RAG DOLL SAKURA

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Escrita originalmente por Angel Puppeteer

Traduzida por Azami-San

Sinopse:

...

...

A BONECA DE TRAPO SAKURA

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Lucy esta no céu

Eu sou um uísque travesso

Lady Jane, Marry Jane

Me dirija balanço afora

Nenhuma dor, Nenhuma delícia,

Consiga-me um alto-aborrecimento

Numero 24

Eu preciso de X

_

0.1

você pode me ouvir?

Olhos verdes vislumbraram na escuridão.

Sasuke-kun…?

0

Ela me encobriu…

1

Ela não sabia nada sobre Destino ou sobre o que eles chamavam de Engrenagens do Tempo. Tudo que ela sabia era que ela havia sido feita, e não nascido.

Ela flutuou dentro de um alto tanque transparente com vários arames presos ao seu corpo. Um respirador seguro firmemente na boca dela, o corpo dela nu. Os grandes olhos dela esperando para se abrir e os cabelos enrolados ao redor do corpo dela.

Uma menina - de uns cinco ou seis anos - estava tendo o melhor momento da vida dela debaixo da chuva fria. Ela não tinha nenhum guarda-chuva, e estava tudo bem. Ela girou e dançou, as marias chiquinhas dela se movendo com ela a cada giro. Depois de alguns giros - alguns graciosos, alguns desajeitados, grudgingly, com um beicinho, ela deixou o lugar favorito dela - um precipício com uma árvore de Flor de Cereja, um balanço preso a ela.

Ela estava sorrindo um sorriso tolo, desfrutando o tempo quando -

SPLAT!

Um grito agudo saiu dela e um menino com cabelos escuros pontudos e características cortantes olhou para ela em alarme.

"WAAAAAAAAAA… MEU VESTIDO! " ela exclamou, enquanto encarava o vestido branco que chagava ate o joelho todo sujo de lama.

"O que foi? " O menino fez carranca, enquanto encolhia os ombros. "É só um vestido."

"Só um vestido…?! " Ela repetiu, os olhos arregalados. "Você é tão insensível! Este vestido foi meu pai que deu! "

O menino a ignorou sugestivamente, dando as costas para ela.

Ela xingou fazendo beicinho. Curiosa, espiou porcima do ombro dele.

"O que você está fazendo, hmm? "

Ele examinou o ombro, as faces deles em uma proximidade íntima. Um rubor lânguido coloriu suas bochechas. Depressa, ele virou a face e se afastou. "Nada"

A menina fechou a cara reconhecendo que era um buraco pequeno. "Você está cavando? Para que...?"

"Pare de perguntar."

"Então comece a responder minhas perguntas! "

O menino lhe lançou um olhar cortante antes de dar uma resposta. "Meu filhote de cachorro morreu." Ele viu os olhos dela arregalarem, e para o horror dele, eles foram cheios de lágrimas. "O que-você está chorando! Oi! " Ele ergueu as mãos dele em frente a face dela, confuso. Meninas são estranhas.

E esta menina provavelmente era a mais estranha.

"Mas é tão triste. Morrer é tão triste. Quando alguém morre, me sinto tão só. Minha mãe está morta… quando eu nasci tinha apenas o meu pai, ele estava triste. Ele chorou muito, ele disse."

"Que seja." Ele disse e continuou cavando. Depois disso, ele pôs o filhote morto no pequeno lugar de enterro. As sobrancelhas dele arquearam quando a menina colocou uma flor de cereja caída sobre a sepultura. A carranca dele aumentou ainda mais quando ela apertou as mãos juntas.

"O que você está fazendo? "

"Rezando"

"Cachorros não têm alma, você sabe."

"Todas as coisas têm alma e coração. Você não sabe? Seu filhote o amava."

"…? "

"Seu cachorro não se chateou quando alguém o feriu? Não chorou seu choro de cachorro se você estava triste e só? Seu cachorro não ficou muito feliz quando você também estava feliz? "

O menino ficou calado.

"Você está triste. Mas... fique feliz, talvez ele tenha partido, mas ele vive em seu coração."

