Titulo"Obssession"
Shipper: Harry/Tom Harry? Tom?
Autor: Felipe Potter
Betas: Max (Marcella) e Natty ( Mione Seixas)
Revisão: Lori
Classificação: NC-17
Spoilers: 1 ao 4 livro
Gênero: Drama/Angustia
Contato: giusepepotter (arroba) hotmail . com ou então no fórum slash(link no meu profile)( é bem mais fácil me achar).
Eu ofereço essa fic pra Dinha Inna, primeiro porque ela foi meu alicerce nisso tudo, foi ela quem me deu a minha primeira fic Harry/Tom pra eu ler, Luceros Negros ( a melhor fic H/T que já li, que me faz chorar cada vez que eu a releio) é minha homenagem pra ela.
Espero que ela goste p.
Também tenho que agradecer a Natty (Hermione Seixas) (que me ageunta todos os dias... e tc...) Sisi (que leu mesmo sem gostar de ler) a Lori (que leu sem gostar do shipper) A Max ( Marcella minha manda do core)...
E a tantas outras pessoas que permitiram isso.
Avisos Gerais: Está fic tem conteúdo Slash (ou seja, relação Homem x Homem), e também, Chan(adulto/menor) Sexo não consentido ,Violência explicita, (talvez) Mpreg(gravidez masculina) Tortura e etc...
Achou os avisos nojentos? Pois então pare por aqui, pois se eu receber comentários do tipo (não tem nada há ver) ou ( eles não combinam) vocês estarão sendo infantis ou algo semelhante,pois eu deixei muito bem explicado. E não queiram receber as respostas super delicadas da Lori.
PS: Não sou do tipo de pessoa que gosta de finais felizes, então não espere muito por um final feliz.
Aviso: Se eu não me engano essa fic é a primeira com o shipper centrado em Harry Potter e Tom Ridlle, então eu peço a vocês que, por favor, não me venham dizer que o casal não tem nada a ver, já li muitas fics em espanhol e gostei do casal, por isso eu resolvi escrever uma e mostrar o shipper pra vocês.
Harry Potter e seus personagens são propriedade de J.K. Rowling e Warner Broz
Resumo: O que fazer quando uma obsessão toma conta de si, de seus pensamentos e suas ações, principalmente quando essa obsessão esta voltada a seu rival e tudo o que você considera certo se torna errado.
Sozinho? Do que adianta estar acompanhado, se no fundo você sente uma solidão; uma solidão tão profunda que chega a lhe doer a alma.
Medo; aquela sensação de inquietude, que não lhe deixa raciocinar quando o perigo é eminente, é aquele sentimento que lhe sufoca, lhe apavora e lhe faz sentir frio mesmo cercado de calor.
Luxuria emana de seu corpo como um vulcão em chamas, nublando seus pensamentos, levando-o a abandonar seus princípios.
Trazendo a tona os desejos mais sórdidos de sua alma, sua existência.
Cobiça, o desejo incontrolável de uma alma desesperada por algo que lhe punha louco e aos poucos surge a luz revelando uma obsessão tão profunda e sensual.
A chuva caia incessante, nuvens negras formavam macabros desenhos no céu, e raios rompendo-o de um canto a outro.
Corria em demasia, sem rumo, em meio a escuridão, a forte dor em suas feridas, e a chuva fustigando seu corpo desprotegido, seus olhos verdes destacando-se nas trevas, os filetes de sangue lhe ofuscando a visão.
A brisa forte, desgrenhando seus cabelos azeviches, cobrindo-lhe sua lendária cicatriz em forma de raio, a pele branca como a neve contrastando com os lábios carmim, em conjunto com suas gemas verdes esmeraldas, o corpo magricela com uma estatura baixa.
Os pés descalços tocando o solo frio, os lábios inchados, sua respiração ofegante.
O flash de tudo o que acontecera naquela amaldiçoada noite, envolvendo seus pensamentos.
Continuou sua busca por algum lugar inexistente, uma proteção que não viria, um abraço cálido, que o reconforta-se, espreitou os olhos pela escuridão em busca de um abrigo,mas só encontrava as brumas em sua frente.
Seus músculos doíam absurdamente, escorregou e caiu apoiando-se em seus cotovelos que se ralaram com o atrito com o asfalto daquela rua.
Parou para respirar um momento tentando juntar forças para se levantar e continuar sua caminhada sem rumo, lutando para que as lembranças não tomassem conta de sua mente, mas caiu no chão rendido.
