Essa é uma fic que há algum tempo tenho escrita, mas nunca tive coragem de postar...Espero que gostem *-*
Sinopse: Bella é uma estudante do ensino médio que sem querer acorda um vampiro. Com isso ela passa a ser uma espécie de 'escrava' dele; doando seu sangue e seu corpo quando ele precisar. Só que uma paixão florescerá dessa relação. COM LEMONS!
ps.: Os personagens perecem a Sthefany Meyer.
Na história existiram humanos e vampiros e terão as visões de EDWARD, BELLA e de narradora. [A visão da narradora será em itálico]
Divirtam-se!
Bella é uma simples estudante do ensino médio da Forks' High School, ela mora com o pai, Charlie. É uma menina tímida de estudiosa.
BPOV
- Anime-se Bella – disse minha amiga, Ângela – Tire essa cara de cansada, hoje é o passeio da turma.
A sim, o tão esperado passeio ao museu de Forks, como poderia esquecer. Adoraria ver obras e outros cacarecos antigos.
- Como posso tirar "essa cara de cansada" se passei a noite estudando? – tropecei em algo no caminho para a sala e Ângela começou a rir.
- Tinha que tropeçar em algo. Senão, não seria você Bella.
- Valeu Ângela.
E do início do corredor deu para ouvir a voz do professor de história, Wesley. Só ele mesmo pra montar um passeio a um museu em véspera de prova, de matemática, aliás, a matéria que me perseguia em meus pesadelos.
- Vamos...vamos, como são lentos para entrar na sala.- gritou Wesley – Tenho que dar algumas instruções.
Eu e Ângela entramos e sentamos perto de Alice e Jasper, que são namorados por sinal, e muito fofos juntos. Ângela sentou atrás de Ben, o garoto que ela paquerava.
- Poxa, Bella que cara...- começou Alice.
- Já sei, já sei...de sono. – revirei os olhos – Acontece que estava estudando matemática. Se vocês não sabem vamos passar o dia nesse museu idiota.
- Nossa, Bellinha, você quando não dormi fica bem estressada! – falou Jasper e com isso começou a rir.
Acertei um tapa no seu braço e Alice me olhou carrancuda. Tinha que ficar com raiva? Foi só um tapinha!
Com isso, prestei atenção nas instruções do professor. As de sempre...não se afaste do grupo...o almoço será no restaurante do próprio museu...e blábláblá.
Acho que parei de ouvir as instruções quando meus olhos fecharam pesadamente. Senti um cutucão de leve no meu ombro.
- Acorda Bella!- era Ângela aflita – Wesley está olhando para cá.
- Tem problema não. - voltei a fechar os olhos.
Não me entendam mal, sou uma aluna dedicada e minhas notas são ótimas, mas quando estou com sono (ah, como vocês deve ser assim) não sou eu mesmo.
- ISABELLA SWAN!
- Oi professor! – forcei meus olhos a abrirem.
- Swan, porque está com a cabeça abaixada?
- Estava refletido sobre suas instruções, professor – dei um sorriso amarelo – que, aliás, são muito boas!
Uma risada nervosa saiu pelos meus lábios. Wesley me encarou por um tempo e depois falou para a turma:
- Podem ir para o ônibus. Está estacionado na frente da escola.
Entramos no ônibus e assim que me sentei, encostei a cabeça no banco e fechei os olhos. Um cochilo até o museu seria maravilhoso!
- Ei, se você pensa que... – começou Ângela – Oi, Ben...vai sentar com quem?
- Ah, estava esperando que você aceitasse ir comigo. – falou Ben, sem jeito.
- Não precisa perguntar duas vezes. – e virando para mim disse: - Bella, Bella...desculpa, mas eu vou com o Ben, viu?
- Ben, você é maravilhoso. Pode levar Ângela daqui agora. – falei sem abrir os olhos – Pode ir, Âng, não ligo.
- E essa é uma estátua muito famosa do artista... – a guia falava isso e eu só escutava: blábláblá.
Não que eu seja uma má aluna, mas a prova de matemática amanhã e a falta de sono acabaram comigo.
Passei os olhos pelos quadros e estátuas do museu, isso só pode ser arte abstrata, fato. Enquanto isso Jasper estava todo empolgado e Alice figia que gostava, só para não desapontar o namorado, tenho que certeza que ela preferiria está em uma loja de roupas (quem não preferiria?). Ângela e Bem não paravam de fazer pergunta para os guias.
Eu ia passando pelas salas tentando achar algo legal para perder meu tempo olhando. Até que no fundo de uma sala escura, pela falta de janelas, encontrei uma porta no chão (parecido com as portas de porão que aparecem nos filmes americanos). Nela tinha uma placa que dizia: Acesso restrito. Mas o cadeado estava destrancado. Isso para mim é um convite para entrar e ver o tinha de tão especial, embaixo de um museu pequeno, em uma cidade minúscula onde 365 dias por ano chove.
Eu tirei o cadeado e puxei as duas partes de madeira; o ambiente lá em baixo era muito escuro, então usei meu celular, apesar de não ser um refletor, dava par ver que era um espaço pequeno e as paredes eram revertidas por um vidro muito fino. A sala era tão escura que, mesmo aproximando o celular do vidro e forçando os olhos, não dava para ver o que tinha do outro lado.
"Que droga! Tinha que ser assim, só para me deixar mais curiosa." Pensei enquanto passava o dedo pelo vidro até que, uma fenda profunda cortou meu dedo e o sangue passou a escorrer para o outro lado.
"Que estranho. É como se algo atraísse meu sangue. Afinal, o que tem do outro lado?". Encostei todo o meu dedo na fenda e quando puxei de volta não tinha sangue nenhum, na verdade parecia que eu não tinha me cortado.
