Boneca de Luxo

Matheus De Paula Brunneli é um empresário frio e ganancioso que jogava uma partida de truco na qual as apostas foram altas. O jovem jogou um milhão na mesa e um de seus amigos que já não tinha mais dinheiro, resolveu apostar sua enteada Geórgia Lannes, órfã de pai e mãe. Durante a partida, ele acaba por perdê-la para o moreno que a trataria como um simples objeto sexual sem importância alguma, a não ser o prazer dele.

I - prólogo

Bonequinha de Luxo– Prólogo

Em uma mesa de jogos, vários homens riam, enquanto tomavam suas bebidas que vez ou outra eram postas no copo. Já era tarde da noite. Naquele bar, a jogatina rolava até altas horas. Além de jogos, também se encontravam dançarinas e aquelas que davam o corpo em troca de dinheiro. Havia somente um homem naquela mesa que ria apenas para camuflar as perdas que já tivera ali jogando.

— Então, mais uma rodada? – Um homem de cabelos grisalhos, porém, com o semblante jovem e muito atraente, falou quando acabou a última partida.

— Sim.

Mesmo não podendo continuar com o jogo, aceitou a oferta. Ninguém poderia saber que faliu por conta de apostas e jogos.

— Damon, não acha que já apostou de mais?

O mais jovem do grupo de homens falou, exibindo ao final um mínimo sorriso de canto, ao mesmo tempo em que apertava as pernas de uma das mulheres do bar que estava sentada em seu colo.

Este homem era alto e atraente. Tinha cabelos curtos e negros. As orbes tão escuras quanto pedras ônix. Olheiras charmosas abaixo dos olhos. Causava suspiros por onde passava, e, mesmo com tanta beleza, a expressão em seu rosto sempre era séria, somente às vezes demonstrava um raro sorriso de canto.

— Que isso, Matheus! Por um acaso estás com medo de perder? – Damon Lannes retrucou debochando, demonstrando confiança, mesmo estando bem inseguro por dentro. Se não ganhasse aquela partida, não saberia o que fazer.

— Bom! Quem está perdendo aqui é você. E como eu já ganhei demais, acho que posso aproveitar uma última partida antes de ir. – Tomou um gole de seu drink e mordeu com força o ombro da mulher que ainda estava em seu colo.

— Sim, acho que já está na hora dos mais jovens dormirem. – Matheus ditou. Sabia como o garoto ficava irado quando se tratava de sua idade.

Era verdade que, de todos que estavam ali, Matheus era o mais novo, mas isso não o impedia de ser o chefe deles. Aos 26 anos de idade, já era dono de uma das empresas mais bem sucedidas de todo o Japão, ganhando por ano milhares de Ienes.

— Quem disse que vou dormir? – Perguntou rindo enquanto olhava de canto para uma mulher que estava sentada na mesa do bar, conversando com o garçom, mas que vez o outra lançava um olhar sedutor para si. — A noite só está começando.

— Então vamos a mais uma partida!– Igor, que somente observava até agora, disse animado, afinal de contas, estava com a mão boa essa noite. — Jogaremos truco agora, certo? – Olhou para todos, esperando suas confirmações...

— O.K!

Na tira de Reis, para ver quais seriam as duplas, Igor quase chorou quando caiu com Damon. O homem de sorriso medonho não queria perder seu dinheiro ganho durante a noite, então por isso exigiu a sua dupla que pagasse, já que o mesmo se dizia ser um homem rico... e era. Era...

Matheus embaralhou o baralho em mãos e pôs a sua esquerda, aonde Damon estava sentado. O Lannes cortou o baralho, fazendo um "camaço" em mãos; esse "camaço" era um modo de 'roubar' aos olhos de todos, pois nem o próprio que o fazia, sabia se iria dar certo ou não.

O Brunneli sorriu, observando a jogada. Viu quando seu amigo retirou uma única carta do baralho e jogou-a para Igor, parceiro de Damon, ele colocou em cima a parte das cartas em que sua mão ficara.

— Antes de começarmos, quero saber quais serão as apostas das duplas! – Tierri exclamou, chamando a atenção de todos. — Já estou zerado, então só jogarei com Matheus para que o mesmo tenha um parceiro, se ele aceitar e pagar por mim, o prêmio que ganharmos será apenas dele. – O jovem sorriu, concordando.

— Estou no mesmo barco que Tierri. – Igor disse. — Embora tenha dinheiro, não irei apostá-lo. Se quiser jogar será assim. Lunnes – Chamou o parceiro pelo sobrenome. — o que Tierri disse à Matheus valerá a ti: se tu ganhar, o prêmio é todo seu. – E um sorriso enorme surgiu na face de Damon, que concordou rapidamente. — Quais serão as apostas?

— Eu jogo um milhão de Ienes na mesa. – O Brunneli deu sua proposta. O coração do Lannes bateu rapidamente. Um milhão era muito dinheiro e ele não perderia por nada essa jogatina, mas... — Qual a sua aposta, Damon? – Sem dinheiro, sem casa e sem carro, o que ele apostaria? — Vai desistir? Tem um milhão na mesa! – Ele sabia. E era um dinheiro tentador, assim como sua...

— Apostarei minha enteada, Georgia Lannes. – Os olhos negros brilharam, lembrando-se da delicada flor. Ah! De uma coisa Matheus De Paula tinha certeza, ele roubaria o quanto fosse durante o jogo para ter a morena apenas para si.

— Apostado! – Aceitou, sorrindo abertamente, assustando com isto os outros da mesa, pois era raro esse tipo de sorriso... No entanto, aquele era o sorriso que escondia várias idéias maliciosas que sua mente tinha, imaginando quando tivesse a menina em suas mãos.

