Alvo
Dumbledore, um rapaz alegre e ativo, estava na aula de feitiços,
praticando com os colegas. Estava ansioso para o desfio de feitiços
e resistência, que tinha como prêmio cinco mil galeões
e aconteceria na semana seguinte.
- Por hoje é só
pessoal, continuem praticando e se precisarem de ajuda, livros de
feitiços, página 341.- Disse o diretor da
grifinória.
Alvo Dumbledore foi escolhido pelo diretor de
sua casa, porque era um rapaz corajoso, muito sábio e tinha
força de vontade. Ele tinha dezessete anos e era sortudo:
arrumou uma namoradinha de sua idade, um pouco mais nova, talvez.
Chamava-se: Minerva Mc Gonagal. (argh!!!)
Alvo era um sujeito
malandro, magro, cabelos longos e brilhosos de cor negra. Adorava
estudar em Hogwarts e era a quinta vez que queimava uma cortina em
sua sala comunal.
Foi uma noite cansativa. Dumbledore iria fazer
uma dupla com Hagrid, bem mais novo. Praticou todos os feitiços
que conhecia e acabou queimando outra cortina. Mas já estava
acostumado com isso. Dia após dia, o monitor chefe o punia com
um grito e uma anotação para cumprir detenção
na sala do diretor de sua casa.
O Desafio seria em duplas e
abrangia o seguinte objetivo: coletar a grande estrela, localizada no
último andar do pátio. E as seguintes regras:
-
Proibição de feitiços que não sejam
apenas para desarmar o adversário.
- Não invocar
criaturas malignas ou outras que possam oferecer perigo.
- Não
levar objetos que ajudem a vitória das duplas de cada casa,
respectivamente.
Dia
de tensão e nervosismo para os alunos. Chegara o dia do
desafio. Todos no Grande Salão, comendo. Hora do almoço.
-
Estou preparado, Hagrid. Iremos vencer este desafio – disse
Dumbledore à seu parceiro.
- É. Vamos ver no que vai
dar. – disse Hagrid sorrindo.
- Eu estou de olho não no
dinheiro, mas, na glória de vencer um desafio destes.
- São
palavras magníficas, eu creio - Disse o diretor da Sonserina,
escutando a conversa dando frouxos de riso. - Mas não
necessárias para me surpreender. Já reuni a melhor
dupla da Sonserina, estão bem preparados e vão ganhar
este desafio de meia-tigela.
E apontou para a mesa da Sonserina
onde duas caras com sorriso maligno miravam em Dumbledore.
- Snape
e Lúcio Malfoy - disse ele baixinho.
- Não se
surpreenda, Dumbledore. Ganhamos fácil deles.
- Não
os subestime, Hagrid.- falou Dumbledore.
Depois da refeição,
os dois conversavam no salão comunal, esperando o relógio
dar sua esperada badalada, indicando a hora do desafio.
O gigante
Hagrid olhou de relance uma cortina queimada.
- Toquei fogo nelas
enquanto estava praticando. Foi sem querer, mas, nunca gostei delas
mesmo.
- O bom e velho, Alvo.- gargalhou Hagrid.- apesar de ter
dezesste anos, você nunca mudou.
- Vamos nos preparar, não
perca tempo.
Demorou mas finalmente, o relógio tocou.
Dumbledore e Hagrid correram para o pátio de eventos. Não
viam a hora de entrar pela porta do mesmo.
- Por sorteio, as
duplas que irão duelar, são: Grifinória e
Lufa-Lufa; e em Seguida: Corvinal e Sonserina. A dupla que ganhar em
cada uma dessas batalhas, irá para a final.- disse o Diretor
do colégio - queria pedir à todos os participantes do
Desafio se apresentassem aqui na frente.
Dumbledore e Hagrid,
assim como as duplas das outras casas, seguiram em direção
ao diretor de Hogwarts e se apresentaram. Os aplausos ecoaram pelo
local.
- Dumbledore, Hagrid, chegou a hora, entrem e... boa
sorte.
