Crystal legendary of Calisto
Finc
O Cristal "Calisto" surgiu, a muitos milhões de anos na era do sagrado cristal Prateado. Este cristal surgiu numa época que os habitantes de todas as galáxias não sabiam usar correctamente os seus bens mais preciosos para a sua sobrevivência e estavam a entrar em colapso e com o nascimento da irmã mais nova da "Rainha Serenidade" e o aparecimento do cristal de Calisto isso veio mudar. A partir dali Calisto foi em tempos o Cristal responsável, por proteger os quatro mais sagrados tesouros, que a seguravam a vida em todos os planetas e suas respectivas galáxias. Sendo eles conhecidos como os quatro elementos (fogo, água, terra, ar).
Este cristal encontrasse, a repousar num acolhedor planeta com o mesmo nome. Este planeta é muito semelhante ao planeta Terra mas um pouco mais pequeno.
Este planeta é governado pelo rei Ricardo e pelos seus filhos Alexandre herdeiro ao trono e a mais nova princesa Mónica. Os príncipes eram dotados de uma beleza rara. Alexandre, é muito divertido, têm olhos verdes, cabelos pequenos em tonalidade de castanho claro, é bem constituído, têm um forte atlético invejável mede 1,80 é um rapaz que deixava as raparigas do reino a suspirar por ele. Mónica, é mais tímida, não é tão popular como o irmão, mas também não lhe fica atrás, olhos também verdes, cabelo com várias tonalidades de castanho, mas claro, é elegante e com curvas bem definidas, mede 1,60.
– Estas novamente a olhar para esse cristal, minha querida filha! – Exclama um senhor não muito velho, tinha por volta de uns quarenta anos.
– Este cristal, faz-me sentir mais próximo da minha mãe, ela também adorava este cristal. – Disse uma jovem, que não deveria ter mais de uns dezasseis, dezassete anos.
– Sentes, falta dela? – Perguntou o senhor
– Sinto muita a sua falta, mesmo que vá fazer quatro anos que ela faleceu, eu ainda não me habituei a ideia, de não a ter mais ao pé de mim. – Disse ela triste mente
– Vossa majestade, o rei de Sedna, já chegou. – Anuncia uma das empregadas.
– Diga lhe que eu já vou. – Disse o senhor. – Minha filha queres vir?
– Não, pai, mas obrigada pelo convite. Mas tenho de ir ver qual é a engenhoca que o Alex está a fazer desta vez. – Disse ela muito curiosa.
– Haver se metes um pouco de juízo na cabeça do teu irmão. – Disse o Rei piscando-lhe o olho.
– Sim papa, fique descansado. – Disse a princesa retirando-se com uma vénia. Mais tarde nos jardins do palácio, a princesa foi-se aproximando de um grupo de rapazes, que se encontravam a experimentar a ultima invenção do seu irmão. Era um pouco parecida com uma moto, mas esta podia voar.
– Oi, maninha queres experimentar? – Pergunta-lhe o Alex animado, pois esta sua invenção tinha corrido bem, em relação as suas outras falhadas.
– Não obrigada. Prefiro andar com os meus pés em terra firme. (ouve-se um riso de fundo)
Noutra parte do palácio:
– Rei Artur ainda vem que pode vir. – Disse o rei Ricardo
– Tive de vir logo, quando soube da sua excelente ideia e para mais as nossas filhas são excelentes amigas. – Disse o rei Artur
– Eu sei. Eu tomei mais esta decisão porque de dia para dia a minha filha está mais pegada aquele cristal, parece que já começou a despertar o seu poder. Espero de não me vir a arrepender, desta decisão. – Suspira o rei Ricardo
– Não te preocupes tanto, a tua filha é muito responsável. – Disse o rei Artur.
– E se lhe acontece o mesmo que aconteceu a minha querida esposa. – Disse o rei Ricardo com tristeza e magoa que lhe atormentava o peito
De novo aos jardins do palácio:
– O que fazer, aqui? – Perguntou a Princesa ao príncipe André que era um jovem elegante de olhos castanhos e cabelos negros um pouco mais velho que o Alexandre e mede aproximadamente 1,78.
– Vim a acompanhar o meu pai e depois fiquei aqui, ao pé do teu irmão. – Disse o André entusiasmado
– Vou indo para o meu quarto, estou um pouco tonta. – Disse a princesa Mónica
– Passa-se alguma coisa mana? – Perguntou o Alex
– Não se passa nada, isto é só cansaço. – Disse de novo a Mónica e foi para o seu quarto. Quando chegou ao seu quarto dirigiu-se para a sua cama, mas antes de se deitar pegou numa caixinha felpuda lilás e de lá de dentro tirou um lindíssimo, broche em formato de estrela que outra hora tivera pertencido a sua mãe. Este broche transmitia-lhe uma energia muito cálida, parecia mesmo que ele se queria unir a ela, ficou uns instantes com ele na mão e voltou a colocar dentro da caixinha felpuda, acabando por adormecer.
