Nota: Os personagens de Naruto não me pertencem, pertencem ao seu criador Kishimoto Masashi e empresas licenciadas. Fic sem fins lucrativos a não ser diversão. Feito de fã para fã.
Essa fanfic é um presente para a querida Pink Ringo. Você me deu várias sugestões de casais e no mesmo instante eu pensei: Por que não... todos? Isso mesmo, TODOS eles, afinal, você merece! Escrever um KakashixSakura? Céus! Serei-lhe eternamente grata por isso! Sendo então, espero que curta essa fanfic que terá quatro capítulos: Primavera (Haru), Verão (Natsu), Outono (Aki) e Inverno (Fuyu). Cada capítulo terá foco em um dos casais que você escolheu, mas... Será que você consegue descobrir qual deles se encaixa em cada estação? XD
E o primeiro deles é: KibaxIno
Uma boa leitura a todos!
Quatro Estações
Haru
Era primavera em Konoha e como em todos os anos seria realizado um festival. As ruas estariam mais coloridas que o habitual, as pessoas mais animadas e felizes. Era como se o desabrochar das flores fizesse com que somente as boas energias fluíssem de cada habitante da vila. Como era de se esperar a floricultura Yamanaka, a mais tradicional de Konoha, estava tendo mais trabalho do que teria no resto do ano. Todos os anos Ino e o pai montavam a própria barraca para expor seus melhores arranjos, costume adquirido pela mãe de Ino desde o primeiro ano de casada.
A floricultura Yamanaka era uma herença deixada pela avó paterna de Ino, mas sua mãe havia feito questão de continuar o negócio da família. A falecida esposa de Inoichi era habilidosa e carinhosa com as flores e sabia que entre os Yamanakas aqueles que não eram shinobis eram floricultores, os melhores de Konoha, por isso mesmo daria o melhor de si. Inoichi assistiu dia após dia a esposa se entretrer com as flores até que a floricultura passasse a ser parte de si mesma.
Todos os anos a chegada da primavera a deixava radiante e participar do festival havia sido uma forma de perpetuar sua paixão pelas flores e também pelo marido.
Ino se parecia muito com a mãe e tinha a mesma dedicação e carinho pelas flores, o que encantava Inoichi. Depois da morte da esposa Inoichi pensou que Ino desistiria das flores e do festival, mas a filha o surpreendeu quando lhe disse que deviam continuar com o hobbie da mãe. Ino sabia o quanto aquilo fazia seu pai feliz. Essa era uma forma de jamais se esquecerem da mãe, sem contar que aquela era uma das poucas vezes em que tinha um tempo livre para passar com pai. Como Kunoichi, nin-médica, e, florista nas horas vagas, a vida de Ino era realmente bem corrida.
-Ino? –Inoichi indagou diante da expressão distante da filha.
Estavam cuidadosamente encaixotando as flores para levá-las até o festival, arranjos que seriam usados na decoração, entre outras coisas, mas Ino sequer parecia prestar atenção no que fazia.
A loira maquinalmente pegava os arranjoso, njos que seriam usados na decoraçm de si,o para passar com pai. to aquilo fazia seu pai feliz, e ela tambimaverav e os punha dentro da caixa. Havia espaço para seis deles em cada caixa, mas Ino já havia colocado mais que o dobro dentro de uma delas. Completamente alheia ao que estava fazendo, Ino havia pegado um pesado vaso de barro e o colocado em cima dos graciosos e frágeis arranjos. As flores se despedaçaram, mas a loira sequer percebeu o crime que havia acabado de cometer. Havia assassinado uma dúzia de flores maravilhosas e horas de trabalho duro.
Mais do que com as flores amassadas, Inoichi se importava com a atitude da filha. Todos os anos aquele era um momento feliz entre pai e filha, mas ao que parecia aquilo não estava sendo tão divertido assim para Ino. Às vezes se esquecia de que Ino havia crescido e que certas coisas já não tinham a mesma graça de quando ela ainda era criança.
-Ino? –insistiu Inoichi e dessa vez tocou o ombro da filha.
Ino saltou, gritou, e, consequentemente derrubou o segundo e pesado vaso que estava prestes a assassinar outra dúzia de flores. O vaso se estatelou no chão e se partiu em mil pedaços que se espalharam por todos os lados. Inoichi saltou para o lado a tempo de não ter o pé atingido e sentiu uma pontada na coluna devido o movimento abrupto. Realmente estava ficando velho.
-Ah, fala sério papai! Quer mesmo me matar de susto? –a loira se voltou com os olhos azuis arregalados e ambas as mãos sobre o peito. Seu coração batia desesperado como se quisesse saltar pela boca.
Era como se tivesse topado com o típico serial killer que só dá as caras no final dos filmes para a personagem principal.
Inoichi suspirou cansado.
-É você quem está me preocupando minha filha; respondeu o homem pacientemente. –Está distante o dia todo, aliás, a semana toda, e hoje parece que está pior. Sequer está prestando atenção no que está fazendo.
Ino abriu a boca para discordar, mas quando se deparou com os vasos empilhados um em cima dos outros e os arranjos destruídos dentro da caixa sentiu-se envergonhada.
-Gomen... Me desculpe papai, eu realmente tenho andado distraída; a loira completou de cabeça baixa e sem graça.
-Ino? –Inoichi a chamou segurando-a delicadamente pelo queixo fazendo com que a filha o fitasse. –Isso tudo; ponderou, momentaneamente fitando um canto qualquer da floricultura para depois mirar novamente as safiras da filha. –Isso tudo te faz lembrar a sua mãe, não é mesmo? Me desculpe se...
-Não! –Ino imediatamente interveio diante do olhar triste do pai. Era verdade que aquilo a fazia se recordar da falecida mãe, mas não eram más lembranças. –Não é nada disso papai, eu estou sim distraída, mas por outro motivo; completou a loira.
-Outro motivo? –o homem indagou curioso e então sorriu. –Você realmente deve ter coisas mais importantes para fazer do que passar a tarde toda com seu velho pai...
Ino viu o pai levar uma das mãos a cabeça num gesto constrangido, como se de alguma forma fosse culpado por ela estar daquele jeito. Aproximou-se tocando-lhe o braço.
-Papai? –chamou-o e quando ele enfim a fitou resolveu continuar. –Não há nada mais importante para mim do que estar aqui com você, ouviu bem?
Os olhos azuis do homem brilharam de satisfação e Inoichi quase chorou, emocionado com a declaração da filha.
-E... Papai? –Ino voltou a chamá-lo. –Por favor, não chore, sim? Se você chorar eu vou chorar também e eu não quero ter que retocar a maquiagem. Já está quase na hora de irmos ao festival, lembra? –a loira completou divertida e com os olhos rasos de lágrimas.
