DISCLAIMER: Apenas a fanfic me pertence. Personagens, localizações, nomes, feitiços e artefatos pertencem a J. K. Rowling/Warner Bros ©.


NOTAS DO AUTOR: Essa história começou a ser desenvolvida um ano atrás, mas nunca terminei. É uma das que mais tenho orgulho, então por favor leia com carinho. Encontrará notas de rodapé com explicações breves de pontos destacados no texto.

Toda a história foi escrita com a maior fidelidade que pude, sempre pesquisando antes de por em prática. Qualquer dúvida de fonte, ou informações incorretas, por favor me contate no privado ou através de reviews. Eu as leio e sempre que puder respondo, e por favor, mandem. Reviews são importantes para um autor!

A história já está finalizada, então a publicação de capítulos será rápida.

Obrigada por tudo, espero que gostem.


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O homem pisou duro dentro da sala gelada enquanto se enrolava ainda mais na capa pesada que usava nas costas. Ao notar que sua respiração estava visível, cobriu a boca com as mãos enluvadas, na esperança de um pouco de calor. Ele olhou em volta com uma carranca sentindo as gotas de chuva fria escorrerem pelo chapéu até rolarem pela nuca. A sala estava em silêncio como uma casa funerária. Conforme todos os olhares retornaram para ele, ele removeu o chapéu e passou a mão sobre os cabelos claros, tirando o excesso de água. Em silêncio, se dirigiu a sua cadeira fingindo que não estava atrasado e tentando se misturar com o ambiente a fim de ficar invisível.

Nobby Leach pigarreou, o que pareceu um trovão dentro da sala. A criatura sentada e amarrada na cadeira ao centro da sala desviou os olhos do recém-chegado lentamente e retornou sua atenção ao atual Ministro da Magia, a língua passando pelos dentes afiados como se estivesse faminto.

- Sr. Greyback, pode dar continuidade. - Leach disse. As pessoas se ajeitaram nas cadeiras para continuar a audiência. O jovem Lyall, ainda molhado pela chuva tenebrosa de março se afundou na cadeira franzindo o cenho, esperando pela palavra final do Ministro. - Como estávamos apontando, foi nos informado que o senhor teve envolvimento nos assassinatos de crianças trouxas, como Maggie Allison e Alina Susan¹. Esta informação procede?

O homem animalesco e extremamente sujo observou atentamente o tribunal, indo de olhar em olhar, tentando prever as ações daqueles que aguardavam sua resposta. Ele se posicionou melhor em sua cadeira e remexeu os dedos.

- Sr… Leak… Leach, é isso? - ele disse, a voz saindo rouca e esperando pela confirmação do Ministro para continuar - Creio eu que vocês cometeram um engano. Eu nem sei o que é isso. Onde estou? O que é Ministério da Magia? Nem me lembro de conhecer estas meninas, quanto mais ser culpado por algo relacionado a elas. – Ele tinha um sotaque forte, como se fosse de outro país originalmente. Fora o sotaque, sua língua se enrolava demais ao pronunciar palavras mais difíceis. Lyall franziu ainda mais.

Algumas pessoas na audiência fizeram contato visual tratando de mensagens que mais ninguém poderia entender. Quem seria este trouxa que haviam trazido por engano? Enquanto todos estavam pensando em como proceder, Lyall se mantinha em silêncio, encarando Fenrir Greyback. O homem tinha olhos extremamente azuis, inclusive, até de mais, o cabelo era ralo e com falhas. Se observado bem de perto, era possível ver cicatrizes no couro cabeludo. As unhas em sua mão estavam roídas, porém grandes e mal cuidadas. As roupas velhas aparentavam conter mal cheiro e o fato dos caninos serem mais afiados poderia ser considerado para a maioria das pessoas uma característica curiosa, mas não para o líder do Departamento de Aparições Espirituosas Não-Humanas. Lyall era um jovem bem conhecido, extremamente recompensado justamente por ter grande conhecimento dentro de sua área. Não era o primeiro caso que ele era considerado um lunático, porém errar era uma questão da minoria de seus casos. Lyall cerrou os olhos e prestou atenção aos movimentos de Fenrir. Enquanto ele observava, notou que as pessoas ao seu lado estavam considerando a resposta dada. O Ministro pareceu pensar demais, antes de se virar para seu ajudante e pedir uma dose de Veritaserum. Não havia nada mais confiável do que um gole da poção antes de julgar alguém. Isso o incomodou. Não era necessário poção alguma para ver o que ali presente.

