Você me enganou. Foi sorrateiro, assim como as ondas do mar. Eu pensava estar na parte rasa, mas quando dei por mim, já havia me afogado na imensidão de seu olhar...
Ligação a Cobrar
Telefonema 1: 9999-1324
No céu ecoou o estrondo de mais um trovão. A água da chuva chicoteava aquele rosto cansado. Kagome voltava frustrada – e ensopada – para casa. Seu encontro foi literalmente por água abaixo. Ela precisava pegar um ônibus, mas por causa da chuva, o trânsito estava paralisado.
Já havia tentado ligar para seu namorado inúmeras vezes, mas ele não atendia. Do jeito que ele era cabeça de vento, ele devia ter esquecido o celular em cima da cama.
Um jovem de cabelos longos ainda esperava sua namorada chegar. Haviam marcado um encontro. Tá certo que a tempestade poderia estar atrapalhando, mas sua garota já estava demorando demais.
- Droga!
Ele procurou nos bolsos da calça e da jaqueta, mas não encontrou o que buscava.
- Esqueci meu celular de novo.
Atravessou a rua e foi até a banca de jornal. Comprou um cartão telefônico.
- Orelhão, orelhão... - ele olhava para todos os lados, procurando um. - Ah, ali!
Entrou na cabine vermelha. Colocou o cartão no telefone, mas ele continuou acusando que ele pusesse um.
- Raios...
Trovejou.
- Essa coisa não sai?
O rapaz começou a esmurrar o orelhão, mas o cartão telefônico não saía.
- Merda... Vou ter que ligar a cobrar mesmo.
Kagome estava ilhada no ponto de ônibus. Seu guarda-chuva já era, então cobria a cabeça com sua bolsa.
- Ah... Eu mereço! - choramingou. - Eu quero ir pra casa e...
Sentiu seu celular vibrar. Uma musiquinha pateticamente bonitinha começou a tocar.
- "Ah, deve ser ele!!"
"Chamada a cobrar, para aceitá-la..."
- Ué... A cobrar? - esperou que aquele som irritante acabasse. - Alô, amor.
- "Ki..."
Um clarão invadiu o céu. Eram mais trovões.
- "... Onde você está?"
- Eu? Eu estou na frente do ponto de ônibus! Não passou nenhum ainda, por isso que não cheguei.
- "É o ponto perto do seu prédio?"
- Sim, Ko...
Mais uma carga elétrica explodiu no céu cinzento.
- "Tudo bem, meu anjo. Se quiser, eu dou um pulo aí na sua casa. Tá chovendo mesmo..."
- Ah, pode ser! - a garota brilhou num lindo sorriso. - Vou entrar e me secar então. Vou ficar te esperando.
- "Tá certo, minha flor. Já chego aí."
Desligaram.
- Puxa... Ainda bem que a Kikyou não reclamou por eu ter ligado a cobrar...
- Nossa, o Kouga se oferecendo pra vir aqui em casa? Vão cair vacas do céu... Hihi!
O prédio de Kagome não é muito alto. Tem apenas oito andares. Kagome mora no 1° andar. Morre de medo de altura. Na verdade, também não conhece nenhum vizinho, a não ser um velho supersticioso, que vive no 3°.
- Miau...
- Tadaima...
O sininho pendurado na porta mexeu-se. Presente do "vovô do 3°", diga-se de passagem.
- Ah, Buyo, você está aí? - Kagome se agachou em direção ao gatinho.
- Miau...
Kagome atualmente vivia sozinha. Quer dizer, com seu gatinho. Sua mãe e seu irmão de 15 anos preferiram continuar morando no interior.
- Ah, vou tomar um banho bem quentinho... Você não viu como está chovendo lá fora, Buyo.
- Miau... - o bichinho se espreguiçou no sofá.
Números, invenção misteriosa... Eles contam quantos ovos são necessários para uma receita de bolo, quantos sacos de cimento serão suficientes para a construção de uma casa, ou até... O quanto você tem ou não de dinheiro. Servem como códigos, senhas. Servem como as horas marcadas num relógio. Servem como o nível de um personagem num jogo virtual, ditam em que ano a população está. Servem como número de celular. O que não era de conhecimento geral ainda, é que os números também poderiam servir para unir dois destinos completamente diferentes num só.
