Então como todos sabem Bleach obviamente não me pertence, pois se pertencesse eu estaria rica, feliz e já teria matado a vaca da Orihime há muito tempo. Ò.ó (fãs da Inoue, por favor, me perdoem. Foi só um desabafo...')
A última fic que eu postei no FF foi bem séria (foi uma fic de Death Note chamada Silêncio – gomen pela propaganda u.ú). Já nessa fic eu 'chutei o pau da barraca' (que expressão feia...) e resolvi alternar entre pov e terceira pessoa. Enfim...
Vamos à fic.
- Irmãos (de alma) –
.Capítulo 1 – Mau começo.
- Como assim vamos nos mudar pra casa daquele homem? - a garota levantou-se do sofá, perplexa com a notícia que acabara de ouvir da mãe.
- Rukia, se acalme, por favor. Não quer a sua mamãe feliz? Eu pensei que se eu estivesse feliz você também estaria querida. Eu só quero o bem para
nós...Entenda...Eu... - a senhora Kuchiki permanecia calma, como sempre.
- Ok, que seja. - resmungou a garota saindo em direção ao quarto, deixando que a mãe falasse sozinha.
Pensamento da mãe da Rukia: Ela sempre faz isso. T.T
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Meu nome é Kuchiki Rukia. Tenho 15 anos. Bem, isso não importa.
No exato momento estou dentro de um carro junto com a minha querida mamãezinha, que insiste em me tratar como se eu ainda fosse um bebê. O que eu posso dizer sobre ela? Ela sempre foi uma mãe ausente e trabalhou para me dar o melhor. Eu sei, isso soa como frase de mãe mesmo... Quer agora uma característica minha? Ok. Eu adoro ser irônica.
Continuando: minha mãe é um tanto maluca. Como eu já disse, ela foi sempre ausente (ênfase nisso, por favor). Eu não tive pai... Segundo lendas antigas, ele era um covarde que simplesmente sumiu quando soube de minha existência.
Minha mãe então, resolveu tudo por conta própria, e resolveu tratar 'a filha' como uma princesa...esquecendo da própria. Irônico, não? Eu sei. (¬¬')
E o resultado dessa longa história comovente foi: uma pessoa forte. Uma pessoa decidida e com os pés no chão, que tem dificuldade em se apegar às pessoas. Resumindo: eu. (não, não precisa ficar com pena e começar a chorar, porque eu odeio pessoas que choram a toa.)
Agora vamos à outra parte da história.
Minha mãe passou longos e obscuros anos sozinha, até que há algum tempo
(mais ou menos um ano) conheceu o tal senhor Isshin, um homem feliz, pai de três filhos. Eles resolveram morar juntos um belo dia. E como a casa dele é grande, bela e aconchegante... Minha mãe resolveu rapidinho que iríamos nos mudar para lá. E é por isso que estou nesse carro, indo em direção à uma nova cidade, um novo mundo, uma nova vida e um novo destino. (¬¬')
Sobre os filhos... As duas pirralhas menores estão fora do país, em algum lugar que não me interessa, morando com alguém que não me interessa. O filho maior (Ichijou? Ichi...Ichilo?...Ichigo! É, acho que é isso...Ichigo) que segundo minha mãe é uma pessoa bondosa, gentil e tem a minha idade, mora com o pai.
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- Kuuuuuchikii-saaan! - gritava um feliz senhor Isshin à porta de sua bela casa ao avistar o carro vermelho sendo estacionado por Kuchiki.
Ela desceu do carro, correndo em direção à ele, abraçando-o.
"Que ceninha mais melosa..." - pensava a irritada Rukia que acabara de sair do carro, batendo a porta com força.
- Olááááá minha mais nova filha, Rukia-saaaan! - gritava novamente o homem que era pelo menos duas vezes maior que a emburrada Rukia. Ele abraçou-a cordialmente, mas Rukia não fez questão de demonstrar qualquer tipo de carinho.
- Rukia, seja educada... - pediu gentilmente, a mãe que agora tinha um enorme sorriso.
Mas a menina apenas continuou em silêncio.
- Saibam que estou muito feliz por terem aceitado o meu convite. Esta casa agora é de vocês também, então sintam-se a vontade para escolher seus quartos e...
- Ok. Vou conhecer a casa então. - e sem mais delongas Rukia adentrou o novo lar.
Pensamento do Isshin: Ela é sempre assim?(gota)
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Rukia conheceu o andar debaixo, onde ficavam as salas de estar e jantar, a cozinha, um escritório e um banheiro pequeno. A casa era organizada e bem decorada, numa mistura de móveis clássicos com móveis modernos. Depois de verificar o primeiro andar, subiu as elegantes escadas que davam para uma pequena sala, aparentemente sem finalidade. Ao lado da sala um extenso corredor, repleto de quadros. O piso superior contava com uma suíte, dois quartos e um amplo banheiro. E por fim, no final do corredor, havia uma pequena escada, que chamou a atenção de Rukia na mesma hora. Ela rapidamente dirigiu-se até as escadas e tratou de subí-las, deparando-se com um sótão transformado em quarto. Se a casa antes parecia impecável, aquele cômodo era o oposto. Era grande, o que dava espaço para muita bagunça. Livros, revistas, mangás e papéis espalhados sobre uma escrivaninha e também pelo chão. A cama que ficava encostada em uma das paredes, estava desarrumada e haviam várias roupas jogadas sobre a mesma.
- Esse quarto me causa arrepios...
