Tudo culpa da Rita Skeeter! está situado no pós-guerra, exatamente um ano após a queda de Voldemort.
A fanfic é uma continuação de O Eleito. Todavia, não é necessário ler a primeira parte para entender essa, mas é recomendável.
Fanfic slash e com lemon.
OoOoOoOoO
Tudo Culpa da Rita Skeeter!
Escrito por Nevilla F.
Capítulo I
A lua minguante lançava sua luz prateada sob o casal de amantes na cama através da janela aberta. Não eram nem seis horas da noite, mas o céu já estava escuro. Harry sorria de malícia para Severus, deitado em baixo dele. O Gryffindor estava sentado em cima da virilha do mais velho. Potter ainda vestia uma calça jeans e uma camiseta preta, mas Snape usava apenas a cueca. As peças de roupa de Severus haviam sido retiradas minutos atrás pelo rapaz.
"Vem cá, Harry...", chamou o Slytherin com a voz de seda.
Potter inclinou o corpo até o pescoço do ex-professor, depois começou a mordiscá-lo. Severus sorriu e passou as mãos pelos cabelos revoltos do garoto.
Harry estava subindo os lábios até a boca de Snape quando ouviu o som da campainha. Ele ia ignorar, mas Severus também ouviu. O mais velho se sentou na cama com Potter ainda em seu colo.
"Atende a porta para mim, Harry?"
Potter revirou os olhos. Não queria sair do quarto agora, e queria muito menos interromper o que estavam fazendo.
"Ignore a campainha...", sibilou na língua das cobras.
Snape sorriu debochadamente ao notar a língua que o amante estava falando.
"Quem diria? Então Harry Potter é um legitimo bruxo das Trevas."
"É a convivência com você que me corrompe..."
"Sabe que não entendo nada do que você está falando, não sabe?"
Harry riu.
"Mesmo? Então eu posso dizer que te amo. Eu te amo apesar de todos os maus tratos que sofri pelas suas mãos quando era seu aluno."
Severus sorriu de um jeito indecifrável, depois falou:
"Seja um homem decente, Potter. Converse comigo em uma língua que eu entenda."
"Que espécie de Slytherin não sabe a língua das cobras?"
"Não sei, mas me diga, que espécie de Gryffindor sabe a língua das cobras?"
Eles sorriram, Harry passou os braços pelas costas do amante quando ouviram de novo a campainha. Potter xingou.
"Vá atender a porta, Harry..."
"A visita é para você, Severus. Deve ser algum vizinho chato...", disse mal humorado.
"Eu sei que a visita é para mim, Potter, afinal é a minha casa. Mas você tirou as minhas roupas e eu não posso abrir a porta somente com o que estou vestindo. Como você está com mais roupas é melhor você atender."
"Não me chame de Potter", resmungou enquanto se levantava no colo do Slytherin.
Severus também se ergueu da cama, depois segurou o pulso do garoto que já ia em direção a porta.
"Vamos continuar a nos entreter quando despacharmos a visita."
"Eu sei. Vou dispensar rapidamente a visita. Então é melhor você não se vestir", disse ao ver Snape pegando as próprias roupas jogadas no chão pelo Gryffindor.
OoOoOoOoO
Potter saiu do quarto de Severus, depois desceu as escadas até o primeiro andar. Na sala ele deu uma rápida olhada no seu reflexo pelo espelho. Seu óculos pretos de aro redondo havia escorregado até a ponta do nariz, os cabelos estavam mais bagunçados do que nunca. Ele ia tentar melhorar um pouco sua aparência quando ouviu mais uma vez o irritante barulho da campainha.
"Já vai!", disse.
Harry correu até a porta e depois a abriu. O Gryffindor se surpreendeu ao encontrar Draco Malfoy com uma feição mista de arrogância e nojo no rosto, como se sentisse asco de estar onde estava.
Quando os olhos cinzentos encontraram os verdes, a feição do Slytherin passou rapidamente para incredulidade.
"Potter?"
"Malfoy...", falou e não conseguiu esconder sua insatisfação ao ver o colega. "Veio ver Severus?"
"O que faz aqui, Potter?"
"Eu..." Harry parou de falar. Não sabia ao certo o que responder. Tinha seis meses que ele morava em sigilo com Snape. "Eu..."
"Potter veio me fazer uma visita", respondeu a voz do ex-mestre de Poções enquanto descia as escadas do segundo andar até a sala. Severus não vestia apenas cueca, agora o homem usava uma calça e camisa preta sociais.
"Visita?", questionou o loiro ainda incrédulo. Olhava agora para o ex-professor.
"Sim, uma visita, Draco. Potter precisa de ajuda no preparo de uma poção."
"Ah... Certo...", disse Malfoy ainda sem se convencer.