- Senhores - chamou a atenção de todos se levantando - Não estão seriamente considerando acreditar nessa história mal contada, estão? - Ele olhou em volta - Olhem para Fenrir Greyback e notem os sinais à sua frente!

- Sr. Lupin - Nobby Leach alertou coçando a barba - Não acredito que sua opinião seja muito válida neste momento, contanto que chegou extremamente atrasado para esta audiência importantíssima. Como pode estar dentro do caso sem conhecer todos os pontos de sua história?

- Me perdoe, Senhor. - Lyall Lupin se curvou levemente - Tive alguns imprevistos em casa - respondeu lembrando que o filho o havia prendido por muito tempo ao detalhar demasiadamente em seus pedidos de aniversário. E ainda mais ao correr pelas ruas de Londres para achar algo agradável de aniversário, já que não tinha dinheiro para o que o filho havia pedido. - Estou aqui agora. E estou dizendo com base em todos meus conhecimentos, que este homem não é humano.

Houve um breve silêncio na audiência antes de o burburinho começar. Lyall não notou, porém agora ele tinha total atenção de Fenrir Greyback.

- Sr. Lupin - O Ministro da Magia retomou a palavra - Creio eu que sua base de conhecimentos seja sobre Bichos-Papões e Dementadores, estou certo? – ele perguntou calmamente.

Lyall levou alguns segundos para retomar sua respiração e continuar.

- Sim Senhor. Porém estudei para isso, com o desaparecimento do senhor Adam Wilson² há alguns meses. Seu corpo nunca foi achado e foi me passado sua ficha de caso. Com todo respeito, tenho absoluta certeza que este homem é um Lobisomem. – afirmou. Com isso, causou ainda mais barulho na sala. Pessoas se levantarem e o Ministro tentou conter em vão seus funcionários, conseguindo apenas com um feitiço Silenciador no caos instalado.

- Senhor Lyall Lupin - O Ministro a voz apontando para Greyback - O que te faz pensar que este homem poderia ser esta criatura que diz ser?

Lyall começou a se explicar, apontando sinais de comportamento e aparência. Aos poucos, notava os olhos de Greyback se expandindo, as pupilas se dilatando em direção a ele. Aumentou a voz e continuou, tendo então uma ideia.

- Se ele é inocente e apenas um trouxa comum como ele mesmo afirma, creio que não tenha problema em mantê-lo sob vigilância até amanhã cedo, considerando que hoje é Lua Cheia. - afirmou. Se não conhecesse como acontecia, não teria visto as veias jugulares de Greyback praticamente estourando. Tinha de admitir que tinha extremo autocontrole, com a Lua Cheia tão perto conseguindo se controlar dessa maneira, sem nem tencionar o corpo. Lyall havia estudado sobre ele e encontrara boatos e depoimentos. Quem o havia visto dizia que era um monstro em forma lupina. O Ministro levantou de sua cadeira ao olhar para Lyall.

- Não irei deixar um homem até o momento inocente trancafiado como um cão, Sr. Lupin. - O Ministro forçou a voz fazendo cada funcionário ali presente abaixar as orelhas e enfiar o rabo no meio das pernas. Exceto é claro pelo homem magro e alto vestido de sobretudo marrom encharcado que continuou de pé.

- É exatamente isso que ele é, Sr Leach. Uma criatura sem alma, do mal, que não merece nada a não ser a morte. - terminou olhando para Greyback, praticamente vendo o sangue das meninas d anos em seus dentes. O lobo não sorriu, nem mesmo debochado. O encarava sério, sem piscar. Lyall não ouviu quando o Ministro chamou a polícia do Ministério, porém sentiu seu braço ser puxado em direção à porta. A próxima coisa que ouviu, foi a porta ser fechada com gritos de revolta as suas costas.

