Autora: Mary SPN
Título: Never Let You Down
Gênero: Wincest
Casal: Sam Winchester / Dean Winchester
Sinopse: Quando Dean precisou, seu irmão esteve lá para ele; agora Sam é quem tinha perdido as esperanças, e embora não pudesse curar sua dor, Dean sabia que o seu amor poderia ajudá-lo a passar por isso. - Ficção baseada no final do capítulo 13x11 "Breakdown".
Avisos: Fanfic Wincest, ou seja, contém cena de sexo entre irmãos. Julguem-me, ou aproveitem, a escolha é de vocês… rs.
Never Let You Down
Capítulo único.
- Ainda está chateado comigo? - Dean abriu duas garrafas de cervejas e colocou uma sobre a mesa, diante do seu irmão. Fazia apenas dois dias desde que tinham voltado para o Bunker, depois de ajudar Donna a salvar sua sobrinha, Wendy.
- Eu não estou chateado com você, eu só...
- Além de estar agindo estranho, você mal tem falado comigo desde que ajudamos a Donna com aquele caso.
- Eu só estou cansado, Dean - Sam suspirou, girando a garrafa na mão, sem beber.
- Eu sei. E eu não estou fazendo cobranças, só quero que você saiba que eu estou aqui, se quiser conversar, ou precisar de qualquer coisa. Sabe, esse lugar pode ser bem solitário e silencioso sem você falando sem parar sobre as suas coisas nerds, ou sem a sua empolgação para encontrar um novo caso.
- Encontrar um novo caso? - Forçou um sorriso. - Eu não sei... não acho que eu tenha ajudado muito ultimamente.
- Qual é, cara? Se a Wendy ainda está respirando, é porque nós ajudamos a salvá-la!
- Nós? Não é como se eu tivesse realmente contribuído. Eu acabei preso em uma cama, com o meu corpo sendo leiloado – Sam balançou a cabeça, envergonhado de si mesmo.
- Quinhentos mil pelo seu coração, hã? - Dean sorriu, orgulhoso. - Eu teria pagado muito mais... por outras partes – piscou, sorrindo de um jeito safado, então voltou a ficar sério. – Porque o seu coração não tem preço, Sammy.
Sam apenas o olhou, sentindo seus olhos marejarem de repente e disfarçando. Dean geralmente bancava o machão, fingindo que não gostava desses gestos melosos, mas em momentos como esse, ele parecia não se importar em soar romântico e até mesmo brega. Deus... como o amava. Dean era a única coisa que o fazia querer continuar, nesses momentos em que a realidade o atingia feito um furacão, devastando tudo ao seu redor. Primeiro sua mãe e agora Jack... A vida de caçador nunca era fácil, mas às vezes Sam só queria acordar e perceber que tudo não passou de um sonho ruim.
- Eu sei que você está preocupado com a mãe e também com o Jack... mas nós vamos encontrá-los Sammy. Nós sempre damos um jeito, não é? – Dean tentou parecer confiante, mas no fundo, sabia que não podia convencer nem a si mesmo.
- Ele está por conta própria agora. E se… e se tudo o que fizemos... tudo o que eu acreditei foi em vão?
- O garoto é forte, ele vai resistir - Dean falou, mesmo tendo sempre um pé atrás, quando se tratava de Jack.
- Eu não sei – Sam se levantou, deixando sua cerveja intocada sobre a mesa. – Vou tentar dormir um pouco. Amanhã é outro dia, afinal – Sorriu, com falso otimismo.
Dean permaneceu ali sentado, observando-o, até que ele sumiu no corredor. Às vezes só queria possuir poderes mágicos, para poder tirar todo o peso que o seu irmão carregava nos ombros.
Por mais que tentassem se manter firmes, os problemas acabavam por distanciá-los... Há quanto tempo estavam dormindo cada um em suas respectivas camas? Não saberia dizer. Embora soubesse que ele tinha sido o primeiro a afastar Sam, quando não conseguiu lidar com a perda da mãe e com suas próprias emoções. Sam tinha estado lá o tempo todo e se contentado com as migalhas… E Dean estava tão perdido em sua própria dor, que não percebeu o distanciamento que criara.
Sentia saudades... Saudades de sentir a maciez dos seus cabelos entre os seus dedos, e do cheiro do seu xampú. Saudades da voz rouca em seu ouvido e das suas mãos grandes tocando o seu corpo. Dos beijos sem qualquer delicadeza que trocavam, de acordar com as costas doloridas, porque seu irmão ocupava quase todo o espaço na cama…
O amor ainda estava lá… em cada gesto, nos cuidados… ainda dariam a vida um pelo outro sem pensar uma segunda vez. De repente a distância física parecia ser dolorosa demais. Dean levou as garrafas até a pia da cozinha e foi até o quarto de Sam.
Parou diante da porta, deslizando a mão pela madeira e de repente sentindo medo de ser rejeitado. Bom - sorriu, se dando conta da própria insegurança -, só havia uma maneira de saber.
Girou a maçaneta e caminhou até diante da cama. Sabia que o seu irmão ainda não estava dormindo… podia reconhecer sua respiração. Tirou apenas os sapatos e se deitou no espaço vazio ao lado dele.
- O que você está fazendo, Dean?
- O que parece que eu estou fazendo? – O irmão mais velho empurrou a camiseta de Sam para cima, e depositou beijos molhados em suas costas. – Por que você dorme com tanta roupa?
Sam sorriu contra o travesseiro. – Costuma fazer frio aqui, quando estou sozinho.
- Preciso me lembrar de aquecer você mais vezes. Digo, o seu quarto - sorriu contra a pele das costas do outro e então puxou a calça de moletom que ele vestia para baixo, junto com a cueca.