"Poderia deixar Draco entrar, Potter?", questionou e sua voz tinha o familiar toque debochado. "Está bloqueando a entrada."
Harry saiu da frente de Malfoy, permitindo a entrada do colega Slytherin. Depois de fechar a porta olhou irritado para o amante. Ele estava mentindo para o outro ex-aluno e chamando-o pelo sobrenome. O Gryffindor não estava gostando nada disso.
Draco sorriu ao cumprimentar Severus.
"Olá professor!"
Snape apertou a mão do jovem Slytherin. Depois, indicando o sofá, convidou:
"Sente-se, Draco."
Malfoy foi até o sofá e se sentou. Severus sentou ao lado dele.
"Como está? Narcissa está bem?"
"Sim e o senhor?", falou e depois fitou Harry, que continuava em pé próximo a porta. "Anda em má companhia..."
"O que quer dizer?", explodiu o Gryffindor raivoso. O garoto estava ainda mais irritado, já que Severus havia convidado apenas Malfoy para se sentar.
"Por que você não espera em meu laboratório, Potter? Aproveite e veja como está a poção."
Potter? Por que Severus continuava chamando Harry de Potter? Snape estava o chamando pelo primeiro nome e deliberadamente escondendo a relação que existia entre eles. Harry sentia vontade de agredir fisicamente o amante.
"É. Vou ver a poção", falou irritado e subiu os degraus até o segundo andar. Severus teria muitas coisas para explicar a ele quando estivessem a sós.
OoOoOoOoO
Após alguns minutos conversando com Malfoy, Severus subiu até o quarto que ele dividia com Potter. Abriu a porta e encontrou Harry em pé olhando pela janela. Snape sorriu predatoriamente e se aproximou do garoto. Beijou a nuca de Potter.
"Pare!", pediu.
Severus se afastou um passo.
"O que foi, Harry?"
Potter se virou, ficando de frente para Snape.
"Agora me chama de Harry? Só quando não tem mais ninguém por perto?", perguntou agressivo.
Severus não entendeu a hostilidade o Gryffindor.
"Aonde quer chegar, garoto?"
"O que Malfoy queria com você? E por que diabos você o chama pelo primeiro nome?"
Nos lábios de Severus surgiu um sorriso de escárnio. Ele havia entendido porque o amante estava tão irritado.
"Sério, Harry? Você, com toda a sua arrogância, é inseguro? Não precisa sentir ciúmes."
"Não é ciúme!"
"Então o que é? Por que está nervosinho?"
Potter rolou os olhos, fingindo estar sem paciência. Contornou Severus e caminhou em direção a porta do quarto.
"Aonde vai?"
"Ver a poção", falou com deboche.
Snape alcançou o garoto, depois parou na frente dele bloqueando o caminho.
"Preciso mesmo repetir para você? Eu te amo. Amosomentevocê."
Harry desviou o olhar. Sentiu um forte calafrio descer sua coluna com a declaração, mas ainda estava brabo demais com Severus.
Snape abraçou o garoto, depois começou a distribuir beijos pelo pescoço do Gryffindor.
"Você é a única pessoa que importa para mim", declarou entre beijos.
Potter permaneceu parado, fingindo estar apático aos carinhos que recebia.
"Ainda está irritadinho? Não gostou de eu tê-lo chamado de Potter?", questionou com ironia. Mesmo enquanto perguntava, não parou de beijar o pescoço do garoto. "Não vai fazer nada?", provocou, já que Harry continuava sem se mexer. "Então deixa eu te arrumar algo para fazer", falou e colocou a mão direita de Potter em cima de sua ereção.
Mas Harry rapidamente retirou a mão. Não estava mais disposto a transar. O clima havia desaparecido com a visita de Draco.
"Tome um banho, Severus. Não estou a fim", disse enquanto tentava se desvencilhar dos braços do mais velho em suas costas.
Snape abraçou mais fortemente o ex-aluno, impossibilitando sua fuga. Depois aparatou com ele em cima da cama. Severus usava seu peso para prender Harry em baixo dele. Olhando diretamente nos olhos verdes, o Slytherin deu um sorriso sádico.
"E quem disse que você tem direito a escolha? É, meu Potter. Faço o que bem entender com seu corpo."
Potter? Potter, de novo? O sangue do Gryffindor ferveu de ira.
"Eu não estou a fim!", berrou.
"Pois trate de ficar", retrucou Severus com a voz baixa.
Foi a vez de Harry dar um sorriso debochado. Pegou a varinha na calça e apontou para Snape.
Severus olhou para a varinha, depois para o ex-aluno. Sorrindo de desdém indagou:
"Quer duelar comigo? Tem certeza?"
"Não seria justo com você. Quero apenas que me deixe ir."
"Eu concordo. Não seria nada justo, já que conheço uns cem feitiços a mais que você. Sendo desses uns vinte de azarrações das Trevas."
