Notas da Autora:Olá amantes de Twilight Saga, estou repostando essa história, no mesmo lugar por que fiz algumas adaptações que, creio eu, fizeram grande diferença na leitura, tornando-a mais agradável. Também mudei a classificação da história pois futuramente terá cenas de sexo então não poderia deixar com uma classificação livre. Espero que entendam.

Se você estava acompanhando a história e se deparou com o sumiço dos capítulos, não se preocupe, eles voltarão, mas aconselho a ler a partir desse capítulo, pois ficou bem melhor.

Desculpe pelo inconveniente. Espero que vocês gostem das adaptações e boa leitura!

Resumo do Capítulo: Alice conhece um médico um tanto insistente.

– CAPÍTULO UM –

HER GREEN EYES

O relógio tocou exatamente às seis e meia no pequeno apartamento situado na cidade de New York. A pequena mão de Alice tateou a cômoda até atingir o relógio e desligá-lo, resmungando, virou para o outro lado e cobriu sua cabeça com seu edredom lilás.

Quinze minutos depois o seu celular tocou. Depois de resmungar, se encolher e por o travesseiro na cabeça, desistiu e o desligou obrigando-a se levantar. Seguiu em direção ao banheiro e tomou um longo banho quente, lavando o curto cabelo e escovando os dentes embaixo do chuveiro.

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Meia hora depois já estava saindo do seu apartamento, trajando jeans escuros de cintura alta, sapatilhas vermelhas de camurça e por baixo de seu trench coat nude usava blusa de mangas compridas navy. Seguiu até o metrô e o pegou, indo direto para o Hospital Mount Sinai.

– Bom dia senhorita Brandon! – Saudou o segurança do hospital enquanto Alice assinava seu ponto na recepção.

– Bom dia, Ezequiel! – Respondeu sorridente e se afastou, dirigindo-se para a área dos funcionários.

Lá estavam dois estagiários de medicina conversando, Alice não fez questão de ser educada com eles, apenas seguiu até a fileira de armários cinza, foi até o que continua com uma etiqueta escrita "Enfermeira Brandon", o abriu,e colocou sua bolsa ali, logo depois de retirar o seu jaleco.

– ... Ela era muito gostosa! – Logo Alice pigarreou, chamando a atenção dos dois. Não que ela estivesse ouvindo a conversa, apenas começou a ficar constrangedor para ela. – Algum problema?

O mais velho, e aparentemente mais imbecil, olhara para ela com pouco caso. Era comum vindo dos estagiários de medicina, dali.

– Só o fato de que eu não preciso ficar ouvindo uma coisa dessas. – Respondeu num tom autoritário enquanto colocava seu celular no bolso do jaleco.

– Então saía! Não estou a forçando ficar aqui.

– Hei cara, calma. – O amigo loiro se manifestou, apenas tentando amenizar a situação.

Mas Alice ficou calada e logo saiu dali, voltando para a recepção. Era sempre a mesma briga imbecil entre estagiários médicos que se achavam demais e não conseguiam respeitar os estagiários enfermeiros – Não que fosse apenas os homens, mesmo as mulheres se achavam nesse direito também. – Afinal, os enfermeiros ainda eram vistos como os que queriam cursar medicina, mas não foram capazes. Alice não suportava esse preconceito em pleno século XXI.

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Durante grande parte do dia tentou ocupar sua mente com coisas úteis e ignorar o que havia acontecido mais cedo. Era o melhor a se fazer.

Entre um remédio e outro, que tinha que dar para os pacientes, já estava na hora de seu almoço. Encontrou-se com alguns colegas na cafeteria do hospital, mas eles já estavam de saída, logo a deixando sozinha.

– Desculpe pelo meu colega mais cedo.

Sua voz era doce e calma, o que fez Alice levantar o olhar para encará-lo. Precisou fazer um pouco de esforço e logo percebeu que era o amigo loiro de mais cedo.

– Ah! Não foi nada. – Deu de ombros e voltou a comer, pegando seu celular do bolso e o mexendo. Não que isso fosse adiantar já que o loiro havia sentado do seu lado e posto sua bandeja na mesa.

– Eu acho uma idiotice essa briga estúpida.

Ele parecia à vontade, pois continuou ali, comendo, nem se importando se ela o queria, ou não, ali.

– Sou Jasper, afinal. Jasper Whitlock. – Ele se apresentou sorrindo e estendendo a mão.

– Alice Brandon. – Ela apertou sua mão, enfim, o olhando.

Seus olhos verdes eram penetrantes e Alice só se desprendeu quando seu celular tocou, a fazendo dar um pulo da cadeira e soltar-lhe a mão.

Rapidamente se levantou da mesa, carregando sua bandeja.

– Até mais enfermeira Brandon.

– Até mais, Dr. Whitlock. – Respondeu já se afastando.

Saiu do refeitório deixando sua bandeja na pilha suja e seguindo em direção ao seu trabalho enquanto atendia o celular que ainda insistia em tocar.

– O que é?... Não, eu não vou conversar com você... Por que não temos mais nada para conversar... Chega! Eu tenho que trabalhar.

Falava rispidamente enquanto cruzava os corredores do hospital, que estava uma loucura, por sinal. Chegou na ala hospitalar, onde encontrou uma menininha de apenas três anos com longos cabelos ruivos, chorosa e sua mãe, uma jovem mulher de no máximo vinte anos com longos cabelos castanhos e pele clara.

Alice rapidamente se livrou do celular, higienizou as mãos e colocou suas luvas, enquanto tentava acalmar a menina, ou até mesmo a mãe, que estava ainda mais desesperada.

– Eu falei para ela tomar cuidado, não era para mexer na faca! – A jovem mãe tentava manter a calma, em vão.

– Tudo bem, logo iremos resolver isso. – Alice era bem calma e doce com seus pacientes. Examinou a pequena mão da menina e sorriu. – Ah, isso não é nada mamãe. Logo essa mocinha vai poder cozinhar novamente.

A pequena menina deu uma risadinha, apesar da dor. Alice pegou uma nova gaze e limpou o ferimento com todo cuidado, principalmente quando sua pequena paciente resmungou.

– Viu só, era apenas muito sangue, não foi nada grave.

A mãe suspirou aliviada enquanto Alice acabava de por o remédio e colocava um curativo na mão da menina.

– Muito bem senhorita Swan, é só limpar direito e fazer um curativo direitinho. – Alice pegou um pirulito do bolso e entregou a menina. – Nada mais de brincar com facas hein Renée...

Alice ajudou a pequena Renée a descer da maca, segurando-a por baixo de seus braços e a pondo no chão.

– Obrigada enfermeira Brandon.

A jovem saiu dali de mãos dadas com sua filha, que exibia seu pirulito para todos no corredor. Alice sorriu, olhou para o relógio na parede e deu um longo suspiro.

Hora de ir para casa.

Até o próximo capítulo.
Beijos!

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