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Ao longo da estrada de terra do vilarejo ao norte do Ministério, o menino tamborilava os dedos na mesa. A loira sentia-se tentada ignorar as batidas constantes e ritmadas na mesa de madeira atrás de si, porém era difícil. Entendia o motivo dele não conseguir se controlar, seria difícil para qualquer criança com aquele cheiro de chocolate no ar quente. Era costume em seu aniversário a mãe fazer um bolo bem caprichado, algo que ele almejava com uma semana de antecedência. No entanto não sabia dizer com certeza se a maior ansiedade era pelo bolo que estava assando ou pelo pai que estava atrasado do trabalho. Hope olhou para o relógio em cima do fogão. Lyall deveria estar a caminho. Ela sabia que nesta semana o trabalho estava tirando tudo o possível dele, inclusive por ter ficado mais tenso após a discussão na audiência há alguns dias atrás. Estava distraída em devaneios com lobos que seu marido enfiara em sua cabeça e o barulho dos dedos do filho na mesa cantava a trilha sonora daquela visão. Estava muito perdida, e só foi despertada quando ouviu o menino se levantando com uma exclamação de surpresa ao correr para o lado de fora da casa deixando a porta aberta. Ela levantou os olhos empurrando o cabelo para trás da orelha. Ao longo do jardim, um homem alto vestido com capas e botas marrom vinha andando. Ele agachou para pegar a criança de cabelos claros nos braços e jogá-lo para cima dos ombros como um saco de batatas. Hope sorriu ao ouvir as risadas de longe.

- Boa noite, meu bem - ele disse ao passar pela porta.

- Boa noite, Lyall - ela respondeu, inclinando a cabeça para que ele pudesse lhe depositar um beijo nos lábios sem que a criança risonha que lutava, acertasse qualquer um dos dois. – Tire as botas e deixe-as na varanda. Amanhã as limparei antes que você pinte nossa casa com lama. Isso serve para você também, mocinho, já que saiu correndo lá fora. – ela ralhou sorrindo.

- Papai - o menino disse assim que o mesmo o colocou no chão - mamãe está fazendo bolo de chocolate de novo. Vai comer com a gente? - ele perguntou ansioso.

- O quê? Essa mulher não conhece outra receita de bolo? - ele brincou com as mãos na cintura, perdendo a postura somente quando levou uma colherada no braço. Riu e massageou o lugar dolorido. Ele andou até a mesa onde tinha deixado sua mala e de dentro dela tirou um pacote azul, embalado as pressas com um laço dourado malfeito. O rosto do filho se iluminou e o pai agachou para ficar a sua altura. A mãe olhou calorosa para o marido, sabendo que não estavam em situações fáceis. O menino dala pulinhos de ansiedade no lugar, mas Remus sempre fora um menino carinhoso e mesmo com a ansiedade na garganta, não rasgou o pacote, levando tempo para desfazer o laço sem arrebentar nada. Ao abrir o pacote, tirou um tecido marrom, que era exatamente de sua altura, largo e comprido. Era um marrom dourado e o tecido macio e quente. Por dentro, a capa era mais escura e perto da gola tinha alguns botões dourados.

- Isso é uma Capa Duradoura³, Remus. Não consegui achar o que me pediu, mas isso é algo que será útil. Essa Capa pode diminuir e aumentar de tamanho conforme você cresce, e é extremamente difícil de rasgar. Além de ser extremamente quente. Londres é um lugar gelado, meu rapaz.

O menino riu e pôs a capa nas costas ao sair correndo. Lyall riu deixando-se cair numa cadeira a mesa. Hope pegou a comida que havia separado para o marido e pôs na mesa já quente. Deu-lhe um beijo no topo da cabeça quando ele começou a comer.

- Como foi o trabalho, querido? As coisas mudaram por lá? - ela perguntou preocupada colocando uma das mechas do cabelo para trás.

