Beta: The Cheshire Cat, minha amiga de muitas loucuras cosplay, que ama Saga e Camus como ninguém, a ti minha amizade sempre, sempre. Muito obrigado por entender meu desespero quando tudo parecia terrivelmente errado!

Presente Amigo Secreto A&M 2016 para ThaliaBrown do Fórum Need For Fic, postada originalmente em 06 de janeiro de 2017

Essa fic surgiu do nada, ao ver uma imagem maravilhosa, se alguém se interessar, só me chamar que eu envio o link para que matem a curiosidade. Devido ao conteúdo, não posso utilizá-la aqui! A imagem que hoje está como capa, tem todos os direitos autorais ao seu fanartista reservados.

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São Petersburgo – Tempo Atual

A penumbra no quarto espaçoso só era quebrada devido à claridade que vinha pela fresta esquecida da porta entreaberta. A cobertura suntuosa fora ricamente enfeitada, uma surpresinha à parte de Mila e o resto da equipe russa de patinação artística. Pétalas de rosas azuis haviam sido esparramadas pelos lençóis alvos de cetim.

Assim que que adentraram no espaçoso cômodo, o japonês prendera a respiração. Agora o jovem patinador, tricampeão Mundial, encontrava-se adormecido entre os lençóis e as lindas e aveludadas pétalas.

Coçando lentamente o nariz, rolou na cama em direção ao centro, onde sabia encontraria alento nos braços do russo que o recebera como marido naquele dia mais cedo. A pouca claridade recaiu-lhe sobre os olhos, incomodando um tanto. Suspirando, estendeu o braço tateando o colchão à procura dele. Sem conseguir tocá-lo, imaginou que ele pudesse estar estirado mais para o canto na enorme cama. Finalmente, ele abriu os olhos. A visão embaçada e distorcida. Colocando os óculos de grau, piscou algumas vezes para adaptar-se a pouca claridade. Tornando a olhar para o lado, confirmou o que em pensamento temia: estava sozinho na cama!

Sentando com calma, espreguiçou-se languidamente. Puxando para si o robe de seda azul escura, levantou devagar.

- Viktor! – chamou Yuri. A voz levemente rouca. Arqueou uma sobrancelha enquanto fechava a frente da vestimenta e a amarrava com o cinto de tecido. – Viktor? – insistiu mais uma vez. Com um suspiro resignado, volveu os olhos para todas as direções antes de fixar sua atenção para a porta entreaberta.

Coçando a nuca, seguiu resignado para o único lugar em que seu marido poderia estar. – "Mas onde será que essa porta vai?" – Yuri parou os pensamentos tão logo abriu uma fresta na porta maciça de madeira de lei. A respiração presa em seu peito tamanha a surpresa. Passando para a área fechada por grossos vidros, localizou o russo recostado ao fundo, imerso nas águas cristalinas de uma piscina de uns cinco por cinco de largura, mirando o belo céu com o sol da meia noite.

Abrindo os olhos, Viktor pareceu sentir que o companheiro havia adentrado ao recinto. Com sorriso bonito a iluminar a face, nadou até próximo a borda. Apoiando os braços, riu abertamente ao perceber que o marido estava um tanto chocado.

- Yuri, eu, por acaso, lhe acordei? – perguntou mirando-o com intensidade.

- Não, não! – respondeu o patinador. – A cama ficou vazia sem você!

- Hmm... entendo! – Viktor esticou o braço, segurando a ponta do robe que o moreno usava. – Perdi o sono, e se eu ficasse mais tempo desperto perto de você com essa bunda redondinha empinada para o meu lado, seria um atentado a minha sanidade – gracejou. Ao notar que, mesmo após tantos anos juntos, o outro ainda corava ao menor sinal de insinuações e provocações, sentiu seu coração se aquecer mais.

- Viktor... – Yuri murmurou sem graça. – Vamos para a cama – convidou mirando-o sedutor. O japonês podia ser tímido ao extremo, inseguro por vezes, mas, quando estava junto do marido, parecia ter dupla personalidade e, quando queria, assumia o mesmo ar sedutor de quando estava no rinque de patinação.

- Hmm... estar na cama contigo é muito tentador, Yuri – Viktor respondeu ao afastar-se um pouco da borda e boiar. Os olhos azuis translúcidos sustentando os castanhos avermelhados.

- Vi-Viktor! Você está nadando nu?

- Venha também – ficando em pé, estendeu o braço para dar ênfase ao convite. – Junte-se a mim, podemos apreciar o céu noturno, o sol da meia noite e ficarmos juntos. Hmm... o que me diz? – voltou para a borda e jogou um pouco de água na direção dele. Sorriu divertido ao vê-lo se afastar um pouco. – Não está gelada, meu amor! Venha! – mordiscou o lábio inferior.

