Ao no Exorcist pertence a Kazue Katou, mas se os personagens fossem reais, eu morderia a bochecha de todos.
Não era raiva que Bon sentia por Rin naquele momento, apesar daquele bobão alegre querer roubar seu objetivo ou algo do tipo e de todas as interrupções desnecessárias e nem um pouco bem-vindas que ele insistia em fazer na sua vida.
Não era mágoa que Shiemi tinha de Rin naquele momento, apesar de não ter recebido qualquer tipo de informação sobre a verdadeira natureza dele ou de Yukio até o instante em que não havia mais meio algum de continuar escondendo aquilo.
Não era medo que Konekomaru sentia de Rin naquele momento, apesar de não concordar com a maneira pacífica e amigável com que Shima o estava tratando já há algum tempo e de ainda não ter sido capaz de aceitá-lo como ele era.
Não era desprezo que Izumo tinha por Rin naquele momento, apesar de achar que ele tratava todos ao seu redor melhor do que muitos deles mereciam, e eventualmente teria de aprender da pior maneira que não podia agir com tanta sinceridade.
Era decepção, pelo simples fato de ele não ter confiado neles o suficiente para revelar-lhes – afinal, não eram todos amigos? – quem realmente era. Ou pelo menos, era isso que pensavam, sem considerar que Rin e Yukio teriam seus motivos para esconder tal fator tão influente na vida dele – e a partir daquela noite fatídica, na de todos os outros, também.
Bem, fosse o que fosse, todos eles lhe dariam as chances que precisasse para fazer por onde e recuperar aquela confiança que definitivamente não estava perdida, mas apenas guardada num local diferente por ora. Ouviriam suas explicações, compreenderiam seus motivos e o perdoariam com o passar do tempo.
Amigos serviam para aquilo mesmo, afinal.
[N/A] Eu adoro esse mangá. Ponto final. E, mais uma vez, fica a pergunta – cadê o fandom?
