Ela levantou-se e foi até a porta, quem poderia ser, o dia já não fora marcante demais, precisava de mais alguma coisa?

Ela ficou surpresa ao abrir a porta.

- Grissom? - falou surpresa.

- Oi... Vim ver como você está... Já soube do Eddie... Sinto muito.

Ela consentiu.

- Entra. – falou

Grissom entrou.

- Quer alguma coisa? – perguntou ela.

- Não, obrigado. – falou ele – Então, como estão você e a Lindsay?

- A Lindsay está um pouco frustrada, mas está melhor que eu... Por mais que não estivéssemos juntos ele era o pai da minha filha... É... Difícil.

Ele consentiu, acomodou-se perto dela no sofá. Reparou nos olhos marejados e ficou desconcertado. Ela o encarou e notou que talvez a proximidade estivesse exagerada, ela percebeu o que ele ia fazer e não o impediu.

Começou suave, um leve roçar de lábios e então Grissom, pôs a mão na nuca dela, deixando alguns dedos entre os belos fios loiros de Catherine, aprofundou o beijo. Ela não hesitou em correspondê-lo. Grissom não costumava demonstrar sentimentos, ele aparentemente sentia ciúmes de Sara e há quem diga que ele tinha ciúmes de Catherine, mas essa sempre achou que fossem boatos, sem saber o quanto se enganara.

Grissom tinha um segredo, escondia o que sentia por Catherine fingindo gostar de Sara. Por quê? Porque talvez não fosse a pessoa certa para ela. Ele não sabia e tinha medo disso.

O ar se fez necessário e eles separaram os lábios, mas permaneceram próximos, encarando-se.

- Eu amo você. – disseram em uníssono.

Algo havia mudado ali, ambos sabiam e algo ainda maior podia vir. Mas não importava, não enquanto estivessem juntos.