Oi minna-chan!

Sou nova no pedaço, então tenham paciência comigo tÿ

Fiz essa fic pq eu gosto mto do Sou-chan, e acho ele meio sozinho. Daí eu resolvi por ele com a Misao. Gente por favor, não me apedregem. Eu adoro MisaoXAoshi, mas não pude resistir...

Então vai umas explicações: A fic é um pouco UA, quero ver se tem um pouco de romance, de drama, de humor (quem sabe?). Se passa na época de transição, então éaquelabagunça ainda, tem um monte de gente que quer o poder doJapão (além do Shishio, que já foi morto). Bem,podeestar um pouco violento, mas um pouco de ação não faz mal, né? Essa fic se passa dois anos depois do Shishio, e um novo personagem aparece para tomar o poder e matar quem estiver no caminho, ou seja, nossos heróis, além disso ele quer dar fim nos que sobreviveram ao Makoto Shishio. Esse é o resumo básico (bem básico mesmo). De resto:Aoshi e Misao são okashiras; Kenshin não fez o juramento de não matar, mas ele tem a sakabattou, e só mata em último caso, por isso Soujiro está vivo; Kaoru realmente luta, mas luta mesmo, e não é aquela coisinha que ela fez com a/o Kamatari; Yahiko é discipulo da Kaoru, mas respeita ela um pouquinho mais;Tsubame é discipula da Megume e quer se tornar médica; Misao é espadachin.

Agora as idades (alterei um pouquinho):

Aoshi-28

Enishi-27

Kaoru-20

Kenshin-29

Megume-21

Misao-19

Saito-31

Sanosuke-23

Tsubame-13

Yahiko-14

Acho que é só, qualquer coisa, me escreva, e por favor Reviews!Por favor!Qualquer coisa!Seja p/ falar q ta bom, q ta ruim, que tá péssimo, q vc tá me ameaçando de morte, de tortura, de me fazer decorar e cantar festa no apê, qualquer coisa, que vc me achou a pior escritora do mundo!Por favor!

Legenda:

"fala"

"pensamento"

(N/A: qualquer coisa útil ou ínutil q a autora tenha p/ falar)

Agora, vamos a fic:

NÃO OLHE PARA TRÁS

CAPÍTULO I

Soujiro andava de cabeça baixa. Voltava para a cidade que queria esquecer. Voltava ao lugar que havia perdido uma luta. Ao lugar que tudo que acreditava fora despedaçado. Não sabia o porquê de voltar. Não foi porque queria. Foi guiado de volta.

O céu rugia, anunciando que uma tempestade se formava. A noite já tinha chegado e Soujiro ainda não tinha arrumado um lugar para ficar. O vento soprou, fazendo Soujiro tremer. Seu corpo doía, estava cansado. Tinha alguns ferimentos. Espera, alguns é apelido. Tinha se metido numa briga de manhã. Quer dizer, tinham-no metido numa briga. Simplesmente porque ele não queria se juntar a um novo doido (de novo) que surgira sabe-se lá de onde e almejava conquistar (de novo) o Japão e alegava que ele seria de grande ajuda, lutando (de novo) contra aqueles que fossem contra o chefe. Então, praticamente fizeram retalho de Soujiro, que sobreviveu porque sabia lutar e muito bem. Mas eles eram fortes e fizeram muitos cortes. Olhou para os braços. Parecia que tinha brigado com um gato. Riu. A cena era até cômica. Começou a chover. O rapaz estendeu uma mão para sentir a chuva cair. Estava fria. O vento soprou, mais frio. Voltou os olhos para cima, sentindo a chuva fria cair sobre seu corpo dolorido.

"Maravilha! Não dá para piorar".– pensou.

Como que arrancado desse pensamento otimista, Soujiro vasculhou com o olhar os arredores. Seus instintos de hitokiri (N/A: assassino) nunca falhavam e ele se sentia observado. Segurou no cabo de sua espada e esperou pelo inimigo.

OoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOo

Misao andava despreocupada sob a chuva. Estava cansada, tinha treinado o dia todo. Pôs a mão sobre a barriga, sobre o ferimento que teimava em doer.

"Malditos! Da próxima vez não vou usar a sakabattou (N/A: espada de lâmina invertida, que nem a do Kenshin)" – pensou, com a dor latejante lhe perturbando.

Fechou os olhos, com a esperança de esquecer a dor. A água molhava seu cabelo comprido, sua roupa, fazendo-a grudar no corpo. Abriu os olhos. Não é muito inteligente andar de olhos fechados.

Voltava devagar ao Aoi-ya. Não deveria ter ninguém a esperando mesmo. Como a Oniwabanshuu tinha crescido e se tornado uma supergangue os outros membros, Okon, Omasu, Kuro e Shiro que moraram no restaurante agora eram chefes e mestres de artes marciais das "filiais" em outras cidades, e Okina tinha ido visitá-los. Agora só moravam ela, Aoshi e Okina. Tinham contratado funcionários para o restaurante, mas enquanto Okina estivesse fora, ele estaria fechado. Aoshi meditava o dia inteiro e Misao treinava o dia inteiro, não sobrava tempo para eles cuidarem do Aoi-ya.

No entanto, a projeção da Oniwabanshuu em Kyoto era pequena. Eles gostavam disso e queriamdeixar apenas o submundo sabendo de sua existência. Algumas pessoas lembravam-se que ela existia e as outras gangues, temiam-na. A fama dos okashiras era um tanto quanto 'cruel'. Misao era okashira também, mas pouca gente sabia. Depois que ela se proclamou okashira quando Aoshi quase matou Okina, ele não retomou o título, mas também não se destituiu dele. No final, Okina, como o mais velho, decidiu que os dois seriam okashira, Misao por ter idéias rápidas e brilhantes e Aoshi por ser a voz da razão e calcular friamente como seriam feitas as ações, e também por serem os mais fortes. O ancião falava que juntos eram imbatíveis.

E de fato, eram. Ninguém queria estar no caminho da Oniwabanshuu.

A chuva aumentou e Misao apertou o passo. Apesar de gostar da chuva, ela já estava ensopada e precisava de um banho e alguns curativos.

A água caindo forte na cabeça dela estava começando a doer. Estava ouvindo até espadas se batendo. Como se isso fosse possível. Estava tudo na mais perfeita paz.

Espera.

Desde quando excesso de paz era tranqüilizador?

Misao estancou e virou-se para onde ouvira o som. Era real demais para ser imaginação fruto de constantes batidas na cabeça. A jovem caminhou lenta e silenciosamente para onde os ruídos vinham.

Estava escuro, mas ela discerniu cerca de dez homens lutando contra um.

"São os mesmos que me feriram. Ah, eles não tomam jeito mesmo" — pensou Misao – "E ainda são uns covardes. Mas deve ser apenas um acerto de contas."

Um dos dez homens conseguiu retirar a espada do rapaz que lutava sozinho. Ele estava um pouco encurvado e ofegava. O homem se aproximou e falou alguma coisa para o rapaz. Misao não se interessou e estava indo embora quando ouviu algo que a fez estancar.

"Quer dizer então que não era você, Seta Soujiro?"

Ela sabia que conhecia aquele nome de algum lugar. Virou-se, com um sorriso malicioso no rosto. Apesar de estar cansada, queria acertar as contas com aqueles covardes quea ferirame se lembrar de onde conhecia o rapaz.

"Está na hora de brincar" —pensou ela.

Chegou mais perto, esperando a hora certa para agir. Observou o rapaz, agora, mais atentamente. Devia ter uns vinte anos, não era muito alto e estava bastante machucado.

"Se quer me matar, me mate então".– Soujiro disse, cansado. Estava muito ferido, e aqueles doidos apareceram do nada, o acusando de matar a maior parte do grupo deles.