Ele sacudiu a cabeça. "Você é estranha."

A menina fumaçou. "O que você disse? "

"Que seja." Ele se levantou e começou a caminhar para longe.

"Matte de Chotto ( Espere)"…! A menina exclamou e foi para o lado dele. "Vamos caminhar juntos." Ela sorriu enquanto erguia as mãos pequenas no ar, como se pingos de chuva pudessem ser pegos. "Eu amo quando chove! "

"Hn. É apenas chato quando chove."

"Chato? " ela olhou revoltada. "Eu não posso acreditar! Primeiro você acredita que cachorros não têm alma e agora você diz que é chato quando chove! " ela balançou a cabeça, o cabelo curto amarrado em duas marias chiquinhas já estava encharcado e alguns poucos fios se prendiam à face rosa dela.

"Nós somos tão diferentes… "

Ele bufou.

"Quando chove, minha tristeza desaparece porque chuva lava minha tristeza."

"Estranho", ele resmungou. Ela o agarrou. "Whoa! " Ela já estava em cima dele fazendo cócegas.

"Haha! Eu já descobri onde você tem cócegas! " ela exclamou alegre.

"PARE! " ele ordenou enquanto lutava contra os dedos dela para não rir. Ele não pode acreditar que podia rir enquanto estava chovendo! Eles estavam rindo e depois estavam perseguindo um ao outro. Eles não perceberam que tinham chegado à praia.

"A praia…! " A menina exclamou, enquanto sorria. O menino permaneceu próximo a ela.

"Você também ama a praia? "

"Hai! " ela respondeu e começou a correr, embora isto fosse perigoso por causa da chuva. A maré estava alta. Eles perseguiram um ao outro e quando o menino a pegou, ele a lançou nas ondas, enquanto ria ruidosamente.

"Haha! Eu a peguei! Eu ganhei! " ele esperou ela sair, mas ela não saiu. "EI! DEIXE DE JOGAR DE ESCONDER E VOLTE! " Mas ela não apareceu. A chuva se pôs mais forte e ele começou a ficar preocupado.

"Onde você está? Isto é injusto!! " Ele gritou, frustrado como a preocupação ficando cada vez maior. Ele começou a tremer de medo quando a cabeça da menina apareceu fora

.

"A-AJUDA…! Eu não sei nadar!! " Ela gritou, verdadeiramente assustada.

O menino não pensou duas vezes. Embora ele não soubesse também nadar, ele mergulhou nas águas e nadou ate ela. Ele a localizou e pôs os braços dele ao redor dela. Parecia que ela não estava respirando. Ele a arrastou para a costa e a pôs no chão molhado. A chuva estava forte, o vento uivava sobre eles. Ele esperou os olhos dela se abrirem, então começou a sacudir os ombros dela.

"Acorde! Acorde! Não brinque comigo! " Ele gritou. "Acorde! "

"Não me sacuda muito forte! " A menina sussurrou e se sentou. "Você estava me sacudindo muito forte! " ela lamentou e olhou fixamente para ele. "Você sabe - " ela não terminou a frase. O menino a abraçou firmemente e tremeu.

"H-ei… o que está errado? " ela perguntou preocupada. Mas o menino a abraçou mais forte ainda.

"Veja? Eu estou bem!! Vamos jogar de novo! "

"Você é tão estúpida… " ele sussurrou roucamente.

"O QUE! Você tem alguns - " mas ela parou quando viu a face dele. Lágrimas estavam cascateando sobre as bochechas pálidas dele e os olhos escuros dele estavam amedrontados.

A menina ficou triste porque ele estava chorando. "Por favor, não chore. Eu não quero que você chore! " Ela também chorou e lançou os braços ao redor do pescoço dele. "Eu não quero que você fique triste." O menino estava chocado. Ele fungou e se afastou um pouco dela.

"De agora em diante, eu não quero que você fique triste. Você não vai chorar novamente! Promete? " A menina disse. O menino acenou com a cabeça, corado. Depois se levantou e a ajudou a se levantar também.

