N/J: Olá leitores! Esta fic está sendo desenvolvida em uma parceria minha com a Carol Coldibeli. "A Revolta das Amazonas" é uma fic que eu já venho pensando há um certo tempo, mas que só agora que será escrita graças à Carol (Obs: Em virtude dela ser melhor do que eu na escrita, ela escreve e eu passo o roteiro. Mas claro que eu também posso escrever).

Também terá minha participação e a da Carol no desenrolar da história. Além disso, pode entrar mais 2 garotas para comporem a fic (quem quiser saber o que vão fazer e com quem vão ficar, procurem pela gente ta?).

Legenda:

"jhdskjhjk" – diálogo normal

'jdhgdhj' – pensamento

N/J – Nota da Junizinha

N/C – Nota da Carol

N/A – Nota das Autoras

Jshkbfh – frase dita em outro idioma (será especificado, por exemplo, "I love ice cream" a frase está em inglês, então o idioma é inglês. Outro exemplo "Nem pense nisso" está em português, logo, foi dita em português (Eu sei que o texto todo está em português, mas vamos fingir que a gente só fala grego))

(Nbdmbvgh) – Tradução de alguma coisa

Boa leitura.

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Capítulo 1

O Renascer dos Cavaleiros

Atena estava diante dos cavaleiros de bronze, estes estavam inconscientes e muito feridos depois da batalha contra Hades, mas continuavam vivos, bem, quase vivos, estavam entre a vida e a morte, Seiya, era quem estava em estado mais delicado e ela chorava muito sobre seu corpo.

"Seiya, por favor, não me deixe, não me deixe!".

Olimpo, Templo de Zeus...

"Não faça isso, você vai se arrepender depois".

"Eu farei sim, Hera, odeio ver minhas filhas sofrendo".

"Zeus, você sabe muito bem o que ela vai pedir. Vai mesmo ressuscitar os cavaleiros que desafiaram os Deuses?".

"Se ela quiser assim, assim será feito".

"Está fazendo uma besteira".

"Não é você quem decide isso".

Entrada do Santuário...

Saori continuava chorando pelo Seiya, quando sentiu um cosmo familiar se aproximar.

"O que quer aqui, papai? Não acha que seu querido irmão já não me causou estragos demais? Você veio para acabar com o que restou dos meus cavaleiros?".

"Atena, não me compare com Hades, você sabe que eu não sou igual a ele, vim porque ao gosto de ver minhas filhas sofrendo..."

"NÃO GOSTA DE VER SUAS FILHAS SOFRENDO?" – Atena levantou-se em um pulo - "ONDE VOCÊ ESTAVA QUANDO EU FUI ATINGIDA POR AQUELA FLECHA? ONDE VOCÊ ESTAVA QUANDO EU QUASE MORRI PARA IMPEDIR QUE O GELO DE ASGARD DERRETESSE? ONDE VOCÊ ESTAVA QUANDO EU FIQUEI PRESA E QUASE FUI AFOGADA NAQUELE PILAR, ONDE VOCÊ ESTAVA QUANDO HADES TENTOU ME MATAR? ME DIGA Ó ONIPOTENTE SENHOR DOS DEUSES!!" – ela explodiu em lágrimas, e o título do pai foi dito com escárnio.

Nessa hora, Zeus também estava com lágrimas nos olhos.

"Eu estava intercedendo por você. Sabia que seus cavaleiros nunca te abandonariam, por isso, não tive motivos para me envolver diretamente. Naquela época, eles estavam em condições de lutar por Atena, mas agora não." – ele disse fitando cada um dos bronzeados – "Por isso vim aqui para revivê-los. Recuperar os de bronze e ressuscitar os de ouro".

"Até mesmo Aiolos, Shion e as Amazonas?"

"Se você quiser..."

"Faria isso... Por mim?".

"Faria qualquer coisa pelas minhas filhas amadas. Mais alguma coisa?"

Ela olhou cada um dos seus cavaleiros de bronze.

"Quero os Cavaleiros de Prata, principalmente Albion" – disso olhando para Shun – "também quero Seika, Natássia e Esmeralda... Ah e você pode trazer a Shunrei e a June até aqui?".

"Tudo bem, mas vou precisar da sua ajuda".

Os dois deuses começaram a elevar seus cosmos, um reagindo com o outro, pouco a pouco uma luz dourada atrapalhou a visão de Atena, até tudo ficar escuro.

X

Acordou em tempo depois em um lugar que reconheceu como o Templo de Atena, nos braços de Seiya, que a fitava preocupado.

"Tudo bem com você, Saori?"

"Sim, apenas um pouco de dor de cabeça". – ela disse levantando-se com certa dificuldade.

"Ela acordou!" – disse uma voz infantil, seguido por vários murmúrios.

Assim que ficou de pé, a jovem deusa se comoveu ao ver todos os seus cavaleiros e amazonas vivos, mas se espantou ainda mais ao ver o Santuário reconstruído.

"Mas o que..."

"Presente de Zeus" – Disse Milo sorrindo – "Seu pai é demais, Deusa Atena!"

Ela abraçou cada um dos presentes, estavam todos lá. Cavaleiros de Ouro, de Bronze, Prata, Amazonas, Natássia, Seika e Esmeralda (agarrada em Ikki).

"Gostaria que nós todos fossemos como uma grande família, e que nossos laços aumentem cada vez mais. A partir daqui, autorizo todos a ter uma vida normal, podem ter relacionamentos amorosos e podem levar uma vida como a de outros seres humanos, desde que não se esqueçam de suas obrigações como cavaleiros e amazonas. Mas eu quero que as amazonas continuem a usar as máscaras".

