Agora as mãos do velho tremem. Contrastando-se com um sorriso de alegria insuperável que iluminara o rosto do jovem Albus. Tudo naquela época parecera muito certo. Soluços cortam sua calma exacerbada e ele deseja com fervor que ninguém entre em seu gabinete. Por que fora tão irracional? Porque, talvez, a ignorância fosse, de fato, o caminho mais simples. Pensar naqueles planos, planos que jamais passaram disso, ainda significava um martírio eterno (Dumbledore, seu tolo, foram apenas cartas. Palavras que no momento pareceram tão acertadas, escritas em caligrafia impecável). O louro representara tudo o que almejou com mais intensidade em sua vida. A Ordem da Fênix era, nas entrelinhas, um pedido de desculpas. Uma chance de reparos. Mas Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore ainda estava errado. Perdão. Processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa percebida, diferenças, erros ou fracassos, ou cessar a exigência de castigo ou restituição. Nesse momento, o velho apenas proferia, desesperado, a palavra a si mesmo. Palavra que jamais significou tanto assim, mas que esperava, fervorosamente, aceitação por parte dos que foram cegados por essa vergonhosa farsa (para os quais representava o papel de ídolo).

N/A - Trecho em itálico é a descrição da Wikipédia sobre perdão.