As cartas foram dadas, começando por Igor à direita de Matheus, logo vinha Tierri e Damon, depois a si mesmo. Fechando três cartas a mão de cada, o Brunneli girou um quatro de paus na mesa. Esse quatro indicava que os cincos seriam as 'manilhas', conhecidas como: cartas que 'matam' qualquer outra forte, especialmente o 'AS, 1' 3.

Jogando um três na mesa, Igor dera início ao jogo. Tierri descartou um simples Rei, o qual não matava o três. Damon sorriu e jogou um AS, queimando sua carta em cima da do parceiro.

Matheus olhou as cartas em mãos e começou a pensar. Com duas manilhas superiores, cinco de copas e paus, o que ele faria? Daria a primeira rodada aos adversários. E fora isso que fez. Jogou um simples sete de ouro, salmoura, na mesa.

Igor, como ganhador da primeira rodada, retornou o jogo. Colocando um dois no baralho, em sua mão havia um espada e com ele trucaria. Olhou para Damon, mas antes certificou-se de que nenhum dos inimigos estariam olhando, e então, estando certo de que não estavam, ele ergueu as duas sobrancelhas por duas vezes, dando o sinal de 'espadilha'.

Tierri jogou a carta no baralho também, sem ninguém vê-la, essa era uma opção da segunda rodada. Damon Lunnes olhou para Matheus, e em um blefe escaldante pediu:

— Truco! – Gritou afobado.

— Corte! – Matheus respondeu, dando de ombros.

— Mata?! – Jogou um três, não era uma manilha, mas aos olhos dele era uma carta consideravelmente forte. — Não tem para matar, não é? – Matheus sorriu e na mesa tacou o gato, cinco de paus, calando parcialmente Damon. — Aposto que só tem essa! – Oh, ele havia deixado o copas em mãos, carta a qual era mais fraca que o gato, um naipe abaixo, no entanto.

— Seis! – Contudo, era mais forte que a espadilha na mão de Igor, que gritou um 'nove'. E Tierri não deixou por menos gritando um 'doze'. — E então, pagarão para ver? – Matheus tornou a falar. Igor deu de ombros, quando Damon olhara para si.

O Lunnes pensou por alguns minutos, não estaria perdendo nada além de sua enteada que nem mãe tinha mais. É, para ele pouco importava Georgia, e mesmo que a flor reclamasse sobre estar sendo possivelmente 'perdida' em um jogo de truco, nada ele poderia fazer, apostas são apostas e as não cumpridas pelos apostadores, os mesmos tem suas "cabeças cortadas". Então, por isso...

— Corte, se ganhar já sabe seu prêmio. – Damon disse, desafiante. Matheus sorriu, um sorriso mínimo carregado de malicia, e em câmera lenta a carta com o cinco de copas foi caindo na mesa, dando a vitória e a garota à ele. — Merda! – O Lunnes praguejou, falsamente arrependido. — Amanhã no fim da manhã ela estará em sua casa. – Ditou, levantando-se. E sem pronunciar mais nenhuma palavra, virou-se indo em direção à saída, enquanto um sorriso maldoso crescia em seu rosto.

— Parece que alguém tem um novo brinquedinho! – Tierri sorriu decepcionado. Perdera a chance de ter a Lunnes para si também. Praguejou mentalmente por antes de o jogo começar ter dito que o prêmio seria totalmente de Matheus.

— É, mas agora a única coisa que quero é comer essa vadia aqui. – Estapeou a bunda da mulher que durante a noite toda passara em seu colo. — Venha! – Puxou-a para um dos quartos do bar.

[...]

Movia-se desesperadamente dentro da garota, a qual gemia seu nome sem parar, dando a ele o som melódico da voz dela. Oh, ele não era somente viciado em jogos, era viciado também em sexo e, com toda certeza, nenhuma guria reclamava ao ser fodida por ele, não mesmo.

Mordia os seios da mulher, enquanto seus corpos grudavam pelo suor. Ele estapeou o rosto da mesma e gozou, preenchendo a camisinha que usava, na qual ele faria questão de queimar em seguida.

— Agora sua cachorra, chupe meu pau. – Ah, ela como uma boa garota obedeceu-o retirando a camisinha, que ele pegou na mão. Escorregou a língua por toda a extensão do pênis do jovem, sentindo-o ficar duro novamente. — O deixe limpinho, e depois vá contar para suas companheiras de profissão que Matheus De Paula te comeu gostoso. – Impulsionou a cabeça dela com as mãos, sentindo-a engasgar-se e consequentemente apertar seu membro por entre a garganta.

Delirando-se na boca dela, ele foi gozando aos poucos, vendo-a engolir tudo.

Cansado da transa, Matheus levantou-se completamente nu, exibindo seu exuberante corpo à guria, e foi até o pequeno banheiro colocar suas roupas e queimar a camisinha usada durante o ato.

Depois de tudo feito, ele tacou uma pequena, mas considerável quantia de dinheiro em cima da cama, para a mulher que esfregava os dedos na intimidade, buscando deixar Matheus novamente com tesão. Mas, mesmo ele tendo ficado ereto outra vez, o próprio sabia que aquilo era apenas um golpe para deitar-se novamente com ela.

— Contente-se com o dinheiro! Não quero lhe foder novamente. Não costumo repetir mulheres, menos... – Calou-se pensando na morena. Essa sim ele faria questão de deflorar aos poucos. —Tchau! – Saiu do local com a certeza de que, no dia seguinte, iria se divertir com seu mais novo brinquedinho de nome e sobrenome Georgia Lannes.