- Nada mudou. Entro em audiências, porém nada do que falo é ouvido e ninguém se importa. Todos olham torto para mim ao entrar numa sala. Adam faz falta. Se fosse ele, ali sentado, todos prestariam atenção e mais acidentes poderiam ser evitados. - ele resmungou.

- Mas… - ela continuou - e quanto a Lobo Greyback?

- Foi solto. Está em liberdade - ele respondeu com uma careta - dizem que há bruxos o observando de perto, mas que nada é alertado. Não entendo como pode ser possível. Já se passaram semanas e não há relatos.

Ela acariciou a cabeça do marido e continuou em silêncio conforme ele comia. Remus voltou à mesa, com a capa presa ao pescoço desta vez. Hope sorriu e foi checar o bolo. Por sorte, estava pronto. Ela o tirou com cuidado e o depositou em cima da mesa. O menino sentou na cadeira mais próxima e pôs a língua entre os lábios.

A família sorria enquanto comia o doce. Lyall demorou um pouco para se juntar, mas no final trocavam garfadas enquanto Remus brincava com as velas que tinha apagado. Cinco velas, uma de cada cor. Aos poucos, conforme riam e conversavam, o pequeno começou a bocejar. A mãe olhou para o relógio, e viu que já era tarde. Hope sorriu, levantou e passou os braços em volta de sua cintura, que instintivamente esticou os braços para segurar no pescoço da mãe enquanto ela o puxava para o colo. Fazendo sinal de silêncio para o marido antes de começar a subir as escadas.

O quarto de Remus era a segunda porta no corredor. Hope a abriu com o pé e entrou no aposento azul e creme, com uma lua rodeada de estrelas pintadas por ela mesma. A colcha estava desarrumada desde manhã, porém não se importou. Já havia passado da meia noite, e era o aniversário dele. Pôs o filho na cama que se já se enrolou na colcha, procurando o conforto do calor. O cobriu carinhosamente com um beijo e correu fechar a cortina mantendo a janela aberta, para arejar o quarto. Era uma casa engraçada, como Lyall dizia. Ficava em um lugar frio, mas era extremamente quente. Ela se demorou apreciando a vista das árvores próximas e do vilarejo mais abaixo. Tudo estava extremamente quieto, mais do que o normal. Hope tornou a descer as escadas e encontrou o marido roncando na mesa, a cabeça apoiada em seu punho. Sorriu ao andar até ele.

- Você eu não posso carregar, garotão - ela disse.

Lyall riu levemente, mas levantou conforme ela o puxava para cima. Andaram de mãos dadas até o quarto do casal, uma porta antes da de Remus e deitaram na cama, Hope se demorando um pouco mais para por a camisola comprida e rosada. Deitaram abraçados, e ela se lembrou que a luz da cozinha estava acessa, porém não sentiu vontade nenhuma de descer para apagá-la. Ambos conversaram por alguns minutos antes da esposa começar adormecer.

Lyall encontrava-se grogue, naquela tênue linha entre estar cochilando, mas ainda retendo percepção do que acontecia ao seu redor e o sono profundo. O único som que penetrava o véu de entorpecimento que o cobria agora era o piar da coruja que provavelmente devia estar pousada no telhado, som esse que podia irritar muitas pessoas, mas o agradava. Focar no ritmado do piar o ajudava a deslizar pelas bordas do sono e esquecer os problemas do trabalho, podendo assim dormir e se refazer para um novo dia e foi devido a isso que pode notar quando o piar da coruja se interrompeu. Poderia dizer até que bruscamente.

Abriu os olhos estranhando. Corujas costumavam piar por mais tempo, por que motivos esta havia congelado? Levantou somente a cabeça ao olhar pela janela. Não havia se passado muito tempo, talvez uns 20 minutos. A janela estava quase fechada, mas podia ver a árvore do lado de fora balançar levemente com a brisa. Viu um passarinho sair voando da árvore e franziu o cenho. Estava tão quieto…

Lyall levantou-se cuidadosamente deixando Hope adormecida e caminhou até a janela. Não havia absolutamente nada do lado de fora. Talvez isso tranquilizasse alguém, mas a Lyall só trazia preocupação. Ouviu um baque a sua direita e em questões de segundos, um grito de criança.