Um arrepio surgiu em Hagrid após entrar por aquela
porta, tudo estava muito escuro, quase não dava pra ver. Atrás
deles, a porta se fechou e, imediatamente, acenderam-se as luzes.
Dumbledore observou muitos obstáculos pela frente, estava
calculando como podia vencer a outra dupla. Do nada, um cronômetro
de tempo surgiu no teto. Hagrid visualizou-o.
- Dumbledore, só
temos uma hora, vamos.
- Amigo eu creio que isto será mais
difícil do que pensamos.
- Vamos coletar as estrelas,
rápido.
- Hagrid, tive uma idéia: você coleta
as estrelinhas bônus enquanto eu procuro a dupla da lufa-lufa e
tento impedir sua vitória.
Hagrid saiu imediatamente para
uma escada, onde haviam várias estrelinhas e começou a
coletá-las sem pensar duas vezes.
Dumbledore olhou
atentamente para as paredes: não tinha nehuma saída.
Mas, de repente viu um detalhe que só existia em apenas uma
parede: uma argola em forma de serpente. Tentou empurrá-la mas
não conseguiu.
Na hora deu vontade de ser ofidioglota.
Falava tudo que via na cabeça. De repente, exclamou:
-
SALAZAR SLYTHERIN!
A parede virou com tanta força que
Dumbledore, escorado nela, foi jogado para dentro de uma sala, onde
encontrou uma máquina muito esquisita. Tinha antenas piscando,
fumaça saindo por baixo e uma porta de metal. Esta se abriu
lentamente. Dumbledore não conseguiu ver o que estava dentro
daquilo. De repente, um grito muito alto:
- BRZINGR!
Uma flecha
azul saiu em direção à Dumbledore, que,
automaticamente, disse:
- Expelliarmus! – e a flecha logo caiu
no chão sem efeito.- Quem é você?
Um rapaz
loiro, jovem, de cabelos curtos e olhos azuis saiu daquela máquina
estranha.
- Seria você Dumbledore?
- Como sabe meu nome?
Você, você...tem poderes de ler a mente?
- Não,
o crachá.
- Ah, desculpe-me. E você, quem é?
-
Me chamo Eragon. Vim até aqui com intenção de
salvar meu tio e meu melhor amigo cavaleiro de dragões:
Brom.
- Então, creio que isto é um portal.
- Não
exatamente. É uma máquina do tempo.
- Você
parece jovem, rapaz, porque veio aqui sozinho?
- A máquina
nos deixa 4 anos mais novos. Eu tinha dezesseis e agora tenho apenas
doze.
- Você sabe fazer magias?
- É. Sei sim. Meu
amigo Brom me ensinou.
- E porque tentou me atacar?
- Porque
pensei que você era um espectro.
E olhando atentamente ao
redor, perguntou:
- Que lugar é este?
- Eu explico no
caminho. Vamos temos que impedi-los.
- Impedir quem?
E os dois
entraram por um corredor muito estreito enquanto Dumbledore contava a
história de Hogwarts e do desafio de resistência.
-
Ah droga! Como vamos sair daqui? – perguntou Eragon, quando viram
que o corredor repleto de quadros, não tinha saída.
Eragon,
com pressa e raiva, bateu o pé com força no chão.
Numa fração de segundos, abriu-se um alçapão
e o garoto caiu em um poço muito fundo.
-
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...!
Entrou em desespero, aquilo parecia
mais um escorrega! Cheio de curvas, aranhas e buracos.
Dumbledore
levou um susto quando o garoto sumiu da sua frente. Mas não
perdeu a calma. Tinha que achar uma saída rápido. Se
escorou numa parede, mas ela logo caiu e fez um tremendo estrondo.
Dumbledore olhou atentamente ao seu redor e reconheceu aquele lugar.
Era uma sala de duelos! Partiu procurando uma saída com a
finalidade de encontrar a dupla adversária e viu dois garotos
sentados numa mesa.
- Dumbledore! Onde está aquela sua
namorada de meia-tigela. Ou então quem sabe aquele seu amigo
bobalhão, Hagrid não é?
Os alunos da
Lufa-Lufa estavam enfeitiçados, mas Dumbledore não
sabia o motivo.
