Meu novo trabalho, galera, espero que gostem! Adoro comentários, saber a opinião de vocês, conhecer meus leitores.

Então adoro esse casal e essa fanfic veio pelo mesmo motivo da outra, Sakura floresce outra vez, poucos ships dele. Acho que combina esse casal e adoro fanfics com eles, bem é isso.

Boa leitura e sejam bem vindos! ;)

Capitulo 1 Ruiva e sensual

Era mais um longo e cansativo dia para a ruiva, ela olhou pela janela em que a chuva fina que batia contra o vidro e escutou o pinga pinga da telha lá fora. Gostaria de ficar ali pelo resto do dia, enrolada em seus lençóis, e se levantar apenas para tomar um chocolate quente. Mas não podia, tinha que trabalhar. E hoje era sexta feira, dia de jornada dupla e já eram sete horas, estava em cima da hora.

Ela se levantou e entrou direto no chuveiro, a água fria a despertou preferia seu banho quente, mas seria rápida. Passou o sabonete cheiroso pelo corpo, tinha um aroma energizante e forte de açaí, gostava porque combinava com ela. Hoje não lavaria os cabelos, não tinha tempo.

Secou seu corpo, e começou a se arrumar, passou hidratante, escovou os cabelos extremamente vermelhos com um corte repicado e despojado, e vestiu as roupas que separara um dia antes. Uma calça de jeans negro, justa, uma blusa preta de malha, caída nos dois ombros e colada ao corpo e uma bota preta de veludo e cano longo com saltos finíssimos, uma over the knee.

De frente para o espelho da penteadeira em seu quarto começou a se maquear, passou corretivo para disfarçar a cara de sono, um batom vermelho vinho, e máscara de cílios, colocou suas lentes de grau e pegou a bolsa de couro preto, de um ombro só. Estava pronta, avaliou o resultado no espelho e gostou do que viu.

Olhando para o relógio apressou o passo, pegou as chaves e trancou o apartamento. Rápida, andou até o metrô e com sorte o pegou antes de largar da estação, estava em cima da hora.

Karin Uzumaki, uma ruiva bonita e atraente de 27 anos, trabalhava em dois empregos. Durante a manhã e a tarde dava duro em uma loja de roupas e à noite era garçonete de uma boate badalada no centro de Tókio. As vezes para ganhar um extra dançava no pole da boate, mas não gostava tanto, era um dinheiro bom claro, mas as propostas indecorosas que acompanhavam a dança sensual e o dinheiro jogado à seus pés, eram um tanto quanto ofensivas e intimidadoras. Ela tinha medo.

Desembarcou na estação central e acelerou o passo até chegar na Subarashi, a loja de roupas em que travalhava, uma das mais caras de Tókio, era frequentada por mulheres ricas que gostavam de moda e estilo. O mais incrível deste emprego era que podia comprar as roupas com descontos maravilhosos, o mais horrível é que se não prestasse atenção seu salário ia todo em roupas.

Pegou a chave e abriu a loja, a gerente ainda não chegara, como ela era a responsável quando Konan não estava ficava, com a segunda chave da loja. Trancou a porta e acendeu as luzes, e contemplou por um tempo a imensa loja . Ela era branca no teto, onde lustres de cristais hexagonais pendiam do teto, as paredes eram cobertas por papéis de parede bege com dourado, muito elegante, e o piso era de mármore branco coberto por tapetes e passadeiras macias na cor marfim. Continuava linda e impressionante, assim como no dia que pisara ali pela primeira vez.

Ela colocou sua bolsa no vestiário dos funcionários e começou a trabalhar nas vitrenes e estoques, trocou as roupas dos maniquins e arrumou as novas mercadorias no estoque.

-Adoro você ruiva.

Ela recebeu um beijo estalado no ombro nu enquanto limpava o vidro da vitrine por dentro.

-Chegou cedo, Konan.

A bela mulher riu de seu sarcasmo.

Konan, uma mulher bonita e elegante. Estava ali por distração e luxo, gostava de se manter atualisada e ficar de olho nos negócios, ex modelo, era sócia e gerente da Subarashi ao lado da top internacionalmente conhecida, a deslumbramte Yamanaka Ino.

-Ai Karin, você e essa língua afiada.

Karin continuou seu serviço enquanto a outra começava a abrir o caixa e mexer com o dinheiro da loja.

