Rock 'n Gold

Saint Seiya não me pertence, quem me dera, tornaria The Lost Canvas oficial. Pertence a Masami Kurumada e a toda aquela galera a quem ele autoriza, da qual eu não faço parte… Essa fanfic foi escrita em 2005 e publicada em 2006, retomada agora em 2015. São 10 anos de evolução na escrita e no trabalho com o tema. Um reencontro com uma amiga dessa época me fez retomar. Estou reeditando o primeiro capítulo e talvez seja o único dos antigos a ser reescrito. Os capítulos são relativamente curtos, começam a ficar longos a partir do 21, onde eu retomei em 2015. Já não consigo escrever pouco e estou infeliz com a falta de narrativa no começo deste xodó que mesmo sendo apenas uma brincadeira, começou a tomar outras proporções por causa dos meus amigos e leitores.

Capítulo 1 – A ordem de Athena

Santuário de Athena, Grécia.

No Parthenon, Saori, sentada em seu trono, conversava com seu capacho, quero dizer, com seu assistente, Tatsumi:

Saori- Veja bem, Tatsumi, os cavaleiros de ouro…

Tatsumi- O que têm eles, senhorita?

Saori- Eu acho que eles deveriam fazer algo artístico para incentivar a criatividade deles.

Tatsumi- Mas tudo o que eles sabem fazer é lutar e falar bonito, senhorita!

Saori- Exatamente por isso! Lutar ao menos é para me proteger, mas falar bonito… quem precisa de mais políticos? Eles têm que fazer atividades que inspirem seu lado criativo. Anuncie no alto falante uma reunião para o meio-dia.

Tatsumi- Imediatamente, senhorita.
E Saori prosseguiu pensando que de todos, quem mais gostava de discursar, era Miro. Por sorte ser a deusa daquele Santuário, ou seria bastante cansativo não poder ordenar que o cavaleiro de Escorpião ficasse calado. Estivera pensando por dias a respeito de seus cavaleiros de Ouro. Os jovens de bronze, agora em épocas de paz, tinham retomado seus estudos. Todos ali mesmo na Grécia, pois a deusa não queria deixar o Santuário nas mãos do Grande Mestre sozinho, os cavaleiros eram adolescentes crescidos que não tinham tido seu tempo de serem apenas jovens e agora que os treinamentos tão intensos não eram necessários, temia que se tornassem muito problemáticos para alguém cansado como Shion tomar conta. Além do mais, conhecia um pedacinho do passado dos dois sobreviventes da antiga Guerra Sagrada e imaginava que cedo ou tarde, eles gostariam de resolver suas pendências. O Mestre Ancião agora não tinha mais nada de ancião, era novamente jovem e cheio de energia. Igualmente Shion, que só não estava tão cheio de energia por ter que lidar com treze cavaleiros de ouro mal saídos da adolescência, cheios de pontas soltas em suas histórias e personalidades. Assim, Saori decidira tentar integrá-los de alguma forma, mas sabia que uma deusa paciente e amorosa poderia ser apenas admirável para eles e nada mais. Enquanto ainda enxergassem a Saori Kido mimada e terrivelmente temperamental nela, se sentiriam impelidos pelos desafios que ela, em sua determinação de jovem teimosa e caprichosa, lhes impusesse. E, afinal, aqueles garotos crescidos precisavam muito de alguém para lhes confrontar que não fossem uns aos outros, além de alguma atividade para acalmar-lhes a adolescência mal passada. Mesmo que ela fosse temporariamente "odiada" por eles, iria se colocar como uma pedra em seus sapatos para ajudar a eles, e por que não a si mesma, a crescer.

Na casa de Peixes, Afrodite e Kamus tomavam um chá tranquilamente, enquanto conversavam amenidades, já que o cavaleiro de Aquário não era de fofocas. Mas gostava de ouvir algumas historias inocentes e engraçadas que Afrodite sempre guardava para ele. Tinha encontrado um bom amigo, querido e gentil, apesar de às vezes exageradamente emocional, nada se comparava ao Miro, que era a Rainha do Drama do Santuário. Afrodite tinha seus momentos de loucura, mas em geral, era um doce e amava muito aos seus companheiros. Estavam a rir de alguma pequena bobagem quando ouviram a voz irritante no alto falante:

- ATENÇÃO CAVALEIROS DE OURO! A DEUSA ATHENA CONVOCA UMA REUNIÃO COM TODOS VOCÊS AO MEIO-DIA!

