- Qual a parte do ''vai embora'' você não entendeu? - Lisa abriu a porta mostrando que House tinha que ir.
- A parte do ''seus olhos te entregam''. - ele responde fechando a porta deixando claro que não iria.
- Eu já disse que aquilo foi só uma vez. Não acontecerá mais. - ela afirmou e se afastou dele.
- Você não deveria chamar o que fizemos de ''aquilo", é até uma ofensa. E foram DUAS vezes. Os cinco minutos no elevador também conta. - ele adorava provocá-la.
- HOUSE. - ela grita e volta a se aproximar dele. - Eu não vou transar com você. - ela deixa claro, agora baixando o tom de voz.
- Porque estar falando baixo? Estamos sozinhos, não tem ninguém para nos ouvir. Gosto mais quando você grita.
- Me deixa em paz, House! - Cuddy pediu, a mulher estava com raiva, ela realmente havia tirado-a do sério.
- Tudo o que você não quer para essa noite é paz. - House disse, agarrou Cuddy e encostou-a na parede. - Você adora fazer guerra comigo.
- Me solta! - ela pediu.
- Não! - ele sorriu calmo e debochado.
- Vai me forçar a fazer o que não quero? - ela o encarou, seus olhos estavam furiosos.
- Sua boca diz que não quer, mas seu corpo grita por mim. Seus braços não estão impedindo meu corpo de encostar-se ao seu, sua respiração tem mais desejo do que raiva... seus olhos buscam a minha boca e seus lábios anseiam tocarem os meus. - ele falou olhando intensamente nos olhos dela e ela não conseguiu falar nada, sabia que era tudo verdade.
- Além de médico, também é gênio em ler expressões?
- Não, mas leio você como mais ninguém consegue ler. E aposto que você já estar encharcada. - ele a viu corar e amava sempre quando isso acontecia, achava lindo como ela se entregava sem pudor e ao mesmo tempo às vezes ficava inibida.
Ele se afasta deixando sua presa solta para fugir, caso ela quisesse. Mas ele sabia que ela não queria.
- Porque você sempre faz isso? - Cuddy pergunta ainda encostada na parede. - Me provoca e depois se afasta. Acha que vou me acalmar só com o dedo? - ela diz indo até onde ele está.
Ele sorriu. Há segundos atrás ela estava corada em constrangimento com o que ele disse e agora insinuou que se masturbava. Ele então segurou-lhe o pulso atrás das costas e o torceu. Doía, ele sabia, mas ela gostava, ele também sabia. Ele o dobra e quase o parte, mas ela se concentrava no caminho que a outra mão percorria no corpo dela. Lombar, umbigo, desceu a virilha e parou. Ela estava quente, febril e as mãos dele eram cubos de gelo, como ele, muitas vezes frio e indiferente. O robe que ela usava foi ao chão. Ele mais uma vez a encosta na parede segurando-a, agora com os pulsos acima da cabeça.
Ela o amava e ao mesmo tempo o odiava, mas o queria demais e a invencibilidade dele completava a loucura que desempenhariam naquela noite. Ele começa a sua dança de homem que sabe o que quer e agarra o peito dela, parecia um polvo com mil mãos que invadiam o espaço dela fazendo-a perder todos os seus sentidos. Ela estava nua, em ruína, presa entre ele e a parede. Há tanto o que ela não havia dito, mas continua sem dizer e o encara, mordendo o lábio dele em seguida. Sangrou um pouco e ele apenas sorriu.
- Vadia! - ele disse. - Não seja má. - ele a beijou e foram assim, colados pelo beijo até o quarto. Atirou-a na cama e livrou-se da camisa antes de cair sobre o corpo dela. Beijou-lhe o pescoço, fazendo questão de arranhar sua barba nele, deixando a pele branca agora vermelha e Cuddy totalmente arrepiada. Desceu e mordeu-lhe o mamilo, ela gemeu, desceu um pouco mais e deixou beijos em sua barriga.
- Cuddy, olhe pra mim. - House pediu e ela obedeceu.
- Abra as penas para eu te chupar melhor. - ela abre, obedecendo-o novamente.
Ele passou a língua bem devagar por toda sua vagina fazendo-a suspirar. Ele sentia seu pênis latejar, mas não tinha pressa. Ele para e a observa ''sofrer'' de olhos fechados. Ela abre os olhos quando sentiu-se abandonada por ele.
- Continua! - ela pediu olhando-o enquanto ele soltava um sorriso safado. Ele enfia o dedo no ânus dela e ela geme.
- Porque ainda não brincamos aqui? - ele disse e aprofundou um pouco mais o dedo.
- Faça por merecer. - Cuddy respondeu.
- Eu sempre faço! - disse ele, voltando a chupá-la, dessa vez no clitóris. O dedo saia e entrava. Ela amassava os lençóis sob suas mãos, se contorcendo sobre a cama. A língua afundou na vagina, entrando e saindo dela.
- Ahhhh. - ela gemia enlouquecida.
- Olhe pra mim! - ordenou mais uma vez. - ela obedeceu e ele continuou torturando-a com a língua enquanto a observava morder os lábios, tentando não gemer muito alto, mas foi em vão quando o primeiro orgasmo lhe veio e ela gritou jogando a cabeça para trás. Ele afastou-se para despir-se, enquanto ela recuperava o fôlego. Tirou o tênis, as meias, a calça e antes de tirar a cueca ela sentou-se na beira da cama e o chamou.
- Deixa que essa peça eu tiro. - ele se aproximou e ela lambeu os lábios olhando o volume na cueca.
Ao abaixar a cueca, o pênis saltou e sem perder tempo ela o segurou firme, fazendo House gemer. Começou a acaricia-lo, o masturbou um pouco e em seguida o colocou dentro da boca. A boca entrava e saia, Cuddy fez questão de olhar para o rosto dele enquanto chupava seu pau, ela sorria silenciosamente o ouvindo gemer de olhos fechados.
- Se não quiser que isso acabe aqui é melhor parar. - ele avisou segurando a cabeça de Cuddy. Ela sobe de volta na cama, e se encosta na cabeceira.
- Vem, me fode! - ela disse, afastou um pouco as pernas e deixou a esquerda sobrada.
- Os palavrões parecem melhores quando saem de sua boca. - House comentou. Ele beijou o joelho da perna que estava dobrada e em seguida sua boca.
Finalmente ele fica dentro dela, invadindo-a com força e rapidez apoiando a mão direita na cabeceira da cama. Algumas estocadas e ela crava as unhas nas costas dele tendo um orgasmo, e ele derrama-se dentro dela com o prazer da dor das unhas em suas costas e da delicia que era estar dentro dela. Ele cai para o lado, exausto. O som de suas respirações ofegantes era tudo o que se ouvia no quarto.
- A parede do meu quarto deve estar com saudade dessas batidas. - House comentou ao olhar para ela.
Cuddy apenas sorri e ele a beija.