Eu ainda estava olhando fixamente para meu dedo quando dois braços quebraram o vidro e logo em seguida um corpo apareceu por entre os cacos de vidro. Com certeza isso é ilusão, pensei, mas eu não estava mais com sono. Assustada, corri para o canto oposto da sala, mas não tinham muitas opções de esconderijo, as duas mão que a pouco tinham rompido o vidro me agarraram fortemente pela cintura. Eu me debatia e um desespero tomou conta de mim.
- Ah, me solta! – gritei, o corpo que me segurava era firme como pedra e frio como gelo- Aaaaaah, o que é isso? Me solta!
Ignorando o meu pedido, os braços ao meu redor me apertavam cada vez mais.
EPOV
O nada, que me encontrava a tempo suficiente quanto posso lembrar, foi substituído por um irresistível cheiro de sangue. O cheiro foi se aproximando e eu lutei para me mexer, mas os malditos que me capturaram (e a meus companheiros também) souberam fazer o serviço, os Volturis devem ter contado o segredo. Não consigo nem pensar direito [ a dose da flor de lotus deve ter sido altíssima], mas esse cheiro de sangue é inconfundível.
Avancei, com um esforço inimaginável, algo se estilhaçou e em poucos segundos abracei alguém que gritava. A tontura ainda me dominava, o ambiente estava escuro, a experiência de acordar depois de um sono profundo era horrível, e muitos vampiros já haviam descrito, mas isso é quase insuportável. Mexia-me com lentidão, apesar de que para humanos eu ainda seria imperceptível, minha força ainda estava fraca, com a insistência do meu aperto a pessoa em meu braço já devia ter desmaiado.
BPOV
A sala foi inundada por uma luz vermelha e de repente uma sirene altíssima soou pelo espaço. "Provavelmente a quebra do vidro disparou algum sistema de segurança." pensei.
Mas poucos segundos depois, quase como se eu tivesse me tele transportado, eu estava no jardim dos fundos do museu. O meu agressor me segurava pela cintura e pude enfim vê-lo. Ele era enorme, julgo que media 1,85 ou mais do que isso, tinha cabelos lisos e acobreados e seu corpo era esguio e musculoso, esboçava um sorriso torto com caninos grandes e pontudos, sua pele era muito pálida e fria. Era o homem mais lindo que eu já vi, e por isso me afastei, não queria que percebesse que eu o achava bonito. Mas aparentemente ele era convencido do fato, pois me encarava estudando o meu rosto detalhadamente.
- Quem é você? – perguntei gaguejando – Como chegamos aqui fora tão rápido?
Ele pareceu confuso com minha pergunta, olhou de mim para o céu e parou por alguns segundos. Voltou a me encarar e com uma voz rouca, mas sedutora, falou:
- Não posso acreditar que não sabe quem sou. Foi você quem me acordou e mesmo assim não sabe quem sou! – seu tom de voz era de deboche, se aproximou de mim, seu rosto a centímetros do meu – Poderia tê-la matado dá forma que te apertei...
- É disso eu tenho absoluta certeza... - falei com raiva, mas sua mão tapou minha boca com violência.
- Não me interrompa – falou com pura raiva – não permiti que me interrompesse. Só não a mato agora, pela ousadia, porque preciso do seu sangue e do seu corpo.
Ele desceu o dedo da minha boca até o meu pescoço causando um arrepio pelo meu corpo, me olhou com um sorriso malicioso e repetiu o movimento. Quando um novo arrepio brotou na minha espinha, ele avançou com uma rapidez incalculável e mordeu meu pescoço, sugando o meu sangue.
A sensação era maravilhosa, o prazer era indescritível. A sua boca no meu pescoço e suas mãos na minha cintura davam um toque sensual a uma atitude tão sanguinária. Não queria que ele parasse, pode parecer masoquista, mas não existia dor, só existia o prazer.
EPOV
O sangue jorrava na minha boca, era delicioso, e com certeza tinha que ser, foi ele que me 'acordou' depois de tantos anos 'dormindo'.
Quando me senti saciado [o que não demorou muito, nós vampiros não precisávamos de muito sangue], tive que segurar minha vítima para que não caísse. Tinha perdido uma boa quantidade de sangue, na o suficiente para morrer, mas para ficar tonta ou até desmaiar. Deitei- a na grama, ela estava desacordada, olhei para a porta dos fundos do museu, meu único medo era que me encontrassem. Ela tinha uma expressão engraça, não era feia, era até bonita para uma simples humana. Tinha os cabelos em um castanho claro e o rosto era delicado com traços bonitos.
A sensação de ter o sangue sugado, para ela deve ter sido a melhor. Infelizmente, como ela me 'acordou', na hora do contato físico eu sentia tudo que ela sentia. E de uma coisa eu tenho certeza, ela gostou.
Com um gemido ela abriu os olhos, me aproximei do seu rosto.
BPOV
Quando abri os olhos, dois lindos e verdes olhos me acaravam com curiosidade. Não teve jeito perdi o fôlego.
- Quem é você? – sussurrei ainda sem forças.
- Como quem sou eu? – ele deu uma risada e seu hálito doce invadiu minhas narinas – Pensei que estava brincando quando me perguntou há pouco. – ele franziu a sobrancelha.
Eu fiz que não com a cabeça. Um tempo em silêncio, ele respondeu:
- Sou Edward, o vampiro.
~~/~~
É isso, muuuuuuuuuita coisa ainda vai acontecer nessa fic. Nela o Edward não terá habilidade de ler mentes.
Espero que gostem!
Mais uma coisa, por favor REVIEWS, vocês não sabem o quanto é bom receber um review de vocês, saber que estão lendo e ão, não deixem de comentar.
Beijinhos ;x