*** Sedna ****
– Mãe, onde foi o pai com tanta urgência? – Perguntou uma jovem com cerca de uns dezasseis, dezassete anos
– Foi á Calisto, mas não te preocupes que não é nada de grave. – Disse uma senhora muito elegante
– O mano foi com o pai não foi? – Perguntou a princesa de Sedna
– Foi ele que quis ir. Disse que ia ver o Alexandre. – Disse a Rainha Isabel
– Ele e o Alex, não podem viver um sem o outro e sem as suas invenções. Mas eu também queria ir. – Disse a Mariana um pouco chateada.
– Não fiques assim, fui eu que pedi para não comentarem nada contigo, porque vais estar com a Mónica algum tempo. E já estou a sentir muitas saudades tuas, minha pequenina. – Disse a rainha com lágrimas nos olhos.
– O que quer dizer com isso? – Perguntou a princesa intrigada
– O rei Ricardo teve uma ideia e eu e o teu pai achamos, que era uma boa ideia. – Disse a rainha
– Mas que ideia? – Interroga a princesa
***Calisto***
– Então esta tudo, combinado, a minha querida filha a manha, esta cá e depois já sabes o que fazer. – Disse o rei Artur
– Sim, não te preocupes, a tua filha fica no quarto da minha, já sabes como são as duas juntas. – Disse o rei Ricardo numa gargalhada
– E de certeza que não iriam querer ficar separadas. – Disse o rei Artur
***Sedna***
– Asseriu mãe? – Pergunta a princesa eufórica
– Sim minha pequena, vais passar uns tempos em Calisto, mas o teu irmão também vai. – Disse a rainha
– Esse não ir.! Mas vou arranjar as minhas malas. – Disse a princesa em pulgas.
– Não te preocupes, que alguém te vai fazer a mala. – Disse a rainha
– Prefiro faze-la eu, pois já sei o que levar. – Disse a princesa beijando a mãe na testa e dirigindo-se para o seu quarto.
No dia seguinte em Calisto, a princesa Mónica encontrava-se a contemplar o maravilhoso dia que se fazia sentir em Calisto desde a varanda de mármore branco do seu quarto, ate que uma das criadas do palácio bateu a porta.
– Entre. – Disse a princesa não tirando os olhos do céu
– O seu pai, deseja vê-la. – Disse a criada ao mesmo tempo que lhe fazia uma vénia.
– Onde ele se encontra? – Pergunta a princesa virando-se na direcção da criada.
– A sua majestade encontra-se no salão de reuniões. – Disse a criada.
– Sabe o que ele deseja falar comigo? – Pergunta a princesa curiosa.
– Não, sua alteza. – Disse a Criada educadamente.
– Mana demoras muito? – Perguntou o Alexandre, que tinha chegado naquele momento.
– Não já estou a ir. – Disse a princesa saindo do seu quarto acompanhada pelo seu irmão ate um dos salões do palácio quando chegaram lá depararam-se com algumas pessoas, em redor do seu pai, pareciam que estavam a ter uma conversa agradável.
– Pai, o que deseja falar comigo? – Perguntou a princesa Mónica timidamente.
– Minha filha ainda bem que vieste. Alexandre podes ir chamar a Mariana e o André? – Pergunta o rei ao seu filho
– Claro pai. – E lá foi chamar os príncipes de Sedna, quando todos reunidos o rei Ricardo, tomou a liberdade de anunciar:
– Eu e o meu leal amigo rei de Sedna tomamos uma decisão muito importante. Nestes próximos meses a minha querida filha e a Mariana, vão ficar juntas, (ambas as princesas ficaram de olhos a brilhar) pelo simples motivo como ambas tem a mesma idade tomamos a liberdade eu e o rei Artur de eleger um professor particular para as duas e o qual vos vai implantar uma nova disciplina.
– Pai, o que vai passar com o senhor Heitor? – Pergunta preocupada a princesa Mónica com um pouco de tristeza, ela adorava o senhor Heitor apesar de ter uma certa idade ele ensinava de uma maneira única, mesmo as matérias mais aborrecidas e complicadas tornavam-se alegres e descontraídas.
– E qual vai ser essa nova disciplina? – Perguntou a princesa Mariana
– É surpresa, na altura certa saberás. Mas voltado ao assunto, o senhor Heitor já era um senhor com alguma idade, e para mais já tinha sido meu professor, tomei a liberdade de o dispensar do seu cargo e para mais ele não estaria apto, para dar a nova disciplina e precisavam de um novo professor.
