Título: Just Scenes
Autora: Ingrid Mariane Black Cullen
Sinopse: Fiction escrita para o Amigo Secreto de Verão da Slytherin do fórum 6 vassouras. Cenas pinhônicas aleatórias.
Disclaimer: Harry e todos os personagens da série (principalmente o Draco e o Sirius) me pertencem nos sonhos, então, aqui, eles são da J.K., que foi muito mais esperta que eu e criou esse mundinho.
Classificação: 13 anos
Aviso: Cuidado, é slash, o que significa que temos uma certa agarração entre dois rapazes. Peço assim, que tenham muito cuidado. Lembrando que alt+F4 poupa a todos nós de dores de cabeça.
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CAPÍTULO 1 – CORPO
Nota de início: Bem, meu Amigo Secreto é... Hahahahaha, ok, sem enrolação. Ela é linda, encantadora, vive sumindo(por causa dos vestibulares, seguindo as inúmeras conversas nos dormitórios ao longo de 2008) e sempre que volta diz que ninguém sentiu sua falta, mas isso não é verdade. É minha cofcofcofparentacofcofcof e me adotou há quase um ano quando eu entrei na Família Slytherin e todas as outras meninas (Mialle Lemos, Noah Black – a dona da machadinha -, Miih, Sah Potter e Kyra Motta) e ela mesma queriam me fazer de jantar. Bem, é óbvio que minha amiga secreta é Mia Hartley. Caramba, vc foi uma das primeiras pessoas com quem eu falei no fandom! ^_^
Foi uma enorme alegria para mim, e por isso escrevi essa série pinhônica com todo meu amor. Ela está dividida por capítulos que contém um tema, que faz com que as fics estejam agrupadas, mas não há nenhuma seqüência nas cenas.
Espero que você goste das cenas que minha mente insana produziu e faço absoluta questão da sua review. Aliás, faço questão da review de todo mundo que ler.
Última coisa: drabblet é uma definição fantástica de uma escritora cujo nome me falta, mas que é a mistura de drabble com ficlet. Não há aqui, nada que chegue a uma ficlet certinho (2 páginas), mas boa parte delas tem mais de 100 palavras.
Enjoy, everyone!!! Mia, Love ya'!!!!!!
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Para Mia Hartley
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Mãos I (98)
Suas mãos tinham um poder absolutamente incrível. Tocavam o corpo e a alma de Draco com uma sensibilidade que Harry normalmente não tinha. De forma espantosa, acalmava quando Draco estava nervoso, relaxava quando ele estava tenso e excitava quando menos se esperava.
Naquela meia massagem que percorria seus ombros, suas costas e suas pernas em ritmo lento e constante, Draco lembrava e relembrava alguns dos motivos pelos quais largara tudo. E cada vez achava mais certa sua decisão. E cada vez mais Harry o impressionava com suas mãos mágicas, fazendo com que cada dia valesse mais a pena.
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Mãos II (115)
Foram as mãos de Draco Malfoy que o encantaram antes de qualquer coisa. Antes até mesmo de seus olhos acinzentados. Suas mãos eram pálidas como todo seu corpo, seus dedos eram longos e finos. Não mão direita, ostentava o anel com o brasão da família.
A maneira como segurava a pena com a mão esquerda e como a escrita fluía levemente, enquanto a mão direita ficava espalmada, firmando o pergaminho.
Agora, o que mais encanta nas mãos de Draco é a maneira como seguram as de Harry, como enlaçam sua cintura e como apertam sua nuca, puxando de leve seus cabelos.
Foram as mãos de Draco Malfoy que encantaram Harry Potter antes de qualquer coisa.
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Olhos I (100)
E ele conhecia todos os tons que coloriam aqueles olhos. Todos mesmo. Desde o cinza-tempestade que indicava melancolia, passando pelo cinza-azulado que indicava excitação, esbarrando no cinza-gelo que demonstrava toda a sua arrogância e frieza.
Mas havia um tom de cinza que Draco Malfoy guardava apenas para Harry. Um tom diferente dos outros quarenta que ele possuía. Era mais azul do que propriamente cinza. Faiscava tanto que poderia cegar. Era tão intenso que rapidamente poderia matar. E tão perigoso, que prendeu Harry Potter na única armadilha da qual ele jamais poderia escapar com vida. Fez com que se apaixonasse perdidamente.
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Olhos II (142)
Draco nunca conseguira entender qual a graça nos olhos de Potter. Até que foi atingido pelos orbes verdes e, quase com horror, constatou que o que havia por trás deles não era ódio. Observou por um momento o rosto endurecido pela decisão. Mesmo enquanto era prensado por um corpo quente na parede, não deixou de encara-los. Verdes. Vivos. Diferentes de qualquer outro verde no mundo. Próximos ao verde do Avada Kedavra, mas ao contrário da maldição, os olhos de Harry eram apenas vida. Apenas desejo. Apenas amor.
Amor, por Draco Malfoy. O antigo inimigo de escola, o filho de Comensal, covarde servidor do Lorde. E Draco tinha horror ao admitir, mas o amava de volta. Amor, por Harry Potter. O menino-que-sobreviveu-sabe-se-lá-quantas-vezes. O inimigo do Lorde. O dono dos olhos mais verdes que ele já vira. Os únicos que desejava ver para sempre.
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Notinha de rodapé: Arn... Não me matem???
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Para Mia Hartley
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