Título: Peccatori.

Autora: Kuroyama Izumi

Beta: Gee Pancakes

Classificação: M

Disclaimer: Naruto pertence somente ao Sasuke, que por sua vez já pertenceu ao Itachi, mas atualmente é restrito ao seu loirinho. O Itachi pertence a todas as boas almas que lerem isso aqui e deixarem reviews e a mim. O resto pertence ao Kishimoto.


Realize we spend our lives living in a culture of fear.

Perceba que gastamos nossas vidas vivendo na cultura do medo

Stand to salute; say thanks to the man of the year.

Levante-se para saudar; agradeça ao homem do ano

How did we all come to this?

Como chegamos nisso?

Sum 41 – Were all to blame.


Chovia pesado naquela acinzentada e nostálgica tarde. A maioria das famílias normais recolhia-se em casa, provavelmente gozando do tédio típico que lhes era proporcionado em dias como aquele. As pequenas ruas da área pobre da cidade, que eram em sua maioria compostas por terra, e tornaram-se um verdadeiro lamaçal, o qual poucos se arriscavam a enfrentar. Dentre estes raros indivíduos, corajosos, ou burros demais, para atreverem-se a sujar a roupa, estava um pequeno garotinho, com quatorze anos de idade. Possuía cabelos loiros revoltos, pele levemente bronzeada e olhos azuis como o céu e profundos como o oceano. Mas o que realmente chamava a atenção para a criança eram marcas, que se assemelhavam bigodes de raposa, traçadas em suas bochechas.

Não que Naruto fizesse questão de estar ali, ensopado e passando frio. O menino simplesmente não tinha para onde ir e sua esperança era encontrar um abrigo, qualquer que fosse. A sociedade não era piedosa para com aqueles que não tinham nada e Naruto sabia disso perfeitamente. Passara os últimos anos vivendo em um orfanato, que era precário, diga-se de passagem. Costumava dividir o quarto com mais onze meninos, todos pobres como ele, só que bem mais novos. Sua desgraça talvez só não fosse maior por ser um menino. Naquele mundo, se houvesse meninas na mesma situação em que o loiro se encontrava, seu destino costumava ser muito infeliz. As pobres almas normalmente acabavam em algum beco da vida, vendendo o corpo para poder se alimentar.

O problema era que Naruto já estava velho demais para viver em um orfanato, ademais o pobre dono do local já não tinha condições para mantê-lo ali. Foi com muito pesar que o velho homem solicitou a presença de Naruto em seu carcomido escritório e explicou-lhe a situação. O loirinho, que era demasiadamente agradecido por ter sido acolhido pelo homem, disse entender e não querer dar mais trabalho e no dia seguinte partiu do local, aos lamentos de seus colegas. Pouco antes de Naruto partir o homem de cabelos grisalhos e rosto corroído pelos anos ajoelhou-se a sua frente, pôs as mãos em seu ombro e encarando-o seriamente e disse: "Você é um menino muito especial, Naru-chan, e há de encontrar a felicidade. Contudo, tome cuidado com as pessoas e confie apenas naquele que seu coração indica". Em seguida deu dois tapinhas amigáveis nas costas do menino.

Naruto bem sabia parte da sua história. Fora deixado na porta do orfanato logo após nascer, por uma mulher ruiva cujo rosto não pôde ser visto por quem o recebeu, segundo o dono do orfanato. Era realmente comum abandonar crianças em portas alheias, visto as condições impostas às mulheres, mas não entendia o porquê daquele conselho, naquela situação, naquele momento.

Na realidade, muitas coisas eram incompreensíveis para o menino.

Três dias era o tempo em que Naruto estava sem teto, e dois dias o tempo em que não comia direito. Sua última refeição havia sido um pão velho e mofado que encontrara no lixo, no dia anterior. Sua barriga já dava sinais de revolta pelo tempo sem comida, mas não havia nada que se pudesse fazer, a não ser continuar a caminhar. Na realidade, já não estava mais na pacata e pequena vila em que fora criado. Já havia chego, a custo de uma caminhada de cinco quilômetros, à capital, tendo também já atravessado um bairro precário que muito lhe remetia sua vila, e agora estava a chegar à outra área da cidade, muito oposta à anterior. Durante sua viagem, o menino parou apenas para dormir – normalmente, em celeiros de fazendas (sem o conhecimento dos donos, claro) e fazer as necessidades.

