Comecemos: Eu não sou dono de nenhum personagem da série "Soul" mencionado aqui. Todos eles são pertencentes à Bandai Namco, incluindo seus nomes, imagens, etc, etc... Eu não vou ganhar nenhum cash com essa fic, só vou manter minha sanidade XD.

"Trancendendo a História e o mundo, um conto de Almas e Espadas, eternamente contada..."

Duas Espadas. Duas Espadas que se enfrentaram incontáveis vezes, e que ainda se enfrentarão incontáveis vezes mais.

Enquanto uma Espada se delicia com a destruição e com Almas poderosas, a outra protege a humanidade de sua irmã maligna.

Não importa a época, mas sempre existirão pessoas atrás do falso poder de Soul Edge. E enquanto elas existirem, existirão também aqueles que tentarão destruí-la com ajuda de Soul Calibur.

E, assim, uma vez mais inicia-se outro conto de Almas e Espadas.

Capítulo 1 – O Início

Era um manhã normal, como todas as outras, com exceção de que era sábado. Se nada de errado acontecesse, Jin poderia dormir até sabe-se lá que horário. Mas essa regalia era negada a ele quase sempre, desde que sua irmã gêmea se mudou para sua casa. Preguiçosamente, Jin abriu os olhos e virou-se para o relógio, que marca 8:33.

"8:33? Nem pensar que eu vou levantar esse horário." - pensou Jin, se ajeitando novamente debaixo das cobertas para voltar a dormir.

Mal acabara de se ajeitar, e a porta de seu quarto estava sendo aberta, fazendo entrar mais claridade que o normal. Junto com a claridade, veio uma voz feminina.

- Tá na hora, maninho! Acorda ou eu te derrubo da cama!

Por mais que sua irmã tentasse, não conseguia fazer uma voz irritante o suficiente para tirá-lo a força da cama. O máximo que conseguia, tal como desta vez, era fazer Jin a observar com sono e preguiça.

Tia era o que pode se chamar de pessoa única. Para uma garota de sua idade, 18 anos, possui uma personalidade forte, é decidida, mas sempre foi considerada uma garota comum do ponto de vista dos que não a conheciam muito bem. Sua aparência lembrava a de uma modelo teen: 1,75m de altura, corpo esbelto, pesando em torno de 53Kg. Suas características físicas que mais chamam a atenção, tanto de garotos como de garotas, são seus seios, um pouco acima da média para a idade, e também seus olhos, que poderiam ser qualificados como camaleônicos: eles alternavam entre azul e verde, dependendo de como estava a iluminação, e, incrivelmente, de seu estado de espírito. Seu rosto era bem desenhado e proporcional, com nariz aquilino e olhos que lembram certa descendência oriental, sendo completado pelos seus cabelos negros.

- Volta daqui a umas três ou quatro hora, que talvez eu levante... - disse Jin, novamente se arrumando e cobrindo seus olhos.

Tia suspirou. Ele já deveria ter aprendido. Ela não iria deixar isso acontecer. Ela se aproximou da cama, agarrou os lençóis e respirou fundo, se preparando para puxá-los. Com um movimento rápido, ela puxou os lençóis e, logo em seguida, balbuciou algumas palavras incompreensíveis para Jin e virou seu rosto.

- Jin?

- ...que foi...?

- Deixa pra lá... - e foi em direção à porta, ainda balbuciando. Chegando à porta, ela virou parcialmente o rosto e continuou. - O café tá pronto, viu? Se veste e desce.

Tá... - Jin respondeu, descobrindo o rosto e o corpo, fazendo Tia virar o rosto rapidamente para fora e seguir para o andar de baixo.

Percebendo que não seria possível continuar sua soneca até mais tarde, Jin então levantou e seguiu para o guarda-roupa. Lá, pegou uma roupa, se vestiu e seguiu para o banheiro. Algum tempo depois, saiu totalmente recomposto e normal.

Jin era, em aparência, aproximado com Tia. Cabelos negros, olhos orientais, 1,82m de altura e 83Kg. Seu corpo é em forma, mas não é musculoso, pois acredita que "Pessoas musculosas têm problemas para se mover." Suas características marcantes são sua presença, chegando ao ponto de ter fã-clube, e sua força de vontade, tornando o impossível possível.

Descendo as escadas, Jin podia sentir o cheiro do café de sua irmã, fazendo-o acordar por completo. Chegando à cozinha, ele podia ver a mesa do café da manhã: pães, torradas, biscoitos, café e suco de laranja, manteiga e geléia, organizadamente colocados na mesa, característico de Tia, que já estava tomando seu café quando Jin sentou e começou a tomar seu café. Após algum tempo, Jin quebrou o silêncio.

- Nossa! Eu quase me esqueci. Hoje é o noite dos jogos!

- Tem certeza? - Tia perguntou, com uma ponta de esperança de que ele estivesse errado.

Jin olhou em volta, encontrando assim um calendário. Logo após, chegou a conclusão. - Sim, tenho certeza. Segundo sábado do mês, lembra?

- Lembro... e não gosto disso... você sabe que eu não sou boa nesses jogos de vocês...

- Até onde eu sei, você tem praticado à noite. - disse, sorrindo para Tia. - Ou você acha que eu não escuto quando você levantar de noite e começa a praticar? E eu vi que você tem melhorado e muito.

- Tá bom, tá bom. Eu admito que tenho treinado sim.

- Então você não tem com o que se preocupar, porque eu tenho certeza que agora você consegue me vencer com facilidade. - completou Jin.

- Tá. E você vai chamar o pessoal de sempre? O... e a... como é mesmo o nome deles?

- Silas e Misao? Claro que sim. - disse, confirmando com a cabeça. - E você, vai chamar o Joe e a Marcy de novo?

- Como se eu conhecesse muitas outras pessoas que pudesse chamar.

- Enfim... você chama os seus amigos, eu os meus, e cada um trás alguma coisa, no horário de sempre, OK?

- OK.

- Beleza, então. Agora deixa eu ir... - Jin não teve tempo de terminar sua frase e fora agarrado pela camiseta, e forçado a sentar novamente.

- Hoje, não, folgado. Hoje VOCÊ tira a mesa, e eu vou chamar os meus amigos. Bye. - finalizou Tia, com um sorriso no rosto, seguindo em direção à sala.

Após algum tempo, Jin finalmente tirou a mesa e seguiu para a sala, e não encontrou Tia no recinto. Decidiu que seria melhor avisar aos companheiros, mesmo sabendo que a noite de jogos era um compromisso sagrado para todos.

- Jin, companheiro, tudo em ordem aí? - atendeu um voz masculina do outro lado da linha.

- Tudo em ordem por aqui, sim, Silas. E aí, como anda tudo?

- Tudo em paz.

- Que bom, rapaz. Eu tô ligando pra avisar...

- Avisar que hoje tem noite de jogos, no mesmo horário, e no mesmo esquema que sempre, certo?

- Exato.

- OK, pode deixar que eu aviso a Misao também. Paz companheiro.-

- Pra você também.

E a linha ficou silenciosa. "Realmente, virou um compromisso sagrado a noite dos jogos..."