N/A: Oi gente! Bom, a minha primeira fic (ou, pelo menos, tentativa de algo que se assemelhe a uma xD). O primeiro capítulo é pequenino, eu sei, e talvez um pouco desinteressante mas, é aquela introdução para que a fic tenha o mínimo de nexo. Tem dois pares principais: Draco Malfoy/Ginny Weasley, mas também Oliver Wood/Lya Kenneth (personagem minha). Aproveito que já estou para aqui com discursos para avisar que a maior parte das personagens desta fic são da autoria de J.K. Rowling, a fic não tem fins lucrativos, etc, etc, etc...Passemos ao que interessa. Espero, sinceramente, que gostem e que comentem xD. Se não gostarem também podem dizê-lo nas reviews! Críticas construtivas são sempre bem vindas! D

...Contradititions...

Setembro. O tempo frio destacava a coluna de fumo que saía do Expresso de Hogwarts que levava os alunos para mais um início de ano lectivo. Lá dentro o ambiente estava bastante animado, especialmente num determinado compartimento: nele encontrava-se Harry Potter, a sua namorada Ginny Weasley, o seu irmão Ron Weasley, Hermione Granger e agora juntavam-se os gémeos Weasley:

- Harry! – saudaram em uníssono.

- Fred, George. – respondeu Harry abraçado à namorada.

- Vocês não sabem da última! – disse George.

- Não, não sabemos, mas estou com a sensação que vamos saber já ,já. – respondeu Ron enquanto se deleitava com um sapo de chocolate. Em resposta, Fred bateu-lhe na cabeça.

- Adivinhem quem voltou? – disse George ignorando o irmão mais novo.

- Não faço a menor ideia. – afirmou Ginny.

- É um melga do pior, – disse Fred concluindo o irmão – e no que toca a quidditch, é a pessoa mais obcecada que conhecemos.

- O que é que o Wood vem fazer a Hogwarts? – perguntou Harry alarmado.

- Calma homem! – falou Fred percebendo a aflição do colega – o cargo de capitão é teu…ninguém to tira! – gozou Fred. Harry pareceu descontrair.

- Mas então, se não vem por causa do quidditch, o que é que ele vem cá fazer? – perguntou Ron. Fred revirou os olhos e respondeu:

- Eu nunca disse que ele não vinha por causa do quidditch, só que não iria ocupar o lugar do Harry.

- E então? – questionou Ginny, aninhando-se contra o namorado.

- Não sei muitos pormenores, ele disse que depois explicava melhor, mas parece que vai haver um clube de quidditch…

- Tipo, uma actividade extra-curricular? – inquiriu Hermione, que se pronunciava pela primeira vez desde a chegada dos gémeos.

- Exacto!

- Porreiro. – comentou Ron, atacando outro sapo de chocolate.


Na última carruagem, no último compartimento, Blaise Zabini, Adrian Pucey, e Pansy Parkinson conversavam descontraidamente, enquanto Draco Malfoy olhava, perdido em pensamentos, a paisagem:

- Ainda não abriste a boca desde que te vimos. – exclamou Pucey.

- Talvez porque não tenha nada para dizer. – respondeu Draco de mau-humor.

- Como é que está a tua mãe, Draco? – perguntou Pansy, enquanto limava a unhas.

- Como é que achas que está? – perguntou já alterado, subindo o tom de voz.

- Não é preciso falares assim, ok? Vais ver que isso passa-lhe e… -Pansy não conseguiu acabar a frase pois, com isto, Malfoy levanta-se e sai do compartimento.

- Que é que lhe deu? – perguntou incrédulo Zabini.

Malfoy veio para o corredor e encostou-se a uma parede. Estava farto. Farto das falsas demonstrações de preocupação, de todo aquele cinismo em que se via envolto desde a morte do seu pai. Aconteceu no início no Verão. Para Malfoy, uma morte estúpida, sem sentido, por uma causa mais estúpida ainda. Quatro Devoradores da Morte morrem num confronto com aurores do Ministério, em Julho, numa localidade no norte da Escócia. O que era para ser uma simples detenção, acabou num confronto violento. Segundo consta, Lucius Malfoy morreu gritando que, fizessem o que fizessem, todos acabariam mortos, quando Lorde Voldemort regressasse.

Draco suspirou. Ódio. Muito ódio. Se antes cogitara e até ansiara aliar-se àquele louco, agora só a simples ideia provocava-lhe vómitos. Causa nobre? Onde? Aquele que a incentivava acobardava-se num sítio qualquer enquanto mandava os seus soldados para a morte. Não lutava com ele, nem por eles. Odiava muggles, sim era verdade. O mundo seria um lugar muito mais limpo se não estes não existissem. Mas o ódio por Voldemort conseguiu suplantar o ódio por muggles.

A partir daquele momento, as coisas seriam muito simples: com os bens da família confiscados, Draco acabaria os estudos, após muita insistência por parte da sua mãe, e depois iria trabalhar. Só a sua mãe importava agora, mais ninguém.