Flor da China

Por Kath Klein

Capítulo I

            As risadas gostosas de uma jovem invadiam o quintal daquela casa num pequeno vilarejo da China. Ela corria pelo quintal rindo e divertindo-se com as belas flores de cerejeira que caíam dos galhos das altas árvores. Seus pezinhos descalços dançavam e pulavam em cima da grama verde e fofa que se arrastava por quase todo o terreno.

'Venha Cixi, vamos nos divertir um pouco!' A garota gritou chamando a amiga para brincar com ela.

            Cixi abriu um imenso sorriso, a felicidade da menina era tão contagiante que ela, apesar de rancorosa e sempre fechada, não tinha como negar aquele chamado alegre da sua única amiga. Deixou a costura que estava fazendo de lado e correu até a jovem, elas deram-se as mãos e começaram a girar.

            Cixi não agüentou e soltou as mãos da amiga, foram as duas ao chão, caindo sentadas e rindo. A jovem levantou-se com uma das mãos no bumbum e um dos olhos fechados mostrando que a queda lhe rendeu além de uma longa gargalhada, uma mancha roxa.

'Desculpe-me. Não consegui segurar! Você girava muito rápido.'

'Não tem problema. Só acho que vamos dormir de bruços por algum tempo.' Respondeu com o tom alegre de sempre. Cixi  sorriu para ela com carinho.

'Obrigada por ser minha amiga, Sakura.' Ela falou com um tom sério e melancólico.

            A jovem caminhou até ela e parou a sua frente. Abraçou bem forte Yuena quase lhe estalando os ossos. 'Obrigada você por ser minha amiga, mesmo eu sendo filha de um estrangeiro.'

            Sakura afastou-se um pouco e as duas se encararam de forma serena. No fundo eram duas sobreviventes em um mundo preconceituoso e machista. Sakura era filha de um oficial japonês que anos atrás invadiu a aldeia de Yuhan. Kinomoto Fujitaka acabou apaixonando-se por uma bela chinesa de olhos verdes. Sakura é fruto da única noite de amor entre os dois apaixonados. Fujitaka voltou para o seu exército sem saber que havia deixado Nadeshico grávida. Prometeu voltar, porém nunca mais se ouviu falar dele. Provavelmente fora morto em algum combate.

            Quando a família soube que a mulher estava grávida, tentaram de tudo para que ocorresse um aborto, porém o feto era forte e veio ao mundo, mesmo contra todo o desejo de sua família. Logo que Sakura nasceu foi abandonada no orfanato da aldeia, e a família de Nadeshico deixou o vilarejo para sempre, tentando assim, fugir da vergonha.

'Sakura! Cixi! Venham me ajudar a preparar o almoço!'

            As duas viraram-se e fitaram uma senhora gorda e de rosto vermelho.  'Já estamos indo senhora Yang!' Gritou Sakura correndo em direção a mulher. Assim que ela estava ao alcance dos braços de Yang sentiu um forte beliscão no braço.

'Você e esta sua mania de sempre ficar brincando! Acaba atrapalhando o trabalho dos outros, Sakura. Deixe Cixi fazer suas tarefas em paz! Ela, diferente de você, tem chance de conseguir um bom casamento e uma vida melhor.' O tom da mulher era quase ameaçador. Sakura mordeu de leve o lábio inferior para não soltar um gemido de dor pelo forte beliscão que recebera.

            Sem dizer mais nenhuma palavra as duas jovens entraram. Aquela era a casa de órfãos de Yuhan. O dono dela era um homem muito bom, chamado Yang Huakang. A casa abrigava todas as meninas órfãs e abandonadas da aldeia e de muitas próximas a ela. Cixi, inclusive, não era de Yuhan e sim de um vilarejo mais ao norte. Eles criavam e educavam todas para serem boas mães e esposas perfeitas.  Com o dote das que conseguiam se casar, criavam as demais. Era sempre assim. Sakura tinha a impressão às vezes de que tudo no fundo não passava de um mercado.  Mercado de noivas.

