Fic original: The Black Heir

Autor: FirePhoenix8

Sou autorizada a postar? Sim. (:)

Boa Leitura e desculpem possíveis erros de português.

Espero que gostem.


Turn your magic on, to me she'd say
Everything you want's a dream away
We are legends, every day

(...) Under this pressure, under this weight

We are diamonds

- ColdPlay


Harry Potter se encontrava deitado em sua pequena cama, dentro do armário que ficava em uma casa na rua dos Alfaneiros, n° 4. Ele tremia, entre soluços, e ainda sentia uma imensa dos nas costas onde seu tio havia lhe batido repetidas vezes de cinto. Só tinha 10 anos de idade e já se perguntava até onde aguentaria.

Estava acostumado a receber surras com frequência, já que, sempre que seu tio sentia necessidade de aliviar o stress que ganhava do trabalho isso ocorria. Mas Harry não estava com medo por causa disso, estava com medo do que ainda ia acontecer… Seu tio nunca o tinha tocado dessa forma.

De tarde, depois que Tia Petúnia e Duda saíram para fazer comprar, seu tio se aproveitou para bater nele e mandar que trouxesse garrafas de cerveja para a sala. Depois simplesmente começou a acariciar os braços do garoto, dizendo que este devia ser um bom menino e agradá-lo. Felizmente, a porta foi aberta e seu primo entrou falando que a mãe já estava para chegar também. Harry sentiu tio Valter empurrando-o para o armário e ouviu na hora que disse "Terminamos mais tarde".

Harry não tinha nada de estúpido, estava longe disso, na escola ele costumava se esconder – de seu primo Dursley e companhia - dentro da biblioteca. E gastava praticamente todo o tempo que tinha ali, lendo. Escapava da realidade deixando que sua mente vagasse entre as fantasias como Pinóquio – seu favorito - que livros exibiam para quem quisesse ver. Depois, descobriu que tinha interesse em livros de ciências e logo em seguida, muita coisa que antes tinha dúvida, lhe foi explicada. Coisas como o motivo do sol nascer todo dia ou como que criaram a eletricidade ou o que havia dentro do copo humano fora sangue. Descobria algo diferente cada vez que virava uma página e se encontrava por lá.

Harry também havia aprendido fazia muitos que não podia pedir nada a seus parentes, então conseguiu se tornar amigo do bibliotecário e o moço sempre permitia que levasse alguns livros para casa. Então o menino se escondia embaixo da cama e lia. Mesmo que fosse avançado para alguém de sua idade, não se permitia tirar nota maior que os outros em sala de aula ou então os espancamentos seriam piores.

Ele usava os livros para entrar em um mundo mágico só dele.

Se bem que "Magia" era uma palavra sem permissão para ser pronunciada dentro da casa dos Dursley. Seus tios tinham a incrível capacidade de ficarem roxos só de ouvir o começo da letra. Então, só podia pensar… E notar.

Notar o que fazia. Desde pequeno descobriu que, quando ficava sobre forte estresse e perturbação emocional, conseguia fazer coisas inexplicáveis. Desaparecer em um lugar e aparecer em outro – isso era deveras útil quando precisava fugir de brigas – criar bolas de luz que flutuavam no ar – e apenas por que, no dia que fez isso, o que mais queria era ler e seus tios o matavam se acendesse a luz – fazer coisas levitarem até ele quando ficava de castigo sem comida ou machucado demais para se mover.

Mas nunca achou uma resposta sequer para isso em seus livros de ciência, só nos que diziam algo sobre seres misticos e criaturas assustadoras, o que era inútil já que não pertencia aquilo.

Afinal, os adultos eram bem claros quando diziam que Magia não existia. E adultos sabem de tudo, certo?

Com o tempo, Harry passou a controlar melhor o que podia fazer, pelo menos um pouco, e usava muito para evitar que seus tios se zangassem e o punissem. Fazia café da manha, almoço, janta, cuidava da casa e do jardim, até do cachorro babão que Duda tinha ele cuidava! E não se importava, por que tinha sido assim desde sempre e ele sabia que seria assim por muito tempo ainda. Ou era para ser, mas seu tio Valter tinha agido diferente e isso não estava certo.

