Ê! Minha segunda fic UA! Mas essa vai ser HieixBotan lol De qualquer modo, espero que vocês gostem... Ãhn... Ah! E é provável que haverá certa mudança de narração de 1o pessoa para 3o pessoa... Vocês vão ver... Que mais...? Ah, mais comentários meus no fim do capítulo...
Lembrete:
-Fala do personagem.
-Pensamento.
"Lembrança ou sonho"
(Pensamento do personagem dentro de uma lembrança ou sonho)
-o-o-o-o-o-o- Mudança de cenário ou do tipo de narração.
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Olhei novamente para meu relógio de pulso. Por milagre, eu não estava atrasada para a aula... E pela a primeira vez esse ano, eu consegui acordar sem tacar meu despertador na parede perto da cama... Até que era cômico porque o despertador nunca quebrava... Mas um dia as coisas têm que mudar, fazer o que... Entrei na sala de aula, poucos alunos estavam dentro da mesma. Claro que teriam poucos alunos; faltavam 10 minutos ainda para começar as aulas. Vamos ver... Apenas Keiko, Yusuke, Kurama, Kuwabara e mais uns cinco alunos estavam na sala.
Assim que escolho um lugar perto dos meus amigos, Hiei e sua irmã Yukina entram na sala. Nem pareciam ser irmãos gêmeos... Bem, tirando a cor dos olhos, eles não teriam nada de igual. Kuwabara se levanta de sua mesa e rapidamente vai cumprimentar Yukina.
Rio da cena; Kuwabara mandando indiretas para Yukina enquanto Hiei se segurava para não socar o ruivo e enquanto Yukina apenas sorria para Kuwabara com seu jeito inocente.
-Olá Botan! –Yukina me cumprimenta, assim que se senta ao lado de seu irmão, que estava sentado atrás de mim.
-E aí, alguma novidade? –Pergunto enquanto retiro meu livro da minha mochila. Primeira aula: Ciências. Droga. Logo a primeira aula numa segunda-feira? Inferno... Virei-me para trás, para poder conversar com Yukina, assim que cumprimentei Hiei.
-Nenhuma, por enquanto. E quanto á você?
-Ai... Nenhuma também... –Bufei pesadamente. Por que a minha vida tinha que ser tão parada e sem graça? Minha situação só mudava quando eu estava passeando com meus amigos, que era quando a gente ria e zoava muito. Mas fora isso, não acontecia nada de interessante...
-Oi Botan! –Olhei para frente. Keiko sorria para mim.
-Querida, você já não me tinha em cumprimentado? –Arqueei uma sobrancelha.
-Eu sei, eu sei...
-O que você quer? –Pergunto de um jeito meio desconfiado e educado.
-Nossa! Que acusação! –Ela levanta ambas as mãos para cima.
Olho fixamente para ela, com cara de quem não está acreditando na resposta. Ela suspirou, sentindo-se vencida. Sorrio mentalmente. Ora, ora, ora... E não é que eu posso ser sarcástica e manipuladora em uma manhã de segunda-feira?
-Ta bom, eu falo... –Ela começa a confessar –Você pode me explicar um exercício de inglês?
Sorrio. Eu tinha que admitir: odiava muitas matérias, mas inglês e artes eram minhas preferidas.
-Claro. Qual que é?
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Droga. Por que eu fui me sentar logo atrás dessa baka onna? Como eu queria não ser tão orgulhoso á ponto de não mostrar afeto nenhum á ela: confesso que isso é um pouco ruim. Sendo que eu realmente gosto muito dela. Ok. Eu a amo. Mas nunca falei isso á ninguém. Só que aquela raposa do Kurama conseguiu perceber. Maldita raposa! Como ele consegue descobrir essas coisas? Aquele desgraçado... Eu ainda me vingo.
Olhei para frente de novo. Lá estava ela, de pé, explicando alguma coisa para Keiko. Seu cabelo azul balançando á cada movimento que ela fazia. De repente, ela riu. Provavelmente devia ser alguma coisa que Keiko havia falado. Eu já não ouvia nada... Apenas conseguia ver aquele sorriso que os lábios de Botan desenharam em seu rosto delicado. Merda... Com tantas mulheres no mundo, por que eu fui gostar logo dessa baka?
-Peguem seus livros, por favor. –O professor entrou na sala. Mas antes que eu me virasse para pegar meu livro de Ciências, a diretora Genkai entrou na sala, após pedir licença para o professor. Disse algo para ele enquanto lhe entregava um papel e depois saiu. –Ãhn... Parece que teremos um aluno novo...
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Um garoto de cabelos castanhos e curtos e olhos azuis escuros e profundos, vestindo o uniforme da escola, entrou na sala.
-Pessoal, este é Haru. Acabou de se mudar para essa cidade e vai estudar aqui com a gente. –O professor apresentou esse mesmo garoto.
-Olá, meu nome é Haru e tenho dezesseis anos. Prazer conhecê-los. –Ele se inclinou levemente para frente e depois voltou á posição normal. O professor olhou para a sala e apontou um lugar vago, ao lado de Botan.
