No Past
N/A: Essa fict é Sem clímax, sem resolução e sem sentido(YAOI).
Uma novidade: Esses personagens não me pertencem.
Lar doce Lar.
A primeira coisa que Harry viu. Um quadro bordado com uma casinha de tijolos vermelhos e telhado amarelo, e a bela frase adornada por letras redondas cheias de pequenas flores ao redor. Levantou de pressa e procurou pela varinha. Estava desarmado. Olhou cautelosamente ao redor não havia ninguém. Nunca deveria ter baixado a guarda. Mesmo com o fim da guerra declarado sempre existiriam pessoas fiéis aos ideais de Voldemort. Sempre existiriam pessoas dispostas a matá-lo.
O quarto não tinha porta, ou qualquer marca nas paredes que revelasse alguma saída. Um vaso sanitário em uma das arestas e um chuveiro logo ao lado. Uma mesa com uma cadeira ao lado da cama. Um armário de madeira embutido na parede de pedra, lembrou um móvel antigo que vira na casa de Sirius anos atrás. Harry segurou a pequena aldrava e a deslizou para a esquerda revelando uma televisão antiga. Harry a ligou e um ruído estranho surgiu até que ele conseguisse sintonizar o canal certo. Observou aquilo com espanto e uma corrente de desespero percorreu todo o seu corpo. Por quanto tempo poderiam mantê-lo ali? Quem eram essas pessoas que o queriam preso? O que um eletrodoméstico trouxa estava fazendo ali?
" Ei!", gritou tentando controlar o nervosismo, " alguém está aí? Podem me ouvir?"
Harry subiu na cama para saber se o teto teria alguma saída de ar, qualquer brecha por onde pudesse passar um ínfimo de esperança.
" Tem alguém aí?"
Não houve resposta.
Harry continuou gritando, ameaçando, ofendendo até a quinta geração dos comensais ou de qualquer pessoa que ele julgasse capaz de fazer uma brincadeira estúpida como aquela, mas de repente ele silenciou.
Um click e o som de uma pedra sendo arrastada calaram Harry Potter. Com os olhos atentos e perscrutadores Harry observou cada tijolo das quatro paredes ao seu redor, qual seria?
Uma badeja de prata retiniu em contato com o chão, então Harry pode ouvir o som da pedra sendo recolocada no lugar bem debaixo da sua cama. Num rompante de irritação pela descoberta tardia tirou os lençóis da cama e o grosso colchão. Pode ver claramente a bandeja, os talheres enrolados num guardanapo de tecido branco e um prato de comida. Harry entrou debaixo da cama e puxou a bandeja. Não tinha fome, e mesmo se tivesse não comeria aquilo. Deixou a bandeja de lado e tentou tatear o tijolo falso. Contudo, a parede não apresentava nada além das imperfeições comuns. Realmente estava lhe dando com um bruxo. Só magia seria capaz de camuflar a passagem daquela maneira.
Não sabia o que fazer. Ficou o que pareceu ser o dia inteiro debaixo da cama olhando para a parede. Em alguns momentos chegou a cochilar com os olhos abertos, mas, nenhum sinal. Ergueu-se e caminhou de um lado para o outro.
" Se vocês querem alguma coisa melhor serem rápidos. Todo o mundo bruxo dever estar procurando por mim.", gritou tentando conseguir alguma resposta. ' É só uma questão de tempo.", disse a si mesmo.
O dia não acabava, a iluminação do teto ficou o tempo todo ligada. Não sabia se era dia ou noite, ou quanto tempo gritara, quanto tempo ficara olhando para a maldita parede. Nada mudava.
Se empoleirou nas grades da cama. Metade do colchão estava na cama e a outra escorada no chão. Se um mínimo ruído saísse daquele lugar ele perceberia...perceberia?
Xno pastX
Perseverante...Sussurrou enquanto assistia Harry recusar a comida. Já era de se esperar.
Era a primeira noite que o tinha como prisioneiro e não tinha a mínima noção de quanto tempo ele permaneceria nessas condições. Na verdade tinha uma vaga idéia, sim, por isso o mantinha naquela situação. O plano era simples, dividir e conquistar. Separa-lo dos que diziam ser seus amigos e da noiva intragável e o tornaria a penas seu.
Teria muito trabalho, principalmente em despistar todo o mundo bruxo que procuraria incessantemente pelo grande herói da guerra, mas todos sabiam do temperamento do garoto Harry Potter. As pessoas poderiam facilmente, e com a ajuda de alguns contatos seus, retomar a imagem fragilizada do rapaz que perdeu os pais ao um ano de idade por causa do Lord das Trevas e que ainda não se recuperara do grande trauma. E que a segunda guerra só o fez reviver ainda mais essa angústia já que seu grande ídolo, um dos maiores bruxos de todos o tempos, Dumbledore, fora morto em batalha. Este que ele considerava como um familiar. Todas essas grandes tragédias somadas a tantas outras perdas da última batalha abalaram a já frágil estrutura do rapaz que decidira fugir...
Bem...essa poderia ser a manchete da primeira página da semana que vem.
" Lord..." – uma voz esganiçada foi interrompida, pois uma mão pálida e firme comprimia o fino pescoço do elfo.
" Já falei para não pronunciar o meu nome por esses corredores." – silvou o rapaz lentamente libertando o elfo.
" Perdoe-me...perdoe-me..." – o elfo cravou as unhas sujas e cumpridas na pele profundamente e gotas de sangue pingaram enquanto ele ruminava um grito que jamais poderia sair.
Seu lord fitava apenas o cárcere do prisioneiro com extremo interesse. Harry andava de um lado para o outro. Fazia quase doze horas que ele estava acordado e não manifestava nenhuma vontade de descansar. Harry se sentou nas grades da cama com os braços ao redor dos joelhos.
Habilmente modificou a imagem para um ângulo mais próximo. Podia ver claramente, se inclinou um pouco para frente pressionando os dedos contra a beirada da poltrona, o rosto do rapaz estava plácido, sereno, pacífico...
Ele dormiu!? Constatou com um quê de surpresa e satisfação relaxando um pouco mais os dedos da poltrona.
" Entre lá agora. Tire a comida e coloque outra em cima da mesa da televisão. Faça isso sem um ruído sequer."
Finalmente Potter fechara os olhos. Seria apenas fingimento? Se ele pegasse o maldito elfo como refém... Não importava, de nada serviria um elfo que não conseguisse cumprir as suas ordens, ele mesmo poria um fim na tentativa sem hesitação.
N/A: Esse capítulo é só um teste,então espero reviews para continuar. Isso não é uma ameaça(ainda).hehehe. Reviews, please.
