Desclaimer: Jared e Jensen não me pertencem, o que é uma pena, e escrevo essa fic apenas para a minha diversão e para a diversão de quem vai ler e sem nenhum fim lucrativo.

Titulo: Learn to Love
Beta-Reader: EmptySpaces11
Fandom:
Supernatural
Classificação: M/NC-17/Slash.
Avisos: Universo Alternativo, Repostagem.

Sumário: Um caçador. Um jornalista. Passado. Presente. Juntos eles aprendem a amar.

FanMix - Link: http : / www . mediafire . com / ? mz5yzx0gjzy Por Draquete. Obrigada querida, você sabe o quão importante foi essa fanmix pra mim.

Capa: http : / picasaweb . google . com . br /lh/photo/hbu_Fq7MKXKo9fF8MuJG9_BOJECZOcaSVNS7U3oTmcc?feat=directlink Por EmptySpaces11. Obrigada amor. Você me surpreendeu quando me mandou. Amei muito ela.


Capítulo I


Jared Padalecki releu o que havia escrito, e sorriu em desânimo. Qual era mesmo o tema?

Lideres de torcida. Estava preso àquele tema há semanas. Outros haviam sido escrito por ele, mas aquele estava bloqueado em sua mente. Ele havia trancado qualquer comentário sobre o assunto. Outros temas eram mais fáceis de lidar, assim como outros eram mais difíceis, mas sempre conseguia escrever o que pensava de forma harmoniosa, mesmo que seu trabalho parecesse uma grande sátira de tudo que tratava.

Sua coluna semanal abrangia todos os assuntos, mas não o lado sério da força, porque particularmente odiava. Mesmo nos assuntos que necessitava de seriedade, não conseguia, pois a ironia e sarcasmo tomavam conta do ar com seu humor negro. Achava que era melhor para a situação.

Voltou a olhar as anotações para sua coluna, aquele tema estava acabando com seus neurônios. Escrevia para o Times por pura diversão, pois sempre via o lado divertido das coisas. E divertia-se em escrever sobre os carros bizarros. Gostava de escrever sobre os erros nos jogos de beisebol, sobre os novos aparelhos modernos que saíam no mercado, e tudo com o seu jeito bem humorado.

Escutou a porta de vidro tocar no sino, que sempre avisava quando alguém entrava, e levantou os olhos. Sorriu. Jeffrey era dezesseis anos mais velho que ele, e se tornaram amigos assim que ele começou a trabalhar para o jornal.

— Está atrasado! – Jared reclamou assim que viu Jeffrey sentar à sua frente.

— Trabalho Jared, trabalho. – murmurou o mais velho, tomando seu café. Jeff o olhava como se estivesse analisando-o, e perguntou: - Qual o seu problema hoje?

— Lideres de torcida! – respondeu Jared, soltando o peso sobre a cadeira, e olhou para Jeffrey tirando uma mexa de cabelo dos olhos – As malditas líderes de torcida!

— Ainda? – o mais velho, olhou para o lado de fora do café e falou: – Pensei que seria fácil para você dizer o quão fútil eram as líderes de torcidas com suas minissaias e suas mini calcinhas, agitando aqueles horríveis pompons para os lados fazendo aquela dança extremamente sensual, para desviar a atenção do placar do jogo para a bunda delas.

— Também pensei que seria fácil! – respondeu tentando expressar todo seu desânimo naquelas palavras. – E meu editor não pára de me cobrar.

— Eu sei que não são somente as líderes de torcidas que estão deixando sua cabeça assim! – Jeffrey afirmou, vendo um mínimo sorriso escorregar nos lábios do moreno. – É o loft? Acharam um comprador?

— Já venderam! – Jared olhou para Jeffrey com um dos seus melhores sorrisos, pois se não o conhecesse bem, acharia mesmo que ele estava gostando da situação. – Eu estou lindamente fodido.

Jeffrey o olhou, achou graça e desatou a rir, concordando com o amigo. Era impossível ficar ao lado de Jared e não sorrir, mesmo que ele estivesse triste, frustrado ou irritado, ele sempre mantinha o bom humor. Terminou de tomar seu café e sorriu.

— Eu disse que lhe emprestaria o dinheiro para comprar seu loft, mas você é teimoso demais para aceitar!

