Olá pessoal!
Para vocês entenderem o porquê deste capítulo, deixe-me explicar. Ocorreu um problema com meu PC e fiquei sem internet. Para resolver este problema tive que formatar meu PC e por conseqüência perdi alguns arquivos, entre eles alguns capítulos de fics.(Buá!)Então para recuperá-los eu resolvi pegar os que já estavam escritos no fanfiction. Quando eu comecei a ler o que eu havia escrito, me desesperei. Estava terrível! Cheio de erros nas frases e palavras. Então decidi reescrever e posta-los novamente, pois do jeito que tava não dava para ficar...Huahuahuahua...Também ouve algumas mudanças, pois no decorrer do que eu escrevia idéias iam surgindo... Por isso algumas coisas estão diferentes, mas não são muitas. Espero que me desculpem pela demora. Tentarei reposta-los antes do Natal,pois o fim do ano está chegando e o trabalha aumentando...huahuahuahua... E eu quero postar o cap. 7 como presente de Natal a todos vocês. Então vamos ao cap...
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
("blá, blá...") - pensamentos.
(- blá, blá...) - fala dos personagens.
Um anjo em minha vida.
(Naty Li.)
Capítulo 1.
...Sonho...
"Syaoran está vindo na nossa direção! Vira, vira o carro Syaoran! Cuidado!!!"
...Fim do sonho...
Syaoran acordou assustado e suado. De novo as mesmas lembranças invadiam a sua mente. "- Isso já está virando um pesadelo." Pensou levantando-se da cama. Olhou o relógio e ainda era 04h00min da manhã. Foi em direção ao banheiro para tomar um banho, pois sempre que tinha essas lembranças não conseguia mais dormir. Entrou no chuveiro e deixou a água escorrer pelo seu corpo como se assim levasse todas essa lembranças. Saiu do banho e foi para cama tentar descansar. Foi em vão, pois novamente as lembranças vieram lhe assombrar.
...Flach-Back...
Li Syaoran dirigia o carro em um bairro de Hong Kong, com sua família dentro, sua esposa Li Meiling e Sua filha Yume.
Estavam muito felizes, pois acabavam de voltar de uma festa de aniversário de uma amiga de Yume. Ele não gostava de festa, mas adorava ver sua princesa feliz.
Syaoran dirigia o carro sério e concentrado como sempre, mas olhou pelo canto do olho Meiling e Yume sentadas no banco de trás rindo. Timidamente soltou um sorriso pelo canto dos lábios. Sabia que não a amava, casara-se apenas por tradição de sua família, que o impuseram uma noiva por ser o futuro líder do clã. Para o clã jamais importaria a felicidade de seu líder, e sim as tradições e nome que ele carregava. Mas Syaoran aprendeu a lidar com eles, a gostar e respeitar a mulher que eles escolheram como sua esposa. Não podia negar que Meiling era bela, mas não o atraía como mulher. Ela nunca conseguiu fazer com que seu coração 'batesse mais forte'. Mais de uma coisa ele nunca poderia reclamar, ela era uma ótima mãe para a pequena Yume.
Yume era a razão dele não ter desistido desse casamento. Tinha cinco anos, era alegre e espontânea assim como a mãe, mas tinha o mesmo gênio do pai. Deu outro sorriso ao pensar isso. Possuía os cabelos lisos e negros, os olhos azuis da cor do céu, não sabia de onde ela tinha puxado esses olhos, mas achava-os lindos. Com certeza era de algum parente distante. Acordou de seus pensamentos quando Meiling gritou:
- Syaoran está vindo na nossa direção! Vira, vira o carro Syaoran! Cuidado!...