"Mostre-me do que é capaz, professor", desafiou intrépido.
Ainda sorrindo desdenhosamente Severus desaparatou da cama, para aparatar de pé no meio do quarto.
Harry se levantou também.
Snape puxou a varinha do bolso da calça. Com ajuda de um feitiço não verbal todos os móveis do quarto desapareceram.
"Vamos precisar de espaço", comentou. Depois fitou o aluno que o observava claramente impressionado. "Posso sugerir um duelo somente com feitiços não verbais? Teria algum problema para você?", indagou com deboche.
"Nenhum problema", respondeu valente. Em seguida cumprimentou o Slytherin, curvando levemente o corpo para frente. Severus fez o mesmo. Assim que se ergueu, Harry iniciou uma série de feitiços insonoros contra Snape.
Com certa facilidade o Slytherin bloqueou todos os ataques.
Potter ao perceber que não conseguia atingir uma única azaração contra o oponente, voltou a atacar, com ainda mais velocidade. Queria acertar, ao menos, um único feitiço no ex-professor.
Severus sorriu ao notar que a intensidade dos feitiços aumentou. O Slytherin apenas seguiu bloqueando os ataques. Ainda não era a hora certa de atacar. Snape sabia que o garoto não era bom em duelos. Não era bom estrategista, não tinha a frieza que um duelo necessitava. E por estar irritado, ficava cego pela raiva.
"Ataque!", berrou o garoto impaciente, enquanto continuava lançando feitiços sem parar no adversário.
"Na hora certa atacarei."
Severus não percebeu que a provocação havia sido uma distração. Esse descuido custou caro. Por ter falado não conseguiu a tempo criar uma barreira para o ataque seguinte do ex-aluno. Assim, um feitiço atingiu o abraço esquerdo de Snape. O Slytherin simulou uma cara de sofrimento e colocou a mão direita sobre o ombro esquerdo.
"Está bom para você? Ou quer mais?"
"Acha mesmo que só porque me acertou um feitiço eu irei desistir?", perguntou Severus abrindo um novo sorriso de deboche. Ergueu a varinha e lançou um feitiço certeiro no peito de Harry. Ao receber o feitiço o garoto caiu no chão. Snape caminhou até ele. "Não devia ter baixado a guarda."
Potter fez uma cara feia. Mesmo deitado no chão apontou a varinha para Severus, mas no minuto seguinte ela voou para mão de Snape.
"Acabou pequeno Harry. Está derrotado", comentou o Slytherin, depois apontou novamente a varinha para o ex-aluno. Com esse feitiço o corpo do garoto ficou de pé, levitando alguns centímetros do chão. Depois, Snape lançou outra azaração no rapaz. Cordas invisíveis saíram da ponta da varinha amarraram todo o corpo do Gryffindor. Harry estava com os braços colados nos flancos e as pernas presas uma as outras. Severus ficou observou o garoto levitando e amarrado durante uns segundos.
"Você fica bem assim. Amarrado", zombou.
"Vá se fuder, Snape!"
Os olhos negros cintilaram perigosamente. Severus parecia extremamente ameaçador enquanto avançava alguns passos até estar cara a cara ao rapaz.
Harry quase se arrependeu de ter ofendido o amante. Parecia que do corpo de Snape emanava uma aura letal.
"Acho que não, garoto. Eu não vou me fuder. Acho melhor te fuder", falou e em seguida lançou um mais um feitiço em Potter fazendo as roupas do Gryffindor sumirem. Agora ele só vestia a cueca azul.
Harry ficou em silêncio. Não queria admitir, mas estava se excitando com o jogo de poder de Snape. As vezes era bom ser totalmente dominado e Severus era especialista em dominar o parceiro.
O Slytherin sorriu de escárnio olhando o garoto totalmente imóvel e indefeso. Passou o dedo indicador pelo nariz dele.
"Sabe que eu poderia fazer o que quisesse, não sabe?"
Potter não respondeu. Realmente desejava que o ex-professor usasse seu corpo, mas Snape não fez isso. O mais velho se limitou a beijar suavemente a ponta do nariz do Gryffindor, em seguida se virou e caminhou até a porta. Enquanto caminhava desfez os feitiços do ex-aluno. Potter caiu no chão bastante desapontado.
"Nunca passou pela minha cabeça forçá-lo a fazer alguma coisa que não queira, Harry. Se não está disposto, eu entendo... Eu vou tomar um banho, como você sugeriu."
Mas que merda! Por que Snape tinha que ser um Slytherin nobre?, pensava o Gryffindor.
Severus se virou para Potter quando estava em frente a porta do quarto. Olhou o garoto, que estava visivelmente frustrado. Evitando sorrir por ver Harry decepcionado por ele ter o soltado, ele falou:
"Ia me esquecendo de recolocar a mobília..."