"Eu a protegerei sempre." O menino prometeu. A menina sorriu.

"Não." Ela disse e pegou a mão dele. Ela a pôs no peito dela e fechou os olhos.

"EU O PROTEGEREI."

Ela prometeu.

2

EU O PROTEGEREI.

Ela sabia que deveria. E ela faria exatamente o que ela tinha prometido. Mas a pergunta era: quem era aquele menino? Quem era a pessoa que ela tinha que servir e proteger?

Ela tinha esperado simplesmente muito tempo… apenas desejado conhecer ele… proteger ele… ela queria cumprir aquela promessa e ela cumpriria. Quando ela o conheceria? Quando? O tempo acabou e ela tinha que achar ele. Será que ela deveria ser a pessoa a achá-lo? Mas ela não pode o achar. Ela não pode fazer tal coisa. Ela foi presa, foi fechada, e foi lacrada muito longe. Porque ela é… o que ela é? O que sobre ela tinha que ser escondido? Sozinha ali na escuridão, cheia de engrenagens e magnificências fabricadas que a deixavam viver e respirar.

...

...

"Qual é seu nome? " ela perguntou quando eles se deitaram na areia molhada do lado deles encarando um ao outro.

O menino carranqueou. "É importante? "

"Claro que é! Eu quero saber o nome da pessoa eu vou proteger com toda minha vida! " A menina disse.

O menino carranqueou mais. Ele agarrou a mão dela e a levantou. " Vamos."

"Não! Não até que você me conte seu nome! " ela lamentou. O menino apenas bufou e caminhou para longe. "Ei, espere! Me conte seu nome! " O menino a ignorou e continuou a arrastando. "AGHH…! Você é tão ausente." A menina escapou. Ela arrancou a mão da dele e ele quase estrangulou quando murmurou,

"Mãe… "

Imediatamente, a menina contemplou a mulher debaixo de um guarda-chuva preto grande. Os lábios dela estavam entreabertos. A mulher sorriu e a menina se ruborizou.

"Wow! Você é tão bonita… " ela sussurrou com medo, os olhos cintilando. A menina virou para ele e o acotovelou nas costelas. O menino estremeceu. "Não é surpresa que você seja tão bonito!!! Sua mãe é tão bonita… "

O menino fez carranca. "Bonito…? Eu sou bonito? " ele perguntou incredulamente, aborrecido. Mas a menina continuou contemplando a mãe dele com um olhar ofuscado na face.

O menino ficou irritado. "Pare de olhar! "

A menina se ruborizou, e então olhou para ele enquanto sorria. "Eu sinto muito."

"Está chovendo muito forte e você dois estão jogando aqui fora. Você adoecerá." A mulher disse suavemente.

O menino balançou a cabeça, espirrando água na menina próxima a ele. "YATTA!!! Você é tão descuidado! " ela reclamou.

O menino prendeu a língua. A menina o fitou, mas sorriu muito docemente quando uma idéia estourou na mente dela. "Me conte seu nome."

Ele a olhou fixamente. A menina estava fazendo novamente. Ela sabia que ele não podia se recusar enquanto a mãe dele estivesse presente. "Cale-se." Ele falou. Mas a menina continuou sorrindo de um modo mau.

"Qual é seu nome? " ela perguntou ruidosamente, os olhos calculando. O menino apertou os dentes. Ela estava tirando vantagem deliberadamente!

Como esperado, a mãe dele olhou para baixo e disse. "Por que você não lhe falou? Vocês dois já são amigos, você deveria lhe falar."

A menina sorriu triunfantemente: "Veja? Eu ganhei!! " ela começou a saltar ao redor deles. Ela parou abruptamente quando a mãe dele os observou novamente, mas ainda com um sorriso na face.

"Qual é seu nome? " ela desfrutou especialmente do modo como os olhos bonitos dele reluziram em aborrecimento.

Ele grunhiu.

"Ei, eu não planejei isso! ' ela exclamou e foi para mais perto, sorrindo amplamente.