Ele tinha uma forte ideia do que estava na cabeça do homem e só havia duas escolhas: Ficar e aguentar ou Sair e… E ele não sabia o que mais.

Balançou a cabeça enquanto ponderava sobre.

Não podia ficar ali, seu tio não iria fazer coisas boas e dessa vez tinha certeza que ninguém interromperia. Mas também, se saísse mundo afora teria que dar um jeito de sobreviver sozinho ao frio e a fome e sabe se lá o que mais.

"Sabe se lá o que mais é melhor que aqui". Pensou.

Conseguiu abrir silenciosamente a porta do armário e rastejou para o corredor. Ficou parado, escudando os sons altos provenientes da sala de estar e soube que seus parentes estavam lá, assistindo televisão. "Desde que eu tome cuidado para não fazer barulho..." Passou a mochila pelos ombros e esperou mais um pouco e quando ouviu metralhadoras saindo da TV, apertou as alças e empurrou a porta de saída.

Correu. Correu igual nos filmes que via de ação quando o mocinho se apressava para salvar alguém do vilão. Correu o mais rápido que suas pernas permitiam. Depois parou, e voltou a correria, tinha que correr, não podia parar agora, não agora. Só desabou quando chegou ao fim da Rua dos Alfaneiros, onde se deixou cair no meio fio da calçada.

E notou como o céu estava uns tons mais claros que o normal da escuridão que via do quarto. Enquanto recuperava o folego, sabia que provavelmente sua ausência só seria notada pela manha então tinha tempo para pensar.

Harry estava na situação do sabe se lá o que agora e ainda não havia chegado no que fazer. Será que foi a coisa acerta? Estava – agora totalmente – sozinho, sem dinheiro, sem casa, sem documentos que o identificasse, sem nada. Mas voltar estava longe de ser uma opção.

Como sobreviveria agora?

Sentia o desespero se fundindo com as lágrimas que começavam a surgir e cair em seu rosto, passou os braços finos ao redor de si mesmo e mais uma vez – depois de enumeras outras – desejou que alguém se preocupasse com ele… Mesmo que só um pouco.

Ficou surpreso quando sentiu um focinho molhar seu braço. Ajustou os óculos quebrados no nariz e viu um grande cão preto e sujo diante de si. Nunca o tinha visto nas redondezas.

- Quem é você, amigão?

O Cão começou a lambê-lo e abanar a calda. Harry riu enquanto livrava o rosto de sinais de choro.

- Nunca te vi por aqui… Você está sozinho? Que nem eu? - olhou o animal com curiosidade. - Foi abandonado também?

Com isso, o animal parou de lambê-lo e inclinou a cabeça para o lado, olhando o garoto. Harry suspirou, não é como se o cachorro fosse entendê-lo. Mesmo que quisesse que sim…

- Você podia vir comigo… - Continuou, começando a acariciar o pelo preto. - Mas se tiver uma casa para voltar, tudo bem. Eu não tinha, não sei, sei que fugi da que estava… Não era muito legal lá, amigão.

E o menino ficou novamente em silêncio enquanto sentia a tristeza invadi-lo. Juntou suas mãos e voltou a observar o céu. Foi quando o cachorro latiu e começou a dar voltar em torno de si. E o queixo dele caiu quando viu o animal começar a mudar de forma – de modo bizarro – bem na sua frente. Aconteceu tão rápido que ele até se perguntou se tinha visto mesmo um cão em vez de um homem maltrapido o olhando.

Deu um salto, tamanho foi o susto e a presa para fugir do desconhecido

Enquanto tentava correr para longe, sentiu braços segurando seus ombros e quando ia gritar, uma mão pressionou sua boca e o puxou para trás.

"Ótimo Harry!" - Pensava, em pânico. - "O seu sabe se lá o que é um cara te sequestrando que pode ser um maníaco pior que seus tios!"

Lutou com o que pode, agitando as pernas já que seus braços estavam presos e sua boca incapaz de produzir algo descente. Ele se recusava a fugir dos Dursley para terminar daquele jeito. Foi quando ouviu o sussurro apressado…

"Confie em mim".