Konan gostava de Karin, a garota crescera muito ali, trabalhava na Subarshi à um bom tempo, de longe a funcionária que mais confiava. Ela era uma mulher decidida e inteligente que sabia trabalhar muito bem , era muito esforçada e competente. Quando a contratou, dez anos antes, Konan só viu uma garota cheia de atitude com uma beleza exótica desesperada por uma chance, mas agora conseguia listar as qualidades da ruiva e se orgulhar de nunca ter se arrependido da escolha.

Depois de vinte minutos chegaram as duas últimas funcionárias, duas meninas novinhas, pouco experientes que nem chegavam aos pés da competência da ruiva, Ayame e Natsue.

-Meninas, vou abrir a loja, andem logo.

Elas podiam trabalhar de roupa comum, desde que estivessem de acordo com as tendências da temporada e com as da loja, claro.

-Konan, dez horas.

-Ok.

Ela abrirau as portas e aos poucos começaram a receber os clientes.

Foi um dia cansativo, época de natal era sempre muito movimentada, a ruiva fechou a loja e arrumou tudo.

A chuva caía mais forte agora, ela vestiu o sobretudo vermelho que tinha trago, abriu um guarda-chuva e iniciou a caminhada que levaria até a boate Dailus.

Estava cheia, hoje mais do que o normal, ela logo percebeu o porque. Alguém comemorava alguma data ali, algo extremamente comum.

Ela olhou o tanto de pessoas bonitas e bem vestidas, até alguns executivos. O público da Dailus era quase o mesmo que da Subarashi, gente rica e importante, isso lhe garantia boas gorjetas.

Ela foi direto para os fundos e passou pelo balcão acenando para Kimimaru, um amigo dos tempos da escola, ele que lhe indicara o emprego.

Ela entrou no vestiário feminino para começar a se trocar, mas sentiu seu braço ser puxado.

-Droga, que susto Tayuya!

A garota ,também ruiva estava pálida e suada.

-Hey, o que houve com você?

-Eu tô muito enjoada, eu...

E saiu correndo até o vaso sanitário da cabine ao lado. Karin esperou a garota se recompor e deu um papel para ela limpar a boca.

-Vem, lava o rosto.

A garota fez o que ela falava, a ruiva ajudou segurando os cabelos dela, lhe deu mais papel para que ela secasse o rosto.

-Melhor?

-Um pouco.

Tayuya se encostou na bancada da pia e respirou fundo.

-Karin, por favor, fica no meu lugar essa noite. O lucro é todo seu, por favor.

Karin encarou a outra, não sentia pena de ninguém, esse sementimento não viera com ela e odiava qualquer um que expressasse o mesmo por ela. Mas não era uma pessoa má, sabia que aqueles enjoos eram uma gravidez que a garota tentava esconder a todo custo.

-Se pegarem meu pole vazio me demitem e eu não posso perder o emprego, te dou uma parte do meu salário no fim do mês.

-Não precisa, eu faço, as gorjetas já são o suficiente. Anda, vai logo pra casa.

A garota a olhou com gratidão.

-Obrigada, mesmo.

E se virou rapidamente pegando suas roupas na bolsa para ir embora.

-Tayuya.

Ela parou na porta do vestiário e encarou Karin.

-Vê se não faz besteira.

A ruiva olhou de modo significativo para a barriga da outra, que entendeu o recado acenando com a cabeça de forma afirmativa.

Karin se virou para o espelho para começar a se maquiar, faria esse favor para ela, mas também precisava do dinheiro. Faltavam pouas parcelas para quitar seu apartamento, depois de quitado nunca mais trabalharia como dançarina no pole.

Colocou o biquine de couro negro,as sandálias de salto douradas e prendeu os cabelos, na maquigem conservou os lábios vermelhos, reforçou a máscara de cílios e delineou os olhos com lápis preto, prendeu os cabelos em um rado de cavalo, guardou seus pertences no armário e foi direto para o bar.

-Kimimaro!

Ele olhoi por cima do ombro, enquanto preparava um drink.

-Hey ruiva, quer me matar?

Ela revirou os olhos para piadinha e o olhar indiscreto do colega de trabalho. Que tinha colocado a mão sobre o peito imitando um infarto.

-Vou cobrir a Tayuya, fala pra Mey te ajudar.

Ele piscou pra ela.

-Pode deixar.

Ela seguiu direto para a pista de dança onde pequenos palcos circulares eram distribuidos por toda a extensão da pista, as luzes coloridas e a fumaça estavam fortes, lançadas no mesmo ritmo da música, ela encontrou o único mastro vazio e subiu começando a dançar.