- Porque vocês estão falando assim?
-
Assim como?
- A-assim.
- O que foi? Tá com medinho
tá?
De repente surge uma pessoa de rosto conhecido. Alvo
grita:
- Hagrid, dá aqui as estrelinhas.
- Mas o que
você...
- Não há tempo para explicações,
rápido.
E ele, sem entender nada, diz:
-Pega!
E joga
as estrela coletadas para Alvo. Que pega todas com sua habilidade de
goleiro do time de quadribol de sua casa e seguido de um pulo mortal,
um arremesso de sua mão faz com que todas as estrelas caíssem
na cesta de pontos, que ficava no canto da sala de duelos e
depositava pontos para a dupla que coletaram-nas.
Imediatamente,
Alvo grita:
- Hagrid, me ajude. Eles estão enfeitiçados.
-
Mas como?
Devem ser os tais espectros que o Eragon falou...-
raciocinou Alvo – Mas como é que eles são destruídos?
E como chegaram aqui para enfeitiçar a dupla da Lufa-Lufa?
Um
clarão no seu cérebro o fez perceber que os espectros
vieram junto com Eragon na máquina do tempo, e imediatamente
olhou para Hagrid, que tentava distrair os garotos possuídos
com feitiços de desarmamento e disse:
- Venha comigo,
Hagrid. Rápido!
E lá se foram os dois tomando o
caminho de volta. Enquanto a dupla da Lufa-Lufa corria atrás
deles.
- Foi por aqui que ele desceu! Vamos rápido!
-
Ele quem? – perguntou Hagrid.
- Eu explico no caminho – falou
Dumbledore automaticamente.
Eragon
estava exausto e muito sujo. Depois de escorregar pelo cano de um
lugar que mais parecia um esgoto, estava gritando por seu amigo
Dumbledore e não estava obtendo resposta até que... ao
longe... foi ouvindo gritos que foram ecoando, ecoando, ecoando,
chegando mais perto quando de repente, ele ouviu pessoas gritando seu
nome:
- Eragon! Onde você está? Precisamos de você
rápido! – Dizia Alvo Dumbledore, enquanto seu amigo Hagrid,
que já havia entendido a história do surgimento de
Eragon, tentava distrair a dupla da Lufa-Lufa.
Eragon não
perdeu tempo. Deu meia-volta e começou a correr em direção
às vozes que o chamavam e disse:
- Estou aqui D...
Quando
foi interrompido por um grande impacto no seu corpo. Tinha acabado de
trombar com Alvo, depois de fazer uma curva.
- É, acho que
te achei. – Disse Dumbledore meio tonto. – agora não fique
aí parado, diga-me como derrotar esses espectros!
- Como
eles vieram parar aqui? – perguntou Eragon, confuso.
- Acho que
vieram com você na máquina do tempo.
- M-mas como?
-
Não há tempo para explicações! Me ajude,
rápido!
Imediatamente, o rapaz pegou seu arco e flecha,
mirou na cabeça de um dos alunos da Lufa-Lufa e atirou. Fez a
mesma coisa em seguida com o outro aluno (ele reconheceu os espectros
por causa dos olhos vermelhos). E acertou em cheio. E quando perfurou
sua cabeça, imediatamente, seus corpos murcharam, mas logo
encheram novamente, como um balão. Os alunos voltaram ao
normal e ficaram muito confusos e Dumbledore logo lançou neles
um feitiço de esquecimento.
E
a primeira etapa do desafio de resistência foi apresentado como
vitória para os grifinórios enquanto os alunos da
Lufa-Lufa, não lembravam de nada, apenas aceitaram sua derrota
sem desconfiar de alguma coisa sequer.
Eragon voltou para a
máquina do tempo e viajou de volta para a sua época.
Não completou seu objetivo de encontrar seu amigo Brom, mas,
valeu a pena conhecer novos amigos e vivenciar uma época
diferente.
Em meio a tudo isso, os grifinórios ficaram
sabendo da vitória da Sonserina sobre a Corvinal...
CONTINUA...