— Jeff, eu tenho a pensão dos meus pais. É dinheiro suficiente para me manter vivo. Não gosto de esbanjar dinheiro ou qualquer coisa do gênero, e não estava nem um pouco a fim de ficar devendo nada para você, ainda mais dinheiro!

— Mas você poderia me pagar depois... – Jeffrey recebeu um olhar severo de Jared coisa que quase nunca acontecia, e resolveu calar-se.

— E você nem desconfia quem é o comprador! – disse Jared com todo desprezo que poderia ter.

— Se for quem eu estou pensando...

— Tom Welling!

— Já era de se esperar! – Jeffrey completou o que dizia. – Esse cara te idolatra!

— Ele veio falar comigo em meu apartamento, dizendo que ele era meu, e que eu não precisava dar nada em troca, mas se eu quisesse, ele queria que eu o acompanhasse em um jantar. – Jared riu sem humor.

— Que com certeza terminaria com ele tentando levar você para a cama novamente e tentar provar que você é o homem da vida dele. Esse cara não tem vergonha na cara? – Jeff perguntou rindo da desgraça de Jared, que também o acompanhava.

— Pelo jeito não! Pois ontem tentou dar pra mim!

Jeffrey não agüentou mais e gargalhou. Com certeza seu amigo estava mesmo fodido, e o teimoso não aceitava sua ajuda.

— Preciso voltar ao trabalho. – Jeffrey avisou assim que se recompôs.

— Estou pensando em sair de New York. – Jared o bombardeou assim que o viu levantar. E Jeff sentou-se novamente, como se seus joelhos não agüentassem o próprio peso.

— E esperou eu estar desarmado para me falar? – Jeffrey perguntou exasperado, mas sem elevar seu tom de voz.

— Eu sabia que iria brigar comigo de qualquer forma! – Jared deu de ombros e olhou para a tela de seu laptop.

— E pretende ir pra onde?

— Voltar para o Texas talvez! – respondeu sem levantar os olhos – Ou me aventurar pelo mundo a fora, somente com uma mochila nas costas.

Jeffrey viu os olhos de Jared brilharem e um enorme sorriso se formar em seus lábios. Sabia que esse seu sonho havia sido destruído por Tom, logo quando chegou a New York. Pensou que poderia torná-lo sua propriedade, e foi o que aconteceu, até Jared dizer basta.

— Seria uma boa! – Jeffrey disse dando-se conta de que agora ele poderia voltar a sonhar. – Acho que conheço um lugar ideal pra você começar a sua viagem!

Jared o olhou como se ele fosse um ET. Esteve se preparando psicologicamente para escutar poucas e boas do cara à sua frente, pois desde que se conheceram, mesmo que ele não tivesse idade para tal, o tratava como um filho. Ajeitou-se na cadeira, olhou novamente para Jeffrey vendo, o mesmo sorrir.

— O que você fez com o Jeff que iria brigar comigo por eu estar fugindo do Tom como o Diabo foge da cruz?

— Digamos que esse Jeff – apontou para si mesmo – sabe que seu sonho sempre foi viajar pelo mundo com uma mochila nas costas antes mesmo do Tom aparecer em sua vida. Se estou certo, foi por esse motivo que o Jared que eu conheço saiu da calmaria do Texas.

Jared sorria, pela primeira vez do dia. Sorria verdadeiramente. Sabia que Jeffrey o conhecia bem, mas não sabia que o conhecia tão bem assim. Relaxou na cadeira, fechou o laptop à sua frente e o olhou. Sorria como há muito não sorria porque teria alguém para lhe apoiar em seu sonho.

— Então me diga, onde é esse lugar?

— New Hampshire – falou sem presa – Tenho uma cabana de caça nas montanhas, acho que para começar sua viagem, seria o lugar ideal!

— Sua cabana? – Jared perguntou levantando uma das sobrancelhas. – E por acaso você caça?

— Eu não, mas meu pai caçava!

— Acho que seria uma boa ir para as montanhas. No roteiro de viagem que estou preparando para mim, pretendo ficar no mínimo um mês em cada estado, para conhecer bem o lugar. Acho que o que recebo todo mês será o suficiente para viver uma vida tranqüila de andarilho. – Jared sorriu ao ver o rosto de Jeffrey se contorcer, ele não gostava dessa idéia. Sabia disso, mas ele queria vê-lo feliz. Então, sorriu novamente e lembrou-se de um detalhe. – A cabana é sua, se eu for passar uns tempos lá, pagarei aluguel.