Um caminhão enorme vinha na direção deles e parecia estar descontrolado. Syaoran tentando controlar a situação vira o carro, mas não consegue, o caminhão bate em cheio no lado direito do carro fazendo-o rodopiar e capotar. Syaoran tenta sair, mas não consegue, pois tinha algo prendendo a sua perna. Olha para trás e vê Meiling e Yume desacordadas e se desespera. Meiling era a que mais estava machucada, pois o impacto fora do seu lado. Yume era a que menos tinha ferimentos, pois Meiling a protegeu da maneira que podia. Syaoran tentava desesperadamente se soltar e quando sentiu o cheiro da gasolina usou toda sua força, era necessário tirá-las o mais rápido dali. Ignorou a dor que sentiu e foi até elas. Tirou as duas do carro. Quando estavam em uma distância segura ele as depositou no chão e ficou ao lado delas, pois não tinha mais força, sua perna latejava. Tinha certeza que tinha fraturado algo. E ficou ali vendo o seu carro pegar fogo.
A ambulância chegou e os levou para o hospital mais próximo. Meiling foi a primeira a ser atendida, pois seu estado era grave, levaram-na para a UTI. Em quanto Yume era atendida por outros médicos, pois ainda se encontrava desacordada.
Assim que os médicos a examinaram e virão que ela estava bem, levaram-na para um quarto. "-Deus muito obrigada por salvar minha filha." Pensou Syaoran. Os médicos o examinaram, ele estava bem, apenas com uma perna quebrada. Em quanto o médico enfaixava sua perna, olhou para este um pouco nervoso e perguntou.
- E minha esposa como está?
- O estado dela é delicado, pois absorveu o maior impacto... Sinto dizer que talvez não sobreviva, mas vamos fazer de tudo para trazê-la de volta.
- Por favor, doutor traga-a de volta! –Disse um Syaoran preocupado.
- Farei o possível, pode ter certeza! – O médico disse retirando-se da sala.
Syaoran saiu do quarto e foi até o de Yume. Ficou lá ao lado de sua filha até ela recobrar os sentidos. Deu um beijo em sua princesa e Yume abriu um lindo sorriso ao reconhecê-lo.
...
Passaram-se quatro dias. Meiling fora transferida para um quarto, mais ainda permanecia na UTI. Havia entrado em coma.
Yume já estava bem e foi para casa dois dias após o acidente. Ficou com Wei, pois Syaoran se recusou a sair do hospital.
Syaoran estava no quarto, deitado no sofá, quando sentiu uma agitação vindo da cama.
Meiling abriu os olhos, mas ainda sentia-se mal. Tentou se mexer, mas era como se nada no seu corpo respondessem aos seus movimentos e fosse parar de respirar a qualquer momento.
Syaoran aproximou-se dela e pegou sua mão tentando passar tranqüilidade. Meiling olhou aqueles olhos lindos dele, aqueles olhos cor de âmbar que tanto amava e um desespero tomou conta de si. Ela não podia ter feito aquilo... Despeito? Sim, ela odiava ser rejeitada por ele. Pelo homem que amava de corpo e alma. Só conseguiu ter apenas uma noite com ele, depois ele nunca mais a tocou. E ela fazia de tudo para ele tentar amá-la, mas ele só a via como uma amiga e não como mulher. Seria doloroso contar a verdade, mas precisava, queria morrer em paz consigo mesma.
- S... Syaoran! –Disse com muito esforço.
- Shiiiiii... Não fale nada. Apenas descanse... Vou chamar um médico! –Ia sair quanto sentiu Meiling apertar sua mão.
- N... Não! Pre... ciso... te con...tar uma... coisa.
- Não se esforce Meiling, não seja teimosa!
- Syaoran, eu... a Yume... você... –Nesse momento suou pelo quarto o som do bip da máquina que a controlava.
Meiling não conseguiu dizer mais nada, pois seu coração parou. Syaoran entrou em desespero e gritou.
- Meilinggggg!
Os médicos entraram no quarto para ver o que estava acontecendo. Retiraram Syaoran de perto de Meiling e começaram a luta para trazê-la de volta. Syaoran andava de um lado para outro no corredor, passando as mãos no cabelo em estremo sinal de desespero. Iria perdê-la e já sentia isso, mas como explicar para sua pequena? Tão nova e já sem mãe... O que Meiling ia dizer sobre ela? Afastou esses pensamentos e foi para a sala de espera, tentar se acalmar. Alguns minutos depois o médico chegou.