"Não tenho nada a perder mesmo." – acrescentou em voz baixa.

"Se assim deseja.." .— o homem falou, irônico.

Soujiro fechou os olhos. Ia experimentar o momento que deu a tantas pessoas. Ouviu um barulho. E nada do golpe. Abriu os olhos. Alguém o protegeu. A pessoa estava agachada e a espada do atacante, a uns dez metros.

"Mas o que..."

A pessoa levantou-se. Era baixa, tinha o cabelo comprido e usava uma roupa meio...curta. Não, muito curta. E colada. Pelas curvas do corpo, Soujiro percebeu que se tratava de uma garota. Bem, não era apenas Soujiro que se encontrava atônito, os outros também.

"Por que queriam matá-lo?" – Misao perguntou, pegando a espada de Soujiro do chão e lhe devolvendo. Ele pegou a espada e fitou-a. O que estaria fazendo, ali, e aquela hora?

"Ei, eu conheço você!" – exclamou o homem – " Você é a mesma vadia que lutou conosco anteontem!"

"Que bom que me reconheceu, o ferimento que vocês fizeram em mim ainda dói."– ela disse, irônica. Soujiro não entendia mais nada. – "E então, por que queriam matá-lo?"

"Nós vamos matá-lo. Foi bom nos encontrarmos, poupou o trabalho de te procurar."

"Ah, é? Por que?"

"Vamos te matar também." —disse ele, indo até a espada jogada e pegando-a.

"Me matar? Posso saber por que?"

"Já que vamos te matar, pode saber sim. Mataram a maior parte do Konohagume" (N/A: sim, Naruto).

"E eu com isso?"

"Só existemquatro pessoas com capacidade para fazer isso, duas que seriam os okashiras da Oniwabanshuu. Mas tem você, só que descobrimos isso anteontem e também ele, Seta Soujiro. Creio que já tenha ouvido falar. Fazia parte da Juppongatana e era aliado de Makoto Shishio."

"Ah, então é ele. Foi ele quem lutou com Himura quando voltávamos para Kyoto." – pensou Misao, depois disse: "Bem, não fui eu quem matou a sua gangue, e duvido que a Oniwabanshuu tenha se rebaixado a ponto de matar um bando de covardes.Foi você?" – perguntou para Soujiro, que negou com a cabeça. – " Então que tal se vocês fossem para o seu canto, nós vamos para o nosso, e ninguém se fere?'

O homem riu e Misao deu um meio-sorriso. Soujiro viu os olhos dela brilharem.

"Então que tal se vocês trabalharem para mim e nós descobriremos quem matou a sua gangue?" – ela perguntou. Aquilo era estranho. "Creio que seja melhor me ter como aliada do que como inmiga." Quem ela era para desafiar dez homens armados? Uma louca? Era, no mínimo corajosa. Disso Soujiro tinha certeza.

"O meu nome é Uchiha Sakyo." – ele se apresentou – "Sou o chefe da Konohagume, e com pesar, recusamos sua oferta." – disse, irônico – " No entanto, eu posso oferecer para você, um acordo."

"E qual seria?" —Misao tinha nos olhos um brilho de quem gostava da situação. Soujiro já não achava que ela era louca. Tinha certeza. Uma louca bastante corajosa. Uma mistura bem explosiva.

"Bem, você é bonita demais para morrer, menina." – Sakyo dizia, chegando mais perto dela e tocando em seus seios – "não quer trocar a fria lâmina da espada pelo calor da minha cama?"

Misao se mantinha impassível. Soujiro desistira de descobrir se ela era louca ou não, mas ficou indignado do modo como Sakyo lhe tocava. No entanto ela não demonstrava reação. Sakyo começou a descer a mão e ele perdeu a cabeça.

"TIRE AS MÃOS DELA, SEU MALDITO!" – gritou empurrando ele para bem longe de Misao. Não endia por que tinha feito aquilo, mas como não tinha nada a perder, resolveu entrar na dança.

