O Eleito está situado no final do último livro.

Essa é uma fanfic slash, logo, em alguns capítulos terá lemon.

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Prólogo de O Eleito

Escrito por Nevilla F.

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"Olhe para mim...", pediu Severus após ser atacado no pescoço por Nagini.

Harry não olhou. Não podia olhar. Estava ocupado em demasia inspecionando os ferimentos do professor. Ele estava pensando em algum feitiço eficaz para cicatrizar as feridas abertas feitas por Nagini. Não entendia ao certo, mas sabia que precisava salvar Severus. Enquanto seu cérebro trabalhava freneticamente, ele se lembrou do feitiço que ouviu o próprio Snape murmurar para Draco, quando o loiro foi atingido pelo Sectumsempra.

"Vulnera Sanetur", recitou o feitiço no pescoço de Snape, onde parecia ser o local mais atingido. Harry precisou repetir o feitiço várias vezes até que as feridas cicatrizem de vez, enquanto isso Hermione se aproximou para tentar ajudar o amigo.

Rony ficou onde estava, assustado demais com tudo. Primeiro o ex-professor chamou Harry e depois o próprio salva a vida do professor que estava por um triz.

Quando terminou com os feitiços, Potter se virou para Hermione e falou:

"Precisamos levá-lo até a ala hospitalar."

"Harry, é melhor não", começou a garota. "Snape estava dizendo a Aquele-que-não-deve-ser-nomeado que ia te buscar! Por que você quer salvá-lo?", questionou sabiamente Hermione.

"Dumbledore confiava nele..."

"E foi morto por ele!", Rony disse andando até onde o corpo inconsciente de Severus jazia no chão. "Deixe-o aqui, Harry. Já fez demais por ele e ele não merecia. Não podemos levar o inimigo para dentro do castelo. É muito insensato, certo Hermione?"

"É, Harry, Rony tem razão. Vamos deixá-lo aqui."

"Não vão me ajudar?", perguntou inflamado.

Quando os amigos ameaçaram começar a dar outras desculpas, o garoto os interrompeu.

"O escritório de Snape agora é onde era a sala de Dumbledore. Isso significa que o escritório circular o aceitou. Você acha que o escritório iria aceitá-lo se ele fosse um traidor?"

"Como sabe disso?", indagou Hermione.

"Perguntei ao Neville."

"Ele é um dos Comensais favoritos de Você-sabe-quem, Harry! Ele provavelmente jogou um feitiço das trevas poderoso na sala e ela se abriu!", falou Rony.

"Neville me disse que quando foi levado até lá pelos irmãos Carrow, Snape conversava com o quadro de Dumbledore e a fotografia piscou para ele."

"Mas isso não quer dizer nada...", Rony insistiu.

"Chega! Eu preciso de tempo se quero salvar Snape. Agora decidam, vocês confiam em mim ou não?"

"Sim, mas..."

"Então me ajudem a levá-lo até Madame Pomfrey."

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Snape acordou se sentindo fraco e... Dolorido? Não. Não podia ser. A morte não podia ser dolorosa, a não ser que ele tivesse ido para o inferno e não para o céu. Sim! Ele sabia que merecia ir para o inferno. Seus últimos anos trabalhando para o bem não seriam capazes de abonar sua dívida com o mal. Então se lembrou de Harry Potter.

O garoto estava curando as mordidas de Nagini em seu pescoço. Quando Severus abriu os olhos viu luzes fortes vindo do céu, como se fossem fogos de artifício. Depois de sua visão os outros sentidos, antes adormecidos, acordaram. Ele podia ouvir o barulho. Muito barulho. Mas espera... As pessoas estavam comemorando?

Então Potter conseguiu derrotar o Lorde das Trevas?, refletiu.

E, depois, com desespero se fez a pergunta mais importante: Potter ainda vivia depois disso?

Continua?

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