'Olá Senhor Yang', cumprimentou assim que passou pelo senhor que estava na sala ensinando alguma coisa para mais algumas meninas.

'Olá querida flor! Imagino que hoje teremos um almoço delicioso!' Respondeu com um sorriso.

            Sakura adorava aquele senhor, era como o pai que nunca teve, ou melhor, ele representava toda a família que ela nunca teve. Yang também gostava muito da jovem, não apenas pela sua comida, mas pela sua vivacidade. Enquanto muitas eram tristes e caladas, ela era alegre e entusiasmada, mesmo sabendo que seu presente e futuro não eram os melhores.

'Com certeza! Farei seu prato preferido.'

'Isso se tivéssemos peixe para fazer.' Retrucou a senhora Yang entrando na sala. Sakura ficou quieta e viu o sorriso do senhor a sua frente sumindo aos poucos. 'Precisamos casar logo uma das meninas. Já estamos sem dinheiro.'

'Sabe que a única que tem idade para casar aqui é Sakura, velha.' Falou levantando-se e caminhando pela sala. Sakura arregalou os olhos levemente ao ouvir o que o velho falou. A senhora deu uma alta gargalhada, fazendo quase os tímpanos de todos explodirem.

'Quem se casaria com uma japonesa?'

'Ela não é japonesa.'

'É filha de um soldado japonês! Teríamos que pagar para alguém querer se casar com ela!'

            As meninas olharam para Sakura com um certo desdém. Ela não queria se casar, mas também detestava aqueles olhares de pena, desaprovação e até pouco caso.

'Ela é bonita. Tenho certeza que se a levarmos para a casamenteira, ela conseguirá um noivo para nossa querida Sakura.' Ele falou tentando forçar um sorriso para a menina.  Sakura sorriu para ele, desviando os olhos de todos.

'Eu vou fazer o almoço.' Falou com um fio de voz. Ela virou-se e saiu da sala sabendo que todos estavam olhando para ela. Assim que a jovem saiu da sala, Yang virou-se para a esposa.

'Leve-a para a casamenteira amanhã.'

'Mas...'

'Nada de mas... Sakura conseguirá um bom noivo.'

'Yang... ela é japonesa, estamos em tempos de guerra...' A senhora balançou a cabeça de um lado para o outro, desanimada.

'Faça o que eu estou mandando.' Falou com a voz enérgica.

'Sim, senhor.'

*~*~*

            Sakura estava dormindo quando sentiu alguém pular quase em cima de si. Era Cixi que estava de joelhos fitando-a. Ela levou uma das mãos a boca abafando um bocejo e olhou sua amiga. 'O que está fazendo aqui? Já é tarde.'

'Amanhã você será levada à casamenteira. Vim desejar boa sorte.' Falou com um sorriso nos lábios. 'Espero que arranje um noivo bem bonito. Quem sabe até um capitão do alto escalão do imperador!'

            Sakura tentou sorrir. 'Quem sabe?'

'Há um boato de que uma das tropas do imperador está em Xangai. Talvez seja a sua grande chance!'

'Eles não estão em Xangai para arranjar casamentos, Cixi.' Falou docemente. 'Vá dormir, se a senhora Yang lhe pega acordada a esta hora, nos castiga.'

'Sim já irei.' Cixi beijou a bochecha da amiga. 'Boa sorte.'

            Sakura observou a amiga caminhando na ponta dos pés até o seu colchão que ficava um pouquinho mais afastado do dela. Deitou-se e virou para o lado observando a lua pela janela. Amanhã iria para Xangai encontrar-se com a Casamenteira. Sentiu um aperto leve no peito, ela não queria casar, estava feliz vivendo ali, apesar da constante implicância da senhora Yang, sabe-se lá o que encontraria com um marido desconhecido. Naquela casa, ela sentia-se segura e protegida. Cuidar de um marido, desposar, não era o que queria. Ela apertou um pequeno pingente em formato de flor que tinha pendurado a uma correntinha no seu pescoço, aquela era a única coisa que tinha de sua mãe.

'Buda que me proteja amanhã...' Sussurrou antes de voltar a dormir.