A dimensão da capital realmente assombrou aquele pobre e descalço menino. Principalmente porque o pequeno adentrou a área mais nobre da cidade e as casas locais eram de se tirar o fôlego se comparadas às quais Naruto estava acostumado a ver.

Seus pés lhe levaram até a igreja local, cujas portas estavam abertas. Cautelosamente, Naruto adentrou o local, vazio, visto que a próxima missa seria bem mais tarde. Traçou caminhos invisíveis com o dedo por cada banco de passava até chegar ao altar e parou um momento para admirar aquela imagem daquele que o velho do orfanato dizia ser o salvador, o tal de Jesus. Pelo que Naruto ouvira o homem fora extremamente bondoso e sempre ajudava os que precisavam e sacrificou-se em prol da humanidade.

- Que humanidade? – Sussurrou para si mesmo o pequeno, triste – Parece que eles não estão muito preocupados com os outros, não é? – Perguntou à imagem, mesmo sabendo que não obteria resposta.

- É porque eles estão corrompidos por algo maior.

Naruto assustou-se com a segunda voz e rapidamente virou-se para trás, local de onde ela provinha. Chocou-se ao se deparar com um garoto pálido, de cabelos e olhos negros, que sorria serenamente.

- Ah... Desculpe... Eu não queria... Não queria entrar assim...

- Não há com o que se preocupar. Todos são bem vindos na casa de Deus. A propósito, meu nome é Sai, sou o coroinha daqui – disse gentilmente estendendo a mão.

- Ah... Naruto – respondeu o gesto, ligeiramente corado – P-prazer.

- Oh, posso te chamar de Naruto-kun então?

- P-pode.

- Você parecer ser bem novinho, Naruto-kun. Quantos anos você tem?

- Quatorze – sorriu.

- Quatroze? – disse, com o tom de voz parecendo estar surpreendido, mesmo sem ter alterado o sorriso do rosto – Eu lhe daria no máximo doze.

O loiro corou ainda mais, não sabendo se aquilo fora um elogio ou não e fitou seus pés sujos de lama, intentando não se envergonhar mais. O silêncio que se abateu sobre a igreja foi quebrado pelo ruído da barriga de Naruto. Rapidamente e constrangido, o pequeno levou as mãos à barriga e desculpou-se.

- Por que você não disse antes que estava com fome? Espere aqui um momento – riu o moreno, retirando-se dali por uma porta lateral.

Naruto, sem saber ao certo o que o outro pretendia, resolveu acatar já que não tinha muito que perder. Sentou-se em um banco e espreguiçou-se, sem deixar de mirar o altar. Seus olhos percorreram cada centímetro do templo, cuja decoração era requintada e ornada a ouro, diferente das pequenas igrejas provincianas. Realmente, seus pés lhe levaram para bem longe. Imaginava como deviam estar seus amigos... Shikamaru, Chouji, Konohamaru... E o velho Sarutobi, o dono do orfanato. Logo as saudades assolaram seu peito. Como seria sua vida a partir de agora? Será que teria de mendigar durante o resto de sua vida? Quer dizer, sequer fazia idéia dos perigos que o mundo poderia lhe oferecer... Era como estar no mato sem cachorro.

- Naruto-kun?

- O-oi? – assustou-se, sendo tirado de seus devaneios.

- Trouxe isso para você – sinalizou para um pedaço de pão e um copo d'água – espero que ajude.

Os olhos do garoto brilharam ao ver comida depois de tanto tempo. Pegando ambos das mãos de Sai, agradeceu várias vezes e pôs-se a comer desesperadamente aquela simples 'refeição'. Sai o observava com aquele mesmo sorriso que não saiu de seu rosto desde o momento que Naruto entrou na igreja.

- Diga, Naruto-kun... Você não é daqui, certo?

- Nhaum. Xomo voxe sabi? – Respondeu com a boca cheia.

- Deduzi. E você não tem para onde ir, certo?

- Xerto – assentiu, fitando o maior, um tanto curioso.

- Você gostaria de ficar aqui na igreja para trabalhar como coroinha, assim como eu?

Os olhos azuis brilharam novamente e um sorriso iluminou o rosto de Naruto.

- M-mesmo? Posso? – Perguntou ao terminar o pão e pondo-se a limpar as mãos na camisa.

- Sim.