E sentiu seu corpo ser esmagado por uma espécie de tubo enquanto seu estômago se contorcia e tudo a sua volta ficava mais borrado ainda. A sensação rapidamente passou e abriu os olhos. Ele se encontrava de pé em frente ao homem desconhecido e estavam sozinhos em uma rua que não conhecia. Sentia sua mente rodopiar enquanto imaginava o que ia lhe acontecer.

Deu um passo para trás, estava livre agora, dava para correr… E uma mão agarrou seu ombro novamente.

- Harry! Harry, por favor! - disse o homem. - Precisa me ouvir, eu não vou te machucar.

O garoto tentou se afastar mais ainda.

- Como sabe meu nome?! Você era um cão! - disse exasperado. - Eu vi!

Ele não estava ficando louco, era jovem demais para isso. Mas o que estava havendo então? E quem era o cara? O que queria com ele?

- Me chamo Sirius Black… - o ouviu dizer, depois suavemente completou. - Sou seu padrinho, Harry.

Seu corpo ficou tenso e gritou de raiva.

- Mentiroso! - apontou o dedo. - Eu não tenho padrinho! Se tivesse, eu estaria com ele! Por que ele teria que se importar comigo!

A expressão de dor surgiu nos olhos do adulto. Ele perfurou Harry com seus olhos negros.

- Eu adoraria ter ficado com você, Harry… - murmurou. - Mas eu estava… Eu não estava em condições… Eu estava preso, filhote, mas eu escapei. Estou aqui agora.

"Preso?" Não sabia o que pensar do maltrapido. Será que era o maníaco psicótico pior que seus tios e foi para a prisão por que enlouqueceu? Observando bem, ele realmente parecia ter roupas de prisão. Blusa e calça cinza chumbo e tudo esfarrapado. O cabelo longo e cheio de poeira, o corpo magro, as olheiras…

Sirius continuou olhando para o rosto do afilhado e notava que este não acreditava em si. Havia conseguido escapar de Azkaban fazia uma semana e tinha gasto todo o seu tempo procurando o menino. Mas nunca passou por sua mento que ele estaria logo na casa da irma de Lily, não até ouvir os múrmuros de que o Menino-Que-Sobreviveu vivia com uma família trouxa.

E ele quis rasgar Dumbledore em pedaços.

Qualquer um que fosse chegado a Lily sabia que sua irmã lhe odiava – e odiava tudo que fosse envolvido com magia. Era de se esperar que soubesse que a vida do Menino seria miserável se fosse morar com os parentes trouxas. Felizmente, sabia onde era a casa pelo simples fato de ter acompanhado a ruiva em uma visita a fim de convidar a irmã para seu casamento. James não pode ir por causa de problemas com Aurores e o dia terminou com xingamentos por parte da mais velha e Lily em lágrimas.

E ali, olhando o garoto arredio e assustado, decidiu que Harry viveria com ele. Não sabia o motivo da fuga que o levou a sair de casa e o garoto não soltaria facilmente, mas sabia que devia ser um bom motivo. Iria arriscar. Mesmo sendo um homem caçado.

Afinal, era o Mini-Pontas a sua frente. Seu afilhado.

Se abaixou, até ficar mais ou menos do tamanho do menino.

- Eu posso explicar tudo, Harry. Podemos resolver isso. - disse. - Mas não aqui na rua. Precisa entrar na minha casa, por favor.

Harry o olhou.

- Sirius, certo?

O homem balançou a cabela enquanto a esperança brilhava dentro dele.

Harry olhou ao redor. Se gritasse, será que alguém ouviria? E se fizesse, será que o homem o machucaria para que ficasse quieto? Ainda sentia a mão em seu ombro, mantendo-o parado… Não soube o que fazer… A opção mais viável era aceitar.

"Pelo menos tenho onde ficar agora". Pensou.

- Bom… - murmurou. - Vou com você, mas ainda não acredito em você.

Harry iria obedecer, como obedecia a seus tios. Para evitar uma possível punição enquanto pensava em algo. O homem era um criminoso, talvez um assassino. Parecia fraco, mas ainda era mais forte e alto por ser mais velho. Lutar não era opção, mas podia esperar para poder fugir.

