N/A: Minha primeira Teddy/Lily postada. Então, não esperem muito. E por favor, tudo menos a forca haha
Espero que gostem! :D
Lady Anna Black
Almond Eyes
Tão pequena e já era encantadora. No centro da sala, ela girava seu corpinho de criança, fazendo o vestido rosa de cetim formar um cone ao seu redor. Então, o laço, amarrado á cintura de Lily, se soltou.
- Tio Teddy, amarre pra mim, por favor?
- Claro.
Adiantei-me em sua direção e devolvi o laço á sua forma anterior. Seus olhos sorriram para mim. Ah, aqueles olhos!
Desde a primeira vez que os havia visto, percebi o grande perigo que eles representariam se eu não tomasse cuidado no futuro. Já naquela época, o bebê em meu colo havia me encarado como se examinasse quem o segurava. Curioso, como toda criança deve ser.
- Ahh... Desamarrou de novo. Você poderia...?
- Sim, claro. Eu vou amarrá-lo quantas vezes for necessário. – sorri para a menina que completava oito anos naquele dia.
Como disse anteriormente, eu deveria ter tomado cuidado... Agora era tarde. A menina se tornara mulher, e ao invés de amarrar-lhe as fitas do vestido, eu as deformava. Um nó havia se formado.
- Teddy, deixe que eu desfaça isso. Você vai acabar piorando a situação. – Lily sorriu; parecia um tanto nervosa.
- Eu é que deveria fazer isso. – senti o rosto em brasa – Como desabotoarei o seu... O seu sutiã, se nem consigo desfazer um laço?
- Não vai ser preciso... Eu já estou sem sutiã. – ela encarou os próprios pés, envergonhada.
Ergui seu rosto com as pontas dos dedos e admirei seus olhos. Eram de um castanho amendoado, intenso. Brilhavam de excitação quando encontraram os meus. Segundos depois, eles haviam se fechado quando nossos lábios selaram o primeiro beijo.
- Não, eu não posso, Lils. Eu te vi nascer. Você me chamava de tio... Te ensinei tanta coisa. – me afastei, sentindo-me mal por ter permitido o beijo.
- E eu só te peço que me ensine mais uma coisa, Teddy: me ensine a amar.
Por um segundo, fiquei mudo. E então, meus dedos se entrelaçaram aos dela, assim como meus lábios. No breve intervalo entre nossos beijos, eu procurava seus olhos. Fascinantes; eu me tornara escravo deles. E isso não era ruim, de forma alguma. Eu estava em casa.