Ele estava irritado. Ela pregou uma peça nele. Ele olhou para ela e ergueu uma sobrancelha quando ele viu o sorriso inocentemente sincero e quase genuíno na face dela.

"Me conte seu nome… "

"Uchiha." Ele grunhiu.

A menina carranqueou sorrido novamente. "Esse não é seu nome próprio." ela disse, enquanto tentava não rir da expressão na face bonita dele. As bochechas dele estavam vermelhas e os olhos dele estreitados, assim ela não podia saber se ele estava sonambulando ou apenas estreitando os olhos. Mas ele ainda era muito atraente.

Uchiha-san clareou a garganta enquanto os dois se encaravam, observando o filho.

"Sasuke. Uchiha Sasuke." O menino disse lento finalmente, rouco.

A menina sorriu sinceramente, muito contente. "Ah, Uchiha-kun. Sasuke-kun… " Ela sorriu novamente e saltou para trás. Ela se virou e saltou alguns passos antes de se virar de frente para eles.

"Eu estou tão contente!!! Obrigado! Adeus, Sasuke-kun!!! " ela acenou com a mãao e então curvou a cabeça como um respeito para a mulher. "Ah, adeus! "

Ela saltou para longe enquanto o menino apenas percebia alguma coisa. Ele deu passos adiante. "Ei! E o seu!? " ele chamou. Mas a menina apenas sorriu para ele. Ela assoprou um beijo. O menino se ruborizou.

"Você é injusta! Me conte seu nome! " ele rugiu, ignorando a chuva.

"Adeus, Sasuke-kun! " ela gritou.

"Oi! OI! "

3

E o nome dela ainda não significa nada.

Ela não era nada.

Ela não teve nada.

Nem mesmo uma memória.

...

...

O menino permaneceria lá contanto que ele pudesse a ver saltando. "Sasuke-kun... vamos."

Ele se virou e obedeceu. Ela pôs uma jaqueta ao redor dele, viu a carranca na face dele e sorriu.

"Ela é tão injusta." Ele friccionou e puxou a jaqueta ao seu redor mais forte.

"Sasuke-kun - "

"Ela quase morreu." Ele cortou vivamente.

"Morreu? "

Ele acenou com a cabeça. "Sim. Ela quase se afogou… porque eu lhe lancei nas águas. É minha culpa… " ele disse. "E eu… eu…c-chorei. "

Ela sorriu suavemente. "Você… chorou. "

Sasuke acenou com a cabeça. "Eu… Eu estava tão assustado. Eu chorei… E eu prometi… " ele olhou diretamente no olhos da mãe. "Eu sempre a protegeria".

"Você prometeu? "

"Sim". Ele respondeu firmemente. Ela sorriu. "Mas ela reformulou a frase." Ele acrescentou obstinadamente. Ele estava fazendo carranca.

Era a vez dela carranquear. "Reformulou a frase…? " ela teve uma idéia estranha sobre isto. A criança acenou com a cabeça.

"Ela disse: ela me protegerá." Ele disse tenso e ruborizado ao mesmo tempo. Ele olhou para a mãe e a achou sorrindo amplamente. Ele se ruborizou mais fortemente. "Mas eu sei que não é certo desse jeito, Mãe! Eu posso olhar para mim mesmo e uma menina não deveria fazer isso! Mãe-ela só -! "

"Ei, é uma promessa muito agradável e incomum. Mas você tem muita sorte que uma menina tenha lhe prometido algo assim. É muito raro que os meninos obtenham promessas assim de meninas." A mãe dele explicou.

4

A Máquina buzinou e a visão obscureceu. Estava sendo um tempo difícil para executar sua tarefa. Embora possuísse uma Inteligência além da Humana, ainda achou o trabalho difícil. Talvez porque era realmente difícil, talvez porque a Máquina estava preguiçosa. Talvez a Máquina tivesse achado consciência.

Não, não podia ser. Tinha que fazer o que foi ordenada que fizesse. Não importava quão desumano era, não importava quão difícil era, não importava quão doloroso iria ser... E não importava que ela levasse a culpa.