Dite - Será que ele acha que nós somos surdos? – Afrodite enrolou uma mecha do cabelo no dedo, irritado, enquanto abandonava a xícara sobre a mesa.

Kamus - Mas o que será che Athena quer com nouns les chevaliers? – Kamus também abandonou a xícara, já não bastava Miro falando alto em seus ouvidos, agora tinha que suportar Tatsumi no alto-falante também?

Dite - Hum, não faço idéia, cada hora essa deusa quer uma coisa. Só falta ela agora resolver nos mandar pintar as casas zodiacais…

Kamus - Non vai dando idéia, non! Vai che elle gosta?

Dite - Ai, eu ia pintar a minha de cor de rosa! – O pisciano brincou, rindo da expressão preocupada do amigo.

Kamus - Mon Dieu…

Enquanto isso, Kanon, Saga, Mu e Aldebaran subiam para a casa de Leão. Os ânimos entre os cavaleiros eram, na maior parte do tempo, tranquilos e bem humorados. Mas, não eventualmente, tinham vontade de decidir em batalha seus impasses infantis. Achavam que eram adultos e, apesar do senso de responsabilidade com a deusa e o Santuário, em questões de personalidade, eram todos, sem exceção, crianças grandes. Inclusive os calmos e aparentemente sábios Mu e Shaka. Provavelmente, Aldebaran era o único que viva cada dia por vez e um passo após o outro, seu jeito tranquilo e alegre de Brasileiro da Bahia o ajudara muito a reencontrar-se após voltarem da batalha com Hades. Sabia que estava longe de ser de fato maduro, mas também sabia o que queria da vida. Paz, sossego e muitas risadas ao lado dos amigos. Era certo que seus objetivos simples o haviam levado a ser mais bem resolvido, embora nunca dispensasse entrar nas piadas e brincadeiras, era sempre o grande amigo e conselheiro de todos.
Os gêmeos haviam retomado, no começo a trancos e barrancos, sua relação. E aos poucos fora evoluindo e a cumplicidade, aparecendo. Inesperadamente, o vínculo de gêmeos estava ali, tão claro e tão legítimo entre eles, que haviam se tornado praticamente inseparáveis. Saga fazia-se de maluco e psicótico para aplacar o sentimento triste que carregava pelo mal que fizera a Athena e a seus companheiros, naquela altura, a brincadeira era sempre levada com uma falsa bronca e muitas risadas da parte dos outros. Parecia que o único que ainda se importava com aquele passado, por mais doloroso e conflituoso que fosse, era apenas ele mesmo.

Quanto a Mu, parecia o mesmo de sempre. A mesma aparente calma de um carneirinho escondendo o furacão que sempre existe nos arianos (prova disso é sempre o Kiki). Sentia-se bem com todos de volta, tentando reatar vínculos quebrados e construir novos. Afinal, Mu conhecia bem a importância de consertar as falhas e aperfeiçoar sempre. Seu único problema era seu sentimento engasgado a ponto de sair a qualquer momento. Sempre admirara o cavaleiro de Virgem e a cada vez que pensava melhor no assunto, tinha mais certeza do quanto sempre fora apaixonado por ele. Mas temia, embora fosse seu melhor amigo e o companheiro mais parecido consigo no Santuário, ainda era Buda, ainda dispensava seus dias em profunda meditação a elevar seu cosmo. Poderia simplesmente não querer envolver-se daquela maneira. Mu sentia sua barriga parecer gelada a cada vez que se aproximava de um momento em que o veria novamente. Pensava se encontraria olhos fechados ou as lindas íris azuis que o encantavam. Tentou não pensar nisso enquanto prosseguia a subida com seus companheiros.

Kanon- Vamos fazer nossas apostas sobre o que Athena quer agora?

Aldebaran- Óxente, espero que ela queira nos mandar de férias, aí quem sabe eu ia comer uma feijoadinha e levar um sambinha com as morenas lá no Brasil?