Snape fez mais um aceno elegante com a varinha e os móveis do quarto se materializaram no cômodo. O Slytherin se virou e abriu a porta.
"Severus..."
Sem se virar, mas sorrindo ele respondeu:
"Sim, Harry?"
"Vem cá..."
"Para quê?"
"Me ajude a levantar..."
Snape ergueu uma sobrancelha. Ia fazer Potter implorar. Parado onde estava ele agitou a varinha, fazendo o garoto ficar em pé.
"Deseja mais alguma coisa?"
"Você sabe bem o que eu quero."
"Não, eu não sei", disse cínico.
Harry apertou os olhos. Desaparatou para aparatar em frente a Severus. Fechou a porta nas costas do ex-professor, depois empurrou Snape em direção a parede.
"O que significa isso, garoto?", indagou enquanto era encurralado pelo ex-aluno.
O Gryffindor colocou a mão em cima da ereção de Snape.
"O que está fazendo?"
Harry começou a mover a mão por cima da calça do bruxo.
Estava ótimo sentir os toques do amante, mas no momento Severus queria outro tipo de prazer. Queria provocar o garoto. Colocou a mão em cima da de Potter, cessando os movimentos.
"Eu perguntei o que você está fazendo. Eu quero uma resposta."
O Gryffindor não respondeu, se aproximou mais do Slytherin. Lambeu o pescoço de Severus e depois beijou o local.
"Perdeu a capacidade de falar, Harry?"
Potter mordeu o pescoço de Snape.
"O que quer que eu diga, Snape?"
"Diga o que quer."
"Essa é uma pergunta fácil, professor. Quero você."
"Me disse que não estava disposto."
"Agora eu estou."
"E o que quer que eu faça com você?"
Potter beijou o queixo de Snape.
"Faça o que quiser."
Severus sorriu enviesado. Guardou as varinhas no bolso. Com as mãos livres, colocou-as na nuca de Harry, depois aproximou o rosto da orelha do Gryffindor.
"Implore...", ordenou.
Nem passou pela cabeça do garoto contrariar o Slytherin. No momento ele desejava tanto estar com Severus que faria de tudo para ter seu desejo atendido, inclusive implorar para ele.
"Severus... Por favor..."
Snape sorriu de um jeito sádico, depois forçou Harry a olhar para ele.
"Posso fazer o que quiser?"
"Sim..."
Ainda sorrindo de um modo cruel, Severus tirou um lenço branco do bolso da calça, depois com a varinha transfigurou o pano em uma corrente. O sorriso de Snape aumentou ainda mais ao ver o rosto apreensivo do amante quando ele identificou o que o Slytherin estava segurando.
"Se não quer que eu faça isso, basta pedir e eu não farei", provocou Severus.
Potter olhou para ele intrepidamente.
"Eu disse que podia fazer o que quisesse."
"E eu vou fazer...", prometeu Snape. Em seguida ele largou a corrente no chão.
Harry olhou para a corrente no chão, depois olhou surpreso para o amante.
"Pensei..."
"Pensou o que? Pensou que eu fosse te acorrentar e machucar seu corpo, Harry?", indagou e beijou o ombro direito do amante. "Eu amo demais seu corpo para machucá-lo...", sussurrou e voltou a beijar o ombro nu do garoto.
Potter fechou os olhos sorrindo.
"Só ama o meu corpo, Severus?"
Snape subiu os lábios. Agora mordia a orelha do Gryffindor.
"Não. Eu amo todo você. Mesmo sendo um bruxo das trevas, ciumento e inseguro."
Harry continuou sorrindo.
Severus desceu os lábios novamente até o pescoço do rapaz. Beijou algumas vezes o local, depois moveu a boca de novo até o ombro direito. Distribuiu beijos pelo ombro, braço, antebraço, até chegar a mão. Segurando a mão de Potter, ele olhou para o amante.
O Gryffindor ficava hipnotizado quando Snape olhava para ele desse modo. Severus parecia desesperadamente apaixonado. Os olhos negros brilhavam de intensa paixão, prendendo os verdes. Harry não conseguia parar de olhar para o amante. Quase como se estivesse enfeitiçado, Potter confessou na língua das cobras:
"Eu te amo, Severus..."
Snape sorriu enviesado.
"Sabe que não entendo nada do diz quando você fala desse jeito", falou, mas ainda exibia um sorriso torto.
"É melhor assim, então..."
Severus não comentou. Levou a mão do garoto até os lábios. Em seguida beijou o peito da mão.
Harry riu e deu a outra mão para que Snape também a beijasse.
Snape segurou a segunda mão de Potter e também a beijou. Depois beijou o pulso, antebraço, braço, até chegar ao ombro. O Slytherin enterrou o nariz na curva entre o pescoço e o ombro do Gryffindor.