-Ok; concordou Inoichi e tratou de procurar uma vassoura para limpar a bagunça da filha. Ino por sua vez começou a retirar as flores extras da caixa.
Enquanto avaliava o estrago que sua distração havia causado, a loira pensava no porquê de andar tão distraída ultimamente.
"Não vá perder hein, porca?"
"Mas é claro que não, testuda! E até parece que EU vou perder pra você..."
"Veremos!"
"Veremos!"
Havia mesmo aceitado aquela aposta idiota com aquela testuda? E pra que? Para que ambas acabassem machucadas daquele jeito?
Ino pensava e repensava no quão ridícula aquela aposta havia sido enquanto tentava arrumar o estrago que havia feito. Inoichi podia não ter lido os pensamentos da filha, mas sabia que havia algo de errado. Seria antiético usar de sua habilidade para tentar descobrir o que tanto incomodava Ino, mas a verdade é que havia se sentido tentado. Um pai preocupado faria de tudo pelo bem estar de sua filha.
Kiba só sabia de uma coisa, aquele dia seria o dia. O Dia 'D'! O dia de finalmente esquecer Hinata. Há quanto tempo pensava nela? Gostava dela? Anos? Desde quando ainda nem sabia que gostava de garotas?
A verdade era que amara Hyuuga Hinata desde o dia em que a conhecera.
Ela era tudo o que sempre havia sonhado, doce, gentil, meiga, a mulher dos sonhos de qualquer homem, mas ela não o amava. Hinata nunca o havia amado, não como gostaria que amasse. Eram amigos, melhores amigos, o que só complicava as coisas. Quantas e quantas vezes ela lhe dissera o quanto amava Naruto? Quantas e quantas vezes ela chorara em seus ombros, porque o idiota-de-boca-grande-e-cérebro-pequeno chamado Naruto nunca sequer a havia notado?
Infelizmente, Kiba sabia e muito bem como Hinata se sentia.
Hinata sempre lhe contara tudo, sempre confiara seus segredos a ele, mas o último deles Kiba gostaria de não ter compartilhado.
"K-Kiba-kun? Eu.. eu... Uchiha-san, e-ele, ele me convidou para ir ao festival com ele e... e... E-eu aceitei. A-acho... Acho que gosto dele!"
Desde que Uchiha Sasuke havia voltado para a vila todas as mulheres solteiras, casadas, divorciadas e até mesmo alguns homens – os viados enrustidos como o Iruka-sensei, por exemplo – devotavam toda a sua atenção a ele. T-O-D-A! O que raios Uchiha Sasuke tinha demais? Era o que se perguntava o Inuzuka e o restante da população masculina de Konoha.
Entretanto o que Kiba jamais esperou foi que justamente Hinata fosse se apaixonar por Sasuke também.
Era claro o porquê de Sasuke se interessar por Hinata. Havia mais do que a beleza singular da Hyuuga em jogo. Sua família era respeitada, seu clã importante, sua herança genética magnífica, e, principalmente, ela havia sido a única a não querer literalmente abrir as pernas pra ele no meio da rua!
Não que Kiba conseguisse imaginar algo tão vulgar vindo de Hinata, uma garota que corava quando simplesmente a olhava nos olhos, mas as demais mulheres de Konoha sim.
Havia a tal de Karin, a ninfomaníaca que vivia se esfregando em Sasuke e quase implorando pela atenção daquele maldito. Para Kiba aquela mulher tinha um sério problema, era... Sensível demais? Era como se gozasse ao simples olhar de Sasuke, o que o fazia pensar em como ela iria gritar se Sasuke realmente quisesse... mostrar serviço.
Até parece que ele tinha esse poder... Uchiha Sasuke podia ser brilhante, considerado um gênio, possuir inúmeras habilidades, mas realmente estava além de sua capacidade proporcionar orgasmos com os olhos. Seu sharingan definitivamente não era capaz de... tanto.
E pensar que Karin já havia sido presa, havia sido considerada inimiga de Konoha? Agora essa mesma mulher se entretia em passar os dias miando e sinalizando que estava pronta para poder acasalar com Sasuke... Um Sasuke imune a miados, ganidos, feromônios e qualquer outro artifício que o estimulasse a cópula.
E havia também a tal Ayame, a garota do Ichiraku Lamen, até ela se interessava por ele, isso, quando Kakashi-sensei não estava por perto. Se bem que... Talvez Ayame se sentisse muito mais realizada se pudesse transar com os dois. Quem sabe até ao mesmo tempo?
Essacom certeza era uma das muitas fantasias eróticas de uma mulher que se disfarçava e muito bem sob um avental. O Inuzuka sabia indentificar uma hentai quando a via.
Haviam as gennins, haviam as mulheres mais velhas com idade para serem sua mãe e haviam suas eternas fãs como Haruno Sakura e Yamanaka Ino.
Sakura realmente não possuía amor próprio, essa era a única explicação que Kiba tinha para a rosada ainda correr atrás do Uchiha. Ela literalmente lambia o chão que Sasuke pisava, igualmente se oferecia, mas ele jamais sequer a olhou. Sakura não era uma mulher feia, podia não ser a mais bonita, mas tinha seus atributos. Todos sabiam o quanto a Haruno tinha um gênio terrível, mas pernas definitivamente tentadoras. Já havia pego Kakashi olhando disfarçadamente para as pernas de sua querida ex-aluna.
Sakura provavelmente era do tipo dominadora na cama, mas Kiba gostava disso.
E se fosse mais esperta do que testuda, talvez já tivesse esquecido seu amor platônico por Sasuke também...
Sasuke queria Hinata, Hinata um dia quis Naruto que... Talvez o Naruto quizesse Sasuke também, mas o único que realmente queria Haruno Sakura, ou seja, o Ninja com o Fogo da Juventude, já havia mudado de ideia.
Rock Lee estava saindo com Tenten, o que queria dizer que apesar do seu mau gosto para homens, Tenten era uma das únicas a ter amor próprio e buscar algo mais que o rostinho bonito de Uchiha Sasuke.
Kiba ainda se lembrava de ter brincado com Tenten a respeito disso:
"Ehh? Não, não tenho qualquer interesse em Uchiha Sasuke e aposto que ele é só embalagem. O produto final? O conteúdo? Não sei Kiba, mas algo me diz que ele deve ser horrível na cama! Prefiro o meu sobrancelhudo fofo e cheio de fogo, O Fogo da Juventude! Sasuke parece um velho rabugento, o seu humor me parece pior que o do Neji pela manhã. Imagina dormir com um homem desses?"
