N/a: Alô pessoal! Mil desculpas... Vocês devem estar dizendo no mínimo: "Digníssimo Senhor, aleluia". Mas é que uma crise de inspiração das brabas me atacou nessas últimas semanas (ou meses) e simplesmente não pude terminar o primeiro capítulo da forma que eu esperava.

Mas agora... Espero que esteja a altura de vocês, claro... Me esforcei bastante pra fazer isso aqui (quero dizer a fic toda, as idéias uahauhauaha).

Bueno. Agora, sem mais rodeios, devo explicar algumas coisas...

Algumas pessoas objetaram que eu não podia acabar com Relíquias de Férias e pular para essa fic do nada. E eu bem compreendo. É que no Prólogo, confesso, as coisas não ficaram esclarecidas o suficiente eu acho.

So... Vai ser assim: Agora, eles já são adultos, aurores reconhecidos e tudo o mais. E durante a fic, vou deixando claro coisas relevantes que possam ter acontecido desde aquelas férias memoráveis até aqui. É isso aí.

E o que aconteceu no Prólogo vem depois...

Bom, eu quero agradecer antes de qualquer coisa, a todo mundo que lê o que eu escrevo, que acompanha e que deixa review. Devo acrescentar que quanto mais reviews eu recebo, mais contente eu fico e conseqüentemente, mais inspirada pra postar novos caps, certo? Hauhauahauhauaha E queria pedir desculpas de novo pela demora... Espero que me perdoem... Prometo me dedicar bem mais agora...

DISCLAIMER: Nada, nada me pertence... Tudo da tia J.K. certo? Uhauahuahauhaa...

Vamo lá!

Capítulo 1 – Resoluções de uma garrafa amanteigada

Os Marotos irromperam no lugar falantes e animados como sempre. O Caldeirão estava cheio... Sexta-feira as coisas sempre esquentavam por lá.

Os casacos já estavam pendurados e eles já estavam devidamente sentados na mesa, prontos para discutirem sobre os assuntos da semana.

- Tom? Desce quatro aqui, por favor – Disse Sirius, alto o bastante para que o homem pudesse ouvir. Foi questão de segundos para que quatro garrafas de cerveja amanteigada aparecerem na mesa.

- Então... Não teve jeito, teve? – Perguntou James, após um gole. Almofadinhas fez uma careta.

- Ela não quis me ouvir.

- E deveria? – Perguntou Remus, sarcástico. – Você a traiu com... Quantas? 15? Sua sorte é que ela só te viu com uma...

Outra careta.

- Por que as mulheres simplesmente não entendem que a culpa é dos hormônios?

- Você disse isso a ela?

- Eu tentei dizer...

- Lene não merecia esse tipo de coisa – James comentou. – Não é porque Rachel te largou por uma vida mais calma em Roma que você pode tratar as mulheres como lixo reciclável.

Flashback:

- Sirius, preciso te dizer uma coisa.

- Diga meu amor.

- Eu... Não posso mais ficar com você – Disse a moça, sem olhar diretamente para o rapaz.

- Como?

- Resolvi virar freira.

- Ahn?

- Vou me mudar para a Itália semana que vem. Vou me dedicar somente a Deus agora...

- O QUÊ?

Fim do Flashback.

- Não que você não o fizesse antes.

- Por favor, não me lembre disso. É só que... Era uma loiraça impressionante! Estava se jogando pra cima de mim! O que vocês queriam que eu fizesse?

- A empurrasse.

- Desse um fora.

- Dissesse: Me desculpe, sou comprometido e amo minha namorada.

- Ora, mas isso é um complô! – Protestou Sirius. Os outros riram.

- Sirius... Você tem que entender que seu grau masculino de infidelidade passa dos limites – Remus disse.

- Você não gosta dela? – Perguntou James, sorrindo maroto. O amigo suspirou.

- Gosto.

- Então, homem! Tome uma atitude! Como você quer ficar bem com ela ficando com muitas outras ao mesmo tempo?

Sirius calou-se. Parecia processar as palavras dele.

- O que foi que ela te disse hoje afinal? – Perguntou Remus.