"Mmm...", gemeu Harry incoerente. O rapaz sentia todos seus pelos eriçados.
Severus deu um sorriso torto. Abraçou firmemente o mais jovem e juntos aparataram ao lado da cama. Snape desfez o abraço e ia se afastar para se livrar da própria roupa, mas o Gryffindor não permitiu que ele se afastasse. Agarrou firmemente as costas de Severus, puxando o Slytherin para mais perto dele. Harry desequilibrou e os dois caíram na cama.
Potter, deitado em baixo de Snape, trouxe o mais velho para mais perto dele. Quando os rostos estavam próximos o suficiente, Harry mordiscou os lábios de Severus, incitando-o.
Snape atendeu ao pedido mudo do amante. Beijou Potter com suavidade e carinho.
Harry gemia e tentava trazer o corpo do Slytherin para mais perto dele. Ele queria mais de Severus, muito mais.
Severus aumentou a intensidade do beijo, a boca de Potter correspondia com mais ímpeto.
O Gryffindor desceu as mãos pelas costas do amante. Quando chegou a bunda, apertou-a fortemente.
Severus interrompeu o beijo. Tinha perdido o fôlego. Fitou Harry, que arfava que nem ele. Os cabelos pretos iam em todas as direções, os olhos verdes cintilavam por trás das grossas lentes e a boca bastante vermelha sorria para ele de um jeito obsceno. Snape retribuiu o sorriso. Desceu o olhar e viu o corpo atlético do amante. Todos os músculos de Harry eram firmes e definidos. Potter não tinha uma única cicatriz no corpo, apenas a da testa.
"Você é lindo, Harry...", disse enquanto se sentava na cama.
Potter apoiou a cabeça no cotovelo. Ele ficou observando o ex-professor se despindo. Severus rapidamente retirou a camisa preta, depois tirou a calça e a cueca. Harry analisou mais minuciosamente o amante. O cabelo de Snape continuava negríssimo, embora ainda fossem oleosos. Os olhos do Slytherin também eram muito pretos, o nariz era grande e adunco. Os finos lábios estavam crispados em um sorriso parcialmente debochado. Toda pele de Severus era pálida, igual ao de uma pessoa anêmica. O Slytherin era magro, porém firme. Tinha os músculos das costas e abdômen bastante definidos. Algumas cicatrizes pelo tórax e costas. Pelos finos negríssimos distribuídos por todo o corpo. A ereção de Snape já estava começando a ficar intumescida.
"Você também não é nada feio, Severus..."
Snape deu um meio sorriso, mas ficou quieto. Ele se limitou a passar as pernas pelo corpo do rapaz, deixando cada joelho em um flanco do Gryffindor. Severus agora estava montado na cintura do amante. O Slytherin levou sua mão com dedos finos e longos até os lábios do mais jovem.
"Abra a boca", mandou.
Harry fechou os olhos e separou os lábios. A visão de Potter tão entregue fez Snape gemer baixinho. Depois ele colocou o dedo indicador na boca do Gryffindor.
Potter comprimiu bem os lábios em torno do dedo do amante, depois passou a língua várias vezes por ele.
Severus mordeu o lábio inferior. Como Harry conseguia transformar um ato tão simples em algo tão prazeroso?
O Gryffindor abriu os olhos e viu a expressão de prazer estampada no rosto do amante. Ele sorriu, depois segurou a mão do ex-professor. Separou mais os lábios e colocou mais outros dois dedos de Snape na boca. Ele assistiu deleitado Severus fechar os olhos e emitir sons baixinhos.
Aparentemente Harry não gostou de ouvir os gemidos de Snape tão baixos. O Gryffindor tirou os dedos de sua boca e reclamou:
"Eu quero te ouvir!"
Severus passou o dedo indicador pelo lábio inferior do amante, uma leve provocação.
"Volte ao que estava fazendo e irá me ouvir..."
"É bom mesmo, porque se eu não conseguir escutar...", mas seu protesto foi silenciado. Snape voltou a colocar os três dedos na boca de Harry.
Potter olhava fixamente para Severus enquanto pressionava com os lábios os dedos, depois passou a lambê-los.
"Hummm...", Snape gemeu baixo, mas audível.
Harry quase sorriu. Ouvir Severus Snape era um esforço que valia muito a pena. O gemido de Severus era baixo, rouco, suave e muito afrodisíaco para Potter. O Gryffindor não aguentava mais. Ele queria ter Snape.
Como se tivesse lido os pensamentos do jovem amante, o Slytherin saiu de cima dele, depois tirou os dedos de sua boca.
"Tire a cueca", mandou Severus.
Quando ambos estavam nus, eles voltaram a antiga posição. Harry estava deitado de costas e Snape em frente a ele. Severus ficou entre as pernas de Potter. Olhando diretamente nos olhos verdes, o Slytherin penetrou um dedo no Gryffindor, umidificado pelo próprio.
