Feelings Immortals

Título: Feelings Immortals

Autora: Nymphia-chan

Censura: +18

Gênero: Romance, Lemon, Slash, Realidade Alternativa.

Avisos: Álcool, Homossexualidade, Nudez, Sexo, Shotacon, Violência, Tortura.

Sinopse: O que todos esperavam dele? Que fosse capaz de salvar a todos? Ele também se sentia frustrado e triste pela morte de Ginny, mas ele havia feito o máximo que pode.

Durante seu segundo ano em Hogwarts, Harry não consegue chegar a Câmara Secreta a tempo, levando ao falecimento de Ginny. Mesmo que houvesse tentado salvá-la, todos o culpam por não ter conseguido. Em meio tudo isso, Voldemort retorna na bela aparência do jovem Tom Riddle, com planos mais precisos e novas ordens para seus seguidores. A Segunda Guerra bruxa está prestes a ser iniciada, mas dessa vez o fim não será mais o mesmo.

Notas: Harry Potter não me pertence. Essa fanfic contem cenas de violência e sexo entre dois homens. Você foi avisado!


Capítulo Um: Missão.

Tom Riddle estava sentado confortavelmente sobre um magnifico trono. Ele havia conseguido retomar todo o seu poder ao terminar de absorver toda a energia vital de Ginny Weasley. Agora, ele se encontrava em sua própria mansão na sala do trono, antiga sede usada durante a primeira guerra. Na sala, porém, ele não estava sozinho, disposto pela sala se encontravam seus seguidores Comensais da Morte, todos eles estavam em estase por seu retorno após tanto tempo. Todos ali estavam esperando de forma ansiosa pelas ordens de seu senhor para reiniciarem a guerra. Porém, Tom estava calmo e não demonstrava nenhum sinal de ansiedade para iniciar mais uma vez a guerra. Como prova disso, naquele momento, tom estava degustando com calma uma taça de vinho tinto.

Não que ele houvesse desistido da guerra, longe disso. Tom ainda almejava subjugar o Ministério, assim como assumir o poder pleno na Grã-Betânia. No entanto, ele havia tido muito tempo para pensar. Todos aqueles anos em que havia ficado... Inativo, por falta de palavra melhor, ele havia pensado muito e revisto seus passos com cuidado. Não havia como negar, ele havia se afobado muitas vezes. Uma delas, foi quando havia decidido atacar a família Potter sem ao menor ter todo o conhecimento sobre a dita profecia. Havia pensado muito, e agora duvidava parcialmente sobre a originalidade daquela profecia. Contudo acima de tudo, ele havia pensando em algo em mais especifico.

- Meus caros companheiros, compreendo que todos devam estar... Ansiosos para retomarmos nossa empreitada – começou Tom em um tom calmo, observando com atenção o líquido vermelho que estava em sua taça. – Pelos últimos onze anos, nosso mundo se tornou ainda mais mergulhado no caos e na desordem. No entanto, esse caos irá terminar rapidamente.

- Basta nos dar suas ordens, meu senhor – falou Lúcius com um amplo sorriso por debaixo da máscara, não escondendo o estase que se encontrava pelo retorno do Dark Lord. – Apenas uma ordem, meu senhor, e atacaremos.

- Tudo ao seu tempo, Lúcius – declarou Tom, surpreendendo um pouco os Comensais. – Durante todos esses anos, eu tive muito tempo para pensar e rever meus passos. Percebi muitas... Falhas nas minhas atitudes.

Todos arregalaram os olhos e prenderam a respiração por vários segundos ao escutarem aquilo. Era impensável que o próprio Senhor do Escuro estivesse admitindo que houvessem falhas em suas atitudes. Obviamente, ninguém ali estava ansioso para concordar com tal pensamento, afinal, ninguém ali queria experimentar a primeira sessão de Cruciatus após o retorno de Lord Voldemort.

- Falhas ínfimas, porém que depois de muito refletir, me pareceram possuir grande importância – continuou Tom usufruindo o líquido vermelho de sua taça, para depois olhar para os seguidores. – Lúcius. – seu olhar se direcionou para o Comensal loiro que ficou rígido por um segundo. – Responda-me: Quantos irmãos você possui?

- N-nenhum, meu senhor – respondeu um pouco confuso com a pergunta, e até mesmo com certo medo.

- Quantos tios? – voltou a perguntar, olhando com atenção para o bruxo.

- N-nenhum, meu pai era filho único exatamente como eu, meu senhor – voltou a responder, ainda confuso com aquelas perguntas.

- E você Lúcius? Quando filhos você tem? – indagou calmamente, sem demonstrar qualquer tipo de expressão enquanto observava o bruxo a sua frente.

- Apenas um, meu senhor. Draco – respondeu novamente.

