Respondendo a pergunta da Isa-san sobre o que eu vou fazer agora que a musica 'A Viajem' acabou, aqui está "O Jardim das Rosas", continuação de Vale das Flores. Agora, com ênfase completa em Afrodite e Isadora. Aquela fase de Aimê e Afrodite chegou ao fim, dando inicio a um novo tempo, onde finalmente o pisciano irá abrir seu coração.
Essa fic não terá muitos capítulos, porém é a ponte de ligação com De Volta ao Vale das Flores. Ela não existia originalmente em meus planos, mas achei que pra relatar o romance da Isadora com o Afrodite, eu não poderia ficar me preocupando com excessos de capítulos, então, resolvi que seria melhor dividir, colocando esse romance na segunda fase.
A musica tema dos capítulos vocês devem se lembrar. Ti Amerò. Do grupo Il Divo, essa musica foi tema de Yuuri e MdM no seu primeiro jantar romântico em Tempestade de Verão.
Bom, qualquer coisa eu aviso no final, vamos ao que interessa...
Boa Leitura!
Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, apenas Isadora e Mia são criações únicas e exclusivas minhas para essa saga.
Capitulo 1:
A noite deslizará sobre o mundo, que adormecerá.
(La notte scivola sul mondo, Che si addormecerá).
I – A hora da Verdade.
Sentaram-se em um banco, logo na entrada do vilarejo das amazonas. Ali não era o melhor lugar para conversarem, mas sabia que a amazona não iria para Leão consigo e muito menos lhe deixaria pisar em sua casa enquanto as coisas não estivessem completamente resolvidas entre eles. Suspirou discretamente, levando a mão ao bolso, ainda bem que lembrara de pegar alquilo antes de sair; ele pensou.
Voltou-se para ela, vendo-a desviar o olhar, olhando para algum ponto insignificante à frente, evidentemente para não encará-lo.
-Então? –ela começou, esperando-o falar, antes que perdesse a cabeça e o mandasse para o tártaro.
-Tem algum tempo que eu venho pensando em como te falar isso; Aiolia começou.
-Imagino; Marin resmungou, sarcástica.
Franziu o cenho, essa não era uma atitude muito normal dela, mas era melhor falar de uma vez antes que alguma coisa acontecesse.
-Eu já havia conversado com o Saga sobre isso, ele me aconselhou a não adiar mais; ele continuou.
-Então o Saga já sabia? –a amazona perguntou serrando os punhos.-"Ah mais eu mato ele"; ela pensou, furiosa.
-...; Aiolia assentiu. –Só que as coisas aconteceram de tal forma que não pudemos conversar;
-Porque será? –ela perguntou, levantando-se.
-Marin; ele falou, seguindo-a, ela mal lhe deixara falar.
-Não é necessário que termine de falar, eu já entendi; a amazona falou seca.
-Mas...;
-Só esperava que você tivesse a decência de ter me falado antes e não esperar o santuário inteiro ficar sabendo primeiro; a amazona completou, fitando-o com um olhar decepcionado.
-Do que esta falando? –Aiolia perguntou assustado, já prevendo que ela entendera errado novamente.
-Puff! Passar bem, cavaleiro; ela respondeu, afastando-se, indo para a casa.
-Marin, espere, por favor; ele pediu, sabia que quando ela lhe chamava de cavaleiro era porque a situação era grave e estava extremamente encrencado.
Ouviu-o lhe chamar, mas não deu atenção. Entrou rapidamente em casa, batendo a porta em seguida, pouco se importando com o gemido de dor que ouvira vindo dele, quando o mesmo acertara literalmente a cara na mesma.
Encostou-se na porta, deixando-se escorrer até o chão.
Passou a mão insistentemente pelos olhos, tentando aparar as lagrimas, mas simplesmente não conseguia. Quando vira aquilo da primeira vez, tentou se convencer de que era apenas um engano, embora os fatos dissessem o contrario, agora depois do que acontecera ontem não havia mais duvidas se somado com o que ele falara.
-Marin; Aiolia chamou, batendo na porta.
