Supostamente Real

Larry Guilardi

Disclaimer: Naruto me pertence até que me convençam do contrário (principalmente Neji-kun! .)

Leva tomatadas n.n

Descrição: Uchiha Sasuke e Hyuuga Hinata são enviados para uma missão um tanto constrangedora na visão da jovem tímida e deveras inútil para o portador do sharingan. O suposto se tornara real? O real continuará suposto? SasuHina

Gome qualquer coisa, é minha primeira fanfic.

Sasuke – Fanfic irritante! (Fala)

"Fanfic irritante!" (Pensamento)

Uchiha palpiteiro. (Narração)

1 Cap. E o destino? Destinava-se à imutabilidade.

E se o peixe se apaixonasse pela graciosa andorinha?

Morreria de amor?

Suicidar-se-ia na louca tentativa de na terra habitar?

Muito mais simples

Dariam-lhe asas.

Uchiha Sasuke. O único sobrevivente do massacre realizado pelo mais promissor Uchiha, seu irmão mais velho, Uchiha Itachi. Dezenove anos. Cabelos rebeldes e negros como o mais espesso petróleo Olhos da cor e profundidade da velha e sombria noite. Alto. Físico de dar inveja a muitos, e deixar (como já deixam) todas as mulheres aos seus pés (o que realmente não lhe importava, de fato, lhe irritava).

Os últimos quatro anos foram deveras difíceis. Sempre soube que Konoha não iria aceita-lo facilmente. Fugir e passar três anos sendo cúmplice de Orochimaru, um dos piores inimigos da vila, causador da morte de Sarutobi, O Terceiro, praticante de jutsus proibidos, e depois ainda partir em uma jornada de vingança ao lado de três dos mais perigosos e traiçoeiros ninjas com certeza não seria digno de perdão. Ele não era digno de tal. Portanto, teve que provar, à duras penas, que era merecedor de pelo menos ser considerado cidadão de Konoha, não significando, é claro, ser perdoado, apenas a piedade da Quinta Hokage para um vingador vazio, frustrado.

Passou dois anos trancafiado na prisão. Por mais que tentasse não pensar nisso, aquela cela o fazia se sentir "dentro de si mesmo". Era escura. Muito escura. Localizava-se logo onde o sol não chegava, pois logo a frente da pequena janela gradeada havia uma densa floresta que não dava permissão para o raios solares, as vezes tão acolhedores, de entrar. Era fria. As pedras que formavam tal cela tinham um aspecto úmido, e podia jurar que via imagens nelas, imagens de seu passado (sangue, espada, "medroso", "covarde", "não me mate", casa vazia, amigos, Itachi, missões, VINGANÇA), imagens de seu presente (nada), imagens de seu futuro (nada). Vida deplorável, não? Era o que pensava. Contudo, foi por escolha própria. Se ele se arrependia? Não. Pois sabia que não conseguiria levar outra vida sem se esquecer do ódio pelo irmão, esse desejo de "morte" levaria sua alma à loucura. Por mais que ver o sangue do ultimo Uchiha alem dele em suas mãos não lhe causara a sensação de alivio a tanto desejada, muito pelo contrario, aumentou em grandes proporções a dor que o assolava, ele precisava disso. Precisava saber que a morte de seu clã fora honrada com o fim de seu assassino.

Fora considerado um prisioneiro de comportamento exemplar. Não causava confusões. Sempre educado, raras as palavras ditas, mas sempre educado. Fazia tudo o que lhe ordenavam e não pedia nada. Nenhum serviço em especial. Apenas um único desejo. Que permanecesse só em sua cela. O que, alias, não era um desejo assim tão complicado, já que os outros possuíam um medo mortal do nome Uchiha. Não a toa, sendo que um matou o clã inteiro, que era considerado ter a posse dos mais valiosos shinobis da Vila da Folha, e o outro matou um dos Sennins Lendários e o próprio Uchiha traidor. Portanto, distancia era o que queriam dele. Por ser tao obediente e mostrado tamanho respeito por seus superiores ele fora solto antes do tempo previsto. Mas como nada era de mãos beijadas para o moreno essa "liberdade" tinha algumas, na verdade, muitas, condições. Deveria fazer parte de um esquadrão ANBU, cumprir todas as missões que lhe fossem ordenadas, sem direito a reclamar, não importaria quando, como e onde. Seria vigiado "disfarçadamente" durante vinte e quatro horas. Não poderia sair dos limites de Konoha, salvo quando em missões, e qualquer mínimo deslize o levaria de volta à tão odiada cela.

E como o destino para Sasuke era sempre o mesmo (lutas, sangue, lutas) mal se viu livre das grades que uma guerra tomou posse da vila. Os Akatsukis não haviam desistido se reorganizaram e atacaram com tudo a vila. Estavam fortes como nunca. Podia-se ver em seus olhos o desejo por poder queimar. E sua maior ambição, era Naruto. De fato, o que estava dentro do Uzumaki, selado. O ultimo jinchurikki necessário. O Nove Caldas. Foram os dois anos mais longos que Konoha já vivenciou. Muitos os nomearam de anos cinzentos. Pois uma camada de nuvens acinzentadas cobriu todo céu, e por muito tempo o sol aparecia apenas em sonhos infantis. E mais uma vez, o dono dos olhos ônix fora privado dos raios luminosos.