Um murmúrio de desaprovação foi ouvido. Mas logo os comentários se dispersaram, e cada um foi para um canto do templo, Marin e Aiolia conversavam seriamente.

"Marin... Eu, preciso te dizer uma coisa".

"Fala, Aiolia".

"Eu... Eu te amo".

A amazona o abraçou.

"Também te amo".

"Mas... Mesmo Atena dizendo que podemos, não me sinto preparado para assumir um relacionamento amoroso, me desculpe".

"Você é um estúpido!" – A mão de Marin bateu com força contra o rosto do leão. E ela foi para sua casa puta da vida.

Shun e June...

"Shun...Eu não vou te matar".

"Do que você está falando, June?"

"Você viu o meu rosto, mas eu não posso te matar"

"Mas eu não fui o único, Reda e Spica..."

"Estão mortos, mas eu não posso fazer o mesmo com você".

"Mas você só tem duas opções, ou deve me matar..."

"Ou te amar"

"June, eu te agradeço por não querer me matar, mas eu não posso corresponder ao seu amor. Para mim, você sempre foi uma irmã, nunca vou conseguir te enxergar de outra maneira".

Ela deixou uma lágrima escorrer por detrás da máscara

"Tudo bem. Todos aqueles que presenciaram o ocorrido estão mortos mesmo, podemos fingir que nada aconteceu" – ela murmurou, lutando para manter a voz firme.

Shun a abraçou.

"Por favor, não fique triste. Quero que nós continuemos a ser os mesmos amigos que antes, não quero que nosso relacionamento mude. Acha que consegue".

"Claro. A gente se vê por aí" – disse ela indo para a casa de Marin, talvez conseguisse consolo com a amiga.

X

Seiya e Saori conversavam e um canto, quando Shina chegou.

"Seiya, posso falar com você?" – perguntou a cobra meio receosa

"Claro" – ele respondeu com simplicidade se afastando um pouco de Saori – "Diga".

"É que... euteamoprontofalei!"

"O quê?" – Pégaso, com a inteligência que tinha, não conseguiu entender nada.

"Eu te amo" – ela disse um sussurro praticamente inaudível.

"Desculpe, Shina, mas eu amo a Saori. Não posso te corresponder. Me desculpe" – ele foi novamente ao encontro da deusa, enquanto Shina tomava o mesmo rumo de June.

E Saori estava muito entretida com o pangaré alado para perceber o que se passava com as amazonas.

Shiryu e Shurei estavam em um silêncio constrangedor, nenhum falava nada.

Dohko e Shion...

"Eu não acredito!" – o libriano parecia inconformado – "Eu já dei o meu consentimento para os dois, Atena já permitiu o relacionamento, e os dois ainda tão no vai mais num vai!".

"Calma Dohko! Devagar eles chegam lá".

"Isso nem devagar ta mais, Shion. Eles 14 anos! E viveram juntos a maior parte da vida! Isso nem ta mais lerdo, está quase parado!"

"Dohko, Dohko, Dohko. Você é o primeiro homem que eu conheço que cria uma menina como se fosse sua filha, e quer que ela arranje um namorado".

"Isso é só porque o namorado é meu discípulo! Desse jeito eu vou ficar velho e não ou ver os dois juntos!"

"Dohko! Você já tem 261 anos!"

"É, 261 anos mas o corpinho de 18! Ah! Eu vou dar um jeito nesses dois"

"Libra!" – Shion disse em tom de aviso.

"Não esquenta Shion!".

"Isso não vai prestar" – disse o ariano balançando levemente a cabeça para os lados.

X

"E aí! Shiryu, Shunrei, como estão?".

"Bem, mestre" – ambos responderam juntos.

"Mas que silencio constrangedor é esse? Vamos! Vocês viveram juntas a maior parte da vida! Não é possível que estejam com vergonha um do outro!"

"Er... Oi Shunrei".

"Oi Shiryu"

Mais silêncio.

"Ah beija logo! Por Atena! Não vão esperar ficar com 261 anos vão?"

Ambos coraram.

"Er... Dohko, acho que Atena está te chamando" – disse Shion.

"Ok, eu já volto".

"Obrigado, Shion" – disse Shiryu agradecido.

"Que isso! Achei que vocês precisavam serem salvos, mas olha, aquele velho tem razão" – dizendo isso, o ariano sumiu deixando os dois jovens muito corados.

"Shiryu..."

"Shunrei, eles tem razão".

Ela assentiu, e os dois se beijaram.

Vila das Amazonas, Casa da Marin...

As três mulheres já estavam reunidas.

"Aiolia é um amarelão!" – a águia exasperou.

Shina era a mais revoltada.

"Minha vida inteira eu tive que servir à Deusa Atena, mas foi essa mesma Deusa Atena que roubou o homem que eu amo!"

"E aquela vaca roxa nem pensou nossa angustia de usar essas malditas máscaras!" – disse June arremessando a máscara de prata para longe, seu gesto foi copiado pelas outras duas. – "Estou muito triste, mas não posso obrigar o Shun a me amar" – ela suspirou.

Marin já estava quase inundando a casa com suas lágrimas. O olhar de Shina poderia fazer até Cérbero ficar encolhidinho e June estava triste, mas não estava tão intratável como as outras duas.

"Precisamos fazer alguma coisa para mudar essa história!" – Shina finalmente falou.

"Mas o quê?" – perguntou a ruiva.

"Eu ainda não sei, mas eu vou pensar em alguma coisa!" – a mediterrânea de cabelos verdes finalizou.

Continua...

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N/C: Bem, pessoal é isso. Quem quiser participar, entra em contato comigo ou com a Junizinha que dai a gente passa dos cavaleiros disponíveis.

Espero que tenham gostado do primeiro capítulo.

Beijos

Já né