Acendeu a luz do abajur ao lado da cama, pois queria vê-lo. Sam tinha a bunda mais perfeita que Dean já tinha visto, arredondada e lisinha como a pele de um bebê, embora os músculos fossem firmes como uma rocha.
E por falar em músculos firmes, Dean tocou o próprio pau por cima do jeans… já estava ficando duro, apenas de olhá-lo. Ouviu um suspiro impaciente vindo do seu irmão, e voltou ao que fazia…
Normalmente disputariam no pedra-papel-tesoura quem ficaria por cima primeiro, mas hoje Dean queria cuidar do seu irmão do jeito que ele merecia…
Mordiscou e beijou a pele das costas largas, sentindo os músculos tensionarem sob a sua língua. Desceu, trilhando um caminho úmido até as nádegas roliças, onde esfregou seu rosto na pele macia, beijou e deixou a marca dos seus dentes, sorrindo ao ouvir seu irmão reclamar.
Separou as bochechas e mergulhou sua língua no buraco apertado… Sam urrou, se agarrando aos lençóis e empinando a bunda, em busca de mais contato. Dean sabia exatamente do que ele gostava, sabia como deixá-lo louco e amava cada segundo daquilo.
- Deean! - Sam gemeu o nome do irmão. - Me fode logo, eu preciso…
- Eu também preciso de você, Sammy.
Dean se livrou da própria roupa e pediu que Sam se virasse. Queria poder beijá- lo e olhar em seus olhos enquanto estivesse dentro dele. Sentira tanta falta daquilo…
Sam tirou também a camiseta de mangas compridas que ainda vestia, e viu Dean passar a língua pelos lábios, olhando para o seu peitoral.
O mais velho se encaixou entre as pernas do outro e se inclinou, beijando sua boca com paixão.
Ambos podiam se perder naqueles beijos…
Beijou então o pescoço e depois a tatuagem de Sam, que ambos possuíam no peito. Conhecia e amava cada centímetro daquele corpo; cada cicatriz carregava uma história da qual fazia parte...
- Dean… - o pedido era quase desesperado.
Sorrindo, o mais velho lubrificou seu membro e penetrou no calor apertado do seu irmão, imprimindo um ritmo forte.
Não era nada delicado… gostava de sentir o corpo forte, os músculos firmes moldados pelo trabalho de caçador, as mãos ásperas e grandes tocando o seu corpo e o puxando para si de um jeito possessivo...
Os gemidos de ambos se fundiam a cada movimento. As longas pernas do seu irmão em volta da sua cintura o acolhiam; era como se fossem apenas um.
O orgasmo chegou forte, arrebatador. Era sempre assim entre eles… intenso… perfeito.
Sam era o seu céu, mas também a sua perdição. E Dean queria perder-se nele para sempre.
Estar com ele era como sentir-se em casa. Era o único lugar que queria estar.
- Dean? - Sam falou de repente, com a cabeça descansando em seu peito. - Eu sei sei que você está aqui por mim, o tempo todo. Eu nunca duvidei disso, eu apenas… Algumas coisas… nem sempre eu sei como compartilhar, e…
- Eu entendo. E não estou te cobrando nada, eu só quero que você saiba que, quando estiver pronto, eu estarei aqui pra te ouvir.
- Eu senti sua falta - olhou dentro daquela imensidão verde que eram os olhos do seu irmão.
- Eu também senti, Sammy. Eu também senti.
Dean beijou seus cabelos, aspirando o perfume, o abraçou mais forte e assim adormeceram, nos braços um do outro.
S&D
Never Let You Down (Innerwish)
For years I was trying to find out who I really am
Por anos eu estava tentando descobrir quem realmente sou
Lost inside my memories that were tearing me apart
Perdido dentro de minhas memórias que foram acabando comigo
I was walking down an empty road with tears in my eyes
Eu estava andando por uma estrada vazia, com lágrimas nos olhos
Trapped inside my lonely world and chained from the past
Preso dentro do meu mundo solitário e encadeado pelo passado
...
You've always been afraid to face the cruelty of this world
Você sempre teve medo de enfrentar a crueldade do mundo
Trying to stand on your feet and scream against all odds
Tentando se manter de pé e gritar contra todas as probabilidades
Standing on a crossroad and can't choose which way to go
De pé em uma encruzilhada e sem poder escolher que caminho seguir
Longing for a helping hand to make you carry on
Desejando uma mão amiga para fazer você seguir em frente
...
You know that I will never let you down
Você sabe que eu nunca vou deixar você para baixo
I will always be beside you and hold you tight
Eu sempre estarei ao seu lado e te segurarei apertado
Never let the people hurt you and never let you cry
Nunca deixarei as pessoas machucá-lo e nunca o deixarei chorar
You know that I will never let you down
Você sabe que eu nunca vou deixar você para baixo
I will always be beside you and hold you tight
Eu sempre estarei ao seu lado e te segurarei apertado
Never let you feel alone and always make you smile
Nunca vou deixar você se sentir sozinho e sempre farei você sorrir
For all eternity I'll be your shining star
Por toda a eternidade eu vou ser sua estrela brilhante
...
Lets forget the things that were holding us apart
Vamos esquecer as coisas que nos mantinham afastados
Wasted years that gone by and never coming back
Desperdiçando anos que se passaram e nunca irão voltar
Now we are together we can make it, so lets try
Agora estamos juntos nós podemos fazer isso, então vamos tentar
I don't want to see again this sadness in your eyes
Eu não quero ver de novo essa tristeza em seus olhos.
Fim.
