Capitulo I
Tomoeda, Japão, maio de 1815
-Sakura!
O som de seu nome, pronunciado por aquela profunda voz masculina, ecoando pelo hall de sua casa de campo em Tomoeda, despertou lady Sakura Kinomoto da sonolência em que se deixara cair. Já devia passar da meia noite; o que Shoran poderia estar fazendo ali aquela hora?, indagou-se preocupada.
Não que o sr. Shoran Li fosse um estranho naquele endereço, Rua Itsuko nº 18, ainda mais a noite... Muito ao contrario. Havia apenas duas noites, naquela mesma hora, ele estivera em sua cama, aconchegando-a, descansando, sereno e inocente quanto ao fato de que seus dias como amante de Sakura estavam contados.
Ate aquele momento, ela não se comunicara de forma alguma com ele para explicar a discreta e educada carta que lhe enviara terminando seu caso de amor.
Ele tornou a repetir seu nome, ainda mais alterado, e subiu depois os degraus da enorme escadaria que levava ao andar superior e , por conseguinte, ao quarto em que ela se encontrava.
Sakura sentiu sua respiração se acelerar, a pulsação ficar caótica, a boca seca. Pulou da cama e passou a mão no roupão que estava sobre uma cadeira para vesti-lo logo em seguida.
Jamais ouvira Shoran erguer a voz assim, muito menos o vira mover-se com precipitação, com cuidado, sem controle; seus passos sempre tinham sido calmos e seguros, sem a pressa que agora adquiriam ao avançar pelo corredor. Por isso sentiu-se um tanto amedrontada.
Talvez ele tivesse bebido alem da conta, imaginou, amarrando as duas pontas do cinto de seu roupão. Talvez tivesse bebido ate quase cair, num estabelecimento qualquer, e depois vindo ate sua casa para pedir-lhe, implorar-lhe que reconsiderasse sua decisão e reatasse o romance. Talvez quisesse apenas maiores satisfações sobre os motivos que a tinham levado a romper o relacionamento de forma tão abrupta.
E a idéia de que ele se importava a ponto de exigir ou suplicar por explicações deu a Sakura uma estranha sensação que não era, no entanto, totalmente desagradável. Poderia, talvez, compara-la a sensação que se tem ao se olhar uma belíssima paisagem, mas de um lugar perigosamente alto...
Mesmo querendo muito, não podia mais continuar a ver Shoran Li. E jamais poderia pensar em explicar-lhe seus motivos.
Seguiu, apressada, ate a porta de seu quarto e abriu-a por completo no exato instante em que ele aparecia diante dela. E, esperando encontrar um homem absolutamente fora de controle decido a bebida, como se acostumara quando ainda vivia com seu falecido marido, Sakura surpreendeu-se ao perceber que não havia o menor sinal de embriaguez em Shoran.
Ali, na fraca luminosidade proporcionada pela arandela que ficava no topo das escadas, deu-se conta de que Shoran estava muito perturbado, tanto a ponto de tê-la feito imaginar que bebera para ganhar coragem de ir ter com ela. Sua aparência não era das melhores: tinha o paletó aberto, não usava chapéu, e seus cabelos castanhos estavam desalinhados. Seus olhos, geralmente tão calmos de um castanho claro, incomum, faiscavam.
Sakura percebia-o mais alto, mais forte do que era, os ombros largos e o corpo musculoso parecendo crescer dentro de seu paletó, e teve uma vontade imensa de esquecer o que fizera e atirar-se em seus braços, tão atraída se sentia.
Ele podia ter vindo conforta-la num outro momento, avaliou, num outro lugar... Tão tarde da noite, à porta do quarto onde haviam feito amor com tanta frequencia... Não , aquele não era o local mais indicado, com certeza. Sim, tinham se amado com frequencia, ela ponderava, com pensamentos rápidos que pareciam viajar em flashes por sua mente, mas nunca fora o suficiente... e era como se ali, naquele instante, pudessem ouvir o chamado de sua cama sensual e perfumada, convidando-os a repetirem os deliciosos momentos de paixão e prazer que haviam passados um nos braços do outro.