-Ali ao lado da senhorita Botan não há ninguém. Pode se sentar lá.
Ele assentiu positivamente com a cabeça e andou até á fileira do meio, sentando-se ao lado de Botan. Ela sorriu para ele e ambos se cumprimentaram.
16:00h. 1
As aulas haviam se acabado. Botan andava por um dos corredores da escola, parando em frente á uma sala. "Biblioteca" era o que estava escrito na porta. Ela sorriu e entrou na biblioteca, andando até uma mesa vaga logo depois. Haviam apenas uns três alunos, todos sentados na mesma mesa, perto da porta. Eles olharam para Botan de um jeito que ela não pôde deixar de corar. Escolheu uma mesa e sentou-se rapidamente, tentando ignorar os olhares que os alunos ainda lançavam para ela. Abriu sua mochila e pegou um caderno pequeno, que estava escrito "Anotações" em vermelho na capa. Pegou uma caneta azul e abriu o caderninho.
Levantou-se de seu lugar e entrou em um dos corredores. Procurou por um livro e o pegou, sorrindo. Andou novamente até seu lugar e sentou-se nele. Começou á ler algumas coisas do livro e anotava algumas coisas no caderno. Parou o que estava fazendo quando viu que alguém se sentara no lugar á sua frente. Ela nem olhou para a pessoa.
-Está atrasado, Hiei. –Ela disse, dando de ombros.
-Hn. Não tenho culpa se hoje era o dia de eu fazer a limpeza na sala.
Ela riu e olhou para ele.
-Eu tenho uma pergunta, Hiei.
-Hn.
-Por que você quis estudar comigo após as aulas?
-Não disseram que eu precisava de aulas particulares de matemática? E você é a melhor na nossa sala nessa matéria, tirando o Kurama. Mas como ele não poderia ficar na escola após as aulas... Não tive muitas escolhas. –Ele deu de ombros.
Ela sorriu.
-Ok. –Botan respondeu. –Com tantas pessoas na escola, eu tinha que ficar estudando justo com alguém que eu... Gosto...? Droga... E que bom que ele sabe que eu sou boa em matemática. Não que eu goste de matemática, mas... Eu tenho talento pra coisa...–
58 minutos depois...
Botan ainda estava na biblioteca, mas estava sozinha. Hiei havia ido embora á dez minutos. Ela disse á ele que tinha que ficar para estudar porque em sua casa não era muito quieta... Os meninos que estavam ali quando ela havia chegado já haviam ido embora e ela ainda lia o mesmo livro que havia pegado antes de Hiei chegar. E ela lia algumas coisas do livro e anotava algumas coisas em seu caderninho. Suspirou e olhou para o relógio. 17:00h. Ora de ir.
Ela fechou o livro, guardou suas coisas e se levantou. Passou no balcão da biblioteca onde a bibliotecária ficava e pediu empréstimo do livro. Saiu da biblioteca e começou a andar pelo o longo corredor. Conforme ia passando pela as salas, ia dando uma rápida olhada nelas, já que as portas ficavam abertas até que a diretora passasse e fechasse as salas, antes de ir embora. Nossa, só havia ela de aluna na escola? Humpf... Daqui a pouco iam começar a chamá-la de CDF... Riu diante o pensamento. Duvidava muito disso... Era inteligente sim... Mas não era taaaaanto assim... De repente, viu uma luz vermelha vir de umas das salas á sua frente. A luz saía pela as frestas da porta. Parou por um momento. Mas... Aquela sala era a classe onde ela estudava... O que estava acontecendo lá?
Conforme ia chegando mais perto, a luz vermelha foi ficando fraca até desaparecer e ficar apenas uma luz amarela e fraca. Engoliu em seco ao parar bem em frente á porta. Fechou os olhos com força quando colocou suas mãos na maçaneta redonda da porta. Abriu-a rapidamente. Silêncio... Abriu os olhos devagar.
-Mas... O que vocês estão fazendo aqui? –Botan perguntou ao ver Haru e mais três meninas e dois meninos no centro da sala, com as mesas afastadas para que eles pudessem formar um círculo. Haviam velas brancas, uma em cada ponta de uma estrela de cinco pontas que estava desenhada no chão com giz branco e havia cinco frascos cor-de-rosa no centro dessa estrela. As cortinas de todas as janelas estavam fechadas, deixando a classe com pouca iluminação. Botan olhou confusa para eles.
-Entra aí, Botan. A gente te explica contanto que você não conte á ninguém, por favor. –Disse uma menina de olhos verdes e cabelos castanhos escuros e ondulados, não muito longos. Botan ficou parada por alguns segundos, pensando, e depois fechou a porta, chegando mais perto dos alunos logo depois.
-Pois então... Expliquem. –Botan disse com um tom determinado e firme, apesar de estar muito confusa.
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Por que estou com um pressentimento ruim? Já se passaram uns dez ou quinze minutos desde que saí da biblioteca, deixando Botan sozinha, já que ela disse que ainda tinha que estudar. E desde quando eu dei um passo para fora da escola, estou com um pressentimento ruim quanto á ter deixado a baka onna sozinha... Estranho...