-VÁ EMBORA; ela berrou.
Encostou a cabeça na madeira fria, sentindo as lágrimas correrem furiosas por sua face. Embora quisesse fechar os olhos e esquecer de tudo, era impossível, ai que as imagens surgiam como numa torrente interminável em sua mente.
-Lembrança-
Sentaram-se em um dos bancos da praça central do shopping, estavam a algum tempo andando fazendo compras e esperando o tempo passar antes de entrarem numa das salas do cinema.
-Ahn! Marin, pode esperar aqui um pouquinho? –Aiolia perguntou, olhando discretamente para os lados.
-Claro, mas aonde vai? –ela perguntou, curiosa.
-Vou ao banheiro, aproveitar antes de entrarmos pra ver o filme; ele respondeu, com um sorriso sem graça.
-Ta certo, te espero aqui então, mas não demore; a namorada falou, apontando para o relógio no pulso dele, faltava meia hora ainda, mas enrolado do jeito que ele era, era bem capaz de se atrasarem.
-...; Aiolia assentiu, dando um rápido beijo nos lábios da namorada, afastando-se.
Suspirou cansada, andaram demais; Marin pensou, levantando-se e se aproximando de uma banca de revistas, era melhor se distrair com algo, ele certamente iria demorar, porém para sua surpresa, ao virar-se para trás, viu-o chegar até a porta do banheiro masculino, desviando rapidamente o caminho.
Aiolia olhava para os lados insistentemente. Pegou uma revista, encobrindo a face, vendo-o pegar uma das escadas rolantes para o terceiro andar. Franziu o cenho, o que ele estava fazendo? –ela se perguntou, deixando rapidamente a revista de volta à prateleira, indo atrás.
-Oi Sarah; Aiolia falou sorrindo, ao encontrar na frente da joalheria a jovem de melenas alaranjadas e orbes castanhos.
-Como vai? –ela perguntou cordialmente.
-Bem, mas e ai, chegou? –ele perguntou na expectativa.
-Claro que sim, vem ver; Sarah falou, acenando para ele entrar com ela.
Marin franziu o cenho, quem era ela? Encostou-se em pilar, observando-o. Viu-o sair de lá alguns minutos depois com um sorriso bobo nos lábios, despedindo-se da garota com um beijo estalado na bochecha. Afastou-se rapidamente, sem ser vista.
Respirou fundo, tentando não tirar conclusões precipitadas, embora fosse extremamente difícil.
Sentou-se novamente no banco, vendo-o minutos depois se aproximar. Abraçando-lhe pela cintura ternamente.
-Demorei? –Aiolia perguntou, sorrindo.
-Não; Marin respondeu, balançando levemente a cabeça para os lados.
-Vamos então, esta quase na hora; ele falou, pegando as sacolas que estavam nas mãos dela, puxando-a consigo para o cinema, sem dar tempo para que ela pensasse em qualquer coisa.
-Fim da Lembrança-
Agora entendia porque ele hesitara tanto durante a semana quando conversavam, sempre querendo falar algo sem saber como abordar o assunto. Levou a mão rapidamente aos lábios, querendo abafar os soluços.
-Marin; Aiolia chamou, com a voz quase num sussurro.
-VÁ EMBORA; ela berrou, levantando-se e abrindo a porta com brusquidão para chuta-lo de lá se fosse o caso, mas franziu o cenho por não vê-lo ali. Onde ele estava então? –deu de ombros, isso não era importante, fechou a porta, voltando para dentro, mas estancou ao vê-lo em sua frente agora.
-Me deixa explicar, por favor? –ele pediu, fitando-a com um olhar triste.
-Acho que não há mais nada para ser explicado cavaleiro; Marin respondeu seca, tentando conter as lagrimas que ainda caiam. –E como entrou aqui?
-Pela porta dos fundos; Aiolia respondeu, aproximando-se um passo dela.
-Mas estava fechada; ela falou surpresa.
-Você ainda tem o habito de deixar uma chave extra embaixo do tapete fora da cozinha; o leonino respondeu com um meio sorriso.
