Disclaimer: Só o de praxe, Saint Seiya não me pertence!

Sinopse: One-short de presente atrasado para Akane. –traduzindo, sem idéias para por aqui-.

Io e mia età

- Sini

e mi sento come chi sa piangere..
E me sinto como quem sabe chorar
ancora alla mia età
Ainda à minha idade
e ringrazio sempre chi sa piangere di notte alla mia età
E agradeço sempre a quem sabe chorar de noite à minha idade
e vita mia che mi hai dato tanto amore , gioia , dolore tutto...
E à vida minha que me deu... Tanto amor, alegria, dor, tudo...
ma grazie a chi sa sempre perdonare sulla porta alla mia età..
Mas obrigado a quem sabe sempre perdoar sobre a porta à minha idade

Escolha o que você tem a falar sobre ele. Anjo, herói, demônio disfarçado, vilão. A aparência clássica dos céus, a pureza nos olhos azuis. A força de um mito, o grande mal encarnado nos momentos de fúria. Ninguém mais poderia dizer o que se passava naquela mente.

Opaco era o azul agora, o céu havia se perdido. Tudo parecia igual, parecia...

Quantos anos haviam se passado? O que realmente poderia ser aquela figura?

Imponente e bela. Traços bem feitos. O sol ainda estava brilhando em seu cabelo, mas a vida por vezes parecia ter deixado aquele corpo.

Um deus. Um verdadeiro deus de beleza, elegância e poder. Um deus solitário. Um deus sem coração.

Poderia ter o mundo em suas mão, o destino do universo, no entanto, nada mais lhe interessava. Perdera seus motivos.

Como pode um ser superior se ver perdido por um mortal? Como é possível perder seu coração para alguém que mal conhece? Alguém a quem apenas sempre observou?

A imagem translúcida agora apenas vagava perdida em pensamentos.

Confusão...

Qual era seu verdadeiro destino?

Observar apenas e continuar a caminhar. Isso era a única opção que lhe restara.

De que adiantava tanto poder se a morte ninguém poderia deter? Quando poderia seguir seus passos?

Quando poderia olhar novamente para aquele que partira e levara seu coração?

Quando teria a chance de falar com aquela figura? De tocá-la? De, talvez quem sabe, poder falar que aquele sorriso foi dirigido a si?

Tempo...

Nunca realmente existira alguém a quem tivesse observado tanto, alguém que tivesse seguido os passos por tão grande período.

O mundo sempre fora simples, sua tarefa sempre fora a mesma. O mundo deveria caminhar sem acabar, apenas tinha que ajudar aqueles que ali viviam a mudar os fatos, a trazer a paz quando a guerra surgia.

Espera...

Não tinha certeza do que fazia mais. Os olhos foram aprisionados, o coração roubado e a atenção antes pertencente ao destino, era focada em uma pessoa.

Quem sabe se poderia vê-lo, como poucos eram capazes, ou de ouvi-lo? Não, era apenas mais um alguém naquele lugar. Simplesmente comum demais. Então por que o atraía tanto?

Só lhe restava continuar a observar, esperando que a eternidade fosse uma dádiva recebida pelo ser que amava, assim seguiriam juntos até o fim dos tempos.

Paciência...

Nem mesmo um deus poderia ser completamente eterno, não quando quer a morte.

Assim, podia sorrir para a vida, a espera do próximo passo que daria.

No fim, seria novamente ela que os uniria, um novo passo a caminho da vida, um passo mais próximo da morte.