Flash Back
Subiu as escadas em direção ao banheiro, sua Tia tinha ordenado que tomasse banho e depois ficasse em seu quarto sem sair de lá enquanto voltassem, entrou no box e ligou o chuveiro deixando a água cair esperando uns segundos para entrar.
A água deslizada por seu corpo em movimentos sinuosos, sacou um pouco shampoo e massageou os cabelos de ébano, parando nas têmporas dando leves toques para que o estresse que passava naquela casa o deixa-se pelo menos por um instante, esfregou o corpo lentamente, enquanto a água lhe massageava cada canto de seu corpo, aproveitou cada minuto de seu prazeroso banho, pois não era sempre que seus tios saiam e o deixavam sem trancá-lo em seu quarto.
Secou o corpo após sair do banho e caminhou em direção a seu quarto, seguiria as ordens da tia, estava farto de ouvir reclamações.
Entrou em seu quarto vestiu uma larga calça de sarja negra e uma camisa branca secou lentamente os cabelos.
Depois desceu e seguiu para a cozinha, queria beber um copo de água antes de ir pra cama tentar dormir, já que morfeu estava impondo dificuldades para aceitá-lo em seu mundo de sonhos, depositou seu copo na pia, nesse momento sentiu alguém sujeitá-lo com força pela cintura, a quente respiração de alguém em seu pescoço desprotegido, tentou lutar contra quem quer que fosse, quando se deu conta já estava sendo arrastado bruscamente escada acima, sendo prensado na parede mais próxima, conseguiu ver o rosto de seu captor, e o nojo que sentia lhe causava náuseas.
Respirava com força ainda estava sendo prensado contra a parede, as mãos gordas e roliças o prendiam com força, deixando chances de escape, se cérebro ainda não conseguia processar os fatos corretamente, estava longe de sua compreensão entender aquelas atitudes de seu tio.
Sentia aquela boca imunda roçando a pele de seu pescoço, tentou se libertar, mas não conseguiu mover-se um só milímetro.
O homem continuou sua exploração pelo corpo do adolescente, suas mãos roliças passeavam embaixo de sua camisa marcando-o.
Harry tentou gritar, mas o outro colocou a mão sobre sua boca, quase o impendido de respirar.
-Está noite você ira pagar por todo esses malditos anos que me atormentou - vociferou em seu ouvido.
Foi arrastado com violência para o quarto de casal, e nesse momento entrou em pânico, e pequenas lagrimas de ódio e nojo, começaram a brotar de seus preciosos olhos esmeraldas.
Ao entrar no quarto foi jogado com força contra a parede próxima, batendo sua cabeça, onde um corte se formou, emanando seu rubro sangue.
Sua cabeça latejava com uma força estrondosa, sentia o sangue escorrendo por seu olho, reuniu forças para levantar-se, mas o homem o pegou com força e o levou em frente ao espelho, se posicionou atrás do garoto prendendo-o com a mão sobre a cintura dele a outra segurava firmemente seu belo rosto, forçando-o a olhar-se submisso no espelho.
- Veja moleque olhe pra sua boca, vermelha e suculenta, vamos ver o que acha disso – capturou os lábios do menor com violência.
Harry gemeu com dor, tentando de todas as maneiras libertar-se dos braços do tio.
Por um segundo suas miradas se conectaram e pode ver nos olhos daquele homem, luxuria, desejo, como uma mortalha sedenta por um cadáver.
Seu maldito, desgraçado, me solte – gritou com nojo, debatendo-se o Maximo que pode.
Depois de muito tentar conseguiu se soltar, e começou a se afastar do homem, mas este veio e o pegou pelos pulsos apertando-o com tanta brutalidade que sentiu um deles se partindo e o gritou de dor se sufocando em sua garganta.
Seu imundo, não me toca, filho de uma – não completou a frase, pois o homem lhe esbofeteou com força, abrindo-lhe um pequeno corte na boca, onde o sangue fluía escorrendo pelos cantos dos lábios, como se fosse um vampiro que acaba de atacar sua presa, o levou até a cama com violência, sugando a pela maculada de seu pescoço, e marcando-o; sentiu os lábios asquerosos e úmidos sobre sua boca, mordendo-a e devorando-a, arrancando mais filetes de sangue dela, a saliva imunda lhe invadindo a boca misturando-se com seu sangue.
Podia sentir a respiração de eu tio ofegante, devido a sua excitação, a ereção evidente do homem roçava seu corpo, e o sujeitava com firmeza marcando de vermelho sua alva pele, enquanto as lagrimas banhavam seu rosto, deixando uma linha tênue pelo caminho.