- Mas... Eu não tenho... Dinheiro ou formação religiosa sabe... Fui criado em um orfanato clandestino e...

Aquela situação deixava o menino realmente encabulado. Com aquela, foram três as únicas demonstrações de gentileza que recebera na vida, mesmo que Naruto não lembrasse muito bem da primeira, sua única memória daquele dia chuvoso era a um garoto de olhar melancólico e vazio estendendo-lhe a mão. Em seu rosto havia um pequeno e triste sorriso.

- Isso não é problema algum. Eu ensino tudo o que precisar saber.

- Obrigado! Obrigado! Obrigado! – Repetiu, jogando-se aos pés do moreno – Você salvou minha vida, Sai!

- Ora, que isso, Naruto-kun. Para ser sincero, eu gostei de você, me parece um bom garoto – Comentou acariciando ternamente os cabelos loiros e recebendo um amplo sorriso por parte de Naruto.

- O que eu puder fazer para retribuir, me diga! Não sei como agradecer!

- Peço para que apenas tenha cuidado, Naruto-kun. Na capital, as pessoas não costumam ser gentis. E, um conselho... – Acrescentou, vendo que Naruto absorvia cada palavra dita – Não encare as pessoas que vêm aqui. São todos nobres, na sua maioria arrogantes, que olham para você como se fosse um inseto. Há umas exceções, mas a maioria e muito perigosa.

Naruto assentiu lenta e levemente, acompanhando tudo o que o outro dizia. Curiosamente, como disse o velho Sarutobi, o coração de Naruto disse que em Sai ele poderia confiar. Fosse, talvez, pelo modo como o recebera ou pelo modo com que lhe olhava, mas o loiro sabia que Sai viria a ser de muita ajuda nessa nova vida que ele estava disposto a construir.

- Então, creio que antes de darmos início às nossas aulas, você queira tomar um banho e descansar. A viagem deve ter sido bastante cansativa. Siga-me, vou lhe mostrar o que virá a ser novo quarto a partir de agora.

Naruto sorriu mais uma vez e efusivamente, assentiu com um audível "Siiiim!", seguindo Sai.

Não muito longe dali, sob as mesmas condições climáticas, um solitário garoto moreno, de pele clara e olhos de cor ônix, compunha uma melodia em seu piano. Possuía o olhar fixo na partitura ainda em formação. Seus dedos moviam-se graciosamente sobre o instrumento e a música fluía no ambiente. O cômodo que se encontrava era amplo, com o piano ao canto esquerdo da sala e vários outros instrumentos espalhados pelos espaços livres. Havia vários papéis de partituras não mais úteis jogados ao chão, em forma de bolinha. Sasuke acabara de completar quinze anos, era um garoto bem dotado fisicamente, e profundamente intelectual, sempre dedicado à música e leitura, suas paixões. Era capaz de passar um dia inteiro trancafiado na sala de música tocando seus preciosos instrumentos ou então na biblioteca, explorando os mais de dez mil exemplares que a compunham. Mas o que chamava a atenção para o moreno de orbes ônix não era sua inteligência ou suas qualidades, e sim o fato de pertencer a mais rica família da capital, e quem sabe, do país.

Os Uchiha eram conhecidos por sua habilidade nas mais diversas áreas, mas principalmente na área política. O pai de Sasuke era o chefe da polícia nacional, e seu irmão, Itachi, estava fadado a seguir o mesmo caminho, enquanto para Sasuke restava apenas a esperança de se destacar como músico, ou na pior das hipóteses, tornar-se um advogado ou um médico. Claro que seus pais descartavam a primeira opção, mas Sasuke não era o tipo de homem que desistia facilmente de suas ambições.

Sua relação com seu pai costumava ser um tanto fria e formal, e há muito o menino desistira de obter o orgulho de seu progenitor. Desde que aprendera a andar, o garoto tentara, em vão, conquistar o afeto e a atenção dele e poucas vezes obtivera um 'muito bem, filho'. Itachi sempre dizia que não entendia como sua mãe fora capaz de casar com aquele homem tão irritante e Sasuke começou a pensar a mesma coisa. Mikoto era uma mulher meiga e doce, sempre muito gentil com todos e sempre aturava os ataques de fúria que o marido tinha com a indiferença de Itachi e a incompetência de Sasuke. Tantas expectativas sobre o irmão mais velho tinham explicação: Itachi era um gênio que se formara na faculdade com pouco menos da idade do irmão mais novo, mas sempre revelou não ter intenção de acatar os planos de seu pai. Dispensou a primeira noiva, assim com a segunda, a terceira e a quarta todas, moças prendadas provenientes de famílias muito ricas. Também adorava um sarcasmo, principalmente quando o pai lhe solicitava a presença para conversar sobre 'negócios'.