Inu Yasha era o nome do rapazinho do orelhão. Ele era um moço muito bonito, chamava atenção na rua. O buquê que carregava já estava arruinado. A camisa azul claro, praticamente transparente, de tão molhada que estava. A calça jeans era clara, mas a água a deixara escura e pesada. A jaqueta cor de caramelo escorria. Os cabelos negros e compridos, idem. Ele foi a pé até o prédio da namorada. O trânsito estava parado mesmo. Mas não havia muito problema, ela não morava tão longe assim.
Tocou a campainha. O porteiro, Myuga-san, liberou o portão automático.
- Fala aí, Myuga-san! - o mancebo acenou simpaticamente ao baixinho.
- Como vai, meu rapazinho?
Inu Yasha sorriu.
- Vou indo bem. E o senhor?
- Haha. - o pequeno homem deu algumas risadas. - Trabalhando, rapazinho. Ando trabalhando.
O mocinho fez menção de abrir a porta de vidro, que o levaria ao hall do prédio.
- Ei, Myuga-san. O senhor sabe se a Kikyou está em casa?
Por mais que ele "soubesse" disso, ele quis confirmar. Inu Yasha era um garoto desconfiado de tudo e de todos. E, para a surpresa dele...
- Não, não, meu rapazinho. A Kikyou-san saiu hoje mais cedo e não voltou ainda.
Inu Yasha continuou segurando a porta, só que agora com menos firmeza.
- Como assim ela não voltou ainda?
- É o que estou te dizendo, rapaz. Ela saiu. - respondeu o baixinho, coçando a careca.
O garoto não soube o que dizer. Estava muito confuso, aliás. Como assim? Kikyou saiu há tanto tempo assim? Falaram-se no celular, ela disse que voltaria para casa. Será que alguma tragédia havia acontecido?
- Hãn... Com licença.
Inu foi retirado de seus pensamentos à força. Uma voz suave acabara de arrancá-lo de suas preocupações.
- Ah, toda! - ele nunca se sentiu tão embaraçado em sua vida. E nem sabia o por quê. Uma garota havia acabado de lhe pedir licença. Sim! Mas também, ele ficou igual um idiota, parado, segurando a porta!
Ficou olhando a menina. Ela foi conversar com o porteiro também.
- Oi, oi, Myuga-san!
- Como vai, senhorita Kagome?
Ela se debruçou sobre o balcão.
- Hm, no momento, preocupada.
Inu Yasha estava se sentindo um intrometido. Mesmo assim, continuou prestando atenção à conversa da menina.
- Será que o Kouga ainda não passou por aqui?
- Não, não, senhorita Kagome. Kouga-san ainda não chegou.
Kagome virou de costas para o balcão e apoiou os cotovelos sobre ele.
- Mas... Mas como?! Já faz tempo que ele me ligou... Será que aconteceu alguma coisa?
Não faço a mínima ideia do que pode ter acontecido, senhorita Kagome. Mas não se desespere, logo ele estará aqui! - e o velhinho sorriu, deixando suas rugas um pouco mais visíveis.
Kagome choramingou.
- Nya... Bom, então acho que vou esperar ele me ligar a cobrar de novo...
Epa.
A cobrar?
- Hãn... Desculpe me intrometer na conversa, mas...
A garota olhou para Inu Yasha, o estranho que do nada começou a falar com ela.
- Mas... A senhorita disse... Ligação a cobrar?
Ela o encarou por uns instantes.
- Bom... Acho que foi isso que eu disse sim.. - ela estava começando a ficar confusa.
- Ah, sim... Hãn... Será que posso fazer uma pergunta indiscreta? - ele tentava ser o mais delicado possível. Não queria demonstrar o quão assustado estava.
Kagome desencostou-se do balcão. Cruzou os braços e fez uma cara séria.
- Tudo bem que eu nem te conheço... Mas... Sim, pode perguntar.
- O número do seu celular é 9999-1234?
A jovem deu um meio sorriso sarcástico.
- Não, meu querido. Desculpe-me, mas não é.
Ele gelou.
- Bom... Então acho que já entendi.
- Entendeu o que? - perguntou ela, incrédula.
- A ligação foi... Engano.
Moshi-moshi? =D
No final das contas, Kagome acabou levando Inu Yasha para seu apartamento. Ela não poderia deixar aquele moço encharcado daquele jeito.
- Shitsurei shimasu...
- Pode ficar à vontade. - ela tentava ser gentil.