Sakura sentiu-se aquecer com as recordações quase físicas do toque suave, e ainda assim, firme, de Shoran. Seus seios vibravam contra o tecido fino da camisola, guardando segredos das caricias que haviam recebido e que pareciam querer reviver. E todo o seu corpo vibrou ao sentir que poderia viver novamente a intensidade da paixão que a levava entregar-se por completo nos braços dele.
Se Shoran se ajoelhasse diante dela e pedisse por mais uma noite de amor, com o rosto pressionado contra seu corpo e as mãos fortes segurando-a com a vibração de sempre, Sakura sabia que não haveria poder sobre a Terra que a pudesse forçar a recusar ficar com ele.
-Fuutie está aqui?-Shoran perguntou, despertando-a daquela espécie de embriaguez que os pensamentos lhe tinham causado.
As palavras eram tão contrarias a tudo que estivera imaginando que se tornaram difíceis de ser entendidas por ela.
-Fuutie? Sua... irmã?- indagou, sentido-se uma tola por faze-lo.
-É claro que sim.- O tom brusco que ele usava raspava e doía em sua mente como a barba por fazer de um homem arranhando a pele delicada de uma mulher.- Acha que eu vim até aqui, e esta hora da noite, sem ter um bom motivo?!
A reposta atingiu-a, ferindo-a e deixando-a subitamente fria.
-E o que sua irmã estaria fazendo aqui, na minha casa, no meio da noite?- rebateu- Se este é um pretexto tolo para entrar aqui e me acordar, vai se arrepender por te-lo feito, sr. Li!
-Lady Kinomoto, saiba que nada me arrastaria até aqui a não ser a defesa da honra e da reputação de minhas irmãs; ainda mais porque eu jamais ousaria a trespassar o umbral da entrada de uma casa onde sei que não sou mais bem-vindo.
Mesmo naquela luz difusa, ela podia ver os músculos do maxilar de Shoran firmes, tensos. Ele prosseguiu, ainda muito nervoso:
-Quanto ao motivo de Fuutie estar aqui, sob o seu teto, sugiro que faça essa mesma pergunta a seu sobrinho, aquele pequeno canalha!
Cada palavra pronunciada por Shoran feria Sakura mais e mais. Eram como um balde de água gelada jogado sobre o calor que a presença inesperada dele tinha provocado em seu corpo. Era terrível imaginar que Shoran viera e casara-lhe tamanha comoção para depois acabar com ela dessa forma. Mas pior ainda era ouvi-lo insultar o sobrinho de seu falecido irmão, um rapaz que Sakura adorava como ao filho que jamais esperara podre ter. Isso era demais! Muito ultrajante, analisou.
-Peço-lhe que preste atenção ao que diz, senhor, e segura essa sua língua ferina!- disse firme- Hideki Kinomoto não merece ser chamado de canalha, como muitos outro rapazes que conheço! O que meu sobrinho poderia ter feito para comprometer a reputação de sua irmã? Por que não pode imaginar que ela mesma a tenha comprometido? Porque, eu lhe digo, jamais vi uma garota tão... voluntariosa quanto ela!
O que estava insinuando não era verdade, Sakura repreendeu-se. Nas poucas em que se encontrara com a irmã mais velha de Shoran, em Tóquio, tinha-se deixado cativar pela alegria contagiante da moça, tão contrastante com a moderação de seu irmão. Apesar da diferença de idade entre ambas, as duas tinham se tornado amigas e Sakura costumava falar muito bem de Fuutie.
No entanto, naquele momento de intensas emoções, deixara de lado a razão; o ataque de Shoran contra Hideki parecia-lhe exigir uma resposta a altura, e atacar sua irmã parecera-lhe a única forma de faze-lo. Sabia que ele não se importaria com um insulto a sua própria pessoa, mas não suportaria que se dissesse nada contra sua querida irmã mais velha.