-Isso me lembra que tenho de trocar as fechaduras também; a amazona resmungou, ignorando o olhar chocado dele.
-Marin, por favor; Aiolia pediu novamente, aproximando-se, porém ela recuou, abrindo a porta.
-Aiolia, por favor, vá embora;
-...; Ele negou com um aceno, parando ao lado dela e fechando a porta. –Não antes de conversarmos;
-Nós já conv-...;
-Não, até agora você falou e não me ouviu; o cavaleiro a cortou. –Agora é a minha vez de falar; ele completou, veemente.
II – Difamado.
Ouviu o sino da porta tocar avisando que alguém entrara. Terminou de limpar o balcão de vidro, erguendo a cabeça vendo um casal se aproximar.
-Oi Isadora; Mia falou sorrindo, sendo acompanhada pelo ariano.
-Oi, como vão? –ela perguntou, retribuindo o sorriso.
-Bem; eles responderam.
-Vim mais cedo aqui, mas você tinha ainda não tinha aberto; Mia comentou.
-É que nas quartas eu abro mais tarde, mas o que você queria? –a jovem perguntou.
-Gérberas, esses dias eu vi alguns vasinhos de gérberas vermelhas aqui e queria saber se ainda tem? –ela perguntou, observando o ariano de soslaio, que parecia compenetrado ao olhar algumas prateleiras de flores.
-Tem sim, estão ali; Isadora falou, apontando para uma prateleira próxima ao ariano.
-Ta certou, vou ver ali; Mia falou, sorrindo.
-Ahn! Vocês não querem tomar algo? –Isadora perguntou, apontando para um aparador de vidro próximo as cadeiras de vime, com uma bandeja com água, café e uma jarra de suco.
-Eu aceito a água; Mú falou, indo até ela.
-Mú, posso te fazer uma pergunta? –Isadora começou, entregando um copo de água para ele.
-Claro; ele respondeu, levando-o aos lábios.
-O Afrodite é gay mesmo, né? –ela perguntou.
-O QUE? –Mú perguntou, engasgando com a água.
-Você ta bem? –Isadora perguntou, dando alguns tapinhas nas costas dele, vendo-o ficar extremamente vermelho.
-O que aconteceu? –Mia perguntou, aproximando-se com os vasinhos de gérberas e vendo o cavaleiro naquela situação.
-Ta tudo bem; Mú respondeu, respirando fundo, devolvendo o copo a Isadora. –Mas... Ahn, me diz, porque esta me perguntando isso?
-Bem... É que sabe; Isadora começou, sem saber como explicar a ele. –Eu não sei como lhe explicar isso;
-Vamos começar assim, como você chegou a essa conclusão? –o ariano perguntou, tentando se manter calmo diante daquela situação.
-É que eu acho que ele esta com ciúmes do Milo, mas não sabe como falar isso; ela explicou.
-Com ciúme do Milo? –Mia perguntou, tentando não rir, se entendera bem tudo o que Mú lhe dissera mais cedo, não era bem do Milo que ele estava com ciúmes.
-É, eu falei pra ele não ficar escondendo isso muito tempo e fosse conversar com o Milo, mas acho que ele não me entendeu; Isadora falou, com ar pensativo.
Mú e Mia trocaram um olhar meio confuso, tentando entender o que ela estava falando.
-Ahn! Isadora, acho que você esta equivocada; Mú falou, tentando encontrar uma maneira de explicar aquilo a ela, sem colocar o pisciano numa situação mais constrangedora do que já estava.
-Oi Isa; Milo falou, entrando na floricultura.
-"Céus"; Mú e Mia pensaram ao ver o cavaleiro chegar e agora? Provavelmente Isadora iria comentar alguma coisa com Milo e podiam até imaginar o Escorpião surtando.
-Oi Mú. Oi Mia; ele os cumprimentou.
-Oi; os três responderam, vendo Milo olhar para os lados como se procurasse alguém.
-Algum problema Milo? –Isadora perguntou, curiosa.
