Do Jeito Dela
"Blá blá blá, homem, blá blá blá..." era a única coisa que Evergreen conseguia discernir da baboseira infinita do homem à sua frente. Estava cansada de ouvir aquela voz. Especificamente aquela voz. "Honra, blá blá blá..."
E bêbada. Também estava muito bêbada.
A maga bateu o copo na mesa com força e se levantou, cambaleante. Agarrou-o pelo braço e, alheia aos olhares maliciosos de seus colegas, saiu pisando duro – e um pouco torto – até o armário de vassouras. Enfiou-se lá dentro com ele e fechou a porta bruscamente atrás de si.
O espaço era obviamente muito apertado para uma pessoa grande como Elfman ficar confortável. Ambos estavam grudados um no outro, e era exatamente assim que queria estar.
"Escute aqui, Elfman," rugiu ela, cutucando-o entre as costelas a cada palavra que pronunciava. "o negócio é o seguinte: você vai olhar bem fundo nos meus olhos e me beijar. Não aquelas bitoquinhas de criancinhas, mas um beijo de verdade, com língua, e dente e baba. Eu vou me pendurar nos seus ombros e você vai me puxar pela cintura e vai me beijar como se fosse a última coisa que vai fazer na vida. Você vai me beijar até ficar sem ar e depois vai começar a beijar o meu pescoço até me deixar cheia de marcas roxas que vão fazer com que eu me arrependa disso amanhã. Eu vou gemer o seu nome e você vai escorregar a mão pra dentro do meu vestido e apertar o meu traseiro. E aí você vai voltar a beijar a minha boca e vamos continuar fazendo isso até que alguém abra essa maldita porta e nos descubra."
Evergreen fez uma curta pausa para umedecer os lábios e puxar um pouco de ar. Elfman – que também estava muito bêbado, diga-se de passagem – apenas a observava de olhos arregalados e queixo caído. Tencionou falar alguma coisa, mas ela ergueu o indicador para silenciá-lo.
"Ah-ah, ainda não terminei." continuou ela. "Quando formos descobertos, nós vamos sair pelos fundos e você vai pegar a minha mão e me levar para algum lugar privado de forma que, quando eu acordar amanhã, não faça a menor idéia de onde esteja. Você vai rasgar minhas roupas – entendeu, Elfman, rasgar, não tirar devagarzinho – e então eu vou arrancar as suas roupas e nós vamos trepar. Nada de amorzinho gostoso, nós vamos trepar e só vamos parar de trepar depois que tivermos trepado em todos os lugares trepáveis. Aí eu vou vestir a sua camiseta, nós vamos dormir de conchinha em algum canto e quando eu acordar e gritar com você no dia seguinte, você vai me beijar de novo. Entendeu?"
Ele apenas continuou a olhá-la, embasbacado. Evergreen grunhiu de impaciência e o puxou pela gola da jaqueta, fitando-o intensamente.
"Será que eu vou ter que repet-" Elfman enfiou a língua na boca dela.
N/A: Porque Evergreen é violenta, mas ainda curte uma conchinha. 8DDD (Moto, sem pressão que eu já tô vendo seus dedinhos coçando HAHAHA)