Kiba concordava em gênero, número, e grau com Tenten, obviamente retirando a hipótese de que saberia como era dormir com um homem...
As vezes Tenten se esquecia de que era um homem, mas Kiba também se esquecia de que ela era mulher.
E por falar em Neji? Se havia algo de bom em finalmente desistir de Hinata, era não ter de enfrentar o ciúme passional de Neji. Aquele maldito realmente pensava que a prima fosse sua posse. Sasuke teria que aguentar o mau humor de Neji e sua prepotência sozinho se quisesse mesmo ficar com Hinata. Isso certamente iria impressionar Hyuuga Hiashi.
E aquilo era a única coisa boa para Kiba. Pelo menos uma vez na vida Sasuke teria que penar para conseguir a recompensa final. Hinata não cederia tão fácil. Hiashi e Neji ficariam de guarda.
Isso certamente comprovaria que a justiça divina realmente existia e... Que o sol verdadeiramente nascia para todos!
O Inuzuka ainda caminhava perdido em seus pensamentos quando avistou algo que chamou a sua atenção. Ino estava na barraca da família e arrumava os arranjos de flores que iria expor aquela noite. A loira vestia um vestido azul até a altura dos joelhos, comportado, mas ainda sim os seios fartos pulavam para fora do decote.
Ino realmente era uma mulher bonita, tentadora, o que o fazia pensar em como Sasuke havia recusado a loira, porque Sasuke simplesmente recusava qualquer mulher que se aproximasse dele.
Pobre Hinata... Teria mesmo que ensinar ao invez de aprender? Sasuke era virgem? Virgem e gay? Idiota? Talvez tudo isso junto.
-Achei que ia correr para pegar um lugar melhor na fila, Ino; murmurou Kiba ao se aproximar da loira. Ino que estava de costas se voltou confusa para o Inuzuka.
-Fila? –a loira arqueou a sobrancelha fina.
-É, fila; continuou Kiba com as mãos dentro do bolso da calça e um sorriso maroto. –A fila pra ver quem Uchiha Sasuke vai escolher para essa noite.
Ino sentiu vontade de socá-lo e arrancar aquele sorrisinho debochado da boca dele junto com seus dentes, mas se conteve. Deu-lhe o seu melhor sorriso.
-Não preciso do Sasuke, posso ter qualquer homem dessa vila e se quer saber são eles que estão fazendo fila para sair comigo; a loira completou cheia de si e jogando a franja para o lado. Os cabelos platinados normalmente presos num rabo de cavalo alto jaziam soltos e esvoçantes. Chamosos!
Kiba riu.
-Será? Então por quê será que você está trabalhando ao invés de aproveitar o festival?
Ino mais uma vez conteve a vontade de socar o Inuzuka. Mirou-o por um bom tempo e então reuniu coragem e palavras o suficiente para enfim tirar aquele maldito sorriso dos lábios dele.
-Hinata? –indagou repentinamente e Kiba logo se alterou.
-O que tem a Hinata? –o Inuzuka indagou sério e foi a vez de Ino rir. –Do que raios está rindo, Ino? –kiba explodiu.
-Soube que ela vai vir com o Sasuke; disse a loira vendo as sobrancelhas do Inuzuka franzirem em um claro sinal de desgosto. Havia mesmo acertado onde queria. –Acho que você devia estar em casa chorando, não é mesmo Kiba?
-Isso é o que você faz, Ino; rebateu Kiba entre dentes. E pensando melhor entendia o porquê de Sasuke não se interessar por aquela mulher. Ino era mais que seios, pernas e nádegas firmes. Ino era realmente alguém... irritante! Incrívelmente petulante.
-Vai chorar na minha frente, Kiba? Que meigo! –a loira riu alto irritando ainda mais o Inuzuka que rosnou de raiva. –Oh? Está com raiva? Acho que vai ficar ainda mais quando souber que a sua meiga e pura Hina-chan simplesmente não conseguiu resistir ao charme do Sasuke-kun essa noite. Você queria ser o primeiro, não é mesmo?
-CALE A BOCA, INO! –Kiba gritou aproximando-se perigosamente da loira que não moveu um músculo sequer.
-O que foi? –Ino continuou a provocar se debruçando sobre a bancada e esquecendo completamente da barraca de flores. –Acha que sua linda Hina-chan não sente desejo? Não tem vontades? Não sente vontade de... gemer? Aposto que ela vai gemer e muito com o Sasuke-kun! –completou a loira numa sonora gargalhada.
Kiba suspirou pesadamente e então levou a mão demoradamente até os cabelos. Voltou-se para a Yamanaka num meio sorriso de canto que a deixou confusa.
-Você realmente está precisando, não é Ino?
-Precisando? –Ino arqueou a sobrancelha.
-Que alguém te pegue de jeito; completou o Inuzuka e riu alto quando viu a loira corar até a raiz do cabelo.
-Baka! –Ino deu-lhe as costas. Completamente irada recomeçou a arrumar os arranjos, mas sem qualquer ideia do quão desajeitada estava sendo com as pobres flores.
-Isso é tensão sexual, sabia Ino? –continuou Kiba, era a sua vez de irritá-la e a Yamanaka havia brincado com fogo, portanto iria se queimar. –Diga-me, quando foi a última vez que você gemeu? Hã? Meses? Anos? Se bem que eu nunca te vi com um namorado de verdade, o que me faz pensar se...
-EU NÃO SOU VIRGEM SE É O QUE VOCÊ PENSA SEU IDIOTA!
Ino explodiu e logo depois se arrependeu. O sorriso de Kiba se alargou e as pessoas na rua os encaravam.
-Eu te odeio, Inuzuka Kiba! –a loira cuspiu entre dentes e jogou no chão o arranjo que apertava mortalmente entre os dedos.
Kiba viu-a abrir com certa dificuldade a portinhola da barraca e então sair correndo aos tropeços dali.
-Cuidado! –gritou Kiba com as mãos novamente nos bolsos da calça. –Você pode acabar quebrando esse seu lindo narizinho empinado e aí sim você não terá mais qualquer chance com o Uchiha.
Ino se voltou para trás irada lhe fazendo um gesto obsceno, o que fez o Inuzuka gargalhar divertido. A loira já havia dobrado a esquina quando Kiba sentiu a presença de alguém às suas costas. Voltou-se se deparando com o pai da loira.
-Inoichi-sama; Kiba cumprimentou o homem mais velho respeitosamente.
-Ino? –Inoichi buscou pela filha. –Ino não estava aqui? Eu a deixei cuidando da barraca enquanto fui buscar o resto das coisas.