- Como eu supus. Apenas um filho por geração – declarou calmamente erguendo seu olhar para os demais seguidores. – Crer que todos aquilo tem o mesmo hábito que a família de Lúcius. – Ninguém contestou a afirmação do Dark Lord, pois aquilo era a simples verdades. Aqueles entre eles que possuíam família, possuíam apenas um filho. – Esse, meus caros companheiros, foi uma das falhas que me dei conta. Do que nos serve, meus caros amigos, tomarmos o poder e estabelecermos leis verdadeiras se cedo ou tarde, nossa dinastia está condenada a morrer devido a pouca... Produtividade entre nós? Hoje lutamos para derrubar um mundo mergulhado no caos, para então erguer um mundo banhado na ordem. Porém, aqueles que irão usufruir deste mundo, serão nossos descendentes.

- Meu senhor... O senhor está nos dizendo que devemos... Produzir mais descentes pureblood? – indagou um Comensal em meio a multidão, porém Tom reconheceu sua voz como Thor Rowle.

- Exatamente. De nada adiantará nossos esforços, a menos que tenhamos certeza de que o futuro pelo qual lutamos esteja segurado em nossos descendentes – declarou Tom calmamente, um sorriso brincando em seus lábios. – Eu próprio, penso em assegurar alguns descendentes para um futuro não muito distantes.

Os olhos de todos os comensais se arregalaram, enquanto a tensão pareceu aumentar ainda mais entre eles. Se o Dark Lord estava desejando filhos, isso significava que alguém – jovem e fértil – seria escolhido para produzir tais filhos. Ter qualquer tipo de ligação com o Senhor do Escuro era considerado uma honra, mas ter tal ligação ia além disso. Era ter seu lugar vitalício aos bons olhos do bruxo mais poderoso de todos os tempos.

- Por esse motivo, quero pedir a todos que se reorganizem e... Providenciem um bom futuro para nós – declarou Tom com um sorriso maldoso brincando em seus lábios, enquanto seus olhos vermelho esquadrinhavam cada seguidor. – Quanto a você Lúcius, antes que comece a tomar essas pequenas providências, gostaria de falar em particular com você e sua esposa. Tenho uma missão importante para dar a vocês. Os demais, estão dispensados por enquanto.

Não foi necessário dizer mais nada. Todos deixaram a sala – com exceção de Lúcius e Narcisa – ansiosos para montarem seus próprios planos para convencer o Dark Lord a escolher um de seus filhos. Quando os demais já havia saído, Tom fez um movimento mudo para que os dois removessem suas máscaras e assim revelassem seus rostos.

- Lúcius, sua atitude de inserir meu diário em Hogwarts, sem saber o que ele realmente continha foi uma atitude tola – declarou Tom calmamente, vendo o medo momentâneo se instalar na face paliada. – Porém, foi essa sua atitude tola que pode assegurar meu retorno.

- Não posso encontrar palavras para expressar minha felicidade por sua volta, meu senhor – afirmou Lúcius curvando-se diante do homem sobre o trono.

- Por esse fato, estou dando a você e sua esposa uma importante missão – continuou calmamente, como se Lúcius não houvesse dito nada. – Tenham em mente, que está missão é de suma importância e influenciará diretamente em como serão dados os acontecimentos a partir de agora.

- Faremos o impossível, meu senhor, para que essa missão seja executada com perfeição – proclamou Narcisa fazendo um gesto calmo com sua cabeça.

- Assim eu espero, minha cara – declarou Tom olhando fixamente para bela mulher de cabelos loiros. – A missão de vocês é me trazer Harry Potter vivo.


Harry soltou um suspiro cansado enquanto arrastava o grande saco de lixo para fora da casa de seus tios. Em seu interior dolorido pelos últimos acontecimentos, até mesmo chegava a apreciar o trabalho doméstico que seus tios o forçavam a fazer. Graças a isso ele poderia tentar para de pensar por alguns momentos, mesmo que isso fosse tão difícil. Ele andou até a lixeira e colocou o saco dentro, para depois voltar e entrar novamente.

Assim que entrou deparou-se com Petúnia que saia da cozinha, usando um avental branco com estampa de flores.

- Ah, aí está você moleque – resmungou ela, ao olhar o garoto que estava coberto por suor e poeira devido ao trabalho que estava fazendo desde manhã.

- Precisa de mais alguma coisa, tia? – indagou cansando, apesar de que estava realmente agradecido com as tarefas com as quais poderia ocupar sua mente.

- Vá se lavar e depois quero que compre algumas coisas para mim no mercado – rosnou ela irritada.