"Ah..."
Snape sorriu enviesado.
"Isso é um incentivo para eu continuar?"
"Como se você precisasse de incentivos para...", Harry parou de falar já que Severus adicionou mais os outros dois dedos no Gryffindor. Agora os três dedos iam e vinham dentro de Potter.
"O que dizia?", perguntou debochado.
Harry não respondeu. Estava com os olhos fechados e agarrava os lençóis com ambas as mãos.
Ainda movendo os dedos, Snape se inclinou até a ereção de Potter. Passou a língua rapidamente pela glande.
"AAH!"
"Gosta disso?", questionou Severus e repetiu o movimento.
"Você sabe que gosto...", respondeu fracamente. Estava mais focado no prazer que Snape oferecia a ele do que nas perguntas do ex-mestre.
"E disso? Gosta?", indagou penetrou mais fundo os dedos no amante.
"Eu gosto... Eu gosto muito..."
Snape sorriu satisfeito. Retirou os dedos de dentro do rapaz. Harry abriu os olhos, contrariado. Mas não teve tempo de reclamar. Logo em seguida Severus penetrou Potter devagar.
O Gryffindor voltou a fechar os olhos, dessa vez de desconforto. Por mais que Snape fosse gentil e lento, a primeira estocada sempre doía.
Severus conseguia ler com facilidade o rosto do jovem amante. Assim que viu a testa de Harry franzir, ele envolveu a ereção do garoto com a mão, depois passou a masturbá-lo.
"Ah..."
"Deixa eu adivinhar... Você também gosta quando eu faço isso?"
Potter sorriu.
Snape enfim estava totalmente dentro do Gryffindor. O corpo do rapaz apertava sua ereção de um jeito enlouquecedoramente prazeroso. Todas as vezes que Severus transava com Harry, parecia que ele estava sonhando. O Slytherin estava tão submerso no prazer que parou de mover a mão no membro do garoto.
Potter colocou ambas as mãos em cima da mão do ex-professor, em seguida começou a mover as mãos.
Snape resolveu se mexer também. Saiu lentamente e voltou a preenchê-lo com mais agilidade.
"Hum...", gemeu tímido.
"Mais alto, Severus!", exigiu.
O Slytherin saiu novamente e em seguida entrou em Harry. Ao fazer isso gemeu mais alto:
"Ah..."
Potter sorriu. Adorava os gemidos do amante. O Gryffindor continuava se masturbando usando a mão de Snape.
Severus começou a estocar com mais velocidade no corpo de Harry. Snape ouvia os gemidos cada vez mais altos do rapaz, sinal claro que Snape estava golpeando o lugar certo dentro de Potter.
Após alguns minutos, o Gryffindor foi o primeiro ao chegar ao clímax. Seu sêmen jorrou na mão de Snape e na própria. Sem pudor algum, Harry berrou o nome do amante quando chegou ao orgasmo:
"SEVERUS..."
Toda vez que ouvia o grito de Harry, Snape sentia um desejo forte de ejacular. Pensou que não teria forças para conter esse desejo, mas conseguiu detê-lo por alguns segundos. Ele estocou mais três ou quatro vezes em Potter e em seguida chegou ao ápice. Severus fitou os olhos verdes e murmurou:
"Harry..."
Sorrindo satisfeito, Snape saiu de dentro do amante e depois deitou ao seu lado. Fechou os olhos e esperou a respiração se normalizar.
Potter já não arfava mais. Observava o Slytherin. Na verdade Harry queria respostas de Severus.
"O que Malfoy queria com você?"
Snape abriu um único olho e fitou Potter.
"Draco de novo, Harry?"
"Draco? Por que você não começa se referindo a ele como Malfoy?"
Severus girou o corpo, ficando de lado na cama. Fitava Harry com os dois olhos abertos.
"Conheço Draco desde que nasceu."
"Por que é muito íntimo dos pais dele?", indagou enciumado.
"Sim, Harry. Eu conheço Narcissa e Lucius há vários anos. Minha relação com eles é mais velha do que você."
Potter não gostava das amizades de Severus, mas não era isso que o estava incomodando. O que incomodava Harry era o fato de Malfoy fazer visitas a ele.
"Você não me respondeu. O que ele queria com você."
"Ele só veio me deixar um convite."
"Convite pra quê?"
"Draco vai se casar. Ele veio me dar o convite."
"E por que pessoalmente? Ele podia ter te mandado uma coruja."
"Acho que não seria muito elegante mandar uma coruja."
"Por que?"
"Porque ele deseja que eu seja o padrinho do casamento."
"E você aceitou?"
"Sim, eu aceitei, Harry."
"E eu obviamente não fui convidado..."
"Pensei que você não gostasse de Draco."