-Ino? Ah sim, ela estava sim, mas me pediu para fazer o favor de ficar aqui alguns instantes enquanto ela ia até a casa de vocês buscar algo que havia esquecido; o Inuzuka explicou convincente e Inoichi suspirou.
-Ino só não se esquece daquela linda cabeçinha porque ela está grudada; brincou o homem e Kiba riu. –Inuzuka-san? –indagou Inoichi enfim depositando a caixa que trazia nos braços sobre a bancada da barraca. –Poderia lhe pedir um último favor?
-Claro.
-Há uma última caixa que eu não pude trazer e ela é pesada demais para a Ino trazer sozinha então...
-Eu já entendi, Inoichi-sama; Kiba interveio gentil tocando o ombro do homem. –Quer que eu vá até lá e ajude sua filha, não é?
-Estaria me fazendo um imenso favor, Inuzuka-san; sorriu Inoichi. –Aqui está a chave, aposto que a Ino deve ter esquecido a dela.
-Ino é mesmo distraída, não é? –comentou Kiba enquanto pegava a chave das mãos de Inoichi.
-Você não faz ideia e ultimamente ela tem estado pior. Não sei, talvez você possa ajudá-la já que são amigos e tem a mesma idade; comentou Inoichi preocupado.
-Será um... prazer; disse-lhe um prestativo Kiba antes de rumar até a casa da loira.
"Até o festival uma de nós vai ter de vencer essa aposta, porca! Perder a virgindade com ele! Não foi o que sempre desejamos? Teremos de dar o nosso melhor para conquistar o Sasuke-kun e... Nada de lágrimas, ouviu bem? Ficaremos felizes independente de quem ganhar essa aposta, afinal, somos amigas. Amigas desejam o bem estar uma da outra."
Dizer aquelas palavras com certeza era mais fácil do que acreditar nelas, fazê-las valer. Enquanto voltava pra casa Ino viu Hinata e Sasuke juntos e tudo o que sentiu foi raiva. Ambos vestiam quimonos tradicionais. Hinata um branco com enfeites prateados e Sasuke um negro e elegante com o brasão dos Uchihas nas costas.
Hinata ria baixinho, como sempre corada, e Sasuke lhe dava toda a atenção que jamais havia dado a nenhuma outra mulher. Não era preciso esperar para ver a cara de decepção de Sakura também quando os visse juntos. Haviam lutado tanto por ele e Sasuke simplesmente preferia Hinata? Alguém que amava seu melhor amigo?
Aparentemente a paixão não correspondida de Hinata por Naruto havia enfim passado, ela estava feliz demais junto de Sasuke para dizer que ainda amava Naruto, mas por quê justamente ela havia sido a escolhida?
Durante anos havia brigado com Sakura por causa de Sasuke e só agora percebia o quão idiota havia sido. O quão idiota ambas haviam sido.
-Aquelatestuda vai ficar tão decepcionada que é capaz de perder a virgindade pro Naruto ou quem sabe pra qualquer outro homem disponível. Coitados; Ino ria com tristeza, mas assim que girou a maçaneta a sua frente praguejou. –MERDA!
A loira estava diante da porta da floricultura. Havia se esquecido das chaves. Teria mesmo de arrombar a porta?
Ino tomou impulso e então se jogou contra a porta.
-Ai! MERDA DE PORTA! –Ino voltou a praguejar massageando o ombro dolorido, suspirou e então voltou os orbes azuis para o céu. –MERDA DE VIDA! –gritou.
Não iria chorar. Pelo menos essa parte daquela aposta idiota ela iria cumprir.
-Cuidado loira ou vai se afundar no meio de tanta merda...
Ino suspirou e contou mentalmente até dez para só então se voltar para o dono da voz. Kiba? Definitivamente o Inuzuka e seu sorriso cretino era a última coisa que desejava ver aquela noite.
-Não sabia que a flor delicada de Konoha fosse capaz de palavriados tão chulos; Kiba riu divertindo-se com a expressão sisuda da loira.
-Você não faz ideia do que eu sou capaz, Kiba; Ino rebateu ferina.
-Wow! –Kiba riu enfim retirando as mãos dos bolsos da calça e se aproximando da Yamanaka. –Isso é convite, Ino? Devo lhe dizer que fiquei tentado. Descobrir quem realmente é Yamanaka Ino? A fera selvagem camuflada sob o perfume das flores?
-Kiba; Ino suspirou pesadamente. –Eu realmente estou perdendo a paciência. O que raios está fazendo aqui? –explodiu a loira.
Kiba deu mais alguns passos e Ino achou que o Inuzuka estava perto demais. Sentia o calor do corpo dele de encontro ao seu e aquilo a incomodava. Kiba aproximou-se do ouvido da loira e só então respondeu.
-Te impedindo de fraturar o ombro, eu acho...
-O que disse? –Ino indagou confusa, mas compreendeu aquelas palavras assim que sentiu os dedos do Inuzuka deslizarem sutilmente por seu ombro nu.
Havia sentido o ombro latejar quando tentara arrombar a porta, mas o toque do Inuzuka havia sido infinitamente mais intenso. Intenso e diferente. Ino sentiu seu corpo se arrepiar e sua face esquentar, o que não passou desapercebido por Kiba. O Inuzuka se afastou e riu. Seus caninos proeminentes e brancos o deixavam sexy.
-Baka! –Ino se afastou dando alguns passos para trás. E você é mais baka ainda por estar achando esse idiota sexy; pensou a loira. –Diga-me Kiba, o que raios você quer?
-Suas chaves; começou Kiba fazendo as chaves titilarem frente aos olhos da loira.
-Por que raios você está com as chaves da MINHA casa, Kiba? –Ino saltou em cima do Inuzuka que riu, mas afastou as chaves para longe da Yamanaka.
-Calma loira; pediu Kiba recebendo outro olhar cortante de Ino. –Seu pai me pediu para te entregar; explicou.
-Pronto, já está entregue! –Ino finalmente conseguiu tomar posse das chaves as arrancando bruscamente das mãos do Inuzuka. –Já pode se retirar Kiba; a loira completou com desdém.
-Não sem o meu prêmio, minha paga por ter aceitado essa penosa tarefa; Kiba provocou num sorriso malicioso, crente de que a loira iria pular em seu pescoço para esganá-lo. Estava adorando aquilo. –Seu pai me pediu para levar uma caixa que ele esqueceu aqui e que, segundo ele, você é incapaz de levar devido a sua frágil condição de princesa das flores; completou jocoso.
-Papai; Ino suspirou e então abriu a porta. –Vamos burro de carga!
-Vai me deixar entrar? –Kiba indagou surpreso ao ver a loira lhe dando passagem em frente a porta.