Foi especificamente nos últimos dias do segundo ano, que Uchiha Sasuke pode provar o quão fiel se tornara à Konoha. Em meio a uma luta desgastante contra os dois últimos Akatsukis vivos ele usou um dos jutsus proibidos ensinado pelo próprio Orochimaru. Um jutsu eficaz é inegável. Mas fatal tanto para os que o recebem quanto para os que o aplicam.

Escuridão. Embaçado. Não via quase nada. Apenas pode assistir, em um rápido relance, as últimas ameaças a vila mutiladas por seu golpe. Dever cumprido. Pelo menos uma boa ação para que pudesse morrer "em paz", se é que merecia. Embaçado. Escuro. Falta de ar. Imagens aleatórias. Era esse o fim

Mas ele realmente não tirara a sorte grande. Naruto e Sakura, seus ex-companheiros de time, e seus mais fieis amigos, não o deixariam morrer. E a Haruno provou a grande médica que se tornara. Salvou Sasuke. O que fora considerado impossível, até mesmo pela sua sensei, Tsunade. Mas ela não o deu permissão para morrer. Não ele. Não agora. Não o seu amado. E o shinobi, ressuscitado, gritou por dentro, infelizmente ainda viveria.

Dois meses internado. Recebeu alta. Estava livre. Agora verdadeiramente. Sem vigias. Com direito a dizer não. À hora de folga. Era alguém normal. Era considerado Herói. Temido, mas ainda um Herói.

Missões. Casa. Missões. Ramen com Naruto e outros. Missões. Casa. Missões. Vazio. Ainda assim... Vazio.

Neji – Hinata-sama! Você não pode se esconder para sempre! Vamos, abra a porta. Dizia, ou melhor, gritava Neji, já bastante irritado com a situação.

Era muito para ela. Ele sabia. Mas nada do que estava acontecendo permitia sua intervenção. E dessa vez Hinata não o teria para defendê-la.

Hinata – Neji-nee-san... E-e-eu não vou conseguir... Disse ao abrir a porta ainda debulhada em lágrimas.

Neji – Hinata-sama... Você não tem escolha. Ele realmente não sabia consolar, tinha consciência disso, normalmente nem tentaria, mas a fragilidade da herdeira da souke o comovia, não podia evitar.

Hinata – E-eu sei...

Hyuuga Hinata. Dezenove anos. Longos cabelos preto-azulados. Corpo desejado por muitos em Konoha, moldado por anos de severo treinamento. Rosto delicado, pele delicada, traços delicados, não conseguiam acreditar como ela havia se interessado pela vida de Konoichi. Tinha uma expressão angelical que poderiam jurar que mesmo o mais belo dos anjos não a possuía dessa forma. Entretanto, de personalidade fraca. Em sua opinião, apenas diferente. Mas exatamente por isso e por sua "falha como ninja", era considerada a vergonha dos Hyuuga. Tal como repetia diariamente seu pai, não era digna do sangue que corria em suas veias, dos olhos que possuía. Se pudessem esquecer sua existência agradeceriam. Exceto, Hyuuga Neji. Membro da família secundária, subordinado à família principal. Ele era o único do clã que a reconhecia, ou ao menos, tentava.

Hinata – M-mas... É-é-é tão pouco te-tempo. Sussurrava observando um ponto fixo no chão.

Neji – É tempo suficiente.

Hinata – U-uma eternidade não se-seria suficiente para provar... me-meu valor para Otto-sama... O medo estava estampado em sua face. Mas não era hora de desistir, como pensava o moreno a sua frente.

Neji – Mas é o bastante para provar a você mesma.

Não acreditava no que acabara de escutar.

Hinata – Ne-neji-nee-san... "Co-como assim...?"

Neji – Agora enxugue essas lagrimas e vai treinar, o clã precisa de uma líder e não de um bebe chorão. Frio e duro como sempre, mas Hinata sabia que as vezes, era necessário, se não, o que seria de um sonhador sem alguém para acorda-lo?

Hinata ainda estava estática, já não encarava mais o chão. As palavras de seu primo ainda ressoavam por sua mente.

"E-ele acha que eu não sei meu valor?... Não é que eu não saiba... Mas... Que não tenha... Não o suficiente para ser a líder que esperam que eu seja..."

Neji – Já ne Hinata-sama.

O moreno virou-se sem esperar a despedida da prima e foi embora, provavelmente teria uma missão com o seu antigo time, como comentara a alguns dias atrás.

Hinata – Três meses... Suspirou. Era o tempo que lhe fora dado.

Secou suas lagrimas, arrumou seu equipamento, iria treinar. Seguir o conselho de Neji era o melhor caminho, pois alem da frieza habitual havia também um misto de verdade e preocupação.

Treinar. Casa. Missões. Treinar. Casa. Treinar. Missões. Treinar. Casa. Treinar. Sem mais delongas... A mesma rotina, porem mais pesada. O mesmo vazio, se não... ainda maior.

Continua.

Larry-Chan

Nha minna obrigadaa por terem lidoo minha fic!!!

Por favor deixem review, nem que seja pra zingar, me mandar desistir de escrever e porque não pra elogiar XDD!!

Sem ao menos uma review não tem outro cap!!!
XDD

Bjjj ate o próximo capp