...

...

Eles estavam jogando ao redor da árvore quando o pai dela a abordou, lhe falou que tinha algo para lhe falar. A pequena menina acenou com a cabeça e disse para Sasuke que esperasse por ela. Ela seguiu o pai para um canto longe das crianças. Ela viu com o canto dos olhos que uma menina loira e o menino loiro se aproximaram do Sasuke-kun, mas o menino de cabelos escuros se afastou deles.

"Me escute."

"Hai, otoo-san".

"Você vai deixar… Konoha hoje."

Os olhos dela se arregalaram. "Eu… Eu-deixarei a Folha… hoje? " O pai dela acenou com a cabeça determinadamente. "Mas… " Ela começou a tremer. "N-não… Eu…N-não posso! Eu não POSSO! " ela chorou, os punhos e boca dela se apertaram. "Eu… não posso! Eu não posso deixar o Sasuke-kun! "

"Você tem! Eu sei que é duro… mas por causa de… Por favor, me escute. Se você ama o Sasuke-kun…você deixará Konoha."

A menina o fitou com os olhos redondos.

"Por causa da pessoa você ama… você deixará Konoha." O coração dela bateu. "Não… Eu não posso…"

"Por causa da pessoa você ama… você deixará Konoha."

"Mas…" ela tremeu. "P-por causa… da pessoa… Que eu mais amo… "

"… "

"… Eu deixarei Konoha."

5

E as engrenagens do destino se moveram afinal. A menina escolheu seu destino injusto embora fosse lhe custar muito da vida… deixaria tudo… perderia tudo… incluindo…

A memória.

...

...

Ela caminhou lentamente ate os colegas. Sasuke correu imediatamente para o lado dela e pegou sua mão.

"Sasuke-kun… " ela sussurrou em pranto, olhou nervosamente ao redor e viu que Jounins cercavam o lugar. Um homem loiro com olhos muito azuis olhou para ela e acenou com a cabeça.

"Sasuke-kun", ela virou-se para ele. Foi dito para que as crianças partissem. Eles estavam sozinhos, exceto pelos ninjas que cercavam… ela. Sasuke carranqueou. Ninjas estavam em todos lugares, os pais dele…Os Jounins especiais… o pai dela... O homem loiro…

O ninja de cabelos loiros com olhos azuis cristalinos estava chegando. Ela se apavorou e encararou Sasuke. "Sasuke-kun… Eu… deixarei Konoha hoje! " Ela disse apressadamente, como se falar tão rápido diminuísse a dor que ela sentia. "Eu… eu quero dizer adeus! " ela disse, enquanto agarrava a mão dele.

Sasuke agarrou os ombros dela. "O que você está dizendo!? "

"Eu… Eu estou indo para longe de Konoha." As lágrimas dela fluíram sobre suas bochechas.

"NÃO! Você não pode! " Sasuke disse furiosamente, o pavor na voz dele. O que inferno ela estava dizendo? Outra piada? Outra brincadeira?

"Sasuke-kun… você se lembra da minha promessa? Não importa o que aconteça… eu cumprirei essa promessa… Eu prometo". A menina sussurrou.

"Você não pode… " Sasuke resmungou enquanto agarrava as mãos dela.

"Eu tenho que deixar Konoha por causa da pessoa eu amo… "

"NÃO! " O aperto dele quase esmagou as mãos dela. Os olhos dele brilhavam.

Sasuke a encarou. "Você… me prometeu... como você poderá cumprir sua palavra se você deixar Konoha? " ele perguntou desdenhosamente e soltou a mão dela.

"Sasuke-kun… " ela mordeu o lábio. "Eu voltarei… Eu acharei um modo de voltar para você." Ela disse.

Ela se virou e correu para o homem loiro, mas Sasuke a pegou pelo braço e a abraçou. "Você não pode partir…! "

A menina chorou e se soltou "Eu tenho que ir. E sempre se lembre… Eu voltarei! " ela pegou a mão dele e colocou no coração dela. "Eu protegerei você... Eu prometo".

