Darkness

Porque tudo na vida dela foi obscuro.

Introdução: Kurotsuki Hikari era uma adolescente longe de ser normal. Após um trágico acidente de carro, sua mãe e única parente viva vem a falecer. Agora, ela irá para um orfanato de crianças super-dotadas na Inglaterra. Será que ela será capaz de superar seus problemas com os novos colegas?

Personagens: Kurotsuki Hikari (Darkness), Mail Jeevas (Matt), Mihael Keehl (Mello), Nate Rivers (Near).

Cap. I – Partida

Hikari POV'S On

Acordei cedo, para variar. Levantei, tomei um banho e fui para a cozinha, tomar um café-da-manhã chato. Minha casa é chata. Minha vida é chata. Só tem duas coisas nela que não são chatas; meu caderno de desenhos e meu gato. Minha gata, na verdade. Lilith, uma gata preta e branca. Ás vezes eu acho que ela é a única que me compreende...

Por que essa manhã chata é tão diferente de outras manhãs chatas que eu já tive antes? Por que eu estou indo para um orfanato. Sim, um ORFANATO! Não tem nada pior do que isso, certo? ERRADO! É porque esse não é um orfanato é para "crianças especiais", como disse o meu 'tutor' idiota. E eu só vou praquele buraco chamado Wammy's House porque foi o último pedido da minha mãe antes de morrer. Eu me lembro... Droga, porque estou chorando?

-Hikari...

-Mãe! Mamãe! MÃE!

-Minha filha... Eu lamento...

-Mãe, não pense assim... Eu já chamei uma ambulância... Você vai ficar bem...

-Hikari...

-NÃO DESISTA!

-Querida... Hikari-hime... Não tem mais jeito... É minha hora...

-Não, mãe! Não desista...

-Filha... Eu quero que vá para este orfanato... Você vai ser mais feliz lá...

-NÃO, MÃE!

-Adeus, minha querida... Hikari... Minha Kurotsuki Hikari-hime... (N/A: Ou princesa do brilho da lua negra. O nome dela causou muito impacto...).

Depois disso, ela deu seu último suspiro e se foi. Mas, é claro, não foi antes de me entregar um papel com o endereço da droga do orfanato.

Claro que, depois do dia do acidente (ou o dia em que minha vida se tornou um inferno), eu passei a pesquisar na internet sobre esse internato maldito. Olha que enorme vantagem! Agora, eu vou ter que sair da minha amada França pra um lugar horrível e com uma cozinha horrível; Inglaterra!

Sei o que vocês estão pensando: "Mas Hikari, você é japonesa, não?" Na verdade não. Meus pais são (ou eram), mas quando minha mãe estava no início de sua primeira (e única) gravidez, eles vieram para a França. Eu nasci e cresci aqui e, pelo visto, não vou sofrer tanto assim aqui, vendo que vou ter que me mudar para a companhia daqueles ingleses nojentos...

Ouço a campainha tocar, e me levanto sem a menor pressa para ver quem chegou. Lilith me seguiu. Sério, eu amo essa gata.

Abri a porta, e lá estavam meu tutor e outras duas pessoas que eu nunca vi na vida.

-Hikari-hime! Como vai? – perguntou meu tutor, bem animado. Até demais, na comemoração do aniversário de morte de um mês da mamãe...

-Oi... – respondi, sem um pingo de emoção.

-Oh, que falta de educação a minha! Esses são Roger e Mello, dois representantes da Wammy's House, onde você vai ficar até atingir a maioridade! – ele fez QUESTÃO de me lembrar isso?

-Acho que somos capazes de nos apresentar sozinhos... – resmungou o mais novo dos dois, um belíssimo loiro de olhos azuis, corpo maravilhoso e... e... Que se veste igual à Maddona.

-Olá, eu sou Roger. Vai ser um prazer ter você na Wammy's House, Hikari-hime! – disse o mais velho. Sabe, eu agradeceria muito se parassem de me chamar pelo apelido que minha mãe me deu.

-Eu sou Mello. – disse o outro, simplesmente.

-Muito prazer, Roger. E... Mello não é exatamente um nome...

-É um codinome. Vai precisar de um desses na Wammy's House. Afinal, sua identidade deve ter sigilo total. – disse o loiro, rudemente. A cada segundo que passa eu gosto menos ainda dele...

-Infelizmente, parece que esse sigilo já foi quebrado. DUAS VEZES. – aproveitei e dei uma indireta para os dois adultos, que conversavam animadamente e nem percebiam minha presença.

-Enfim, como eles parecem estar se divertindo muito sem nós, acho que eu devo explicar o propósito dessa visita. O seu tutor ali tem um compromisso e não vai poder te levar no aeroporto hoje, então nós vamos servir de escolta E comitê de boas vindas.

-É bem o tipo dele... Uh? LILITH! O que você está fazendo aí? – eu disse, vendo minha gata quase saindo da propriedade. Me apressei e peguei ela no colo. – Você sabe que não pode sair sozinha por Paris desse jeito! Pode acabar se machucando!

-Essa é sua gata? – disse ele, se aproximando. – É bom que saiba que vai ter que se livrar dela. Não são permitidos animas na Wammy's House.

-É claro que são! Leia o regulamento pela internet antes de falar algo sobre a Lilith! – eu quase gritei, e voltei pra dentro. Estava quase trancando a porta quando minha governanta me impediu.

-Hikari-hime, não seria mais educado se dissesse para as visitas entrarem?-disse ela.

-Yare, yare... – respondi, imersa no meu mau-humor, e deixei-os entrar. – Vou subir pra pegar minhas coisas.

Voltei quinze minutos depois, com uma mala grande, uma pequena e circular e uma mochila. Estavam me agradando e, quando olhei novamente para o tal de Mello, ele fez uma careta. Que, por um acaso, foi retribuída.

-Estou pronta. – não queria prolongar a tortura de deixar em que passei os últimos 14 anos de minha vida.

-Ótimo. Vamos, então. – Mello estava tão satisfeito com isso quanto eu.

- Adieu, mon cherri. (Adeus, minha querida.) – disse Amy, minha governanta.

-Adieu... (Adeus... ) – eu respondi, e a abracei. Depois, peguei minha mochila, meu tutor pegou minha mala e Roger pegou minha mala redonda.

Fomos para o aeroporto, e eu dei adeus para a cidade que eu tanto amei.

Pouco tempo depois, chegamos na Inglaterra.

Dentro do carro que nos levava para o orfanato, Roger ficou me pressionando para que eu escolhesse logo um codinome. Enfim, eu me decidi.

-E então, Hikari-hime, qual vai ser? – perguntou ele.

-... Darkness.

-Por quê? – perguntou Mello.

-Por que, agora, tudo na minha vida é obscuro.

Olá, pessoinhas!=D

Aqui estou eu com mais uma fic!

Essa é minha primeira fic de Death Note, por tanto não estranhem!

E adotem a campanha: "A cada review que você não deixa, um autor morre".

Então, se você gostou, review!
Não gostou, diga porque num review!

Quer me matar? Mate by review!

Kissus!;*