Sirius sorriu, satisfeito. Era normal que o menino não confiasse nele de primeira e o admirava por sua breve exibição de independência.

- Muito bem. - disse, se levantando. - Fique do meu lado e olhe para aquelas casas. - apontou para uns apartamentos. - Minha casa vai aparecer em minutos, é divertido ver acontecendo…

Harry o olhou com uma sobrancelha erguida. Realmente, o homem estava louco. Começou a pensar que ainda ficariam ali por um bom tempo, quando, de repente, os apartamentos começaram a se mover ruidosamente para os lados e uma casa - que estava mais para uma mansão - aos poucos apareceu entre eles.

E o queixo dele caiu pela segunda vez naquela noite.

Sirius riu baixo ao ver a expressão do afilhado. Mesmo que odiasse aquela casa com todo o seu ser, era conveniente que ficasse ali já que possuía muitas alas de proteção e feitiços camufláveis de localização. Pela primeira vez, agradeceu ao fato de seus pais serem paranoicos.

Pegou na mão de Harry e abriu a porta, arrastando-os para dentro.

Ao total, tudo estava imerso em uma escuridão, então pegou uma varinha que roubou de um bruxo bêbado qualquer e disse o prático "Lumos" para que o cômodo ficasse claro. Era deprimente e insuportavelmente sujo. Suspirou pensando no trabalho que ia dar para que virasse um lugar habitável novamente.

Empurrou o garoto mais para dentro quando gritos começaram.

- VOCÊ! Como ouça? Seu sem vergonha, traidor de sangue! - berrada o quadro no hall.

- Oh, merlin! - gemeu, com a mão na cabeça. - Eu tinha esquecido dela…

Olhou para Harry e viu que este estava caído com chão com um olhar confuso no rosto. Voltou-se para a mulher.

- Seu bastardo, Mal agradecido!

- Cale a boca, velha. - e fechou as cortinas do retrato para que os gritos parassem.

Depois foram para a cozinha. Sirius apenas observava o silêncio que Harry se encontrava, logo em seguida, murmurou um "Scourgify" para limpar a mesa e duas cadeiras.

Harry sentou-se enquanto sua mente voava, a casa aparecendo do nada, um quadro que falava – quase riu ao se lembrar disso, um quadro que fala! - Sirius falando coisas estranhas e tudo se movendo sozinho, assim como ele sempre quis que se movesse. Não sabia o que pensar.

O plano de esperar para fugir já não pesava tanto quanto a minutos atrás. O homem a sua frente conseguia fazer coisas como as que ele fazia e Harry nunca tinha visto alguém como ele. Seu tio Valter sempre lhe falava que era uma aberração, um anormal. Ele se sentia um E.T praticamente…

Sirius notava o olhar de quem tentava entender no rosto do afilhado. Era um garoto esperto. Exatamente como James, a semelhança no formado de rosto e cabelo era clara. Mas os olhos e a maneira de pensar antes de agir do menino eram totalmente de Lily. Um sorriso triste surgiu em seu rosto com a memória da amiga.

Resolveu começar as explicações…

- Harry. - chamou. - Sei que mal me conhece e não tem motivos para confiar em mim, mas precisa acreditar… Sou sim seu padrinho, mas não pude tomar conta de você depois que seus pais foram assassinados…

- Assassinados? - Harry interrompeu. - Eles morreram em um acidente de carro por que meu pai estava bêbado.

- Como? - Sirius passou a mão no cabelo sujo, nervoso. - Quem lhe disse essas mentiras, Harry?

- Não são…

- É lógico que é uma mentira! - disse com raiva. - James nunca foi um alcoólatra viciado! Ele e Lily eram os bruxos mais formidáveis naquele tempo e foram mortos pelo merdinha do…

Harry sentiu o coração parar e o olhou com curiosidade.

- Você disse bruxos?

Sirius o olhou, estranho, se levantou e parou de frente para ele, pegando suas mãos magras.

- Seus pais eram feiticeiros, Harry…

- Mas então…

- Você é um bruxo também. - completou.