-Meu pai precisa dessa maldita caixa, não precisa? Eu só preciso de um banho, uma cama quentinha e um pote de sorvete. Acho que o seu trabalho como burro de carga vai servir sim, Kiba; disse-lhe a loira.
Kiba se aproximou e então passou pela loira não sem antes provocá-la.
-Eu já te disse do que você precisa, não disse Ino?
-Baka! –Ino voltou a praguejar empurrando o Inuzuka para dentro da loja.
O interior da loja estava mais bagunçado do que Kiba se lembrava. Poucas foram as vezes em que entrara ali, mas se lembrava do lugar estar sempre impecavelmente limpo. Havia caixas espalhadas pelos cantos da loja, vasos, folhas e flores que certamente haviam sido podadas para confeccionar os arranjos para o festival, mas que agora cobriam uma boa parte do chão. A única coisa que não havia mudado ali era o cheiro, o inconfundível cheiro de flores, o mesmo cheiro de Ino.
A loira havia adentrado uma porta no fundo da loja e pedido para esperar enquanto pegava a tal caixa, mas estava demorando demais e Kiba resolveu ver onde ela estava. A porta estava entreaberta e o Inuzuka a abriu se surprendendo com aquela visão. Ino estava sentada no chão, a possível caixa ao seu lado, mas fitava o armário aberto e cheio de ferramentas de jardinagem. De cabeça baixa ela soluçava baixinho e Kiba podia ver as minúsculas gotas que caiam de seus olhos azuis. Ela estava chorando. O Inuzuka não pensava ter pegado tão pesado assim com a loira. Aproximou-se com cautela e então a chamou.
-Ino?
A loira o ignorou e Kiba insistiu dessa vez tocando-lhe o ombro.
-Está chorando, Ino?
-Não, eu estou rindo! Não está vendo seu idiota? –Ino rebateu ferina finalmente se voltando para o rapaz agachado ao seu lado.
-Você; Kiba ponderou. –É realmente maluca, Ino! Eu estou aqui querendo te ajudar e você me trata assim? –o Inuzuka completou indignado.
-Eu não pedi a sua ajuda! –Ino continuava a chorar.
-Você é mesmo irritante, Ino! –bufou Kiba. –Irritante e mal agradecida.
-E você é um cretino idiota; rebateu a loira.
-Mal educada.
-Grosso.
-Chata.
-Ridículo.
-Mal amada.
-Pervertido.
Kiba definitivamente estava se cansando daquilo.
-Que droga, Ino! O que foi que eu te fiz? Hã? –explodiu Kiba, estava incomodado de ver a loira chorando daquele jeito e não ia sossegar até saber porque. Odiava ver uma mulher chorando.
-Você nasceu! –gritou a loira fungando e tentando amparar as lágrimas que insistentemente rolavam pela face com as costas das mãos. –E... e... E você não é o Sasuke-kun, porra!
Kiba revirou os olhos antes de responder.
-Porra digo eu, Ino! Tudo isso é por causa daquele maldito do Sasuke? O que raios vocês mulheres veem nele afinal, hã?
-Ele é lindo! Perfeito! –Ino fungou mais uma vez.
-Ele é gay! –retucou Kiba.
-Ele é muito mais homem que você Inuzuka!
Ino explodiu e a verdade é que nem ao menos sabia porque estava defendendo Sasuke. Ele a havia trocado por Hinata e ainda sim o estava defendendo com unhas e dentes? Realmente era um idiota.
-Prove.
-O que disse?
-Prove que ele é melhor do eu.
Ino mirou os olhos fendados do Inuzuka sem de fato saber o que dizer.
-Sabe Ino; começou Kiba se aproximando perigosamente da loira. –Para saber realmente quem é melhor, eu, ou o seu querido Uchiha é nessessário que você prove. Já ouviu dizerem, não diga que não gosta até ter provado?
Ino estava cada vez mais confusa e mais uma vez se arrepiou inteira quando sentiu os dedos do Inuzuka sobre sua pele. Kiba tocou o ombro delicado da loira e afastou os longos cabelos dourados dali. Finalmente compreendendo a onde ele queria chegar, Ino se afastou.
-Eu vou gritar; disse a loira se arrastando ainda mais até encontrar a parede fria as suas costas.
Kiba riu.
O Inuzuka se aproximou como uma fera a acuar a sua presa. Sentada e recostada contra a parede, Ino o fitava com seus grandes e apreensivos olhos azuis.
-Sabe? –começou, sussurrando contra a orelha da loira e entrelaçando os dedos entre os cabelos sedosos da mesma. –Eu realmente não me importo que você grite, desde que seja de prazer...
Quando enfim se afastou, Kiba se deparou com uma Ino ofegante, os lábios rosados entreabertos e convidativos.
Aquela loira petulante realmente precisava saber que havia coisas muito melhores do que chorar por Uchiha Sasuke.
Kiba tocou-lhe o rosto bonito com delicadeza para então afundar os dedos na massa volumosa de cabelos loiros. Ino gemeu entreabrindo ainda mais os lábios e aquela foi a deixa para o Inuzuka. Kiba apossou-se dos lábios macios da Yamanaka com fúria arrancando outro gemido da mesma.
Ino pensou em resistir, em gritar, em chutá-lo onde mais doeria, mas quando aquele gemido abafado escapou de sua garganta soube que não podia e nem queria resistir. Kiba havia enfiado a língua sem permissão em sua boca e havia gostado. Havia gostado da forma como ele a estimulava, com a língua, com os lábios, com os caninos que vez ou outra lhe roçavam os lábios em suaves mordidas. O Inuzuka realmente sabia como agradar, como beijar. Ainda que não quisesse, ou devesse, Ino se viu correspondendo ao beijo. Agarrou-se ao pescoço do Inuzuka, puxou-o pelos cabelos e gostou quando o ouvir rosnar contra sua boca.
Ao vê-la enfim correspondendo, Kiba sentiu-se impelido a continuar. Havia muito mais a se mostrar, dar, comprovar. Puxou a loira para si, apertou-a junto de si e gostou de ouvi-la gemer mais uma vez.
Ino achava aquilo tudo uma loucura, mas não se importou quando sentiu o Inuzuka se inclinar sobre si e acabarem deitados no chão frio da área de serviços da floricultura. Kiba era quente e havia algo nele que a fazia querer mais e mais. Somente o cheiro dele já a deixava excitada, como se ele usasse algo mais que uma simples loção. Feromônios? Talvez, mas o que Ino sabia era que gostava.