"E não gosto mesmo. Mas eu como seu...", Potter parou de falar. Como seu o que? Afinal, o que ele era de Snape?
"Como meu namorado?", sugeriu o Slytherin.
"É isso que eu sou?", indagou inseguro.
Severus sorriu. Puxou Harry para mais perto dele.
"É meu namorado, amante e amigo", respondeu com a voz baixa.
"Mas ninguém sabe disso..."
"E para quê os outros precisam saber? Nós dois sabemos, é só o que importa...", disse e beijou Potter. Depois se levantou da cama.
Se os outros soubessem eu também teria sido convidado para o casamento de Malfoy, refletia Harry. Será que Snape tem vergonha de mim? Tem vergonha de se relacionar comigo?
Severus caminhava em direção a porta do banheiro.
"Está tudo bem, Harry?"
Não, queria responder Potter. Mas não tinha coragem suficiente de admitir seus pensamentos. Snape ia achar que ele era um idiota e imaturo. É claro que Severus não tem vergonha de namorar comigo. Por que teria?, pensava freneticamente.
"Harry?", chamou o Slytherin.
O Gryffindor olhou para o amante.
"Tudo bem? Eu vou tomar banho. Quer vir junto?"
"Não!", respondeu rápido demais fazendo Severus franzir ligeiramente. Potter tratou de se justificar:
"É que... É que se eu for nós dois teremos que tomar mais outro banho. E a água potável do planeta está acabando", acrescentou e se sentiu um perfeito imbecil.
"A água do planeta está acabando?", repetiu ironicamente.
Sentindo o rosto queimar de vergonha, Harry tentou desconversar:
"Você não estava indo tomar banho?"
"Ainda está pensando em Draco?"
"Não. Por quê estaria?"
"Estava me perguntando exatamente isso. Por que você estaria perdendo seu tempo pensando nele? Harry, eu já disse uma vez e vou repetir: só tem uma única pessoa com que eu me importo no mundo. E esta pessoa felizmente está deitada em minha cama nesse exato momento. Então... Por favor, não pense em Draco."
"Não estou pensando nele", mentiu.
"É o melhor para você. Eu não quero nenhum outro Slytherin na sua cabeça. A sua cabeça é exclusivamente minha."
Potter esboçou um sorriso. Era a primeira vez que via algum tipo de demonstração de ciúmes por parte de Severus.
Snape sorriu para ele.
"Tem certeza que não quer vir?"
"Não. Acho que vou estudar um pouco."
"Acho que seria mais prudente. Vai ser muito humilhante para você se O Salvador do Mundo Mágico for reprovado em Defesa Contra as Artes das Trevas Avançada na academia dos aurores."
"Dificilmente meu professor teria coragem para me reprovar nessa matéria sendo eu quem sou, mas já em Poções Avançada..."
"Nem olhe para mim. Pode pegar todos os meus livros se quiser, mas não serei seu professor particular..."
"Eu sou seu namorado!", bradou fingindo estar indignado. "Você tem obrigação de ser meu professor particular."
"Não, Harry. Essa obrigação eu não tenho. Tentei por cinco anos te ensinar Poções e falhei por cinco anos. Apenas vou perder nosso tempo se voltar a tentar te ensinar..."
"O seu livro me ajudou muito."
"Duvido muito que aquilo tenha te ajudado. No livro tinha apenas macetes."
"Os macetes me ajudaram..."
"Os macetes são o caminho mais fácil, portanto, eles não ajudam." Harry ia abrir a boca para retrucar, mas Snape foi mais rápido e voltou a falar: "Se você quer aprender através de macetes, a escolha é sua. Pegue qualquer um de meus livros de Poções, todos eles tem algumas anotações minhas. Talvez te ajude..."
"Posso pegar qualquer coisa sua, então?"
"Pode, Harry", autorizou e foi até o banheiro.
Potter se levantou ligeiro assim que a porta do banheiro se fechou. Vestiu rapidamente a cueca, depois com a varinha aplicou um feitiço limpante em si mesmo. Ele daria uma olhada nos livros depois, mas no momento ele queria fazer outra coisa. O Gryffindor saiu do quarto e desceu as escadas até o primeiro andar. Passou pela sala e foi até a cozinha. Em cima da mesa tinha uma gaiola com uma incomum coruja de penas negras. Harry se aproximou da mesa.
"Olá Nico!", cumprimentou a coruja.
A coruja olhou para ele com desconfiança. Não era um bicho muito amigável.
Potter não se importou. Já estava acostumado com a hostilidade do bicho de estimação de Severus. Ele pegou um pedaço de papel e se sentou na cadeira. Depois começou a escrever um bilhete.