*~*~*

            Xangai era uma cidade alegre, bem diferente da pacata e simples Yuhan. Sakura estava sentada ao lado da senhora Yang na boléia de uma carroça. A velha senhora não estava com um rosto de muito contente, na verdade, mal fitava a jovem que ia ao seu lado, talvez porque já soubesse do seu destino.

'Chegamos, senhora'. Falou o rapazinho parando o burrico.

'Vamos, Sakura.' Disse descendo da carroça. 'Por favor comporte-se e não diga nada, deixe que apenas eu responda as perguntas da casamenteira.'

            Sakura concordou com a cabeça e desceu logo atrás dela. O rapazinho ajudou-a e sorriu para ela que se ruborizou rapidamente.   A senhora a chamou novamente e ela correu.

            As duas pararam em frente a uma casinha muito simpática e bonita. Yang bateu palmas três vezes e esperou. Em alguns minutos uma velha apareceu na porta. Apesar da idade, ainda possuía traços bonitos. 'Oras mas me trouxe uma bela menina desta vez,  Yang'. Falou fitando Sakura.

'Se fosse apenas isso' Suspirou Yang. 'Ela é filha de um japonês, Senhora Miyu. Veja o problema que temos aqui.'

            A senhora Miyu não fez uma cara das melhores. Fitou Sakura mais intensamente. Deu uns passos até ela e pegou o rosto forçando a menina a encará-la. 'É muito bonita, repito. Mas realmente o seu sangue não é bom.'

            Sakura adoraria responder umas poucas e boas com relação a este comentário, mas achou melhor ficar quieta e em silêncio.  A mulher soltou o rosto dela e encarou Yang. 'Nenhum homem de bem irá querer se casar com ela. Sinto muito.'

'Eu sabia...' Respondeu desanimada.

'Não posso lhe ajudar desta vez, Yang.'

            Sakura já sabia que isso aconteceria, mas mesmo assim, mesmo esperando, era até certo ponto humilhante saber que não era digna de um casamento.

'O que posso fazer com ela?' Perguntou Yang.

            A velha cerrou os olhos na menina de maneira diferente.

'Precisamos de um dote e ela é a única em idade para casar.'

'Só há um destino para as mulheres pobres e bonitas, querida... Leve-a para o senhor Quang Dan. Ele pagará um bom preço por ela.'

'Sim... ele pagará.'

            Yang pegou o braço de Sakura com força e começou a caminhar com ela pelas ruas de Xangai.  A jovem não entendeu quem era o tal senhor, era assim que funcionava uma casamenteira? Simplesmente dava o nome de um noivo e pronto?!

            Sakura sentia que a velha senhora apertava seu braço cada vez mais forte, ela estava nervosa, Sakura via isso pelo leve tremor da mão que segurava seu braço forçando-a a caminhar mais rápido. A jovem olhava em volta estranhando o lugar cada vez mais sujo e marginalizado que estavam entrando.

'O meu noivo mora aqui?'

'Cale-se e continue caminhando.'

            Algo não estava certo. As duas entraram num beco quase escuro, Yang suava de nervoso. Levantou a outra mão livre e bateu em uma das portas daquele lugar.  A porta abriu em pouco tempo, rangendo. Sakura arregalou os olhos vendo as sombras que apareceram por trás da porta. Ela sabia o que era aquele lugar.

'Não...' Sussurrou tentando livrar-se do braço da senhora Yang. 'Eu não quero...'

'Cala a boca, menina! E vamos! Acha que estou feliz em entrar num lugar podre como deste?'

            A velha puxou-a com força passando pela porta.

'Onde está o senhor Dan?'

            Um homem magro apontou para dentro. Sakura sentiu-se violada só pelo olhar daquele sujeito nela. Yang a puxou com mais força, fazendo Sakura quase cair no chão. E assim ela foi arrastada até o tal senhor. Yang apenas soltou-a, para empurrá-la a frente, fazendo Sakura cair de joelhos, quando levantou o rosto deu de cara com um homem rodeado por mulheres vestidas com quimonos entreabertos. Involuntariamente fechou mais o seu quimono e abraçou-se olhando assustada para tudo.