Mu- Eu espero que ela é que queira tirar férias… - Mu suspirou, pensando que Athena poderia levar os cavaleiros de Bronze junto e então, eles parariam de danificar suas preciosas armaduras por motivos estúpidos.

Saga- Nossa, até você, Mu?

Mu- Ah, às vezes ela abusa…

Saga- Essa idéia de ela tirar férias é interessante… Aí nós poderíamos dominar o Santuário e depois o mundo! Hihihihehehehahahahahahahahahahhahahahahahahahahahahahaha!

Kanon- Saga, controle-se!- Kanon deu um tabefe na nuca do irmão, segurando o riso. Mu e Aldebaran também fingiram indignação, mas por dentro estavam a se divertir com as bobagens do cavaleiro mais velho.

Saga- Ai! Foi a força do hábito, desculpe…

Kanon- Tá perdoado.

Aldebaran- Mas que vocês iam gostar de provar a feijoada da minha mãe dona Olinda, ah, isso iam! – É, Aldebaran não ia esquecer a vida pacata deitado numa rede depois do almoço na sua saudosa Salvador.

Mu- Ah, pode deixar, Debão, um dia a gente vai pro Brasil com você. – Mu imaginava que ia fritar como um peixe na pedra quente numa visita ao Brasil, mas se suportava a Grécia, talvez valesse a pena para ver de pertinho todas as coisas boas das quais Aldebaran sempre sentia falta.

Na casa de Escorpião, Miro e Carlo consertavam um armário que o grego havia estragado acidentalmente treinando dentro de casa, (as faltas de juízo do escorpiano). Não é que fosse idiota, mas ser impulsivo e inquieto às vezes fazia parecer, então acidentes sempre aconteciam.

Carlo- Caspita, nós non vamos terminar queste serviço maledeto antes da reunião de Athena. – O Máscara da Morte, de seu antigo eu, tinha ficado só com os palavrões, xingamentos e algumas ameaças de morte, nenhuma que cumpria. Os últimos eventos em batalha passados ao lado dos companheiros lhe haviam despertado do que sempre fizera com eles e consigo mesmo. Agora tentava ser quem gostaria de ser, um italiano mafioso no Santuário. Bem, talvez não mafioso, mas os filmes dos anos 40 e 50 sobre a máfia Italiana ainda eram seus favoritos. Compartilhava ótimas sessões de cinema caseiro com os colegas, os mais interessados sempre eram Shura e Afrodite. Gostava de ainda poder sentir-se cúmplice dos dois, agora em coisas mais divertidas e menos perigosas do que antes, coisas que não implicavam em impasses éticos e morais entre os três amigos. Geralmente, eram causados por ele. Mas agora, isso tinha acabado. Ele queria ser o amigo que eles mereciam.

Miro- Ah, quer saber, tô nem aí! Depois eu compro outro. Apesar de que esse era meu armário favorito… - E era mesmo. O armário favorito era o único móvel realmente antigo que Miro ainda não tinha conseguido destruir na casa de Escorpião, quase tudo ali sempre tinha que ser trocado porque os desastres de seu dono descuidado eram constantes. A importância do armário dava-se porque era o único móvel que um certo francês apreciava na casa, e onde estavam seus livros, seus poucos livros. Miro não tinha paciência para leituras, (não é que não gostasse dos livros, é que era complicado ficar parado tempo de mais pra conseguir termina-los numa época em que a vida estava de cabeça pra baixo), mas esforçava-se muito para encontrar alguma apenas para tentar entender o mundo intelectual de Kamus. Sempre queria se aproximar do intocável. Mas adorava aquele francês. Às vezes sentia que seus esforços eram em vão, que Kamus estabelecera um limite para o quanto as pessoas poderiam se aproximar, mesmo ele, seu melhor amigo. Estava cansado naqueles dias. Mas era problemático estar cansado, porque sempre que tinha qualquer perturbação emocional, era justamente para Kamus que corria. E agora, estava levemente amargo embora não quisesse desistir…

Carlo- Comprar outro com que dinheiro, uomo?!

Miro- Ah, é, né? Nós estamos duros. Estamos precisando arrumar emprego… - Coçou a cabeça, abandonando as ferramentas.