OoOoOoOoO
Draco estranhou muito quando recebeu uma carta de Harry Potter. E estranhou ainda mais quando a leu. Na carta, o Salvador do Mundo Mágico pedia para se encontrar com ele. Mas pedir não seria o verbo certo a ser usado, na verdade Potter exigia que Malfoy se encontrasse com ele em um local e hora definidos pelo Gryffindor. Movido pela curiosidade Draco resolveu ir ao encontro do colega.
No dia estipulado Malfoy aparatou em Hogsweade, mais especificamente no Cabeça de Javali. Entrou no bar e o barmen disse que alguém esperava por ele em um quarto.
Draco subiu os degraus e parou em frente a porta com o número indicado pelo velho dono do bar. Ajeitou a capa verde musgo que usava e abriu a porta.
Harry se virou em direção ao loiro. Sorriu ao ver a feição arrogante de Malfoy enquanto o bruxo esquadrinhava o local humilde. A janela de madeira estava quebrada, no chão tinha uma grossa camada de poeira. No lustre havia diversas teias de aranha. Tinha uma cama de madeira podre com um colchão e lençol imundo. Potter estava sentado em uma cadeira bamba de madeira, mas se levantou quando Draco entrou no quarto.
O Slytherin notou que Harry não combinava com o lugar onde se encontravam. O bruxo vestia uma capa negra por cima da calça branca e blusa preta. As roupas de Potter pareciam caras e havia também o cheiro de perfume do Gryffindo, que já estava impregnado no quarto.
"O que foi, Malfoy? A instalação está aquém você esperava?"
"É um local um tanto suspeito para você se encontrar comigo, Potter. O que quer de mim, afinal? E por que a urgência?"
"Ainda é íntimo de Rita Skeeter?"
"Do que está falando, Potter? Eu não sou íntimo daquela mulher."
"Ah, é sim. No nosso quarto ano em Hogwarts você foi o informante dela. Não se lembra? Ela publicou histórias adoráveis a meu respeito."
"O que você quer afinal?"
"Não quer ter a chance de me sacanear mais uma vez?"
Draco olhou para ele intrigado. Harry voltou a falar:
"Quer saber o que eu realmente estava fazendo na casa de Snape? Porque ele mentiu para você. Eu não estava apenas o visitando. Eu moro com ele", disse maliciosamente.
Malfoy arregalou os olhos. Tinha compreendido o que o colega fazia na casa do professor.
"Que horror! Snape está te comendo, não é?"
Sorrindo, Harry respondeu:
"Estamos nos relacionando. Um relacionamento amoroso. Mas, sim, ele está me comendo."
"Que nojo! Vocês são gays! Como você é nojento..."
Potter não sorria mais. Com uma agilidade incrível caminhou até o outro bruxo. Colocou a ponta da varinha no pescoço de Draco. Quando falou seu tom era letal, muito parecido com um certo ex-professor de Poções:
"Cuidado como fala, Malfoy. Está falando com o bruxo que matou Voldemort. Seja mais respeitoso ou explodirei a sua cabeça."
Draco ficou imóvel. Harry estava parecidíssimo com Severus.
"O que quer que eu faça, Potter?"
O moreno moveu a varinha do pescoço para o queixo do pálido homem.
"Quero que vá falar com Skeeter. Diga o que te contei. Fale que eu e Severus estamos nos relacionando. Uma relação secreta, é claro. Conte para ela como Snape me tratava em sala de aula. Fale que Severus é mal, rancoroso, vingativo... Enfim... Todas essas características únicas que só os bruxos Slytherin possuem."
"E qual é o seu objetivo com isso?"
"Isso não te interessa."
"E o que eu ganho com isso?"
"Pensei que gostasse de me humilhar. E tem humilhação maior do que me fazer manchete da primeira página de O Profeta Diário em um artigo asqueroso escrito pela jornalista mais venenosa da Inglaterra?"
"Irei encontrá-la, Potter. Agora guarde essa maldita varinha."
Harry retirou a varinha. Sorriu debochoso para Draco e disse:
"Pode ir agora."
Malfoy olhava para Potter com ódio. O Salvador do Mundo Mágico estava parecidíssimo com seu, agora, não tão querido professor. Então o Slytherin pensou na manchete no jornal. Harry ia ser uma eterna fonte de piadas.
"Tchau, Potter", falou e desaparatou.
Harry sorriu satisfeito. Agora ele teria que esperar para ver como seu parceiro iria reagir com a matéria. Teria enfim a resposta para as suas perguntas. Severus sentia vergonha de tê-lo como seu namorado? Tinha vergonha da relação deles?
Continua?
OoOoOoOoO
Comentários da autora: Enfim publiquei a continuação de "O Eleito". Espero que vocês tenham gostado. = )
Até o próximo capítulo!
Eu sei que já é madrugada do dia primeiro de novembro, mas o Fanfiction me fez o favor de publicar a fic em 31 de outubro. Portanto, Feliz Dia das Bruxas! ; D
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