Caíam então sobre Sasuke as expectativas de um casamento vantajoso e modelo aos olhos da sociedade. A pretendente se chamava Sakura, uma menina altamente efusiva e irritante na opinião do mais novo. Pensar em casamento tirava Sasuke do sério.

A porta do cômodo foi aberta sem aviso prévio e o olhar do menor fixou na figura que se aproximava do piano.

- O que foi?

- Sua noivinha está aqui – respondeu a figura maior sorrindo com sarcasmo.

O homem à frente de Sasuke lembrava-o, de certo modo, se fosse mais velho. As diferenças básicas entre os irmãos estavam em altura, cortes de cabelo e nas profundas olheiras de Itachi.

- Ela não é minha noiva – rebateu secamente, voltando a se concentrar em suas partituras – o que você quer que eu faça?

- Fugaku quer que você vá vê-la, obviamente.

Novamente, Sasuke pousou o olhar no maior. Itachi sorria para ele, aquele mesmo sorriso cúmplice que o incitava a desacatar as ordens do pai. Seu irmão não tinha mesmo salvação, pensou ocultando um sorriso.

- Não, não desta vez, aniki. Vamos ver o que a testuda quer hoje.

- Estou orgulhoso do meu otouto. Finalmente está aprendendo a encarar seus compromissos. Faço questão de ser o padrinho da criança.

- Vá para o inferno, Itachi – respondeu Sasuke, retirando-se da sala.

- Também te amo, otouto.

A mansão Uchiha era a casa mais bem construída e projetada de toda a cidade. Ocupava praticamente todo o quarteirão e podia se tornar um labirinto para marinheiros de primeira viagem. Contava com campos de treinamento ao ar livre, áreas de termas e vários anexos. Na casa principal estavam os quartos dos pais dos garotos, a sala de visitas e a sala de jantar. Os quartos de Sasuke e Itachi ficavam no mesmo anexo e próximo a este, noutro anexo, localizavam-se a sala de treinamento, biblioteca e sala de música. A cozinha ficava em um anexo próprio e bem aos fundos da casa ficava o alojamento dos empregados. Além de todas as modernas comodidades, também contavam com um jardim de tirar o fôlego.

Sasuke chegou ao anexo principal, logo se dirigindo à sala de visitas, onde sabia que a irritante menina e seu pai estavam.

- Ah, aí está ele – sorriu Fugaku. Sasuke enojou-se da falsidade de seu pai, mas preferiu não alterar sua expressão séria – Vou 5eixa-los a sós.

Claro que não estariam sós. Nenhuma garota de família poderia ser deixada a sós com um homem, mesmo que este fosse seu pretendente. Os olhos de Sasuke miraram a aia de Sakura ao canto da sala. Ao passar por Sasuke, Fugaku sussurrou uma clara ameaça em seu ouvido:

- Trate de não estragar tudo.

O moreno observou enquanto seu pai saía do cômodo e fechava a porta e depois, pôs-se a lançar um olhar frio à garota de cabelos cor de rosa que trajava um vestido de seda que ia até seus pés que, na opinião de Sasuke, era muito cafona. Ela sorria para ele.

- Sasuke-kun! Que bom que está bem, como está o Itachi-san?

Sasuke não respondeu.

- Senti tanto sua falta! Sempre penso em você, e no nosso compromisso! Mal posso esperar para casarmos e termos nossa própria casa, filhos... – ria a menina – Outro dia, a Hinata-chan, da família Hyuuga, foi lá em casa. Tomamos chá, e ela pediu para ser a madrinha do nosso primeiro filho. Então se você não tiver objeções...

Aquela garota falava sério mesmo? Casar? Filhos? Sasuke olhava incrédulo para a menina e com a certeza de que ela sequer percebera isso, pois continuava a tagarelar as mesmas baboseiras. "Deus, se você existe, faça-me um favor" pensou, com o olhar perdido no teto "Mande alguém, nem que seja o Itachi, para me salvar desse martírio".