Senti uma pontada bem forte no meu peito. Tão forte que quase gritei. Mas o que diabos...? Droga... Botan está correndo perigo.
Levantei-me da minha cama e comecei a correr. Em menos de dois minutos, já estava em frente á escola; sorte que moro perto da escola. Mas antes que eu pudesse continuar minha corrida, vejo alguém andando pelo o pátio da escola, vindo em direção ao portão, ou melhor, vindo em minha direção. Era Botan. E ela parecia estar meio distraída, pensando... Será que aquele mau pressentimento era apenas uma enganação da minha mente?
-Hiei? –A voz dela me desperta de meus pensamentos. Olho para frente. Ela havia parado, á uns dois passos em minha frente. –O que faz aqui?
-Só estava passeando. –Foi a única desculpa que eu pude pensar. O que foi? Queriam que eu dissesse "vim aqui porque senti que você estava correndo perigo"? Sei...
-Ah... Entendo... –Ela começa a andar de novo. Ao passar por mim, sinto algo estranho nela... Pensei ter visto uma sombra em forma de mão no ombro esquerdo dela... Ao ver aquilo, senti um arrepio. Resolvi arriscar.
-O que você fez?
-O que? –Ela se virou para me encarar.
-O que você fez antes de sair da escola?
Ela arqueou uma sobrancelha, tentando se fazer de confusa. Mas ela não me enganava.
-Apenas estudei. Por que?
-Tudo bem. Se não quiser falar, eu entendo. –Passei por ela e comecei a caminhar para casa. –Até logo, onna.
-o-o-o-o-o-o-
Será que o Hiei sabe de alguma coisa?
Não... Impossível... Acabou de acontecer... Suspiro, um pouco mais aliviada e continuo meu caminho para casa que, por sorte, fica á dois quarteirões da escola. Depois de uns três minutos, já estava em casa, subindo as escadas para ir ao meu quarto. Jogo minha mochila na cama e de deito na mesma, apoiando minha cabeça na mochila e comecei a pensar no que eu me meti hoje á tarde... Fechei meus olhos lentamente, apenas para descansar.
"-Pois então... Expliquem.
Botan cruzou os braços e olhou para o pequeno grupo de jovens á sua frente. Sua mente estava gritando para que ela saísse dali, mas algo não deixava ela sair... Haru andou até parar em frente á Botan. Ela olhou para os olhos dele, sentindo um arrepio em todo o seu corpo. Por que alguma coisa em sua mente dizia que ele não era normal?
-Eu explico, senhorita Botan. –Disse Haru educadamente. –É que a minha família sempre mexeu com magia branca, usando apenas elementos da natureza. Isso já tem seis gerações. Os feitiços são passados a cada geração e sempre são ensinados que podem usar a magia quando quiserem ou precisar, mas apenas com certo limite.
-E o Haru estava nos ensinando uma dessas magias. –Um dos garotos disse.
-Isso. –Uma garota de cabelos negros concordou –Ele disse que a família dele quer que ele espalhe os ensinamentos da família para os outros, já que é apenas magia branca e não é um segredo de família. E também porque eles querem recuperar o interesse dos jovens para com as magias.
-E ele estava nos ensinando um tipo de 'perfume do amor'. –A garota de cabelos castanhos escuros e ondulados comentou.
Botan arqueou uma sobrancelha.
-Como é que é? –Ela indagou –Isso funciona?
-Claro. –Haru respondeu –Se quiser, pergunte á minha prima.
-O que houve com ela?
-Conseguiu um namorado em menos de uma semana ao usar o perfume. –Haru colocou sua mão esquerda no ombro esquerdo de Botan –Quer se juntar á nós?
-Ãhn?
-Nós estamos montando um tipo de 'grupo de estudos' para aprender as magias. –Uma garota de cabelos loiros respondeu.
-Hum... Eu vou ter que pensar...
-Aqui. Pegue pra você. –Haru retirou um frasquinho rosa do bolso da sua calça e entregou á Botan –Experimente o perfume. Se não der certo em menos de uma semana, você não se junta á nós. Mas, caso contrário, você se junta á nós. Combinado? –Haru estendeu sua mão direita para ela.
Botan olhou para o frasquinho cor-de-rosa. Sorriu. Por que não arriscar? Afinal, sua vida andava muito parada mesmo...
-Combinado. –Botan apertou a mão direita de Haru e ele sorriu."
Botan voltou a abrir seus olhos e pegou algo no bolso de sua saia azul, do uniforme escolar que ainda usava. Olhou para o frasquinho rosa em suas mãos. Onde estava com a cabeça quando aceitou a proposta? Hum... Pensando bem... Ora, por que não?
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Num sei onde EU tava com a cabeça quando postei isso... Espero que vocês tenham gostado desse primeiro capítulo! Olha, eu vou fazer o seguinte: se vocês continuarem lendo e tal ,eu continuo com a fic. Caso o contrário, eu a deleto e ficamos todos felizes! (Acho...)
Kissus e deixem reviews! o/