-Não, só estava vendo se aquela matéria prima de suchi não estava te importunando; ele falou casualmente.
-Milo que coisa feia, não deveria falar assim, sabe que não gosto que fique desrespeitando as pessoas apesar de tudo; a jovem o repreendeu.
-Como? –o Escorpião perguntou, arqueando a sobrancelha, na noite passada era ela a querer fazer sushi com o pisciano e agora o estava defendendo.
-Oras, você sabe, afinal ele já deve ter falado com você pelo visto; ela comentou.
-Ahn! Isadora; Mú interrompeu vendo Mia virara para o lado, tentando controlar o riso. Respirou fundo, era melhor interromper antes que ela falasse mais alguma coisa.
-Isadora, do que você esta falando? –Milo perguntou, impaciente.
-Milo, vem comigo; Mú falou, arrastando-o rapidamente para fora da floricultura.
-Mas...; o Escorpião não teve tempo de falar nada, já estavam do lado de fora. –Hei Mú, que idéia é essa?
-Olha, a situação é a seguinte; ele começou a explicar o que estava acontecendo.
-o-o-o-o-
-O que deu no Mú? – Isadora perguntou, voltando-se para Mia, que já estava vermelha.
-Eu que sei; ela respondeu dando de ombros.
-O QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEE? –elas ouviram Milo berrar do lado de fora.
-Será que é melhor a gente ir lá ver o que ta acontecendo? –Isadora perguntou.
-Não, o Mú sabe se virar sozinho, não se preocupe; a jovem falou, gesticulando displicente. –Mas me diz, quanto ficou? –ela perguntou, apontando para os vasinhos.
III – Cartas na Mesa.
-Primeiro eu queria dizer que as coisas não são bem como você viu; Aiolia começou, viu-a arquear a sobrancelha descrente, mas não se deteve. –Tem algum tempo que eu queria lhe dizer isso, mas nunca surgia a oportunidade certa e por adiar tanto acabei causando a maior confusão;
-Pode ter certeza; ela falou, sarcástica.
-Eu agradeceria se me deixasse terminar; ele falou, fitando-a seriamente.
Marin assentiu, remexendo-se incomodada no sofá, esperando-o continuar.
-Ontem no shopping, você não viu o que pensa que viu; o leonino continuou.
-Jura? –a namorada rebateu, irônica.
-...; Aiolia assentiu, ignorando esse pormenor. –Não faz muito tempo que conheci a Sarah, ela me ajudou muito num momento que estava bastante indeciso;
-Imagino o tipo de ajuda dela; ela resmungou.
-Marin, por favor; ele pediu, não conseguindo ao menos explicar a ela o que estava acontecendo sem ser interrompido.
-Por favor nada Aiolia, você quer o que? Que eu te ouça falar que essa garota do nada te ajuda com suas indecisões, depois que eu pego você a beijando no shopping, me poupe dessa cena ridícula; Marin vociferou, levantando-se diante do olhar chocado dele. –Eu juro que tentei ignorar, mas não dá; ela completou, sentindo as lagrimas que lutara tanto para conter, caírem furiosamente por sua face novamente.
Levantou-se tencionando aproximar-se dela, porém a amazona recuou. Passando a mão nervosamente pelos olhos, tentando conte-las.
-Aquele dia que fomos no cinema, eu vi vocês dois juntos; ela começou, vendo-o abrir a boca para falar, mas ergueu a mão. –Não negue, eu sei o que eu vi. Tentei ignorar o fato de você ter mentido pra mim, dizendo que ia a um lugar e foi em outro, mas depois de ontem não da pra ignorar mais;
-...; Abriu a boca para fecha-la, sem emitir som algum. Simplesmente não sabia o que falar, não esperava que a amazona tivesse lhe visto indo até a joalheria aquele dia, tentara ser o mais rápido possível, mas ela provavelmente havia visto quando mudou de caminho antes de chegar ao banheiro.
-É melhor que vá embora, por favor; ela pediu.