Flashback:

- Lene, quer me ouvir?

- Por que eu deveria?

- Porque é importante... Eu amo você Lene, me perdoa...

- Ah, e o bonitinho quer mesmo que eu acredite? Por que eu deveria acreditar em alguém que dá amassos em piranhas oxigenadas nas minhas costas? – Ela berrou.

- Ela não era oxigenada.

Marlene suspirou e fechou os olhos.

- Black, por Merlin. Me deixe em paz – E saiu dali a passos rápidos.

Fim do Flashback.

- Eu não acredito nisso...

- Você conseguiu ser mais cachorro do que ela já achava que você era.

- Ah, as mulheres complicam demais. Tudo pra elas é uma avalanche, uma catástrofe mundial...

- Não posso negar que elas realmente gostem de complicar as coisas... – Disse James, baixando a garrafa. – Mas você assumiu um compromisso com ela. E ela com você. É como se fosse um laço... se você puxa uma ponta ele se desfaz!

- Nossa cara, você escreve esse tipo de poema pra Lily? Como é que ela ainda ta com você? – Comentou Almofadinhas enquanto James o fuzilava.

- A Lily ta comigo porque eu sou o cara da vida dela... Aliás... Por falar nisso... Daqui uma semana é o nosso aniversário de namoro.

- Olha que bonitinho, ele lembra as datas! – Sirius comentou.

- Três anos não? Desde que a ruiva desceu do banquinho.

- É... Estava pensando... em fazer uma festa. O que vocês acham? – Perguntou James, animando-se.

- Uma festa?

- É, sei lá... Convidar um monte de gente... Só queria que fosse surpresa pra ela.

- Boa, Pontas... – Disse Remus.

- Uma festa assim... A cara dela.

- Ah! Então podíamos fazer tudo vermelho e pegando fogo, seria brilhante...

- Sirius, cale a boca.

- Quem sabe uns dragões voando pelo salão... Um heavy metal de trilha sonora... – O moreno já imaginava a imagem nitidamente em sua cabeça quando foi fuzilado pelo amigo – Ok, a minha opinião é completamente insignificante, entendi.

- Estava pensando em falar com a Dorcas segunda. Ela sabe dessas coisas de festas, buffets, salões...

- Você trata essa ruiva bem demais... – Comentou Sirius, fechando a cara.

- Eu a trato como ela merece...

Flashback:

- Meu Merlin, você tá pelando... – Disse ela, forçando-o a sentar no sofá.

- Lils eu to bem, não precisa se preocupar...

- Fique quieto – Ela desapareceu no corredor e voltou com um copo nas mãos. – Toma...

James olhou para a gosma azul e fez uma careta.

- Sem reclamações, toma logo, sua testa tá ardendo em febre... – O rapaz encarou o copo. Não havia escapatória... Então virou tudo de uma vez e viu que a poção não era assim tão ruim. – Se a febre não baixar, vamos ao St. Mungus.

- Não será necessário... – Ele disse manhoso, deitando no colo da ruiva. Ela acariciou-lhe os cabelos bagunçados e deu-lhe um beijo na bochecha.

- Hoje, eu cuido de você...

Fim do Flashback

- Ainda acho que isso é muito mimo...

- Que moral você tem para falar sobre essas coisas? – Perguntou James. – Você traiu a Lene! E como se ainda não bastasse, você deixou que ela visse uma das suas puladas de cerca...

Sirius amarrou a cara.

- Ainda não sei como foi que ela apareceu por lá...

- Mas, então, o que você estava dizendo sobre a festa, Pontas? – Remus perguntou, antes de levar a garrafa aos lábios.

- Algo que ficasse marcado... – Respondeu James, pensativo.

- Bexigas com líquidos inflamáveis... – Sirius comentou.

- Que ficasse pra história...

- Duendes maléficos dançando ao redor de uma fogueira crepitante...

- Que ela pudesse lembrar pro resto da vida.

- O que acha de por dois bonequinhos em cima do bolo? Um anãozinho de óculos amedrontado e um dragão com um tamanco na mão seriam perfeitos...

E uma garrafa voou pelo bar.