Carlo- Espero que non seja sobre isso que Athena queira parlare…

Miro- Ih, é mesmo, né? E se ela quiser que a gente trabalhe em serviços pesados?

Carlo- Larga de sere uno retardado, Miro! Nós somos Cavaleiros de Ouro! Reconstruímos o Santuário com nostras próprias mãos carregando todas essas colunas e monumentos enormes.

Miro- Mas é exatamente por isso, já trabalhei em serviços braçais por uma vida nessa reconstrução!

Ao meio-dia, todos os cavaleiros de ouro estavam reunidos no salão do Grande Mestre perante Shion enquanto esperavam Saori terminar seu almoço.

Carlo- Perché nós temos que ficar qui morrendo de fome esperando enquanto ela come do bom e do melhor?

Dite- Ai, Carlo, por que você reclama tanto?

Aioria- Ele está certo. Eu também to com fome!

Shura- Yo no quiero nem ver o que ela quer dessa vez…

Shaka- Vocês deveriam ter mais respeito ao falar da nossa deusa.

Miro- Ah, fecha o bico, loiro! Ela é uma chata mesmo!

-Quem aí é chata?!- Saori entrando no salão, provavelmente de mau-humor, só para variar, já que era o humor que mais demonstrava aos seus cavaleiros.

Miro- É… bem… é que…

Kamus- Maddemoiselle, seria atrevimento de ma parte perguntar porquoi nos chamou aqui? – Kamus resolveu ir logo ao assunto, tentando salvar Miro de mais um castigo por desonra.

Saori- Ah, sim. Vou direto ao assunto: vocês andam muito estressados, só treinam e treinam. Acho que vocês deveriam fazer atividades que incentivem sua criatividade.- Os cavaleiros se entreolharam imaginando o que estaria por vir.- Então, eu andei vendo alguns cursos disponíveis na cidade, curso de desenho e pintura, oficina de teatro, curso de artesanato… Sendo assim, eu sugiro a vocês que escolham algo criativo para fazer, a Fundação arcará com todas as despesas.

Os treze torceram o nariz. Isso cheirava a encrenca, e das grandes.

Dohko- Escuta, senhorita, o Shionzinho vai ficar aí sentado enquanto a gente se ferra?

O Grande Mestre ficou parecendo um pimentão. Dohko sempre tivera talento para tirá-lo do sério e fazê-lo passar vergonha.

Saori- Isso não é jeito de se referir ao Patriarca!

Dohko - Foi mal… O Grande Mestre não vai precisar fazer curso nenhum?

Saori- Não.

Aioros- E nós somos obrigados a fazer?

Saori- Hum… São!

Carlo- Porra…

Saori- O quê?

Carlo- Niente.

Saori- Vocês têm uma semana para se inscreverem em algum curso. O Tatsumi inspecionará cada um de vocês pessoalmente uma vez por semana em seus respectivos cursos.

Carlo- Merda…

Saori- O quê, Carlo?

Carlo- Niente, signorina.

Saori- Então, vocês têm alguma objeção?

Miro- E se um de nós resolver não fazer nenhum curso? – É claro que Miro já tinha resolvido não fazer curso algum.

Saori- Hum… Eu cancelo as festas no Santuário.

Carlo- Caraio!

Saori- Dessa vez eu ouvi, Carlo!

Carlo- Scusa mi, signorina.

Saori- Estão dispensados. – Não tinha mais motivos para mantes os treze resmungando no salão e ter seus ouvidos poluídos pelos palavrões mencionados com espantosa frequência.

Os dourados foram deixando o Parthenon e descendo as escadas em direção à suas casas.

Aioros- Vou pedir uma dispensa por invalidez!

Aioria- Você não é inválido.

Aioros- Mas fiquei morto por 13 anos pra salvar a vida dela! Se eu soubesse que ia ficar tão metida…

Carlo- Che porcaria de cursos!

Dite- Ah, eu gostei…

Shaka- Vocês precisam mesmo de arte para deixarem de ser uns bárbaros mal-educados que não tem respeito com a nossa deusa!

Miro- Shaka…

Shaka- Sim?

Miro- Diminui o nível da chatice, pelo amor dos deuses!

Shaka- Oh…!

Saga- Kanon, vamos fazer um curso para fazer uma arma secreta artesanal e dominar o mundo! Hihihihehehehahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha!