Shoran apertou os dedos contra a palma das mãos, extremamente perturbado diante do que ouvia. Parecia controlar-se para não pegar Sakura nos braços e dar-lhe algumas sacudidelas. Ou, entao, toma-la em seus braços e beija-la ate que pedisse para ser levada para a cama... E, diante de tais possibilidades, Sakura sentia-se estranhamente tonta.
- A... alem do mais- acrescentou, um tanto vacilante.- , duvido ate que Hideki conheça sua irmã! Ele é o único rapaz em Tomoeda que não quer sair daqui e seguir para Tóquio, mesmo na temporada de festas e recepções!
Não que Sakura não o tivesse instigado a tanto. Duas semanas antes, ela mesma teria insistido para que Fuutie Li pudesse tirar seu sobrinho de sobre os livros ou de dentro de seu laboratório. Sorte sua, agora via, que não o fizera. Estremeceu só em pensar. Qualquer ligação entre Hideki e Fuutie a teria ligado demais aos Li, e agora precisava ficar o mais longe possível de Shoran.
-Pois eu tenho minhas razoes para acreditar que seu sobrinho e minha irmã fugiram juntos para Kioto- ele afirmou, fazendo-a estremecer ainda mais.
Sakura costumava não ter paciência para com mulheres que desmaiavam à toa ou que fingiam desmaios diante de situações que consideravam estressantes. Era afetação demais para suportar. E a ultima coisa que poderia querer no mundo era que palavras Shoran a deixassem fraca a ponto de perder os sentidos e cair nos braços. Mas, de repente, tudo ao seu redor começou a girar, deixando-a absolutamente tonta, e nada mais viu ou sentiu.
-Sakura!-Shoran exclamou, atônito e surpreso, oferecendo os braços de pronto para amparar-lhe a queda.
Mesmo quebrando seu juramente de jamais voltar a entrar no quarto no quarto dela, Shoran ergueu Sakura nos braços e depositou-a sobre o leito. Ao faze-lo, o suave e familiar perfume de rosas que havia nas cobertas atingiu-lhe as narinas, desencadeando uma onda de recordações que foram como uma tortura para todos os seus sentidos. Mas, controlado como sabia que precisava ser, afastou-se, olhando-a, atento, considerando que a ultima vez que sentira aquela vontade enorme de beija-la, e o fizera, tinha sido a ultima, embora nem mesmo soubesse...
Por um indelével momento, toda a sua paixão por Sakura obscureceu-lhe a razão, inclusive fazendo-o esquecer a preocupação com a irmã, que fora o que o trouxera ali. O perfume continuava ser tentador, suave e envolvente. Sabia que, se fosse dominado mais uma vez por seus sentidos, não conseguiria mais deixar aquela casa, não com dignidade intacta.
Devia saber que, desde a primeira vez Sakura, suave e meiga, lhe revelara a vontade de ser sua amante, ela cometera um grande erro. Porque uma mulher como Sakura, fina, elegante, bem-nascida, não tinha afinidade nenhuma, nem poderia ter, com um sujeito comum, sem dinheiro, como ele. Tipicamente simples, com uma mente normal, sem ser brilhante e sem pretensão alguma de ser charmoso e irresistível, Shoran apenas se deixara levar pela situação. Não era um homem que pudesse ser considerado bonito, avaliava-se. No entanto não era feio. Tinha responsabilidades familiares e obrigações financeiras e não poderia jamais cobrir Sakura com todos os presentes que gostaria de poder lhe dar, também não podia oferecer-lhe uma posição definida, segura, na sociedade.
No entanto, mesmo assim, ela o escolhera. E, pela primeira vez em sua vida correta, honrada, Shoran Li fizera algo que podia ser considerado abaixo do respeitoso. Algo furtivo, escandaloso ate. Mas algo tão maravilhoso que nem podia acreditar que estivesse lhe acontecendo.
