Notas da Autora:

Obs.Os personagens pertencem à tia Steph, mas se fossem meus, há as possibilidades...

Obs.Fic 100% Beward

Obs. Historia para maiores de 18 anos.


Prólogo

Era agora, a minha chance, minha única chance. Se eu não conseguisse esse trabalho eu desistiria. Voltaria para casa do meu pai e aceitaria o trabalho que mataria meu sonho. Mais estava cansado de tentar provar que eu era capaz.

Dando um longo suspiro, me virei e olhei para minha – se eu tivesse sorte – futura chefe.

Olhei para a sala grande e aconchegante, onde havia algumas poltronas e um sofá, de um lado uma estante com alguns livros e ao lado uma cômoda grande onde tinha algumas fotos, no fundo da sala havia uma mesa grande repleta de papeis, e atrás dela uma jovem meio descabelada e usando óculos enormes.

– OI. – falei um pouco nervoso e vi a moça sorrindo e tentando arrumar o cabelo e levantando para me cumprimentar.

– Olá, Edward.

– Isabella? – ela riu.

– Eu mesma. E você é o amigo de Tânia?

– Sim. – ela sorriu amplamente e fiquei admirando seu sorriso contagiante.

– Confesso que me encantei com seus desenhos. Você é muito talentoso.

– Obrigada. Espero que continue pensando assim e me contrate. – ela riu e sentou tirando os óculos, pude ver melhor seu rosto.

Ela era linda, rosto delicado em formato de coração, lábios cheios e sensuais, nariz pequeno e arrebitado, os olhos eram castanhos chocolates e tudo emoldurado pelos longos cabelos escuros que estavam um pouco bagunçados e devo confessar que a deixava muito sexy.

– Acredito que sim. Na verdade eu estranhei um pouco um homem desenhando lingerie feminino. Mais agora faz sentido.

– Ah, obrigada... espera, o que faz sentido? – ela corou levemente e mordeu o lábio.

– Desculpa. Isso soou tão errado.

– O que? – não estava entendendo nada.

– A sua escolha. Sabe ser homossexual.

– Como é que é? – ela corou constrangida.

– Desculpe Edward. Droga... é que Jess viu você no estacionamento e comentou comigo. Vamos esquecer o que eu disse ok. Então quando você começa?

Eu fiquei parado ali com a boca aberta, sem saber o que fazer. Eu podia simplesmente dizer que eu não era gay, que ela estava fazendo um julgamento errado, e esperar para ver se ainda teria a chance de continuar com meu emprego.

Ou poderia ficar calado e aceitar que eu não estava negando nem confirmando nada. Ela mesma quis deixar o assunto de lado.

– Quando a senhorita quiser.