Desenvolvera o pole dance logo que saíra de casa, na época precisava muito de um emprego e como sempre gostara muito de dançar, desde a época da escola em que fez parte de diversos grupos de dança de vários estilos, aquela foi a melhor opção para ganhar o dinheiro que precisava ao chegar à Tókio.

Seu corpo se movia de forma lenta e sensual e ela fazia acrobacias diversas enquanto subia e descia, sem parar um momento sequer. Não tardou para que ficasse cercada por alguns homens. Era sempre assim, quando a ruiva começava a dançar, alguns paravam para apreciar e admirar.

Mas ela se incomodou com um, ele a olhava com malícia e desejo, e ela tinha a impressão que toda vez que dançava ele estava ali. Ela o conhecia de vista e por nome, ele frequentava muito a boate, o nome dele era Pain. Ele era ruivo, de pele muito clara, quase translúcida coberta por pircengs e olhos lilases de tão azuis.

Tentou não se preocupar e continuou a dançar, fez uma pausa apenas para dar um pulo no bar.

-Kimimaro, preciso de água.

-É pra já.

Karin se apoiou no balcão observando ao redor, parecia que felizmente o ruivo tinha ido embora .

-Aqui.

Ela pegou a garrafa e bebeu sedenta.

-Então quer dizer que a Tay se mandou?

Ela arqueou uma sombrancelha para o amigo, sabia que ele estava interessado em Tayuya.

-Sim e eu não sei de nada, portanto nem me interrogue.

Foi a vez dele revirar os olhos.

-O que está rolando aqui hoje? Está lotado.

-Despedida de solteiro.

-Hum.

Ela olhou com descaso para uma mesa enorme cheia de pessoas reunidas, dali vinham gargalhadas altas e gritos de comemoração.

-Você deve conhecê-los.

Karin olhou por cima do ombro para ele, kimimaru era muito bonito, mas muito alternativo para o seu gosto. Ele tinha cabelos longos e brancos, muito sedosos, a pele clara e olhos muito verdes, como grama fresca, um dreed vermelho pendia de uma mexa de seu cabelo. Ele ficava bonito na roupa toda negra, blusa social e calça jeans, o uniforme de barista da Dailus.

-Por que?

-Lembra do Uchiha, Haruno,Yamanaka, Hyuuga, Inuzuka, aquele povo que estudou com agente?

-Lembro.

A ruiva voltou seu olhar pro balcão, não fazia questão de encontrar ninguém ali. Tinha contato com a Yamaka até hoje, era sócia majoritária da Subarashi, de vez em quando se encontravam, a loira era sempre educada e simpática. Na epóca do colégio não eram próximas, nem inimigas, apenas colegas de turma.

Quando a noite enfim terminou, já estava quase amanhecendo, estava exausta. Trocou de roupa, se despediu de Kimimaro e foi para o metrô. Deviam quase seis da manhã.

Passou por alguns bêbados no caminho, já estava habituada a este cenário de sábado de manhã. Mas estava incomodada hoje, receosa, queria logo chegar em casa.

Entrou na estação do metrô e começou a andar na direção da sua plataforma, mas seu braço foi puxado e de repente ela se viu dentro do banheiro da estação com o corpo fortemente imprensado de frente para a parede imunda, sentiu lábios tocarem seu pescoço.

-Me solta!

O medo a deixou trêmula, seus pernas estavam bambas, mas a raiva a impulsionava.

Ela se remexeu furiosamente tentando se soltar, mas foi agarrada pelos Punhos e virada de frente para o agressor.

-Sabe quanto tempo esperei por isso, K-a-r-i-n.

O pavor a dominou, era ele, Pain. O ruivo agarrou os cabelos dela e puxou com força para trás beijando o pescoço delgado com força.

-Me solta, seu nojento,me deixa ir!

Ela tentava soltar os punhos, remexia o corpo, mas o dele era muito maior e mais forte que o dela.

Ela sentiu as lágrimas tomarem seus olhos, mas não era hora de chorar, não resolveria nada. Sentiu uma mão dele prender seus punhos acima da cabeça enquanto a outra percorria seu corpo com desejo, ele apertou seu seio com força lhe arracando um gemido dolorido.

-Não, me solta...

Ela tentou empurrá-lo, sua voz já estava perdendo força, o pavor parecia fechar sua garganta. Ele a virou de frente para a parede outra vez enquanto a mão dele entrava por dentro de sua blusa, encontrou seus seios novamente, apertando-o com mais força, por baixo do sutien. Ela se remexeu agoniada, mas de repente tudo parou.

Ela caiu no chão sonza, trêmula, por um momento não percebeu o que acontecia ao seu redor.