A porta se abriu e uma figura alta, de cabelos grisalhos e de rosto parcialmente coberto por uma máscara entrou no cômodo.

"Aí já é sacanagem, né..." Pensou novamente, tendo em conseqüência um leve tique em seu olho.

- Yooo, Sasuke, Sakura... Como têm passado?

"O que eu fiz para merecer isso? É só porque eu não acredito em você, Deus?"

- Ahhh, Kakashi-sensei!! – Gritou a menina – há quanto tempo!!

Hatake Kakashi pertencia a uma outra família de nobres, menos famosa que os Uchiha ou os Hyuuga, mas muito importante e conhecida por ser a família de mestres. Todos os seus membros eram acadêmicos, e Kakashi não era diferente. Era o instrutor de Sasuke, além de professor de praticamente tudo: desde filosofia até matemática. A família de Sakura era muito próxima dos Hatake, portanto, era entendível a afeição da menina pelo mestre, que também lhe lecionara as mesmas coisas que o jovem Uchiha. Embora fosse muito incomum que mulheres estudassem geralmente as mais abastadas possuíam tal privilégio e o número de professoras era ínfimo, portanto muitas moças de família eram educadas por homens mesmo, sem, claro, dispensar a presença de várias damas de companhia para garantir que não houvesse mais do que a relação aluna-professor.

- Ora, Sakura, você cresceu – sorriu o mais velho – E Sasuke também, mas vejo que continua o mesmo ranzinza de sempre.

Sasuke se limitou a soltar um quase inaudível grunhido.

- Sasuke-kun, seja mais educado com o Kakashi-sensei! – Ralhou Sakura.

"Quem é você pra mandar em mim, hein, testuda sem graça?" Pensou, lançando um olhar mais frio ainda para a garota.

- Deixe-o, Sakura. Sasuke, Itachi está?

Sasuke assentiu.

- Está na biblioteca.

- Obrigado.

Sasuke observou seu mestre se retirando e, curiosamente, ele deixou a porta aberta. Sakura, que cochichava algo para sua aia naquele momento, virou-se para tornar a falar com o pretendente.

- Então, Sasuke-kun...

Um pouco tarde demais, pois o moreno já havia tratado de se retirar do cômodo, deixando uma Sakura furiosa praguejando para o nada.


- Itachi? – Inquiriu a voz, seguida de duas batidas leves na porta.

O moreno descansou em suas coxas o livro o qual até ali o mantinha entretido e encarou o homem à sua frente.

- Oh, Kakashi-san, que prazer revê-lo – respondeu cortesmente – A que devo a honra de sua visita?

- Direto como sempre, hein, Itachi?

O moreno respondeu com um sorriso típico de quem não pretendia desviar-se do assunto e um leve assentimento.

- Então? Qual o motivo de sua repentina visita? – tornou a perguntar, desta vez, relativamente mais sério.

- É sobre Orochimaru.

O Uchiha mais velho pareceu alertar-se.

- Fale – ordenou.


Yay, essa é minha segunda Sasunaru! E com capítulos (olhos brilham) e dramática (olhos brilham mais)! Ahn, não sei se ficou confusa ou não, mas esclareço logo que é UA (nãaaaao imagina!) e que é Sasunaru (nãaaooo imagina² - isso que eu chamo de falta do que escrever) e que tem Itasai. Sim, Itasai! Eu comecei a simpatizar com o casal, hihi, mas ainda amo meu Uchihacest (leva pedrada). Cara, eu me matei de rir aqui enquanto imaginava o Sai vestido de coroinha da igreja – se bem que ele tem um pouco de jeito pra isso xD. Os 'versinhos' que eu vou colocar antes de cada capítulo são letras de músicas de bandas aleatórias, se alguém se interessa vou colocar sempre abaixo de cada verso a banda e o nome da música. Cada capítulo vai ter um trechinho de uma letra diferente. Então curtam essa joça porque eu andei meio sem saco de escrever e estou voltando agora, então incentivos são muito mais que bem vindos.

Obs: Alguém percebeu que estou com uma nova beta? Dêem as boas vindas para ela! O problema com a Hokuto-chan foi que ela andava completamente sem tempo para mim e acabou nem me avisando disso, então eu precisei correr atrás de uma nova beta, que é a Gee Pancakes, uma amiga a quem estimo muito nn Então, para fazê-la feliz, deixem reviews \o

Até o capítulo dois!