Chegou à hora Potter - sussurrou sinistramente em seu ouvido jogando-o sobre a cama, o homem se colocou sobre ele, com um olhar luxurioso.
Harry lutou quando ele começou a rasgar sua camisa, e com muita perversão desceu sua língua sobre a pele de seu peito fazendo movimentos sinuosos, um asco tremendo começou a lhe invadir, sentia-se sujo, gritou tentando impedir a exploração, mas o outro não parava divertia-se com seus gritos.
Não iria se entregar tão facilmente, seus olhos percorreram o quarto a procura de algum modo de fugir daquele pesadelo, e com um subto assomo de energia empurrou-o, e saiu em direção a porta com demasiada rapidez , aproximando-se da escada com seu tio em seu encalço,estava chegando nos degraus, quando sentiu uma vertigem e perdeu o equilíbrio rolando escada abaixo.
Encontrava-se caído ao pé da escada, doía-lhe a todo seu corpo a cabeça principalmente, parecia que tinha sido triturado e partido em milhares de pedacinhos, prendeu a respiração, quando ouviu os passos na escada e pode ver que seu tio a descia com um sorriso de triunfo – Realmente achou que ia escapar de mim, moleque insolente?- indagou triunfante.
Harry estremeceu aos pés do homem, esse lhe deu um chute na boca do estomago que o fez retorcer-se de dor, cuspiu o sangue que escorria de seus lábios no chão, apoiou as mãos nos chão pra levantar-se e alçou um pouco o corpo, caiu novamente quando o outro aproximou-se retirando o cinto que usava, sentiu as mãos dele sobre seu pescoço apertando com uma tremenda força, o faltando-lhe o ar e o sangue correndo por suas veias com demasia rapidez, seus pulmões inchavam em busca de ar, e sua consciência ia se perdendo pouco a pouco.
Agarrou com suas pequenas mãos as dele, numa tentativa torpe de salvar-se, seu tio ria com escárnio, seus olhos mostravam uma grande satisfação de ter o sobrinho ali quase em sua graça total, fechou os olhos já não sentia muito bem seu corpo, tudo formigava, quando uma fivelada o acertou, arrancando um gemido de seus lábios, e depois da primeira vieram outras, quando se deu por satisfeito Valter pegou o corpo quase inerte e o levantou, encostando-o sobre a parede.
Harry abriu os olhos pesadamente, olhando-o com puro asco, não agüentava mais lutar, a exploração em seu corpo passou a um nível violento, insuportável, queria morrer, queria que o chão se abrisse e o consumisse .
Regurgitou o liquido da bílis, o asco que sentia lhe tinha provocado náuseas, e a fúria tomou conta de todos seus sentidos naquele momento e algo estranho aconteceu, sentiu uma força emanar de seu corpo e jogar seu tio com força contra a parede próxima e o viu cair arquejante no chão.
Aproveitou esse pequeno momento e correu para porta de saída.
Fim do Flash Back
A tempestade aumentou sua intensidade e seu corpo caído sobre o asfalto rendido.
Ora, ora, ora, quem temos aqui – ouviu uma voz fria, em meio às brumas.
Tentou inutilmente levantar-se, mas não tinha como se defender de quem fosse, mas sentiu um arrepio desde sua espinha até sua nunca quando reconheceu a quem pertencia a voz,deixando-o aturdido.
TBC
N/B: A fic está maravilhosa, a narração perfeita e o clima feito!Em pensar que isso é só o inicio... Pessoas aconselho a preparar o coração, por que ele é cruel, angst!E ele é o meu marido fofo!Apesar de seu complexo de que Harry tem sempre que sofrer e ser submisso, eu o amo!Eu aconselho a ler, essa fic é realmente maravilhosa e o Lipe é realmente perfeito como escritor!E me deixa muito curiosa!Eu te amo Lipe e amos suas fics. Beijos de sua marida que te ama muito!
N/A : Bom pessoal espero que vocês gostem deste capitulo, espero que a escrita não esteja muito ruin.
Espero com o tempo os capítulos ficarem maiores.
Aguardo a review com a opinião de vocês, se eu devo ou não continuar a postar a fic. Se vocês gostaram do casal e etc...Enfim o que vcs estão achando XD
Próximo capitulo:
Harry sentiu a cicatriz queimar, como se um ferro em brasas estivesse sobre ele, fechou os olhos pela dor e os reabriu quando ouviu novamente a voz.