– É uma disciplina tão complexa, para o senhor Heitor não a poder leccionar? – Pergunta o príncipe Alexandre, pois este tinha sido também seu professor.
– Posso dizer, que requer exercício físico. – Disse o rei
– Então quem é o nosso novo professor? – Perguntou a princesa Mónica
– Chama-se Eric, e têm mais o menos há vossa idade. – Disse o Rei
– Se tem quase a nossa idade, como é que pode ser nosso professor? – Questionou a princesa Mariana.
– Isso. Não vos preocupeis, ele será um excelente professor, não tenham duvida. – Disse o rei
– Então que idade ele tem? – Questionou a princesa Mónica
– Tem 21 anos e é muito inteligente, vão gostar dele, para além de ser jovem é muito simpático. – Disse o rei
– Já estou a ver o estilo, óculos de fundo de garrafa e bastante… – Disse o André interrompido pelo Alex
– Cromo. – Acaba o Alexandre. Causando riso geral
– Aí meu deus, acho que preferia o meu antigo tutor. – Disse a Mariana receosa. – Pelo menos não tinha ar de cromo.
– Eu acho que tais a exagerar, o rapazito, pode não ser assim como o tais a descrever. – Disse a Mónica tentando acalmar os ânimos.
– A minha querida filha tem razão, tais a ser exagerados. – Disse o rei numa gargalhada. – Ele não é assim como o retratais, mas para o conhecereis é só amanha na primeira aula.
– Só amanha? – Questionou a Mariana impaciente. – Ainda falta muito para amanha.
– Tanta ansiedade para conhecer o novo professor. E porque não aproveitardes, depois do almoço ireis a cidade comprar o material, que ides precisar. – Disse o rei.
– Podemos, pai? – Questionou a Mónica. – E com quem?
As princesas estavam super animadas pois não era todos os dias que podiam ir juntas as compras.
– Como o senhor Gustavo tem de ir a cidade, podem ire com ele. – Disse o rei, as princesas, estavam tão animadas que foram a correr para o quarto da Mónica, arranjarem-se para sair depois de almoço.
– O que vamos comprar? – Perguntou a Mariana super animada, ao mesmo tempo que se deitada de barriga para baixo na cama de Mónica.
– O básico, cadernos, canetas, estojo, afia, borracha… – é interrompida pela Mariana.
– Já chega, mas também a tanta coisa para comprar. – Disse Mariana. – Também temos de compara roupa nova para o primeiro dia de aulas.
– Só mesmo tu para pensar em comprar roupas. Mas podemos comprar alguma nova. – Disse Mónica entretida a revirar o seu armário. Passadas umas horas as princesas já tinham almoçado e estavam a chegar a cidade. Quando lá chegaram, foram primeiro comprar os materiais que lhes faziam falta. Depois logo de seguida correram as lojas todas de roupas, mas nada lhes servia.
– Não a roupas de jeito. – Resmunga a Mariana
– Esquisitinha como és não te serve nada. – Brinca Mónica. – Mas olha aquele não é o teu irmão, a falar com aquela rapariga!
– É sim, espera aqui que eu já venho. – Disse a Mariana indo ter com o seu irmão.
– O que fazes aqui! – Resmunga o André
– Vim as compras, com a Mónica. E quem é esta menina? – Interroga cheia de curiosidade a Mariana. E não deverias estar com o Alex?
– Eu só estava a dar umas indicações, a esta menina, porque estava perdida. – Disse sarcasticamente o André.
– Aí esta rapariga, não se despacha. – Resmunga Mónica andando de um lado para o outro a espera que a Mariana resolvesse voltar, ate que de repente choca contra algo e cai de traseiro no chão deixado cair os sacos que tinha na mão.
– Desculpe, a culpa foi minha, vinha distraído e não a vi. – Disse um rapaz por sinal muito atrapalhado, ao mesmo tempo que a ajudava a levantar.
– Quem tem de pedir desculpas sou eu, porque também estava distraída. – Disse Mónica olhado para a cara do rapaz, quando o olhar destes se cruza, ao redor deles parecia que o mundo tinha parado completamente e eles eram os únicos que existiam, ate que o André os fez voltar a terra.
– Mónica estas bem? – Pergunta o André correndo na sua direcção juntamente com a Mariana.
– O que aconteceu? – Perguntou a Mariana.
– Estava distraída e foi contra… onde ele se meteu? – Pergunta a Mónica olhando de um lado para o outro em busca daquele rapaz misterioso.
– Quem é que te estas a referir? Perguntou o André.
– Ao rapaz com que choquei pare-se que se foi embora. – Disse a Mónica deprimida.