'Pensei que nunca me traria uma das suas pedras preciosas, senhora.'

'Esta não tenho como levar para o caminho certo.'

            O homem cerrou os olhos em Sakura e sorriu de lado. 'Oras, mas logo a mais bela de todas as que eu já a vi trazer.'

'Seu sangue é podre.'

'Entendo... aqui, isso não é problema.' Ele sorriu com sarcasmo.

'Ela não tem cicatrizes, eu espero?'

'Não e é pura.'

'Perfeito.'

'Quanto me oferece?'

            O homem levantou e caminhou em volta da menina, abaixou até tocar um dos joelhos no chão e fitou-a bem de perto. Levantou uma das mãos e tocou o rosto da jovem que foi para trás tentando esquivar-se dele. O homem sorriu para ela. Depois se levantou e puxou-a junto. '250 moedas.'

            Yang arregalou os olhos. 'Oh senhor, muito obrigada. Sua oferta é muito generosa.'

'Poupe-me disso, velha.' Ele falou tirando um saquinho de couro do bolso e entregando-o à velha que começou a beijar suas mãos repetidas vezes. 'Agora saia da minha frente.'

            Yang virou-se para ir embora. Sakura sentiu o desespero tomar conta de todo o seu corpo. 'Espere senhora Yang. Por favor, não me deixe aqui.' Lágrimas saíam dos olhos verdes da menina. 'Por favor...'

            Yang não se voltou para trás um segundo sequer. Saiu apertando o saquinho nas mãos e perto do rosto. Assim que a porta se fechou, Sakura viu suas últimas esperanças irem embora. Dan ainda a prendia pelo punho com força. A jovem virou o rosto para ele com pânico nos olhos.

'Está com medo?' Perguntou divertindo-se.

'Eu quero ir embora.'

            Ele sorriu para ela. 'Não tem mais como ir embora, boneca. Você agora é minha propriedade. '

'Eu não sou casada com você.'

'Você não será casada com ninguém! Olhe para elas...' Falou fazendo um gesto em direção as inúmeras mulheres daquele lugar. 'Elas não são casadas com ninguém e nunca serão.'

'Eu quero ir embora.' Repetiu tentando puxar o punho que ele prendia.

'Não irá embora. Eu adoraria deflorar você. Mas sua pureza vai me render um bom dinheiro esta noite, então é bom ficar quietinha. Vou recuperar aquele dinheiro em uma semana com você.' Falou puxando-a em direção a um dos quartos daquele inferno.

*~*~*

            Sakura caminhava de um lado para outro do quarto em que estava trancada. Algumas mulheres a forçaram a vestir um belo quimono de seda vermelho com bordados dourados. A maquiaram como a uma concubina o que revoltou a menina. Parecia um animal enjaulado e o pior é que se sentia como um animal. Foi vendida como uma peça para o senhor Dan. Se ela pensasse mais um pouco explodiria de raiva da senhora Yang.

'Velha cretina! Vendeu-me como se eu fosse uma mercadoria!'

            Ela novamente tentou abrir as janelas forçando-as porém o nojento do Dan havia ordenado que fechassem bem todas as saídas. Sakura podia ouvir risadas altas de mulheres e de homens. Já sabia que era tarde e que precisava armar alguma coisa para sair de lá ou viraria uma daquelas mulheres.

            Começou a abrir as gavetas dos móveis em busca de alguma coisa que pudesse ajudá-la a abrir alguma janela. O desespero começava a crescer dentro do seu peito quanto mais ouvia as gargalhadas daquele antro. Provavelmente os soldados do imperador estavam divertindo-se muito.

            Numa das gavetas encontrou um pequeno espeto de cabelo cravado de pedras, agora, aquilo era sua única arma. Olhou para o objeto comprido e pontudo e sorriu de lado. A porta por trás dela se abriu dando-lhe tempo apenas de colocar o objeto dentro do quimono.

'Está na hora, menina.'

