Título: Moonlight in future
Autora(o): Nannis
Shipper: Mick/Beth (pode ter outros cassais durante a fic)
Gênero: romance, policial, futurístico, com cenas de violência
Censura: NC-17
POV: 3ª pessoa
Terminada: sim X não
Capítulos: 8 episódios (um por semana, no total dois meses aproximadamente) com possibilidade de 2ª temporada ou o aumento dessa. Depende da audiência. heheheh
Outras Fics: primeira

1ºdia

Episódio 1 – hai Hitler!

As ruas já não eram tão seguras como antigamente, Mick cheirou o ar há procura de sangue, ele sabia que tinha havido um assassinato desse lado da cidade de Los Angeles.

Quando um não-morto vivia tanto tempo como ele, estava acostumado há ver de tudo, não importava a tecnologia, a proibição das armas de fogo, a legalização da prostituição, das drogas, o avanço da medicina, nada em 200 anos, conseguiria alterar a natureza humana, ou a vampiresca.

Ele encontrou o corpo em uma ruela escura há mais ou menos 400 metros do bar caribenho Fuego. Ele fez uma careta, não podia ser em outro lugar?? Ele aplicou selante nas botas e nas mãos para proteger a cena do crime, se fosse um assassinato humano, ele chamaria as autoridades, mas se fosse um assassinato vampiresco, chamaria a faxineira.

Era humano, ele exalou o ar calmamente e tirou seu iphone do bolso e chamou os policiais, agora é só esperar.

- Computador, desligar.



Beth tinha acabado de desligar o laptop. Resolveu revisar a acusação que iria apresentar no fechamento do julgamento no dia seguinte pois não conseguia conciliar o sono. Tivera aquele pesadelo novamente. Só de fechar os olhos sentia cheiro de fogo. Queria e não queria lembrar as coisas horríveis que aconteceram durante aquele mês que foi seqüestrada. Mas, desejava que os pesadelos a deixassem em paz.

Tomou um tranqüilizante padrão e foi dormir, precisava estar descansada pra o dia seguinte. Não demorou muito e adormeceu.

- O que estava fazendo aqui St. John? – Josh, o investigador primário indagou com cara de poucos amigos. Detestava a intromissão do detetive particular, principalmente porque ele nunca errava.

- Boa noite pra você também. – disse com um sorriso de canto de boca. – Eu estava indo visitar Luís em sua boate e no caminho eu encontrei essa menina.

- E como bom cidadão você resolveu chamar a polícia? – retrucou irônico o policial.

- Sim.

- Agora que a cena já está assegurada, você pode ir visitar o seu colega.

- Bom trabalho detetive. – e se afastou.

Ele seguiu em direção a boate, com o seu andar confiante. Seus instintos diziam que ainda veria o detetive muito em breve e por causa daquela menina.

Há principio, era um assassinato como outro qualquer, mulher entre 19 e 20, 1,60m, 58 kg, negra, morena com 

rastafári. Sua descendência africana era bem nítida no formato do nariz e da boca.

Ao ver o corpo, os pelos da sua nuca se eriçaram, mas deixou como estava. O que ele podia fazer pela moça, ele fez, agora era esperar as coisas acontecerem. Nesses 200 anos, uma coisa ele aprendeu: a ter paciência.

Beth acordou mais cedo que o normal, tomou um banho quente, de secou com uma toalha. Apesar de ter um tubo secante, preferia a toalha quando tinha tempo de usar uma. Vestiu um terninho, sapatos de salto, e preparou o auto-cheff para um café da manhã nutritivo.

- Ligar tela, canal 75.

O rosto de Maureen apareceu na tela. Ela gostava de assistir as notícias logo de manhã cedo enquanto tomava uma xícara de café preto forte, e se horrorizou com as imagens que o canal tinha conseguido em primeira mão.

Era uma moça tão bonita, negra, nova, tinha uma vida toda pela frente. Era um assassinato sexual, os piores em sua opinião. Mesmo no ano de 2100, com todos os avanços, inclusive do sistema jurídico mundial, mesmo assim ainda tinha crimes tão antigos quanto o mundo.

Pensando nisso, ela desligou a tela, pegou suas coisas, e foi direto para o fórum.