-"É melhor eu fazer isso direito, pelo menos uma vez"; ele pensou, sentindo um nó formar-se em sua garganta ao vê-la chorar daquela forma por sua única e exclusiva culpa.
Aproximou-se dela, vendo-a recuar um passo, mas não se importou, retirou de dentro do bolso da calça uma pequena caixinha de veludo vermelho, entendendo a ela.
-Foi por isso que eu estava na joalheria aquele dia e por isso também que precisei da ajuda da Sarah, para escolher a que melhor combinasse com você; Aiolia falou, quase num sussurro.
-Uhn! –ela murmurou, piscando repetidas vezes para tentar entender o que estava acontecendo.
Hesitante, pegou a caixinha, abrindo-a em seguida, para descobrir que ali dentro jazia uma fina argola dourada com uma pedrinha vermelha solitária, que brilhou intensamente e na parte interna havia a seguinte inscrição: Te amo, Marin. Voltou-se para o cavaleiro, sem saber o que falar.
-Sei que não devia ter mentido para você, não queria estranhar a surpresa, mas no fim acabei te magoando de novo por não tomar uma atitude decente, quando a única coisa que queria era lhe pedir em casamento; ele confessou, abaixando a cabeça, desolado.
-Aiolia; ela sussurrou.
-Eu... Acho melhor eu ir agora; Aiolia completou num sussurro, dando-lhe as costas, saindo rapidamente dali.
Suspirou pesadamente, passando as mãos de maneira nervosa pelos cabelos arrepiados. Devia ter ouvido Saga, quando o cunhado lhe dissera para não ficar adiando, mas não... Agora já era tarde; ele concluiu, com um olhar triste, enquanto caminhava de volta para os templos.
-AIOLIA; ouviu alguém lhe chamar, mas não parou, a única coisa que queria agora era chegar em casa e não sair de lá pelos próximos séculos.
Ouviu a voz continuar a lhe chamar, parou por um momento reconhecendo-a, mas balançou a cabeça para os lados, deveria ser só impressão; ele concluiu, continuando a andar.
-Aiolia; a amazona falou, colocando a mão sobre seu ombro, fazendo-o parar.
Virou-se para trás, deparando-se com a namorada respirando com dificuldade, devido à corrida.
-Marin; ele murmurou, vendo a caixinha nas mãos dela. –Se não gostou e-...; Ele não foi capaz de completar.
Apenas sentiu a jovem selar seus lábios num beijo intenso, interrompendo qualquer pensamento que tentou se formar para explicar aquilo. Fechou os olhos lentamente, enlaçando-a pela cintura, sentindo-a aconchegar-se entre seus braços, dando um baixo suspiro.
Hesitante, deixou os dedos prenderem-se levemente entre os fios vermelhos, sentindo-a enlaçar-lhe pelo pescoço. Prolongando ao máximo aquele momento que só pertencia a eles.
Afastaram-se lentamente, as respirações chocavam-se descompassadas, fitaram-se intensamente.
-Eu aceito; ela sussurrou entre os lábios dele.
-Uhn! O que? –Aiolia perguntou, piscando confuso, mas viu-a mostrar a caixinha, lembrando-se do que falara ao entregar a ela. –Jura? –ele perguntou, com um sorriso radiante.
-...; Ela assentiu, fitando-o com um meio sorriso.
-Céus, não sabe como estou feliz; o leonino falou, abraçando-a fortemente. –Não vejo a hora de estarmos casados, com filhos, ah tem de ser menina, ruivinha que nem você; ele desatou a falar. –Mas se for menino também, não tem problema.
-Aiolia, calma; Marin falou rindo diante de toda empolgação dele.
-Já esperei demais; o cavaleiro respondeu, com ar sério. -Amo você; ele falou, abaixando a cabeça, roçando-lhe os lábios.
-Também te amo; ela completou, serrando os orbes, sentindo os lábios dele tocarem os seus de maneira suave, num beijo lento e apaixonado, expressando com os mais singelos suspiros tudo aquilo que sentiam.
Até o próximo capitulo... XD