Harry não respondeu, apenas subiu as escadas e foi em direção ao banheiro. Enquanto livrava-se das roupas e entrava para debaixo do chuveiro, naquele pequeno período de descanso para sua mente, Harry foi bombardeado pelas lembranças atordoantes de seu último ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Mesmo que houvessem conseguido encontrar a Câmara Secreta, eles não haviam chegado a tempo. Ginny havia sido morta pelo monstro e o diário de Tom Riddle havia desaparecido. No entanto, esse não era o que lhe mais machucava. O que mais lhe doía, era o fato de que Ronny e os Weasley havia lhe culpado pela morte da caçula, até mesmo Hermione havia lhe lançado olhares de decepção.

O que todos esperavam dele? Que fosse capaz de salvar a todos? Ele também se sentia frustrado e triste pela morte de Ginny, mas ele havia feito o máximo que pode. Ele havia se esforçado para conseguir resolver o mistério... Mas mesmo assim... Ninguém o perdoava por ter falhado em salvar Ginny. Seus dois melhores amigos já não podiam mais ser chamados dessa forma. Os Weasley, que no verão passado haviam acolhido de forma tão amigável, já não o desejavam mais por perto. Tudo porque ele havia falhado.

Harry desligou o chuveiro, esfregando o rosto com força. Em uma tentativa de assim, conseguir afastar aquela sensação horrível que lhe percorria. Soltou um amplo suspiro e afastou a cortina que cobria o box, puxando a toalha mais próxima para se enrolar. Secou-se rápido, tentando manter os pensamentos fixos em qualquer coisa, por vezes prendendo-se em coisas como contas básicas e passagem de livros que se lembrava. Era um meio bobo de tentar não pensar, mas era um meio eficiente de fazê-lo.

Vestiu o jeans velho e largo, precisando prendê-lo com um cinto para que não caísse – cuecas eram o único item de vestuário que não usava, já que considerava um pouco demais usar as cuecas velhas de Duda. Colocou a camisa branca de mangas curtas, que assim como todas as suas roupas, um dia pertenceu a Duda. Calçou as meias e o tênis velho, para então recolher a roupa suja e colocar no cesto de roupas. Soltou um suspiro e saiu do banheiro e andou novamente até a cozinha.

Petúnia estava cortando uma cenoura na hora em que entrou, ao que parecia, teriam convidados naquela noite, já que ela não parava de cantarolar. Os olhos azuis dela se ergueram destilando aquela irritação e o desprezo de sempre. Petúnia abriu a boca para falar algo, mas Harry nunca soube o que sua tia iria falar naquele momento.

O som de um 'crack' foi ouvido, antes que Harry se virasse rapidamente para ver o que estava acontecendo. Seus olhos verdes se arregalaram ao se deparar com a figura já conhecia de Lúcius Malfoy, ao lado de uma mulher que aparentava ter a mesma idade. Os dois com as varinhas erguidas em sua direção. Petúnia gritou de susto, porém a mulher que acompanhava Lúcius foi mais rápido do que a tia de Harry, aplicando-lhe um feitiço petrificante.

- O que vocês querer? – indagou Harry recuando um passo, tendo seu corpo tocando o balcão da cozinha, amaldiçoando-se por ter deixado sua varinha em seu quarto.

- Queremos que venha conosco, Sr. Potter. Podemos fazer isso do modo fácil, ou do modo difícil – começou Lúcius, os olhos fixos no garoto a sua frente.

- Não... – murmurou baixinho para então sair correndo em direção à porta dos fundos, que era interligada com a cozinha.

Em algum canto de sua mente, Harry se lembrava de que bruxos não tinham arriscavam-se ao ponto de mostrar seus poderes diante de muggles, por tanto, se conseguisse sair da casa, poderia se considerar salvo.

- Pelo difícil então – declarou Lúcius girando a varinha, fazendo com que cordas invisíveis prendessem as pernas do garoto, levando-o a cair de bruços no chão.

Harry gemeu de dor com o tombo, mas logo a esqueceu, pois seguido ao feitiço das pernas presas, um segundo feitiço atingiu-o levando-o a inconsciência. Lúcius não perdeu tempo ao ver que o menino havia desmaiado, pegando-o no colo e olhando para esposa. Não tinha tempo a perder, pois logo o Ministério e Dumbledore estaria na casa ao sentirem o nível de acontecimentos mágicos ali. Deram as mãos e então aparataram mais uma vez, dessa vez levando Harry Potter com eles.

Continua...


Oi gente õ/

Bem, esse é o primeiro capítulo da minha primeira fanfic oficial publicada na internet :)

Espero que todos tenham gostado desse início. Eu não estava pretendendo fazer o sequestro do Harry nesse capítulo, mas acabei fazendo xP Espero ter conseguido deixar todo mundo ansioso por mais = D

Beijinhos a todos e, por favor, deixem um review ;)