- Sinto muito senhor Li, mas sua esposa não resistiu e faleceu.
Syaoran sentou na poltrona atordoado com a notícia. Nada poderia explicar o que ele sentia naquele momento.
...Fim do flach-back...
Syaoran olhou o relógio novamente e já eram 06h00min da manhã. Levantou e foi preparar algo para comer logo estaria na hora de ir trabalhar.
...#...
Sakura estava passeando nas ruas de Tomoeda, uma cidadezinha pequena no Japão. Já havia andado há horas e nada, não conseguia emprego de jeito nenhum. Havia se formado em Ed. Física, desde pequena sabia que essa seria a sua profissão, mas não sabia que seria tão difícil arranjar um emprego. Bom, ela tinha um, assim que saiu da faculdade arranjou um trabalho na escola que estudava quando era pequena. Amava seus alunos, colegas de trabalho e o ambiente em que trabalhava. Mais pediu demissão por causa de um professor que não largava de seu pé, para não arranjar confusão e problemas para seu lado decidiu pedir demissão. O diretor estranhou, mas aceitou, só ficou triste por perder uma excelente profissional. Que por orgulho não aceitou ajuda de sua família e amigos. E agora, ali estava ela, cansada de tanto levar não.
Sakura era uma mulher muito bonita, apesar do rostinho de menina, tinha 23 anos e um corpo de causar inveja a muitas adolescentes. Seus cabelos eram castanhos claro até a altura dos ombros, pele clara e uns olhos cor de esmeralda, de tão verdes que eram. Sua alma ainda era de menina, que sonhava com seu príncipe encantado. E isso fazia com que às vezes parecesse inocente encantando muitos ao seu redor, principalmente os rapazes.
Parou de caminhar, pois avistou uma casa enorme a sua frente. "- Melhor dizer uma mansão... rsrs" Pensou. Ficou a observar aquela casa que parecia com a de seus sonhos. Chegou perto do muro baixo e avistou uma linda menina na beira da piscina molhando apenas os pés. "- Ela me parece triste." Pensou para si. Quando ia se virar para sair esbarrou em um senhor, fazendo todas as compras que ele carregava irem ao chão. Ajudou o senhor a catar as compras.
- Perdão senhor! Estava distraída e não o vi... Desculpe-me. –Disse entregando o que tinha catado.
- Obrigado... O que tanto olhava para estar tão distraída minha jovem? –Perguntou o senhor educadamente.
- É que eu achei essa casa tão linda! Quis ver mais de perto... Foi então que vi uma garotinha com um olhar tão triste lá dentro... Fiquei triste só de vê-la. –Disse uma Sakura envergonhada.
- Qual o seu nome minha jovem?
- Sou Kinomoto Sakura... Muito prazer! –Disse com um lindo sorriso.
Por alguns instantes o senhor sentiu-se hipnotizado pelo sorriso daquela jovem a sua frente.
- Muito prazer... Sou o senhor Wei. Trabalho como mordomo nesta casa! –O senhor cumprimentou-a com um aceno de cabeça.
- Oh! Desculpe-me por está olhando senhor Wei! –Disse ficando corada.
- Que isso minha jovem! Não precisa pedir desculpas a mim. -Wei sussurrando-Será um segredo entre nós... – Sorriu – A senhorita está ocupada? Será que pode me ajudar a levar as compra até dentro da casa?
- Será que seus patrões não iram brigar com o senhor?
- Claro que não minha jovem! O patrão há essa hora está na empresa.
-Então está bem! –Disse pegando algumas compras das mãos dele e o seguindo para dentro da mansão.
Continua...
N.A.: Bom aqui termina o primeiro capítulo.
Beijos e até o próximo.