— Acho que não irei aceitar o aluguel! – Jeffrey disse, arrependendo-se logo em seguida.

— Se não tiver aluguel, nada feito! Estava pensando em ir para a Pensilvânia, mesmo.

— Tudo bem, mas você mesmo vai até lá, e vê quanto quer pagar de aluguel. – Jeffrey tentou contornar a situação, e olhou para o mais novo dando-se por vencido. – E como é tão teimoso, se ficar somente um dia, irei cobrar diária! – zombou vendo o sorriso de Jared aumentar.

— É assim que se fala! – Jared queria saber mais, não pensava em ir para as montanhas tão cedo, mas achou tentadora a oportunidade. – Conte-me mais sobre essa cabana.

— Ela é pequena, somente três cômodos, comum como qualquer outra cabana. A cidade mais próxima fica a dez quilômetros. Nada, absolutamente nada, irá perturbar seu sossego. A cabana mais próxima fica a exatamente três quilômetros. Existe uma trilha feita pelos caçadores locais. Seguindo o atalho você encontra a cabana de Jensen Ackles, um caçador. Andando exatamente vinte minutos da cabana por outro atalho, você vai encontrar um lago enorme. Eu costumava nadar muito naquele lago. – Jeffrey expressando todo seu sentimento. – A última vez que estive naquele lugar foi no ano passado antes do meu velho morrer. Mas que fui pra ficar, estava com dezessete anos.

— Nossa tem tanto tempo! – Jared o zombou dando ênfase a uma palavra, vendo o rosto do mais velho se contorcer, e sorriu. – Mas como sabe que a cabana está em bom estado?

— Meu velho morou lá até ano passado, antes de morrer! Sei que ela está em bom estado, mas não, não tem ar condicionado, não tem telefone e eu não faço a mínima idéia se tem sinal de celular ou internet.

— Valeu por avisar, pois irei preparado, então!

— Então você vai? – Jeffrey não imaginou que falando daquela forma da cabana ele iria aceitar, mas não é que ele estava mesmo querendo novas experiências!

— Não antes de deixar o contrato de meu apartamento vencer, e somente após deixar meus móveis em um depósito.

— E quando resolver voltar, ou se resolver voltar, pode ficar sabendo que o quarto de meu filho estará disponível sempre que quiser.

— Ele vai adorar me ter como companhia! – Jared sorriu. Jeffrey estava ajudando de todas as formas, apoiando-o, e se algum problema acontecesse estava apto a acolhê-lo, com certeza o respeitava como um pai, mas ele o mataria se o escutasse falar isso.

— Bom depois falamos mais. Fale logo dessas líderes de torcida fúteis e acabe logo seu trabalho, ou Eric vai lhe matar!

Jeffrey saiu deixando Jared pensativo, com certeza ele queria viajar, agora mais que nunca. Sorriu consigo mesmo. Agora sim, estaria bem para soltar farpas engraçadas sobre aquelas meninas frescas, e se encarregar de deixar tudo pronto para as próximas duas semanas, pois iria começar a viajar, que foi o que sempre sonhara.

Sorriu novamente, ele estava verdadeiramente feliz, e há muito não se sentia assim.

Continua... (?)


Nota: Por razões desconhecidas Refuge foi excluída, mas sou Brasileira e não desisto NUNCA...

Quero agradecer a todos que comentaram, e que por infortúnio do destino não consegui responder. As tenho guardada, e as amo de todo meu coração. Tenho um favor a pedir, quando comentar em anônimo. Escreva seu E-MAIL no local onde escreve o NOME. Assim, poderei responde-los de imediato. E se for deixar o e-mail no corpo da review, coloque espaços. Antes do arroba e, antes e depois dos pontos.

A fic será postada uma vez por semana, até atingir o capitulo atual. O capitulo treze. Depois dele, não sei ao certo como vai ser. Afinal, não sou boa com prazos.

Espero que gostem de reler a fic. E espero que depois desse susto, deixe-me reviews para saber que está aqui, afinal, descobri um monte de leitores que não comentavam. Estou de olho em vocês. Beeeeijos. Amo vocês.

Agradecimento especial: Empty, Ivys, Mary, SG e Vicky e a todos que me deram apoio no meu momento de crise-quebra-pratos. Obrigada por existirem. Vocês são um amor. Obrigada por entrarem na minha vida, e nela ficarem. Beeijos.