Ela assustou-se. Por que ele fez isso?

"NÃO, ELA NÃO ACEITA SUA PROPOSTA!" – Soujiro gritou, se pondo na frente de Misao e indicando que se queriam tocar nela, teriam de passar por cima dele. Já ia partir para cima de Sakyo quando sentiu uma mão em seu ombro.

"Obrigada" – Misao murmurou no ouvido dele – "Mas deixe que eu o mato, faz tempo que queria fazer isso."

Soujiro assentiu e abaixou a espada se colocando ao lado dela. Sakyo se levantou.

"Não sei se você sabe, mas a pergunta era para ela." – Sakyo provocava Soujiro – "E então?"

"Obrigada pela proposta, mas não me deito com covardes." – Misao respondeu, sorrindo.Soujiro riu internamente, não importava se ela era louca ou não, mas era bastante interessante.

Sakyo mudou de cor. Estava vermelho de raiva.

"Quem você pensa que é?" —gritou ele.

"Makimachi Misao. E se não quiser sair ferido daqui, nunca mais ameace a mim, a ele e a Oniwabanshuu." – ela falou, baixo, mas num tom em que todos puderam ouvir.

"Por que protege a Oniwabanshuu? Não sabia que os okashiras de lá são homens cruéis? " Sakyo falava com rancor "E por que o protege? Ah, já sei! Vocês formam um belo casal! Você quer dar para ele, é isso?"

Os olhos de Misao brilharam de novo, mas dessa vez, de fúria.

"Nunca mais ameace a mim, a ele e a Oniwabanshuu." – Ela repetiu, como se quisesse ignorar o que ele acabou de falar– "Caso contrário não vou ser tão boazinha e usar de novo a sakabattou em um bando de covardes fracos."

"ORA SUA VADIA!" – ele gritou, voando para cima dela. Soujiro estava pronto para protegê-la, mas Sakyo já estava longe com o chute que Misao havia lhe dado.

"Em primeiro lugar eu não sou vadia, em segundo eu faço o que eu quero, então se eu quiser dar para ele é problema meu," ela disse séria. E acrescentou sorrindo maldosamente "e em terceiro, vocês estão equivocados com um dos okashiras."

"Por que? Shinomori Aoshi e outro que me é desconhecido não são homens cruéis?" – Sakyo já tinha se levantado e se dirigia novamente a Misao. – "É realmente uma pena que você tenha que morrer". – ele disse, tocando-a do mesmo jeito que fez o sangue de Soujiro ferver.

"Shinomori é sim um homem cruel, mas o outro okashiranão." – Misao respondeu com os olhos brilhantes.

"Por que? Ele não é cruel?" – perguntou ele, descendo a mão.

"Cruel é. Mas... não é um homem!" – Misao, num movimento rápido, decepa a mão de Sakyo, que cai para trás, gemendo de dor.

Ela se posiciona em cima de Sakyo e perfura a sua barriga com a ponta da espada, deixando todos extremamente assustados, até mesmo Soujiro. Ninguém esperava que aquela garota tão jovem fosse uma dos okashiras da mais temida gangue do submundo do Japão.

"Eu dei uma chance a vocês, mas você me subestimou. " – ela disse, olhando para Sakyo que parecia não acreditar que estava tendo uma morte tão dolorosa – "Agradeça aos céus que Aoshi não esteja aqui, por que se não, sua morte ia ser bem mais dolorosa." – Misao subia a espada devagar pelo tronco do homem, Soujiro não conseguia imaginar do que o tal de Aoshi seria capaz– "Quando eu sou boa, eu sou ótima, mas quando sou màsou melhor ainda." – finalizou a frase decepando- lhe a cabeça. – "E eu sei ser má" – ela gritou. A princípio, todos ficaram parados,tentando assimilar que aquela garota tinha acabado de matar o seu chefe,mas depois atacaram todos juntos. – "Hoje a festa vai ser boa." – murmurou e empunhou a espada.