Isabella não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Não queria estar naquela mansão, não queria estar naquele quarto frio e sem vida. Ela queria o colorido do seu quarto, a alegria da sua casa, mesmo que la vivessem apenas ela e o pai Charlie.
Mas que idéia mais estúpida foi essa de deixa-las aos cuidados desse homem? Por três longos e torturantes meses? A princípio ela se encantou. Foi apresentada a Edward Cullen, amigo de seu pai, o homem mais lindo que ja havia conhecido.
Mais bonito que Mike, que era sua paixão secreta. Ele foi gentil, atencioso, carinhoso. Isabella se sentiu bem, afinal, ele era tudo de bom e seu pai confiava nele.
Mas bastou a porta se fechar... bastou seu pai ir embora... e a máscara caiu. Isabella, na sua quase inocência dos dezessete anos recem completados, viu algo estranho no olhar daquele homem. O verde hipnotizante dos seus olhos queimava sua pele, arrepiava seu corpo de uma maneira incômoda.
A voz rouca e sensual, o cheiro gostoso deixou-a tonta por uns instantes. Somente até ele soltar aquelas palavras.
–Não irei tolerar rebeldia, bebê. É bom baixar esse narizinho lindo.
–Não sou um bebê, senhor Cullen.
Ela desafiou ficando de pé. Inesperadamente ele a segurou pela nuca, aproximando seus rostos e deixando-a sem reação.
–Só a cabecinha é de um bebê... mas esse corpinho.
Ele a olhou de cima a baixo antes de voltar a falar.
–Esse corpinho aguenta, meu anjo... aguenta tudo o que pretendo fazer com ele.
Sequer teve tempo de responder. O cinto, que Isabella nem sabe de onde saiu, estalou no seu traseiro mal coberto pelo short.
–Agora vá para o quarto. Irei logo em seguida lhe informar algumas... regras.