Kanon- Larga de ser viajão, Saga!

Mu- Ah, pessoal, pode não ser tão ruim assim… - Mu falou, sem nenhuma convicção.

Shura- Pra husted!

Miro- Imagina que lindo o Mu fazendo aula de balé!

Kamus- O che vous tem contra balé?!

Miro- Vai dizer que você é bailarino?

Kamus- Limpe sua boca antes de parlé sobre moi!

Dite- Gente, que estresse só por causa de uns cursinhos…

Dohko- Por que nós temos que pagar mico enquanto o Shion fica lá no bem-bom?

Aldebaran- Você se preocupa demais com o que o Grande Mestre faz, né, Dohko? – O libriano achou melhor calar a boca.

Carlo- Io acho que isto é uma merda de idéia filha da puta dessa deusa fresca!

Miro- Devíamos fazer um abaixo-assinado pra cassarem o mandato dela!

Kanon- Se o Miro não fosse tão idiota, eu podia até concordar com ele…

Dite- Ah, eu tenho uma idéia. Por que não vamos todos à cidade passear no shopping pra relaxar?

Todos se entreolharam.

Aldebaran- A gente não precisa exatamente relaxar no sentido do Afrodite, podemos tomar uma cervejinha.

Todos(menos Shaka e Mu)-É!

Shaka- Não bebo.

Carlo- Ah, você e a ovelhinha tomam um suquinho…

Mu- Sendo assim, vamos.

Shaka foi arrastado à contra gosto. Odiava sair do Santuário, principalmente se fosse acompanhado de algum daqueles do bando de loucos com armaduras douradas, exceto Mu. Pior ainda era sair acompanhado por TODOS eles…

Uma hora mais tarde, eles andavam no shopping em Athenas. Alguns se aproveitaram para tomar a bendita cerveja com Aldebaran na praça de alimentação, e comer umas coisas nada saudáveis que normalmente não cozinhavam no Santuário.

Afrodite foi tentar puxar assunto com o Máscara da Morte, aproveitando que tinha conseguido se sentar ao lado deste:

Dite- Então, Carlo, já pensou em qual curso vai escolher?

Carlo- Non. Pensei em come io vou me livrar desta porra.

Dite- Ah, parece que desta vez não vai dar não, com aquele capacho nos vigiando…

Shura interrompeu os planos de Afrodite:

Shura- E se nós inventássemos uma desculpa?

Dite- Não ia dar certo. Todos os treze?

Shura- És verdad.

Dite- Ah, vamos parar de pensar nisso por enquanto.

Carlo- Vocês está certo, peixinho. - Depois de algumas bebidas geladas relaxantes, (o que realmente incluía sucos naturais para Mu e Shaka), decidiram retornar ao Santuário.

Enquanto passavam em frente à uma loja de CDs, um garoto foi lhes entregando alguns folhetos de anúncio. A maioria deles ignorou e jogou no lixo. Miro deu uma rápida olhada e guardou no bolso, sem muita atenção, costumava dar sempre uma observada em coisas sobre rock, mas raramente algo parecia valer a pena.

O restante passeio no shopping até a saída prosseguiu sem maiores agitações, sendo o mais breve do que imaginavam, pois Afrodite milagrosamente tinha decidido não ver as lojas e nem mesmo as vitrines uma por uma.

Notas da autora:

Gostaria de agradecer a Deni por me reencontrar depois desses dez anos e me fazer escrever. E a todas as pessoas que me deixaram comentários nos 20 capítulos tragicamente escritos quando eu era realmente inexperiente. Espero que a leitura até a fanfic se pegar melhorando possa valer a pena.

- Ela se passa em torno de 1988-1990, muitas músicas mencionadas e estilos musicais ainda não eram como aparecem na história, mas tomei liberdade de usar a licença poética nesse caso e deixar algumas músicas, estilos e etc, atemporais para encaixá-las nos capítulos.

Ainda pretendo editar este capítulo mais uma vez, mas por hora, já virei a noite trabalhando e finalizei dando esse pequena melhorada aqui, vou postar de dormir ;)
Em breve, com novas edições e com novos capítulos, alguns já estão prontos para serem postados!