Ele ficou em pé, parado, encarando-a. Ela se incomodou com o olhar fixo.
- Hãn, bom... Você está muito molhado... Creio que você queira tomar um banho.
Inu continuou olhando-a.
- Ah, sim, sim. - ele concordou, enfim, um tanto distraído.
Ela ajeitou os cabelos úmidos. Pensou que talvez poderia estar descabelada, ou algo do tipo. Do jeito que ele a "secava"...
- Espere um minutinho só.
Após alguns segundos, Kagome apareceu com uma toalha branca e xampu.
- Aqui está. - deu os itens de banho para ele.
O moço a olhava sem parar.
- Hãn.. Bem... - Kagome sentiu as bochechas esquentarem. - O banheiro fica ali naquele corredor à esquerda, tá? Aqui não é muito grande, então você não irá se perder... - e ela tentou esboçar uma risada amarela.
- Ah, sim, sim, sim. Muito obrigado.
Depois do banho, Kagome tratou de pegar as roupas de Inu Yasha e secá-las. Também fez um chá para ele. Ele tomava o chá de maçã, enquanto a observava secar sua camisa com um secador de cabelos. Ela o desligou por um instante.
- Desculpe... O barulho o está incomodando?
Ele tentou se recompor naquele roupão cor-de-rosa, que, aliás, era pequeno demais para ele.
- Não, não, de maneira alguma.
Kagome fez uma caretinha.
- Hm.. Mas... Me diga, senhor...
- Meu nome é Inu Yasha... E a senhorita... Ka.. Kago..
- Kagome Higurashi. Muito prazer.
- Prazer.
Breve silêncio.
- Hãn... Então... Senhor Inu Yasha...
Ele a olhou ainda mais atentamente.
- O que o senhor quis dizer com... "engano"?
- Ah, bom... Sobre isso... - ele corou. - É que... sabe... Eu tenho quase certeza de que hoje, ao tentar ligar para a minha namorada, acabei ligando para a senhorita.
Os olhos castanhos da mocinha arregalaram-se.
- Como é que é? - e ela sorriu logo em seguida.
- Bom, eu... Marquei um encontro com a minha namorada hoje e... - ele não estava gostando nada de ter de dar explicações para uma estranha. - A verdade é que ela estava muito atrasada. Então resolvi ligar pra ela, mas eu havia esquecido o meu celular em casa. E, pra piorar a situação, o orelhão engoliu o meu cartão telefônico!
Kagome riu baixinho.
- Acho que fiquei tão nervoso, que acabei discando o número errado.
- Ah, sim, entendi. A propósito, senhor Inu Yasha, o meu número é 9999-1324.
A face do moço tingiu-se de vermelho. Agora era Kagome que o encarava. Por um instante, o achou extremamente bonito com aqueles cabelos molhados. Ele esfregou a toalha na cabeça, tentando disfarçar o constrangimento.
- É... Acho que agora está comprovado... Disquei errado. - parou com a toalha. - Peço mil desculpas pelo transtorno.
Ela sorriu mais aliviada.
- Que nada, está tudo bem.
- "Sorriso bonito..."
Fez-se mais um silêncio.
- Hm... Vejamos... Acho que agora suas roupas estão sequinhas. - a moça iniciou vagamente.
- Ah, é mesmo? - Inu Yasha deu um sorriso torto. Não entendia exatamente o motivo de estar tão sem graça. - Mu-Muito obrigado. - Ops, acabou gaguejando.
A situação em si era muito constrangedora. O rapaz apressou-se em vestir-se. Queria ir embora logo. Enquanto esperavam o elevador, começaram uma nova conversa.
- Mas... É curioso.
- O quê? - Kagome perguntou, ao mesmo tempo em que apertava o botão, chamando mais uma vez o elevador.
- A minha namorada mora neste prédio. - ele prosseguiu, olhando para o teto.
Kagome surpreendeu-se.
- Nossa! É mesmo?
Ele não respondeu nada.
- Bom, então realmente é curioso. Quantas coincidências! Só falta você me dizer que ela é parecida comigo! - e ela riu em pensamento, por ter dito algo tão absurdo.
Inu deu um risinho infantil.
- Vocês duas são muito parecidas.
A este ponto, Kagome já não tinha mais como rebater.
- Hontou.. desu ka? - a voz saiu sem firmeza.