– Olha o senhor Gustavo está a nossa espera. – Anuncia a Mariana enquanto, que o André apanhava as coisas caídas do chão e iam em direcção ao coche que os ia levar ao palácio. A Mónica foi todo o caminho pensativa e desligada do mundo a sua volta olhando para o infinito.
– O que ela tem? – Pergunta o André. – E não para de suspirar.
– Não sei. Ela passou a tarde toda animada. – Disse a Mariana preocupada. Quando chegaram ao palácio Mónica foi para o seu quarto, seguida pela Mariana, pois esta estava super preocupada pela amiga nunca a tinha visto naquele estado.
– O que se passa Mónica? Estas, muito estranha. – Disse a Mariana deitando-se ao lado dela na cama.
– Ele era tão lindo! – Suspira de novo Mónica. – Aqueles olhos azuis, eram tão lindos e puros. Ai. – Suspira de novo
– Há, há, há, há. – Ri-se a Mariana as gargalhadas.
– Qual é a piada. – Resmunga Mónica, abraçada a uma almofada.
– Já sei o que se passa. Há, há, há, há. – Ri-se novamente a Mariana. Ai miga só tu para me fazer rir desta maneira.
– Podemos entrar? – Perguntam o Alex e o André ao mesmo tempo.
– Já tais cá dentro. – Responde sarcasticamente a Mariana.
– O que tens mana, o André contou-me que ficaste estranha. – Disse o Alexandre preocupado.
– Eu estou bem, só um pouco cansada e foi uma tarde cansativa. Olha diz ao pai que não me apetece jantar, vou tomar um bom banho e vou dormir. – Disse a Mónica para o irmão.
– Ok. Mas tens a certeza que estas bem? – Pergunta o Alex
– Então quando tomas banho eu vou comer alguma coisa. – Disse a Mariana, saindo com os rapazes. Quando eles saíram Mónica foi preparar as coisas para o banho, sem tirar o estranho rapaz da cabeça.
– O que se passa com a tua irmã? – Pergunta o rei ao seu filho Alexandre
– Esta cansada e disse que não lhe apetecia comer. – Disse o Alex
– Como é que correu a tarde de compras? – Perguntou o rei a Mariana. – Compraram muita coisa?
– Compramos algumas coisas. E corremos as lojas todas, mas não havia nada de jeito. – Disse a Mariana desanimada
– As lojas podem ser as melhores do mundo, mas tu como és esquisitinha não te serve nada. – Suspira o André
– Não sou nada. – Disse a Mariana injustiçada. – Tenho é bom gosto.
– Não vão começar a discutir pois não meninos? – Questionou o rei. – É verdade o vosso pai ligou de tarde a perguntar se estáveis a portar bem.
– E o que disse? – Perguntou o André preocupado, pois sabe muito bem se, se portar mal vai recambiado parta casa.
– Disse que estáveis a portar bem. – Disse o rei, ao acabarem de jantar, foram todos para os seus respectivos quartos, a Mariana foi para o quarto da Mónica e o André para o quarto do Alexandre.
Quando a Mariana chegou ao quarto a Mónica já se encontrava deitada.
– Já tas a dormir? – Perguntou a Mariana ao mesmo tempo que vestia o seu pijama para se deitar também.
– Não, consigo dormir. – Disse a Mónica ao mesmo tempo que se chegava para a outra ponta da cama para deixar a Mariana deitar-se.
– Tas a pensar nele. Ele deveria, ser mesmo lindo para te deixar nesse estado. – Disse a Mariana segurando nas mãos de Mónica.
– Era mesmo. Olhos azuis, cabelo preto, bem constituído ("copia do Gonçalo Chiba"), lindo de morrer. – Disse a Mónica toda derretida.
– Agora fiquei com pena de não o ter visto. Ai. – Suspira a Mariana. – Tas mesmo apanhadinha por ele.
– Achas mesmo? – Pergunta a Mónica.
– Sim e muito. Mas mudando de tema, como achas que é o novo prof.? – Pergunta a Mariana.
– Não sei. Mas não me importava que fosse aquele rapaz de hoje a tarde. Ai. – Suspira mais uma vez a Mónica.
– Também eu. Mas olha, iria ser um pouco mau. – Disse a Mariana
– Porque dizes isso? – Pergunta a Mónica.
– Se for ele vamos ficar com a cabeça nas nuvens e baixamos o rendimento nos estudos, mas tu serias pior e depois arranjam-nos outro e depois será um velho chato. – Disse a Mariana.
– Pois, seria lindo de se ver. Mas não deve ser aquele pão. Ai. – Suspira novamente a Mónica.
– Tas mesmo apanhadinha, miga. – Disse a Mariana
– Vamos dormir. – Disse a Mónica fugindo ao assunto.
– Acho que é melhor, mas se conseguires. Boa noite e bons sonhos com o rapaz de hoje a tarde. – Disse a Mariana