- Ora, Viktor! Uma piscina não é igual às termas – murmurou um tanto receoso. O marido não sentia tanto frio, e suportava entrar, mesmo que com baixas temperaturas, em piscinas não aquecidas. Já ele, ao menor sinal de frio, queria correr para o quentinho e se esconder embaixo das cobertas.

- Sim, não é, mas não está gelado. Veja por si só! – Viktor se aproximou novamente da borda e esperou pela decisão dele.

Suspirando resignado, e sobre a pouca luz do local, Yuri despiu o robe revelando a pele clara, tão clara quanto de seu adorado Viktor. Deixou o óculos em local seguro, e finalmente sentou na borda da piscina. Os pés e metade das panturrilhas dentro d'água. Esperou que estivesse gelada, mas até que estava gostosa a temperatura. Tépida, e por deveras convidativa.

- É, você tinha razão... – comentou ao acaso, tocando o rosto do outro assim que este se aproximou segurando-se em suas pernas.

- Sim, eu sempre tenho razão...

- Não seja convencido, Viktor! – Yuri protestou agitando um pouco as pernas.

Com um sorriso matreiro, o russo fixou os pés na parede e, sem aviso algum, impulsionou o corpo para trás, puxando o marido para dentro da piscina. Assim que soltou-lhe os tornozelos, esperou que ele aparecesse na superfície. Quando ele finalmente apareceu, o patinador mais velho lançou com as mãos um jato d'água na direção dele, começando assim uma pequena guerra aquática.

Rindo muito, Yuri contra-atacou, encurralando-o próximo à parede do fundo da piscina, onde a janela panorâmica descortinava a visão mais linda que ele já tinha visto. Parando de jogar água na direção do russo, tocou o vidro ao parar ao lado dele. O céu escuro ganhava nuances de vermelho e aquela parca claridade.

- Lindo! – murmurou. Ao sentir braços cingindo-lhe a cintura e o puxando para mais perto, deixou-se recostar no tórax de Viktor dando-lhe as costas. – Nunca presenciei algo tão belo!

- Ora Yuri, claro que já presenciou algo mais belo. – Viktor abriu um sorriso jocoso. – Quando ficamos noivos, bom, talvez deva dizer que eu vi seus olhos brilhantes, seu rosto rubro... – mordiscou o lóbulo da orelha do marido, aproveitando-se da proximidade. – Não sabe como eu fiquei morrendo de vontade de jogar-lhe em uma cama e fazer amor com você naquele dia.

- Vi... – a voz de Yuri morrendo em sua garganta, ao sentir o toque ousado do russo. As mãos hábeis deslizaram por seu tórax, apertando seus mamilos. Notou o roçar da ereção em suas nádegas. Viktor o estava provocando.

Ao escutar o gemido baixo de seu Katsudon, Viktor gentilmente o virou de frente para si. O abraçando, mordiscou a curva do pescoço com o ombro, substituindo os dentes pela língua e os lábios. Uma marca avermelhada surgindo no lugar. Os corpos roçando em um ritmo só deles, como se estivessem dançando.

Yuri ofereceu os lábios, os quais foram tomados com volúpia e ardor. Um beijo exigente, um, dois, muitos mais. Mordidas nos lábios e na língua. Beijos chupados. O furor tomando conta dos dois!

Apalpando as nádegas de Yuri com ambas as mãos, o russo roçou mais uma vez seu membro em riste no do companheiro. Deslizando uma das mãos entre os corpos, começou a massagear o pênis de ambos. Os gemidos se misturando.

- Vik... Viktor, por favor!

- Vira de costas – mandou o russo. A voz baixa, levemente rouca. A luxúria tomando conta de seu ser. Esperou que o outro fizesse o que tinha lhe pedido, e assim que ele se posicionou, Viktor cravou os dentes em seu ombro ao mesmo tempo em que deslizava dois dígitos para dentro dele.

O patinador japonês gemeu alto, ao ser penetrado pelos dedos do marido. A respiração começava a ficar errática, pois o russo não estava lhe dando tempo para sequer pensar. Espalmando as mãos no vidro gelado, Yuri empinou mais a bunda, gemeu alto ao sentir o toque várias e várias vezes em sua próstata.

Ao sentir o corpo do mais baixo estremecer, o russo fechou a mão esquerda sobre o membro pulsante de seu Katsudon, impedindo-o de gozar.

- Viktor, céus! Me deixa gozar! – choramingou.

- Você vai gozar, meu amor, mas será junto comigo! – respondeu Viktor, e antes que seu marido falasse alguma coisa, pressionou seu membro na entrada apertada e piscante. Deslizando seu membro devagar, arfou ao tê-lo todo acomodado.

Os gemidos de Yuri pareciam sinfonia aos seus ouvidos. Movendo devagar, espalhou beijos, mordidas e lambidas pelas omoplatas do japonês. Aumentando o ritmo das estocadas, tocou uma punheta no mesmo ritmo que se enfronhava nele.