Kiba só abandonou os lábios da loira quando ambos precisaram de ar, mas não lhe deu trégua. Deslizou os lábios pela pele macia do pescoço da Yamanaka intercalando beijos e mordidas, lambidas, sentindo-a se contorcer sob si. Era exatamente isso que queria, vê-la entregue e pedindo por mais. O cheiro de flores estava nela toda, na pele, nos cabelos, e Kiba queria sentir aquele torpor tomar conta de todo o seu corpo. Deslizou uma das mãos até a base dos seios fartos da Yamanaka e a outra se infiltrou perigosamente sob o vestido. As pernas da loira eram incrivelmente macias, deliciosas ao toque.
Ino arrepiou-se inteira, deliciou-se com o forte apertão que o Inuzuka lhe deu nas coxas e não conteve outro gemido. Precisava sentir mais, mais dele. Afoita Ino levou as mãos até a barra da camisa que o Inuzuka usava e a puxou. Kiba a ajudou a retirar a incômoda peça.
Ino tocou as costas masculinas e cheias de músculos, arranhou-as. A pele de Kiba era incrivelmente quente, deliciosa. Mordeu o ombro nu do Inuzuka sentindo o gosto da pele masculina e ouvindo-o mais uma vez rosnar de prazer.
Kiba voltou a buscar os lábios da Yamanaka e se surpreendeu a sentir as mãos da loira no cós de suas calças. Sorriu maroto contra a boca da Yamanaka deixando-a livre para brincar.
Ino sentia-se inebriada entre os beijos molhados do Inuzuka, suas mordidas, suas mãos calejadas a acariciando, e quando deu por si já não usava mais o vestido. Estava tão entretida que nem ao menos se dera conta de que estavam os dois quase que totalmente despidos. Kiba ainda vestia as calças, mas elas já estavam abertas e... Havia mesmo sido ela a abri-las? Por um lapso de segundo Ino pareceu recobrar os sentidos e pensar no que estava prestes a fazer.
-Kiba? –chamou-o, mas o Inuzuka continuou a provocá-la, dessa vez no intuito de se livrar da incômoda peça que havia se tornado o sutiã da loira.
-Uhm? –Kiba gemeu contra o vale dos seios da loira quando sentiu-a puxá-lo pelos cabelos.
-Eu sou virgem.
Kiba estancou.
-O que disse? –o Inuzuka finalmente se voltou para a loira. Só podia ter entendido errado.
-Que eu sou virgem; repetiu a loira.
-Você está brincando, não é Ino? –Kiba sorriu descrente.
-Não; a loira respondeu séria.
-Ino; Kiba ponderou e suspirou pesadamente. Mirou o baixo ventre e então se voltou para a loira. –Não dá pra simplesmente parar, sabe? Não agora; completou.
-Eu sei.
-E então? –indagou o Inuzuka.
Ino suspirou e então se deixou cair contra o chão frio. Kiba a mirou por um bom tempo, a loira fitava o teto.
-Diga-me que você está brincando, Ino; murmurou o Inuzuka buscando os olhos da loira que o evitou.
-Sakura e eu apostamos que uma de nós ia perder a virgindade hoje...
Kiba bufou.
-Com o Sasuke?
-É; disse a loira ainda sem fitar o Inuzuka que havia repousado a cabeça contra seus seios. –Mas não ia ser necessariamente a primeira vez para mim e...
Kiba imediatamente levantou a cabeça para fitar a loira.
-Ino?
-Há um certo tempo atrás Shikamaru e eu tivemos uma missão, só nós dois, e... bem, aconteceu; completou a loira finalmente se voltando para o Inuzuka.
-Você acabou de me dizer que era virgem, Ino.
-Eu sei, mas; Ino mordeu o lábio inferior. –Como eu te disse a gente estava em missão, o lugar não era o melhor, e eu acho que o Shikamaru achou problemático demais se preocupar com detalhes.
-Foi horrível, não foi? –indagou Kiba já sabendo a resposta.
-É, foi; confirmou-lhe Ino. –Ele... ele... Bem, eu acho que ele estava mais preguiçoso que o de costume e não se importou muito comigo. Nem antes, nem durante, e nem depois. Agora você me entende, Kiba? Essa vai ser a minha primeira vez; completou a loira buscando compreensão nos olhos do rapaz.
Kiba riu depositando um pequeno beijo contra a barriga da loira.
-Não se preocupe, acho que posso fazer essa sua segunda-primeira-vez um pouco melhor, digo, muito, melhor...
Kiba já estava mais uma vez se reclinando contra a Yamanaka quando a mesma o parou. Espalmou ambas as mãos sobre o peito masculino.
-O que foi? Prometo que não vou ser preguiçoso como o Nara; o Inuzuka buscou os lábios da loira num beijo que a mesma cortou. Ino virou o rosto para o lado e passou a fitar a parede. –O que foi agora, Ino?
Kiba já estava começando a se irritar. Será mesmo que ela achava que era simples? Ligar e desligar? Já estava começando a se sentir dolorido.
-Ino?
Diante da insistência do Inuzuka, Ino finalmente se voltou.
-Eu não estou preparada; comentou e vendo-o piscar sem entender completou. –Eu não pensei que fosse fazer isso hoje, não depois de saber o Sasuke havia escolhido a Hinata. Dê uma boa olhada pra mim; pediu a loira.
E Kiba a olhou. Havia uma loira escultural sob si trajando apenas a roupa intíma, o que mais ele poderia querer? E definitivamente não havia nada de errado naquilo.
Percebendo que ele não a compreendia, Ino resolveu explicar.
-Sutiã... beje? Calcinha de bolinha? Céus, Kiba! Isso é totalmente desestimulante, não acha? Eu ouvi dizer que os homens definitivamente...
-Não ligam para esse tipo de bobagem; Kiba a cortou tocando-lhe os lábios com o indicador. –O que realmente interessa é o que está embaixo disso, Ino; o Inuzuka apontou o sutiã rendado da loira e então aproximou a boca de um dos seios da mesma que arfavam. –E eu estou doido para poder sentir gosto da sua pele...
Ino gemeu quando o sentiu dar uma leve mordida no seio esquerdo seguido de suaves lambidas. Pro inferno suas teorias do que era necessário para uma noite perfeita! Ino simplesmente se entregou as carícias do Inuzuka.
Kiba sentiu a loira enlaçar as pernas em sua cintura e gemer baixinho enquanto o Inuzuka tentava se livrar do sutiã da mesma. Aquilo realmente era uma peça incômoda. Cansado de lutar com o fecho da lingerie, Kiba rasgou a peça com os dentes, o que surpreendeu e excitou a loira. Livres seus seios fartos estavam a mercê das vontades do Inuzuka.