E neste exato momento, a porta do elevador abriu-se. E dentro dele estava ninguém mais, ninguém menos que...
- Kouga?!
Primeiro ele olhou para Kagome. Depois, para Inu Yasha. Ficou segurando a porta do elevador. Encarou mais uma vez a namorada, mas depois fixou um olhar reprovador no garoto de jaqueta caramelo.
- Quem é ele? - voz grave. Gravíssima.
Kagome não soube onde enfiar a cara. E agora, o que dizer? Resolveu tentar agir naturalmente.
- Hãn... - começou mal. - Este é Inu Yasha. Acabei de conhecê-lo lá na portaria.
Inu até quis, mas não falou absolutamente nada.
- Inu Yasha... Este é Kouga, meu namorado.
- E aí? - Inu mostrou-se simpático.
Com a outra mão, Kouga cumprimentou o recém conhecido. Silêncio estrondoso.
- Bom, então eu vou nessa... - a voz de Inu Yasha era incerta. - Vou tratar de procurar minha namorada também.
- Hahaha. - Kagome tentou rir. - Vá lá!
- Tchau pra vocês! - e ele adentrou o elevador apressadamente. Kouga se encarregou de soltar a porta.
Kagome sentia-se como se tivesse feito algo muito errado. Seu jovem companheiro já estava de cara fechada. Mau sinal. Ele estava bravo.
- Hãn, bom... - coradíssima – Você... - e olhou para o chão – Quer entrar?
Kouga não respondeu nada. Péssimo sinal. Colocou as mãos nos bolsos da calça e esperou que ela começasse a andar até a porta. Seguiu-a. Ela pendurou o molho de chaves atrás da porta. Kouga deu alguns passos, olhando atentamente para os cômodos do apartamento.
- Você... Estava aqui com ele?
Higurashi segurou o suspiro.
- Sim, estava.
- Sozinhos? - ele perguntou, virando-se para ela.
A garota mexeu nos cabelos. Foi ao sofá e sentou-se.
- Kouga, vem cá.
Ele emburrou a cara, mas se sentou ao lado dela. Olhando para a direção da janela, é claro.
- Ah, Kouga... Não faz assim. Quando eu te contar o que aconteceu, você nem vai acreditar.
A paisagem da janela não estava muito interessante, mas ele preferiu continuar olhando para lá.
- Vai ficar apreciando as pombas cruzarem na varanda? - e ela deu um risinho. Ele tentou se segurar, mas acabou rindo também.
- É. - disse ele, virando-se novamente para ela. - Você tem sorte que eu não curto pornografia!
Riram. Era incrível como se sentiam bem juntos. Para os dois, não existia tempo ruim. Kouga era um ótimo namorado, fato. Era super atencioso e companheiro. Kagome não tinha do que reclamar – pelo menos não por enquanto.
Kouga puxou a menina para perto de si.
- Vamos, me diga o que aconteceu. E mais, me diga por quê não compareceu ao nosso encontro.
Kagome ajeitou a cabeça no ombro masculino.
- Ah.. A história é um pouco longa... Senta, que lá vem história! - falou, divertida.
Ele deu uma gargalhada gostosa.
- Ops, você já está sentado! - e ela começou a rir junto. Ganhou beijinhos carinhosos na testa e na bochecha.
- Comece pelo começo.
Inu Yasha deu graças à Deus por ter saído de lá. O clima ficara muito pesado com a chegada do tal namorado de Kagome. Kagome, aliás, uma garota estranha. Estranha ao ponto de até levá-lo ao seu apartamento, sem nem mesmo conhecê-lo. Não deixou de ser uma gentileza, mas ainda assim, esquisito demais. No entanto, havia outro ponto a ser levado em conta: ela era praticamente idêntica à sua namorada. Seria coisa do destino? Bom, mas a parte boa dessa coincidência, era que ambas eram lindas garotas.
Inu se despediu do porteiro. Ainda carregava o buquê de flores, destruído pela chuva. Um tanto cabisbaixo, dirigia-se à saída. Pensava em Kikyou. E, como se ele tivesse um desejo atendido por seres divinos, foi exatamente ela que apareceu logo adiante de si, olhando-o no portão automático. O desejo só não foi cumprido ao pé da letra, pelo fato de ela não estar com o melhor dos humores. Sim, ela estava brava.
- Ki.. Kikyou!! - o rapaz exclamou, emocionado e um tanto envergonhado e confuso.