O olhar de incompreensão no rosto de Harry o fez notar algo…

- Pelas Barbas de Merlin! - falou exaltado. - Aqueles trouxas repugnantes nunca te disseram… Você pode fazer magia Harry. Igual eu fiz com minha varinha. - Pegou e deu o cabo para que o menino segurasse. - Nós usamos encantamentos para fazer mágica através desse graveto… Você me viu usá-lo!

Harry o olhou, impressionado.

- Então eu posso fazer magia?

Sirius apertou sua mão com um sorriso.

- É claro que pode, filhote! Está no seu sangue, garoto.

O menino piscou e depois disse, hesitante.

- Acho que isso explica umas coisas…

Ele podia fazer magia! Seu tio estava errado esse tempo todo. Magia existia sim. Se a casa tinha aparecido do nada, era por que ela era mágica. E o quadro? Ele também era mágico! Harry sempre tentava ter em mente que se ele tinha esses dons era por que era especial, elas eram um presente, não algo de se ter vergonha. E agora sabia o por que de tê-los.

Ele era um bruxo.

E isso explicava quase tudo.

Sentia-se feliz, muito feliz. Ainda mais quando lembrou que o cara a sua frente era seu padrinho. O homem não mentiria sobre isso… Ou mentiria? Preferia acreditar nele agora. Sirius parecia sincero. Então lembrou-se de outra palavra que não entendeu bem…

- O que são trouxas?

Sirius suspirou. O garoto era um neófito completo do mundo dos Bruxos e teria que explicar tudo, desde o começo. Apertou a mandíbula com raiva. Tudo culpa daquela mente catuca de Dumbledore!

- Trouxas são aqueles que não possuem magia no sangue. Eles não tem nossos, ah, "poderes" e praticamente todos vivem sem saber de nossa existência, já que temeriam e tentariam nos caçar. Você deve saber das Bruxas de Salem ou ter visto um desses filmes trouxas que fantasiam acabar com feiticeiros. Existem comunidades bruxas em todos os países e escolas que formam jovens em feiticeiros. O Ministério da Magia cuida para que os trouxas continuem achando que não existimos.

Harry demostrava ter entendido tudo, mas ainda estava surpreso demais para dizer algo. Era mesmo verdade? Esse mundo secreto que ouvia dizer existir? Ele não era um estranho! "Eu sou normal" Pensava em sua mente infantil. Podia haver outros parentes seus que se importassem com ele… Que, talvez, pudessem cuidar dele.

- Eu preciso te explicar tantas coisas. - Sirius murmurou. - Mas esqueça essa história de pais mortos e bêbados. Seus pais eram ótimas pessoas e James arrasava como Auror.

- O que é…

- Auror é um tipo de Bruxo do Bem que serve para pegar e prender outros bruxos do mal que fazem coisas ruins.

- Igual um policial? - perguntou ansioso.

- Tipo isso, filhote. - sorriu. - Aurores são importantes em nossas comunidades, são bruxos fortes e poderosos e é um trabalho de muito prestígio. E extremamente cansativa. - complementou, ao se lembrar.

Harry o olhou, calmamente.

- Você era um Auror.

- Sim…

- E minha mãe? - perguntou em voz baixa.

- Sua mãe… A Lily… - uma expressão triste espalhou-se por seu rosto sujo. - Ela exercia a função de Curador, ou médica se preferir… Acho que trouxas o chamam assim. Ela era nascida trouxa. Ou seja, os pais dela, seus avós, eram trouxas, mas ela nasceu com magia. E era uma mulher incrível.

- Era legal também. - murmurou, coçando a orelha. - E o que houve?

Um salvava vidas, o outro, protegia vidas. "Eles eram heróis". Pensava. "Meu tio é um grande mentiroso"

(...)


Mostre sua mágica, ela me diria

Tudo o que você quer está a um sonho de ser alcançado

Nós somos lendas, todos os dias

(...) Sob esta pressão, sob este peso

Nós somos diamantes

- ColdPlay


*u* Genti, minha primeira fic traduzida de Harry Potter *u* Eu to emocionada, tinha essa vontade desde que comecei a ler The Darkness Within, tradução da autora Fabrielle e A Part Of Me, tradução da autora Karol Black (se - por acaso, assim - ver isso, porrfavorr continuaa a traduzir TvT)

Enfim.

Reviwes?