Sakura Kinomoto lhe oferecera um banquete de frutas proibidas. E, mesmo servindo-se à vontade, sentia que não estava nunca saciado, jamais poderia ter o suficiente do que mais adorava na vida.
Tinham concordado que seu tempo juntos estaria limitado àquela temporada em Tomoeda. E, algumas semanas da mais pura felicidade ainda diante de si, ele se vira frustrado pelo recebimento daquela carta que terminava com tudo entre ambos.
Como Shoran já devia saber de antemão, ela se cansara de sua presença, de sua companhia, analisava. Talvez tivesse encontrado um substituto com mais estilo, mais classe...
Passou os olhos ao redor, percebendo que, naquela noite, ela estava sozinha. E ficou satisfeito. Mas sabia que devia banir de seus pensamentos idéias tão egoístas. Havia se zangado pela forma simples com que ela o dispensara, essa era a verdade. Ficara magoado, chocado, surpreso. Mesmo assim, não tinha o direito de entrar naquela casa, àquela hora da noite, e levar Sakura a um choque tão grande que a fizesse desfalecer porque acusara seu sobrinho com suspeitas agressivas.
-Sakura?- chamou, baixinho, segurando-lhe as mãos.- Acorde, por favor. Lamento ter lhe dado a noticia de forma tão rude. Eu devia saber que seria um choque pra você...
Shoran respirou fundo, começando a sentir-se alarmado porque ela não despertava. Pressionou os dedos na base da garganta para sentir-lhe a pulsação, e ficou mais tranquilo, embora ainda estivesse tenso.
-Shoran?- Sakura murmurou,entreabrindo os olhos.-O que houve? Onde estou querido?
Shoran engoliu em seco. Sentiu seu peito se apertar. Lembrou-se mais uma vez da carta e chegou a considerar se teria entendido mal seu conteúdo. Talvez ela ainda o quisesse, pelo menos por mais algumas semanas. Sentiu-se invadido por uma onda de esperanças que, ao mesmo tempo, o animava e o frustrava.
Talvez tivesse colocado poder demais sobre sua felicidade nas mãos de Sakura, avaliou com tristeza. E, como para atestar tal fato, ela abriu os belos olhos verdes e estremeceu. E só entao se afastou dele, parecendo tomada por uma aversão imediata.
-O que está fazendo aqui?- perguntou Sakura, rude.
Se ela o tivesse atingido com uma bofetada, talvez não o teria ferido tanto. A frieza em sua voz o machucava demais. Shoran levantou-se, deixando o lado da cama em que se sentara para ampara-la, e olhou-a, tentando voltar a realidade. Ambos sabiam por que ele estava ali, e ambos sabiam que precisavam permanecer afastados um do outro.
As próximas palavras de Sakura confirmaram quanto ela já estava consciente.
-Sua irmã e Oliver... Entao, acha que fugiram para Kioto? Como pode ter certeza?
Shoran viu-a sentar-se na cama e manteve-se calado, controlando-se para não lhe pedir que tivesse cuidado, caso ainda se sentisse tonta.
-Seu eu tivesse certeza, não estaria perdendo meu tempo aqui, lady Kinomoto - ele respondeu, frio.- Neste exato momento, estaria na estrada a caminho de Kioto, tentando alcança-los antes que terminassem esse ato impensado.
-Deve estar enganado- ela rebateu, mas o seu tom de dúvida acabava com a certeza que queria impor às suas palavras.- Tomei o desjejum com Hideki esta manha. E ele não me pareceu nem um pouco excitado, como se estivesse preparando uma fuga com uma moça.
Sakura levantou-se, mas teve de se apoiar na mesinha-de-cabeceira para evitar outra tontura. Shoran, mesmo contra sua vontade, acabou estendendo um dos braços para ajuda-la.
Ele sempre agira com sobriedade e equilíbrio em sua vida e orgulhava-se disso. Não estava costumado a ser empurrado em direções opostas por sentimentos e sensações fora de controle e não apreciava a forma como se sentir agora.