- Quem te deu permissão para entrar aqui? - disse a voz grave atrás dela.
Rukia virou-se, dando de cara com um menino alto, de cabelos cor de laranja, que tinha uma expressão de descontentamento.
- Eu só estava conhecendo meu novo lar. Além do que a porta estava aberta, então entrei... - respondeu irritando-se.
- Ora, ora...Então você é a pirralha de que meu pai falou... Não imaginava que seria tão baixinha... - debochou, cruzando os braços.
- Não me chame de baixinha, seu idiota! Quem pensa que é?
- Cala a boca! Não admito que fale assim comigo na...
Mas, Rukia apenas deu de ombros deixando o garoto sozinho. Ela já estava irritada, não queria ficar mais.
Pensamento do Ichigo: Vadiaaaaaaaaa!
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Pessoa bondosa e gentil? Onde minha mãe estava com a cabeça quando me descreveu aquela coisa laranja? Ele é um grosso desagradável... Ainda bem que essa casa é grande, assim não preciso me encontrar com ele todos os dias. Por falar nisso, já me instalei no meu novo e agradááável quarto. Agradável o caramba. Eu preferia minha casa antiga... O quarto até que é interessante, exceto pelo fato de ter as paredes rosa. Não gosto de rosa. Então decidi desenhar nas paredes. Desenhei um arco-íris e vários coelhinhos em volta dele. Pintei com giz de cera, cada um de uma cor. Uma obra de arte, sem dúvida! (Aaaaah...eu desenho tão bem! o)
Anh...Escolhi esse quarto porque tinha a cama mais confortável e também porque tem TV, computador e uma varanda interessante...
Já terminei de arrumar minhas coisas. Amanhã começo na escola nova. Espero do fundo do meu rim gostar dela.
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Rukia abriu os olhos e contemplou o quarto por alguns instantes. Desejar que tudo não passara de um sonho seria imaturo demais. E a garota havia aprendido desde cedo a não se abater pelas coisas que a deixavam descontente. Lentamente ela se levantou, colocou o uniforme da nova escola e seguiu até o banheiro. Escovou os dentes, lavou o rosto, penteou o cabelo e desceu para tomar café da manhã. Lá embaixo, à mesa, encontrou a mãe e Isshin, conversando alegremente sobre alguma trivialidade. Disse um seco 'bom dia', afinal, odiava falar pela manhã, e os dois responderam rapidamente, voltando a conversar entre si. Ela pegou uma fruta e saiu, direto para a escola.
...
- Hoje iremos receber uma nova aluna, seu nome é Kuchiki Rukia. Por favor, a recebam bem. - disse a professora indicando a garota de cabelos negros à frente da sala. Ela ia continuar com algo do tipo "Rukia-san, apresente-se, por favor.", mas desistiu da idéia quando percebeu o olhar mortal da garota, que logo tratou de escolher um lugar para sentar. Acomodou-se, sob os olhares curiosos dos alunos. Pegava o material da mochila quando ouviu o barulho da porta de correr se abrindo com tudo. E lá estava 'a coisa de cabeça laranja'
- Kurosaki, o que diabos está fazendo? - perguntou a professora irritada e ao mesmo tempo assustada, com o barulho feito pelo menino.
- Apenas me atrasei... - resmungou, ignorando a professora e dirigindo-se ao seu lugar. Lugar este que por coincidência ou não, ficava ao lado de Rukia, que começou a gritar:
- Waaaa, não pode ser! O que você tá fazendo aqui, idiota? ò.ó
- Não é óbvio? Eu SOU DESSA SALA! ò.ó
- Não pode ser, não pode ser... É muito azar para uma só pessoa! T.T – Rukia balançava a cabeça em sinal de descontentamento, fingindo chorar.
- Kuchiki, você está bem? - alguém que parecia preocupado perguntou.
- IDIOTA! Não vê que ela só está tentando chamar atenção? - Ichigo.
- Vocês dois, parem com essa discussão idiota! - gritava a professora.
- CALA A BOCA! - responderam os dois, ao mesmo tempo, só depois dando-se conta do que haviam feito.
- Os dois pra DIRETORIA, AGORA! ò.ó
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Olá. Eu sou a professora e tenho trinta e cinco anos. Minha vida é uma droga e minha participação aqui é quase nula. Diariamente tenho que lidar com mais de cem alunos irritantes e lerdos.
Maldita hora em que escolhi essa profissão.
Minha cabeça vai explodir... Alguém tem um comprimido pra dor de cabeça?
Não?
...
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N/A: Desconsiderem a última parte. Na verdade o capítulo acaba em "Os dois pra DIRETORIA, AGORA! ò.ó" /apanhaaaa/
É a primeira fic de Bleach que eu resolvo postar. Eu sei que esse primeiro capítulo tá horrível, mas estou passando por bloqueios criativos. Desculpem.
Prometo capítulos futuros melhores.
(desculpem pelo uso de emoticons! Minha amiga insiste em dizer que eles deixam a pobre, mas não consigo, numa fic descontraída, não usá-los. Portanto, ignore).
PS:Essa autora é viciada em yaoi, e não tem muito talento com fics de...'casais
heteros' XD
No entanto, resolveu tentar desenferrujar esse lado. ¬¬'
Enfim...
Eu sei que não adianta, mas mesmo assim...
Mandem reviews para essa pobre alma! I neeeed! T.T
(nem que seja pra me xingar pela porcaria de fic! XD)
Bye.
