Ela entra na sala. Os olhos dele seguem-na para todo o lado. De repente, ela apercebe-se dele e, apenas com um olhar, ambos sabem o que vai acontecer a seguir.

Peço desculpa, tenho de sair. – Diz Nate a Eric.

Ela vê-o a sair, e também sai.

- Serena!

- Nate!

As mãos dele passam-lhe pelo corpo esguio. Ela sente o calor dele. Ele precisa dela, ela precisa dele, como numa simbiose. Os perfeitos lábios de Serena tocam-lhe no rosto. Beijam-se num gesto de amor intenso. Os profundos olhos azuis de Nate e os olhos de um azul cristalino de Serena incidem, naquele momento ambos se sentem imortais.

Mas, de repente, o telefone toca. Quem será? Eles não querem saber… Nada os iria fazer perder aquele momento. Era bom demais.

Nate está em casa. Lembra-se dos acontecimentos daquela tarde, pergunta-se até quando a sua relação com Serena será assim, apenas física. Ele sabe que ela o ama e ela sabe que ele a ama, mas ela é demasiado teimosa para ceder. Ela diz que precisa de espaço, ele compreende, mas quer mais…

Serena pensa em Nate, sabe que está a ser teimosa, ela ama-o! Toma uma decisão. De repente, tocam à porta. Ela vai abrir. Nate está à porta e no momento que ela abre a porta, ele beija-a.

Nate pergunta-lhe se podiam parar de ser assim, se podiam ficar juntos, juntos podiam ser maravilhosos. Ela responde, talvez, só o tempo o dirá.