Ino sentiu-o apertar um dos seios com firmeza e depois cobrir o mamilo róseo com a boca. Kiba sugou, mordiscou e lambeu a área sensível ouvindo a loira ronronar de prazer. Não satisfeito rumou até o outro seio devotando a mesma atenção. Ino agarrava-se aos cabelos do Inuzuka e quando pensou que ele já a havia surpreendido o suficiente, ele mais uma vez a surpreendeu.
Kiba deslizou os lábios pela tez acetinada da loira captando com a língua toda a doçura ali contida e quando alcançou seu baixo ventre, mais uma vez aquela estúpida lingerie o atrapalhava. Por alguns instantes achou engraçada aquela peça com uma estampa tão infantil, mas tão logo voltou sua atenção ao que realmente valia a pena. Mais uma vez se livrou da lingerie da loira com os dentes ouvindo-a gemer seu nome.
-k-Kiba...
Aquilo o excitou.
-Vai, geme o meu nome. Grita; ele a estimulou mais uma vez se vontando sobre a loira e cobrindo sua boca num longo beijo.
Empenhado, o Inuzuka deslizou uma das mãos entre as pernas da loira. Ino gemeu alto quando sentiu o contato dos dedos experientes do Inuzuka a invandindo, ele a estava levando à loucura.
-Eu quero te ouvir gemer meu nome, Ino; insistia Kiba contra a orelha da loira e mordiscando o lóbulo da orelha da mesma.
-K-Kiba... Não para, por favor, não para; pediu-lhe Ino ciente de que estava prestes a abandonar toda a sanidade.
Kiba riu satisfeito.
Habilmente o Inuzuka deslizou pelo corpo sinuoso da loira e acrescentou lábios e língua a carícia. Dessa vez Ino gemeu, gemeu de verdade e gritou seu nome.
Estava excitado o suficiente. Terminou sua tarefa de levá-la ao céu e então se afastou para que pudesse finalmente terminar de se despir.
Ino arfava, sentia-se plena, leve, o corpo ainda sentindo as vibrações do orgasmo. E como aquilo havia sido bom, o que só confirmava que era sua primeira vez aquela noite, a sua primeira vez de sentir prazer.
Mal teve tempo para se recuperar e Kiba mais uma vez estava em cima de si, dessa vez nu. A Yamanaka se arrepiou inteira ao sentir aquele corpo másculo inteiramente contra o seu, o membro rijo e pulsante contra suas coxas. Queria que ele lhe desse prazer, um prazer nunca antes sentido.
-Fique de quatro, Ino; Kiba lhe pediu ao pé do ouvido.
-O que? –a loira indagou confusa vendo o Inuzuka se afastar.
-Garanto, vai valer a pena; completou Kiba num sorriso malicioso.
Ino corou. Corou diante da proposta e corou ao pela primeira vez atentamente observar o corpo do Inuzuka. Ele era perfeito.
Quando a loira prontamente o atendeu Kiba não mais se segurou, penetrou-a de uma só vez ouvindo-a gritar de surpresa. Começou a mover-se com vagar dentro dela acariciando-lhe as nádegas firmes, mas sabia que aquilo não seria o suficiente. As estocadas inicialmente lentas e controladas foram se tornando cada vez mais fortes e rápidas, e a medida que a loira gemia sentia-se cada vez mais excitado.
O ritimo frenético em que se chocavam fazia com que ondas de prazer reverberassem por seus corpos antecipando o ápice final.
Ino gemeu alto, gritou, quando o gozo enfim veio, e sentiu-se lânguida, mas Kiba ainda não havia acabado. O Inuzuka sentiu a parede úmida e apertada abraçar seu membro pulsante e investiu com mais ímpeto contra o corpo da loira. Ela havia chegado lá, mas ele ainda não.
Abandonando toda e qualquer sanidade, Kiba pôs-se a selvagemente estocá-la, o que certamente a deixaria dolorida no dia seguinte.
Intantes depois Ino mais uma vez sentiu o corpo vibrar e o Inuzuka finalmente alcançar o êxtase junto de si. Incapaz de se conter, a loira mais uma vez gritou, tão alto quanto jamais imaginou que poderia gritar. Kiba a acompanhou num urro quase que animalesco, sentindo o prazer tomando conta de todo seu corpo suado e satisfeito.
Ao lentamente se sentir relaxar, Kiba abandonou o calor do corpo da Yamanaka, mas puxou-a pela mão abraçando-a pela cintura. Diante dos olhos azuis e igualmente satisfeitos da loira sorriu.
-Eu te disse para nao julgar sem ter provado; brincou num sorriso cafajeste.
Ino nada disse, apenas o beijou para então repousar a cabeça contra o ombro masculino. Sentia-se nas nuvens.
-E então? –insistiu Kiba sentindo a respiração pesada da loira contra o pescoço.
-Você é um idiota, Inuzuka, mas; Ino ponderou e então riu. –Mas é muito gostoso! Muito mesmo.
-Eu já sabia; Kiba murmurou convencido levando um soco da loira.
-Baka! –Ino riu.
-Gostosa; Kiba rebateu sentindo o corpo da loira estremecer. –É verdade, você é muito gostosa, Ino; riu.
Ino se afastou e então se levantou. Kiba mirou o corpo nu da loira, ela o fitava com aquelas grandes safiras azuis e maliciosas. Yamanaka Ino era realmente uma ninfeta sensual e estonteante. Já se sentia novamente excitado apenas em observá-la.
-Eu ainda quero tomar um banho, sabe? –Ino provocou enquanto enrolava uma mexa dos cabelos loiros.
-Isso é um convite, loira? –Kiba sorriu.
Ino riu e então se afastou juntando as roupas no chão, o que ainda estava intacto. Vestiu o vestido azul e não se preocupou em não ter mais suas peças intímas. Ao terminar de se vestir jogou as roupas do Inuzuka para que o mesmo as pegasse. Não seria nada legal se o pai por ventura decidisse aparecer para saber o porquê daquela demora e encontrasse os dois nus ali.
-Vamos! Você ainda tem uma entrega para fazer; Ino se afastou enquanto o Inuzuka se vestia.
-Achei que havia me feito um convite, Ino; Kiba respondeu enquanto fechava o zíper das calças.
-E eu fiz; Ino riu e então apontou o andar de cima com o indicador. –Vou estar te esperando lá cima, temos pelo menos umas quatro horas até o meu pai voltar. Diga a ele que estou cansada e que não pretendo voltar para o festival, depois disso volte para me fazer uma... visitinha; completou a loira dando uma piscadela.
Ino notou que Kiba pareceu desconfortável a menção de Inoichi, o que fez a loira rir.