- Vik-Viktor! Céus!

- Devo parar? – perguntou, ao parar de se mover, apenas para provocá-lo. Adorava o jogo da sedução, e Yuri era tão suscetível.

- Não pare, não pa-re, meu amor! – a voz rouca mal conseguindo escapar da garganta.

- Não vou parar – respondeu Viktor bem próximo ao lóbulo da orelha dele. Deitando a língua pra fora, lambeu a orelha, o pescoço marcando feito ferro em brasa. Segurando firme na cintura do marido, estocou mais algumas vezes e parou. Precisava respirar um pouco, ainda não queria gozar. Queria levar seu amado 'porquinho' ao delírio. Deslizando para fora daquele corpo, sorriu de lado ao escutar o muxoxo de Yuri. – Vira! – mandou ao ajudá-lo a se virar. Assim que foi atendido, colou mais uma vez os corpos e beijou-o com sofreguidão.

Mãos que exploravam, apalpavam. Peles sendo arranhadas, chupadas, mordidas. Com apenas um olhar se entenderam. Yuri cingiu-lhe a cintura com as pernas, enquanto o marido ajeitava seu pênis duro na entrada apertada. Com uma única estocada, cravou-se nele. Gemeu alto ao sentir a mordida de Yuri em seu ombro. Entrando e saindo devagar, Viktor o torturava.

Yuri já não estava mais aguentando. Não falava mais palavras coerentes. Passando os braços por cima dos ombros do patinador mais velho, sentiu quando Viktor o prensou de encontro ao vidro e começou a penetrá-lo mais fundo e forte, enquanto com uma das mãos o punhetava no mesmo ritmo.

- Yuri... meu Katsudon delicioso!

- Viktor, me come... – conseguiu dizer entre os muitos gemidos - não para! Céus, que loucura!

- Não vou parar, delícia! – e assim dizendo, derramou seu sêmen junto com seu marido. Arfando, ele não queria mais soltá-lo. Mirando-o carinhosamente, aceitou os lábios que este lhe oferecia. – Te amo!

- Também te amo! – respirando fundo, Yuri arfou assim que Viktor o deixou. Uma sensação de vazio o assolou, mas que foi logo rechaçada pelos braços fortes que lhe cingiram a cintura.

- Veja, amor! – Viktor virou um pouco o corpo, levando o de Yuri a reboque para que assim este visse o espetáculo maravilhoso que a natureza estava lhes proporcionando.

O sol da meia noite brilhava avermelhado na noite escura. Mal contendo a emoção, Yuri recostou o corpo no do outro e mentalmente fez um único pedido: que eles pudessem sempre ter uma noite como aquela.

- Hmm... Yuri, o que está pensando? Vamos, pode me dizer?

- Victor, deixa de ser curioso! – respondeu sem muito pensar. O riso cristalino de ambos tomaram todo o local. No céu, a luz do astro rei, perfeita, forte, servia de testemunha do amor do jovem casal.

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Momento Coelha Aquariana no Divã:

Kardia: Well, Well... é assim que você volta das cinzas?

*cruzando um olhar avassalador com o Escorpiano sentado bem ao lado, que lia a fic enquanto era arrumada, a ficwriter bufou exasperada.*

Kardia, que eu saiba, eu volto a escrever com quem eu quiser. Se fosse pra eu contar uma historinha pra boi dormir, eu iria contar. *destilando veneno*

Kardia: *rindo debochado* Acaso dormiu com um escorpiano hoje? Está venenosa, minha doce Coelhinha... *segurando fios de cabelo loiro e levando ao nariz, acabou por tomar um belo tapa, soltando a mecha rapidamente* Hei...

Não provoca, Bichinho! Não estou com humor, não! Minha internet está a dois por hora, a Vivo me deixou mais revoltada do que já sou, e não estou nem um pouco a fim! Se quiser vá amolar outra ficwriter. Vá assombrar outra, eu já cheguei no limite da paciência, e se você muito insistir, nunca mais escrevo um isso *mostrando os dedos bem próximos para enfatizar* sobre você e Dégel!

Dégel: *aparecendo e guinchando o namorado pra fora do quarto* Escute o que ela diz, non brinca com fogo, non... A loirinha ali está em um estado de nervos que nem Hades conseguiria contar sua fúria. E ademais, eu ainda quero que ela volte a escrever conosco!

Isso, Gelo! Leve esse Bichinho pra lá! *arqueando as sobrancelhas* Bem... eu sei que não estou em meu humor normal, sei que não era para ser assim tão sem noção, mas tenho de ser ágil e postar esse presente que surgiu após ver uma linda imagem *aquela lá em cima*. Espero Thalia, que você tenha gostado! De coração, eu fiz o meu melhor! E se vocês chegaram até aqui, please, deixem essa pula-pula feliz, comentem!

Até meu próximo surto
Beijos
Theka Tsukishiro