Sedução, um jogo perigoso!
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Capitulo 1
O inicio do jogo
Sara e Catherine andavam em pé de guerra constante e isso já não era novidades para ninguém da equipe, que sempre soube que elas nunca se deram bem, mas o que ninguém sabia e também nem elas, era que por trás disso tudo tem um sentimento bem mais forte do que o ódio.
Sara estava em uma sala de descanso lendo uma revista quando Catherine entrou toda serelepe.
CW: Ah te achei, você tem que me ajudar. – Sara olhou para loira e viu como ela estava bonita, afinal ela sempre estava bonita. Mas o tom que Catherine usou a irritou, ou melhor, a deixou arrepiada, mas para não dar o braço a torcer respondeu no mesmo tom.
SS: O que você quer dessa vez Catherine.
CW: Eu me matando para poder processar aquela tonelada de evidências e você aqui lendo uma revista. Você bem que poderia me ajudar, não você vai me ajudar. – Sara a fuzilou com o olhar, ela tinha se dedicado ao máximo para poder terminar seu caso logo e puder ir embora e agora aparece Catherine a puxando para mais trabalho.
Catherine queria mesmo era ter a presença de Sara, nem que fosse para ficarem trabalhando e se irritando, se essa fosse a maneira de tê-la perto de si, era isso o que ela iria fazer.
SS: E quem disse que eu vou te ajudar? – Retrucou à morena.
CW: Eu e tenho certeza que o Gil não vai se opor a isso. – Nesse momento Sara viu Grissom passando pelo corredor e suspirou derrotada, teria que ajudar Catherine. Não que isso fosse ruim, isso seria maravilhoso. Mas o que ela temia era que não se controlaria perto da loira, que naquela noite usava uma camiseta de botões e os dois últimos estavam abertos e isso dava uma boa visão dos seios de Catherine.
SS: Esta bem, em que você precisa de ajuda? – Catherine fez sinal para que Sara a seguisse, até chegarem a uma sala isolada do laboratório. "Vai ser mais difícil do que eu pensava" pensou a morena ao ver o lugar onde trabalhariam.
CW: Pronto agora é só por as mãos a obra. – Sara pode sentir um toque de insinuação na voz da loira.
SS: Caramba, você tem certeza que isso é deu um único caso? – Sara estava incrédula com o tanto de evidências tinha em cima da mesa.
CW: Fui eu que processei a cena.
SS: Como sempre exagerada, aqui tem coisa que nem deve ter evidência ou alguma coisa que nos ajude.
Catherine fuzilou Sara com o olhar e a morena ao ver isso abriu um sorriso discreto, mas que não passou despercebido por Cath. A loira iria se vingar e Sara não sabia o que a aguardava.
Já fazia duas horas que elas estavam analisando aquelas evidências e parecia que não terminariam nunca, o calor também já estava incomodando e com isso Catherine viu um jeito de provocar Sara.
CW: Nossa que calor, bem que poderia ter ar condicionado aqui.
SS: Ninguém mandou você escolher essa sala, além de ser a mais isolada é também a mais quente. – Sara passou a mão no rosto, onde escorria uma gota de suor.
CW: Mas eu tenho meus truques. – Sara olhou para Catherine, que desabotoava mais dois botões de sua camiseta deixando assim, o seu sutiã preto a mostra. Na verdade não só o sutiã como os seios também.
Quando Sara viu aquilo teve que se controlar, contou até dez mentalmente e encarava a loira, que sorria para ela. Cath sabia que Sara estava se segurando ao máximo para não fazer qualquer coisa, nesses últimos anos ela tinha aprendido muito sobre Sara.
Desde que descobriu que estava apaixonada pela morena, mas nunca teve coragem de falar de seus sentimentos para ela e para ficar mais perto de sua amada ela sempre inventava algo ou tentava discutir com ela para poder ter sua atenção.
SS: Cath... erine é... melhor você arrumar... sua blusa, alguns dos... meninos podem entrar aqui... e ver. – Catherine soltou uma risada e olhou para morena a sua frente.
CW: Não se preocupe, porque todos estão muito ocupados e o Warrick foi para casa depois que falei que você me ajudaria.
Sara semicerrou os olhos, como que se descobrisse que a loira estava aprontando uma.
CW: Isso te incomoda? – Catherine tinha um lindo sorriso nos lábios.
SS: Ãn... não, não. – Sara tinha dificuldade de se concentrar, não tirava a imagem de Catherine de sua cabeça, ela pensava que não resistiria por muito tempo.
Sara estava analisando uma camiseta cheia de sangue quando o seu celular estava tocando, mas naquele momento ela não poderia para e muito menos pegar o telefone em seu bolso direito da frente. Catherine ao ver a indecisão dela perguntou se ela queria ajuda, no começou Sara ponderou, mas acabou aceitando.
CW: Onde está o celular?
SS: No bolso da frente, o direito. – A loira de aproximou de Sara, que a encarava.
CW: Vire de frente para eu poder pegar.
SS: Não posso, se eu parar de fazer isso não conseguirei achara essa mancha novamente.
CW: Ok. Então vou tentar pegar do jeito que você está. – Catherine foi para trás de Sara e com sua mão esquerda tocou a cintura fina da morena, que arrepiou-se com o toque e com a mão direita Catherine pegou o celular. Sara grunhiu ao sentir a mão direita de Catherine em sua coxa.
SS: Pegou Catherine?
CW: Sim a chamada já está perdida, mas tem uma mensagem.
SS: Lê para mim, por favor.
CW: esta bem. – Catherine abriu o celular e leu a mensagem em voz alta. – "Sara, não sei onde você e Catherine se meteram, mas estejam avisadas que o turno já acabou. Nick".
SS: Pelo jeito vamos fazer hora extra. – Catherine de um sorrisinho de lado e voltou a analisar as evidências.
Passadas 3 horas depois elas finalmente conseguiram analisar tudo e só faltava deixar no DNA, nas digitais e em mais alguns lugares e elas estariam livres. Catherine se aproximou de Sara, que paralisou na hora.
CW: Obrigado pela ajuda. – Ela estava apenas centímetros de distancias dos lábios da mulher que tirava seu sono.
SS: Não... não precisa agradecer, eu... eu só fiz o meu trabalho. – Sara tinha dificuldade em falar, ao sentir a respiração quente de Catherine em seu rosto.
CW: Mesmo assim obrigado. – Catherine se aproximou bem mais de Sara, deixando seus lábios quase se tocarem, mas antes disso Catherine recuou e ao ver que Sara vinha em sua direção abriu um sorriso.
CW: Acho que preciso ir. – E deixou a morena sozinha e com uma frustração enorme por não ter conseguido beijar sua loira.