Ela deu de ombros. Quando ele tentou abraçá-la, ela rejeitou o carinho. Olhando-o fixa e nervosamente, disse:
- Você me deve explicações.
Fim da ligação.
Soraa atendendo...
O destino às vezes prega peça nas pessoas. Kagome e Inu Yasha nunca pensariam que uma situação tão inusitada fosse acontecer com eles. O fato é que aconteceu. Agora, terão de arcar com as consequências, já que eles, assim como todas as outras pessoas, tem seus próprios problemas – ou eu deveria dizer relacionamentos?
O tratamento entre os dois foi cem porcento cordial. Trataram-se como desconhecidos, apesar de terem tido certo contato. Kagome até o levou ao seu apartamento, para que ele pudesse se secar da chuva. Mas será que eles são assim, gentis mesmo?
E como resolverão o mal entendido? Será que se encontrarão novamente? Descubram a continuação dessa história no próximo capítulo de Ligação a Cobrar! Nem sempre uma ligação errada é por acaso! =D Beijos e até mais!
Lista Telefônica:
Tadaima- Cheguei (ao entrar em casa)
San- Forma de tratamento usada para se referir à pessoas superiores. Exemplo: dona Kaori = Kaori-san
Nya- Onomatopeia do miado de gatinho. Na verdade não tem tradução alguma. '-'
Moshi-moshi- Alô (ao atender o telefone)
Shitsurei shimasu- Com licença (ao entrar num recinto)
Hontou desu ka- É mesmo? / É verdade?
Perfil dos Ligadores
Kagome Higurashi
Idade: 18 anos
Aniversário: 11/11
Signo: Escorpião
Altura: 1,65m
Peso: 55 kg
Sapato: 37
Profissão: estudante (cursinho) e garçonete
Bibliografia: Kagome nasceu e cresceu numa cidade do interior, no Japão. Aos 18 anos, porém, decidiu que iria para a cidade grande, para trabalhar num restaurante de karaoke de uma velha senhora conhecida de sua mãe, e, assim, pagar seu suado cursinho. Quer prestar para direito na faculdade.
Hobby: Jogar RPG online nas horas vagas
Curiosidade: beijou pela primeira vez aos 14 anos
Qualidades: compreensiva e romântica
Defeitos: teimosa e nervosa
Gosta: de homens de cabelos longos
Não gosta: de acordar cedo
Inu Yasha no Taisho
Idade: 23 anos
Aniversário: 16/08
Signo: Leão
Altura: 1,87m
Peso: 77 kg
Sapato: 42
Profissão: bancário
Bibliografia: Inu Yasha é natural de Nagoya, mas mudou-se para Tóquio, para cursar a faculdade de Ciências Contábeis. Sua mãe e seu pai continuam em Nagoya, e seu irmão mais velho contraiu noivado com uma jovem estudante, também de sua cidade. Atualmente, Inu Yasha vive com seu melhor amigo de faculdade, Miroku. Dividem um apartamento e também trabalham no mesmo banco.
Hobby: cantar em restaurantes de karaoke
Curiosidade: não canta bem
Qualidades: responsável e inteligente
Defeitos: ciumento e carente
Gosta: de música enka (canções tradicionais japonesas)
Não gosta: de ser contrariado
Kikyou
Idade: 17 anos
Aniversário: 07/04
Signo: Áries
Altura: 1,60m
Peso: 49 kg
Sapato: 35
Profissão: estudante
Bibliografia: Passado desconhecido. Namora Inu Yasha desde os 15 anos
Hobby: conversar ao telefone
Curiosidade: sua primeira vez não foi com Inu Yasha
Qualidades: discreta e amigável
Defeitos: rancorosa e orgulhosa
Gosta: de colecionar figurinhas fofinhas
Não gosta: que mexam em suas coisas
Kouga
Idade: 21 anos
Aniversário: 26/12
Signo: Capricórnio
Altura: 1,85m
Peso: 78 kg
Sapato: 42
Profissão: cursa o 3° ano de Direito e faz estágio num escritório
Bibliografia: Passado desconhecido. Namora Kagome há 8 meses
Hobby: ficar junto com Kagome
Curiosidade: dorme sem roupa
Qualidades: carinhoso e atencioso
Defeitos: possessivo e sentimental
Gosta: de Kagome
Não gosta: de quem não gosta de Kagome