            Ela virou-se devagar e viu Dan. 'Vamos logo, estou ansioso para saber quanto irão pagar pela sua pureza.'

'Nojento.' Foi a única coisa que conseguiu falar quando ele a pegou por um dos braços arrastando-a para o salão principal. Sakura olhava para tudo tentando traçar um plano em sua mente que funcionava a mil. Quando deu por si estava em pé no meio do salão. A música tinha parado e todos olhavam fixamente para ela. Involuntariamente encolheu-se de vergonha.

'Senhores tenho uma pela flor da China aqui comigo! Pura como uma noiva virginal e mais bela que todas as concubina que tenho. Proponho por diversão, e é claro, por negócio, um leilão desta raridade em meu estabelecimento.'

            Houve um murmúrio geral entre todos. Sakura estava com os olhos arregalados mostrando mais a beleza do verde esmerada deles. Mal sabia ela, mas o medo que demonstrava atiçava ainda mais os homens que estavam naquele estabelecimento.

'O primeiro lance começa com 50 moedas!'

'60!'

'65!'

'100!' Gritou um homem que não deveria nem saber o que dizia de tão bêbado. Sakura teve vontade de correr dali, mas Dan sabiamente a prendia forte pelo braço.

'105!' Exclamou um outro.

            Os lances foram crescendo aos poucos ficando basicamente apenas entre três soldados que pareciam ser mais graduados. Dan não parava de sorrir vendo o valor  aproximar-se cada vez mais do que pagou pela menina.

'Fechamos por 150! Dou-lhe uma, dou-lhe duas...'

'300.'

            O valor foi dito de tal maneira que todos puderam ouvir. Dan arregalou os olhos mal conseguindo conter o riso. Todos olharam para trás e viram um jovem comandante sentado de maneira confortável ao lado de duas prostitutas.

'Tem certeza do valor comandante Li?'

            O rapaz sorriu de lado e levantou-se. Caminhou devagar até o homem tal dono do bordel mostrando que estava um pouco bêbado, mas mesmo assim seus passos eram imponentes. Ele parou em frente a Dan e jogou um saquinho pesado nas mãos dele.

'Só espero que a sua vadia valha a pena'.

'Ah sim senhor! Tenho certeza que ela valerá cada moeda, senhor.'

            Li não falou nada, pegou Sakura pelo braço assim como Dan havia a prendido e começou a puxá-la em direção ao quarto de sempre.  Entraram nele e Li fechou a porta por trás de si. Depois virou-se para a jovem que observava atentamente o cômodo. Sorriu de lado observando que as janelas não eram trancadas. O barulho da espada de Li sendo colocada de lado chamou sua atenção. Virou-se rapidamente para ele sentindo o coração aos pulos.

'Paguei 300 moedas por você, acho que pelo menos pode me ajudar a tirar a armadura, não?'

'Eu não sou uma vadia.' Falou entre os dentes.

            Li ergueu uma das sobrancelhas fitando-a. 'Não?'

'Não.'

            Ele deu um sorriso sarcástico e continuou tirando as roupas. Sakura arregalou os olhos quando ele tirou a camisa e virou-se para trás com as bochechas queimando. Nunca em sua vida havia visto um homem sem camisa. Levou sua mão até o prendedor e sentiu ele espetando de leve sua pele. Se aquele homem tentasse qualquer coisa contra ela, se defenderia.

Continua.

N/A: Olá Pessoal, esta é a minha primeira tentativa de fazer uma história de época. Não peguei nenhum período específico da história chinesa até pq história nunca foi o meu forte no colégio. A intenção deste fic é apenas para a minha diversão (em escrevê-lo) e para a de vocês, quando o lerem. Comentários são muito bem vindos até para estimula-me a continuar.

Quero agradecer a Rô que novamente foi a editora deste capitulo, concertando os meus erros gramaticais e melhorando o texto. Obrigada, amiga!

Beijos a Andy que sempre me estimulou a continuar a escrever.

Beijos a todos,

Kath

PS: Os personagens de SCC não me pertencem. (eu nunca coloquei isso, mas vai que um dia alguém lê e implica! Hehehehe)