Sakura apoiava-se em seu braço, e ele queria poder não gostar de te-la assim tão próxima.
-Espero que esteja certa quanto a seu sobrinho- disse para desviar os pensamentos.
Mas as palavras saíam-lhe um tanto incertas, estranhas. Porque, se encontrassem Hideki Kinomoto recolhido em seu quarto, sozinho e tranquilo, ou entao afundado em seus estudos no laboratório, entao o desaparecimento de Fuutie tomaria aparência ainda mais sinistra.
-Poderia, pelo menos, para me tranqüilizar, confirmar se ele se encontra em casa?- Shoran insistiu.
-Está bem.- Sakura tentou afastar a mão do braço dele, mas sentiu que ainda precisava de seu apoio. E foi mordaz:- Farei qualquer coisa que o tire desta casa rapidamente.
Com passos lentos e vacilantes, Sakura dirigiu-se à porta do quarto, tendo Shoran a seu lado, pronto para ampara-la, caso a vertigem a acometesse de novo.
Mas isso não aconteceu e, aos poucos, os passos de Sakura ganharam mais segurança, em especial quando saiu para o corredor e segui em direção ao estúdio do rapaz.
-Vou tentar aqui primeiro- avisou, parando diante da porta que ficava no final do corredor.- Hideki sempre se esquece do tempo
quando está absorto em seu trabalho.
Ela bateu com suavidade na porta, chamando pelo nome do sobrinho. Não houve resposta.
-Hideki?- insistiu, girando a maçaneta e abrindo a porta devagar.- Você está aqui?
Um odor característico de livros velhos saiu do cômodo, misturado a um leve cheiro de soluções químicas. Mas tudo lá dentro estava escuro e silencioso. Hideki Kinomoto não se encontrava ali.
-Ele deve ter se recolhido ao seu quarto já há algum tempo- Sakura observou, mas sem muita certeza. E voltou-se para a porta que ficava logo à frente do estúdio do rapaz. Bateu agora com mais insistência e chamou-o em voz mais alta.- Hideki, acorde! É urgente! Preciso falar com você agora mesmo!
Não houve resposta.
-Ele tem sono profundo - Sakura tentou explicar. Mas ficou no ar de dúvida se ela dizia isso para acalmar-se ou para confrontar a certeza que Shoran tinha sobre o que viera fazer ali.
Repentinamente impaciente, ela abriu a porta dizendo:
-Hideki, vai ter de nos desculpar, meu querido, mas o sr. Li veio até aqui para...
Sakura interrompeu as próprias palavras diante da absoluta escuridão do quarto. A única fraca luminosidade vinha de fora, do corredor, que também estava em penumbra, e mostrava apenas contornos de moveis e de uma cama que não fora desfeita.
-Bem... ele deve ter saído- ela comentou, contradizendo sua afirmação anterior de que o sobrinho não tinha intenção alguma de deixar a cidade.
-Talvez.- Shoran confirmou, seco.
Uma cor mais clara sobre as cobertas escuras da cama chamou-lhe a atenção. Passou por Sakura, baixou a mão e pegou uma folha de dobrada que fora deixada ali e lacrada com cera. Shoran foi até a porta, onde podia ler melhor o que estava escrito do lado de fora do papel. Depois de faze-lo, estendeu-o a Sakura, dizendo apenas:
-Está endereçada a você.
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Hello people!!!!!!
Gente deu muito trabalho fazer esse cap., levou umas 3 semanas, mas o suor vai valer a pena^-^
O que será que está escrito na carta? Será que Hideki fugiu mesmo com Fuutie?
Esperem o próximo capitulo ^-^
AVISO IMPORTANTÍSSIMO: Eu não tenho computador, entao eu escrevo primeiro no papel pra depois passar pro computador do meu avo. Entao os caps. Podem demorar um pouco para sair.Espero que compreendam.
E lembrem-se, deixem reviews!!!!!
Beijos
Warina