-O que foi, está com medo do meu pai, cachorrão?
Kiba riu e então se aproximou beijando os lábios rosados da loira que jazia encostada na porta. Voltou e apanhou a caixa no chão antes de caminhar até a porta mais uma vez.
-Sabia que eu disse ao seu pai que eu ia te ajudar? –o Inuzuka sorriu maroto, mais uma vez perto da loira. –E ajudei? –indagou.
-Muito.
-Mais do que o sorvete que você disse que ia tomar.
-Mais.
Kiba ponderou.
-Mais do que pensou que o Sasuke poderia?
-Muito mais.
-Bom; Kiba sorriu. –Isso quer dizer que eu posso dizer ao seu pai que realmente resolvi o seu... problema.
-Kiba? –Ino o chamou ao ver que o Inuzuka pretendia se afastar. –E quanto a você? Minha segunda-primeira-vez foi capaz de te fazer esquecer da Hinata ao menos essa noite?
Kiba esboçou um meio sorriso de canto.
-Depende do quão devotada você vai ser quando eu voltar. Acho que agora é a minha vez de receber sua total atenção, não acha?
Kiba a beijou mais vez mais antes de finalmente sair. Definitivamente não estava pensando em Hinata naquele momento, não com uma loira manhosa e fogosa o esperando. O Dia 'D' havia sido inesperadamente... bom.
Ino o acompanhou com os olhos até vê-lo sumir de vista. Aquilo havia sido inesperado? Havia sim, mas havia sido igualmente bom. Não saberia dizer como aquilo poderia ser denominado ou como iria terminar, mas saberia aproveitar enquanto durasse, enquanto fosse bom.
Ino fechou a porta e caminhou para fora decidida a esperar pelo Inuzuka.
-Céus! O que será que aquela testuda está fazendo agora? Só espero que não seja nenhuma bobagem... Eu não quero acordar amanhã e descobrir que aquela idiota se matou ou coisa do tipo. O Sasuke realmente não merece...
Konoha, um bar lotado na noite do festival...
Kakashi estava admirado com o que via. Sakura estava bebendo a sua terceira garrafa de saquê e estava com o rosto mais rosado que os cabelos. Rubro! Aquela não era a sua aluninha kawaii. Aquela era uma cópia de Tsunade, só que mais jovem.
-Não acha que já bebeu o suficiente essa noite, Sakura? –indagou o copy-nin vendo a kunoichi vagarosamente se voltar para si.
Sakura chupou com gosto a boca da garrafa, o que fez o copy-nin engolir em seco. Será que ela realmente não sabia que aquilo... Não devia ser feito? Sakura gostou do efeito que aquele pequeno e impensado gesto havia causado no Hatake. A rosada riu e Kakashi sentiu-se incomodado.
O sorriso malicioso que se desenhou nos lábios femininos a fazia ficar ainda mais parecida com a Godaime e não a gennin que um dia havia sido sua melhor aluna.
-Kakashi-sensei? –Sakura murmurou o nome do ex-professor com uma demora proposital. Deliciava-se com a pronuncia de cada uma das sílabas que compunham o nome do homem.
-Uhm?
-Eu quero que me ensine.
Sakura se levantou e afatou-se da bancada do bar. Caminhou até o ninja mascarado e sem qualquer pudor se sentou no seu colo. Com as pernas uma de cada lado e com ambas as mãos a envolverem o pescoço masculino, a Haruno o encarou.
-Sakura? –indagou Kakashi mirando as esmeraldas travessas no rosto da rósea e depois seus lábios rosados e tentadoramente entreabertos. Aquela realmente não era a sua aluninha.
Sakura mirou por um bom tempo os olhos preguiçosos do ex-professor. Acariciou seu rosto com vagar e então puxou sua máscara para baixo. Surpreso Kakashi nada fez para impedi-la.
-Você é mais bonito que o Sasuke... Eu realmente quero que me ensine...
A Haruno confessou num sorriso e então beijou o copy-nin.
FIM!
N/a: Ai gente não resisti! Não resisti em fazer um KakashixSakura no final, assim como não resisti fazer um Kiba bem cachorro e detonando o Sasuke. Eu AMO o Sasuke, vocês sabem, especialmente um SasukexHina, mas eu sinceramente me irrito quando vejo todas as garotas de Naruto afim dele. Como se o Kiba, Neji, Shino, Gaara, Itachi-delícia e o sexy-nin Hatake Kakashi não existissem? Sério, eu acho um tremendo de um exagero! XD
Espero que tenham gostado, especialmente você, Pink-sama! ^^
Como disse essa fanfic terá quatro capítulos, quem vocês acham que será o próximo casal? Hã? Façam suas apostas para o verão! Haha e você, Pink-sama, você já pode ter uma ideia, não é mesmo? Quais dos casais citados por você será o próximo? Hã? A próxima vítima? E por falar nisso você me sugeriu três, ficou faltando um casal, então pense com carinho em qual será o quarto e depois me diga.
Sinceramente eu realmente espero que tenha curtido! ^^
E vocês, gente linda? Gostaram? Então façam uma autora feliz e deixem a sua marca por aqui, blz?
Mas antes de ir, MOMENTO PROPAGANDA:
-Akai Shizen, natureza vermelha. Fanfic SasukexHina com pitadas de ItachixHina. Num mundo cheio de mistérios e perigos há uma vingadora. Ela irá caçá-lo, mas inevitavelmente irá se apaixonar por ele. Hyuuga Hinata sob outro prisma, como a vingadora atrás de Uchiha Sasuke. Vampiros, metamorfos, sangue e sexo, entre outras criaturas sobrenaturais.
-Par Perfeito: Fanfic YamatoxShizune. Yamato era um cara sério, um homem realmente dito como "prendado", aquele que uma mulher realmente procura para se casar. Ele estava cansado de não ser levado a sério, de ser apenas usado, ser puramente um objeto de prazer. Shizune só queria se amarrar e não ficar solteirona como a Hokage. Estava ficando velha... Será mesmo que o príncipe encantado existia? Quando decidiu ir ao karaôke aquela noite, ela jamais pensou que seu sonho fosse se tornar realidade.
-E para aqueles que curtem Inuyasha, Anata no Tame: Fanfic SesshyxRin. Por ela ele faria tudo, pisaria em seu orgulho, deixaria tombar um império. Ela o queria e ninguém mais, mas estaria selando seu destino e consequentemente sua própria morte ao fazer essa escolha. Ele teria uma única opção, abandonar sua imortalidade ou então perder a mulher que havia escolhido amar.
Confiram, hein? ^^
Bjus!
Ja ne! *-*
