Paletós para Sesshoumaru

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01. Sunday: remembering our not-so-distant past

Domingo: relembrando o nosso passado não-tão-distante

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Eu costumava odiar segundas-feiras.

É na segunda que você acorda de ressaca, pega o celular e olhas as fotos tenebrosas, porém engraçadas, que retratam toda diversão do fim de semana e aí se lembra que ainda falta muito para que isso aconteça novamente. Na segunda, você se lembra que tem que resolver todas as cagadas que fez na sexta para sair mais cedo do trabalho e ir para a festa. Segunda é dia de acordar cedo, depois de ter acostumado a dormir por 17 horas no sábado e domingo. É dia de usar as roupas menos confortáveis inventadas pelo ser humano — adeus, camiseta e short rasgado.

Em segunda, não se pode jogar, porque você está no trabalho — eu era realmente viciada em Guitar Hero naquela época. Não se pode ter dor e faltar trabalho, porque todos vão pensar que você está de ressaca. Não se pode comer direito, porque o horário de almoço é muito irregular.

"Vou começar a dieta na segunda!"... Preciso dizer mais?

Enfim, segundas-feiras e eu éramos inimigas naturais. Essa desgraçada certamente fizera um acordo com o karma para poder azucrinar a minha vida até o fim.

Pelo menos, até aquela segunda-feira.

Quando eu o vi pela primeira vez, entrando na loja de calça jeans e regata preta, os cabelos bagunçados tão loiros que chegavam a ser brancos, os frios olhos cor-de-âmbar, meu primeiro pensamento foi: deuses, que homem gostoso. Logo em seguida: Uau, esse cara tem estilo. E por fim: quem esse zé-ninguém-do-punk pensa que é para entrar na minha loja vestido desse jeito?

(Ok, ok. Aquela não era a minha loja. Eu apenas trabalhava lá. E nós não repudiávamos as pessoas que não se adequavam ao estilo que vendíamos: eu só estava irritada porque ele podia usar roupas tão confortáveis enquanto eu vestia uma saia colada, camisa de botões e saltos que arruinariam a minha coluna em algum momento da vida).

Foi naquela segunda-feira que conheci Sesshoumaru Taisho. E, de repente, o fato de não estar em casa vestida como uma moradora de rua enquanto dançava ao som de Barracuda não pareceu tão ruim.


Meteção (ui) de bedelho da Ladie: Fique feliz, ó leitor, porque provavelmente você está lendo essa fic, e, advinha só, EU NÃO! Porque a autora resolveu que seria muito mais divertido NÃO ME DEIXAR LER a fic que é meu presente de aniversário. Ok, né? Tá certo. Todo mundo passar por isso um dia. Sabe aquela coisa de no escuro todo gato ser pardo? Pois é, essa meteção de bedelho é mais ou menos isso. Estou metendo o bedelho numa fic usando um saco de papel na cabeça. ANYWAY, POSTA LOGO VITÓRIA, PELO AMOR DE DEUS QUE EU TO SOFRENDO! DIZ CORAÇÃO O QUE É QUE EU VOU FAZER...

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Nota da Autora: Só queria dizer que neste momento eu imagino a Ladie com um saco de pão na cabeça, com dois furinhos no lugar dos olhos.

Enfim.

Primeiro, os devidos créditos: obrigada a Ladie, por escolher o nome de três dos personagens originais da fic (mesmo sem saber de uma única coisa que acontecerá), por escolher o título da bagaça e surtar com apenas três palavras; a Fkake, por escolher o nome do restaurante e me ajudar a deixar a cretinice do Sesshoumaru de lado quando preciso que ele seja um iceberg; e a NyaDC por me xingar de piranha enrolada e me obrigar a escrever. Amo vocês.

Acho que tinha mais alguma coisa para dizer aqui... Mas esqueci. Ah, amanhã tem o próximo capítulo e explicaçõezinhas sobre as att (a mensagem chorante para a Ladie virá junto com o último capítulo).

Beijos, mamãe ama vocês.