O primeiro pensamento foi um pesadelo, mas a realidade veio à ele no mesmo instante, a coruja, o silêncio e a promessa de vingança contida em olhos azuis. Lyall correu enquanto Hope acordava assustada, e pegou a varinha em sua cômoda ao passar pela porta. Deslizou escorregando pelo corredor até atingir o próximo cômodo. Entrou aos chutes pelo quarto de Remus e sentiu as pernas bambearem a ver o filho arrastado pra fora da cama por uma espécie de cachorro humanoide. Não estava 100% transformado, mas já continha focinho, pelos e garras. O lobo cinza olhou para Lyall e ele pode jurar ver um sorriso na boca que estava agarrada na capa do menino, os olhos azuis, antes vistos no tribunal estavam ali o encarando, se divertindo. Lyall não precisou pronunciar os feitiços, mas sentiu um puxão na barriga e as luzes começaram a sair da ponta da varinha. Alguns atingiram o lobo que soltou rapidamente a capa ao rosnar para Lyall e começar a se desviar. Remus, chorando, tentou se levantar e correr para o pai, mas a criatura monstruosa foi mais rápida e ao girar a cabeça rapidamente, grudou-o pela capa e o atirou para o meio do quarto. Remus rolou pelo chão.

Hope chegou correndo no quarto gritando ao chegar à porta. Lyall esticou um braço para que ela não avançasse e com o outro continuou a disparar feitiços, tomando cuidado para não acertar o filho, que gritava cobrindo a cabeça com os braços. O lobo rosnou quando um feitiço bateu em sua orelha arrancando um pedaço. Fenrir pôs a pata nas costas de Remus, o empurrando no chão com um choro e Lyall começou a correr, mas o monstro abocanhou a coxa do menino, que gritou de dor. Durou pouco. No momento que Lyall chegou ao filho, o lobo desaparecia pela janela. Lyall puxou o menino no colo, mas deixou a tarefa de acalmá-lo para a mãe, que estava ao seu lado, ao invés disso, avaliou a perna. Para seu desespero, a ferida havia sido funda o suficiente. Tentou fazer um torniquete no menino com as mãos, desajeitadas e suadas. Não ajudava também o fato que Remus estava se contorcendo em seus braços. Ele tentou segurar o filho quieto, mas pode assistir com horror sob a pele clara o líquido escuro subindo pela cintura até alcançar os braços e os capilares mais finos. Ele soltou a perna ofegante e segurou o rosto de Remus nas mãos obrigando-o a olhar para ele. Os olhos caramelos olhavam para todas as direções.

- Remus, olhe pra mim! - Lyall gritou.

O olhar do menino congelou no do pai. Ele pôde ver a borda do olho caramelo do filho se tornando dourado e então voltando para o tom original. Lyall fechou os olhos e o abraçou. O menino ainda chorava de dor no abraço do pai, sem nem entender o que tinha acabado de acontecer. Hope soluçava de desespero, até que finalmente conseguiu pegar o filho dos braços do marido e se sentar com ele no chão, o ninando em balanços rápidos e repetindo: Shh. Você vai ficar bem. Vai ficar tudo bem. Depois de alguns segundos, Lyall levantou pegando a varinha que havia rolado de sua mão e foi até a janela. O rastro de Lobo Greyback não podia mais ser visto, mas o vilarejo inteiro tremeu ao escutar um uivo cheio de malícia vindo da borda da floresta que os cercavam.

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NOTAS DE RODAPÉ

¹ - Maggie Allison e Alina Susan são minhas criações, na tentativa de exemplificar crianças que Lobo Greyback assasinou.
² - Adam Wilson também é minha criação. Um nome aleatório para simbolizar o chefe anterior do departamento.
³ - Capa Duradoura também é minha criação.

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