Lágrimas se derramaram pelas bochechas dela e ela sorriu.

"Se lembre de mim… Sasuke-kun. "

Um ninja apareceu atrás de Sasuke e tentou o puxar para longe da menina, mas o menino agarrou a mão dela bem forte. A menina começou a sufocar com lágrimas descontroladas e o shinobi loiro de olhos azuis a puxou também.

"S-Sasuke…kun… "

"ESPERE!! " Sasuke gritou e a agarrou mais forte. O pai dele suspirou se aproximou do filho que estava lutando. Ele acenou com a cabeça ao ninja, pegou ombros do filho e puxou.

"Sasuke"

"ESPERE! PAI! NÃO! " O aperto dele lentamente perdendo a força. "NÃO! Me Fale… me conte seu nome!! "

"SASUKE-KUN…! " Ela gritou, enquanto era arrastada de perto dele.

"ESPERA! NÃO! Otoo-san, me DEIXE! " Os olhos escuros dele se arregalaram quando um grande sapo vermelho se materializou em frente a eles, e o ninja loiro levou a menina para a criatura.

"NÃO! VOCÊ…Você não me contou seu nome! " Ele gritou, enquanto lutava furiosamente. "VOLTE! " ele rugiu quando o pai o deixou finalmente livre. Ele se ajoelhou forte. Ignorando a dor contundente, ele correu para o sapo gigantesco enquanto gritava.

"Me fale seu nome! ME FALE! "

"Sasuke…kun! "

"Me fale…Me fale seu nome! Qual é o seu nome!!?? " O sapo lhe lançou um olhar nebuloso e se foi. "NÃO! Não a leve embora! PARE! " ele correu atrás da criatura, mas num instante o sapo desapareceu.

"NÃO! A devolva para mim! " mas a criatura já não o pode ouvir.

"QUAL É SEU NOME??? ME FALE!! " ele gritou furiosamente.

...

"Eu o odeio! " ele se ajoelhou enquanto arquejava com os olhos dilatados.

"Sasuke-kun", ele olhou e viu borda das roupas do Hokage. Eu sou um Uchiha! Eu não mostrarei fraqueza! NÃO! Ele levantou e o encarou. "Este homem… ele tomou minha hime-chan."

"Algum dia você entenderá." O Hokage disse, enquanto levava a mão à testa do menino. "E algum dia, vocês verão um ao outro. Porque se você realmente quiser muito falar com ela, ela voltará." Sasuke sentia uma frieza estranha nos dedos do Terceiro Hokage.

"Porque se você realmente faz parte do sonho dela ou É o sonho dela, ela voltará um dia."

Aquela menina…

Ele fechou os olhos e a frieza o engolfou.

"Todas as coisas têm alma e coração. Você não sabe? Seu filhote de cachorro o ama."

"EU O PROTEGEREI."

"Eu tenho que deixar Konoha por causa da pessoa que eu amo… "

"Eu voltarei… Eu acharei um jeito de voltar para você."

"Se lembre de mim… Sasuke-kun. "

Adeus.

6

Você pode me ouvir?

Sasuke-kun…?

Notas da tradutora: Esta é uma fanfic da incrível escritora angel puppeteer. A maioria de vocês ou ao menos uma boa parte deve conhecê-la por meio da fanfic Schön/Amável traduzida aqui no Fanfiction pela BastetAzazis. Eu acabei me apaixonando inteiramente por "Amável" e decidi ver as demais fanfics da escritora original. E me apaixonei por todas elas. Porém esta - Rag Doll Sakura – me deixou fascinada e eu quis compartilha-la com vocês. Isso simplesmente porque ler Amável mudou minha concepção sobre literatura e sobre textos "fortes". Morte, Sangue, Sexo, Religião. Concepções. Assuntos polêmicos. Agora eu vejo como podem tornar uma história extraordinária.

Não sou uma exímia tradutora como a BastetAzazis, mas espero não ser tão ruim também. O meu estilo de escrita é diferente do que é apresentado nesta fanfic, mas isso porque eu alterei o mínimo possível da tradução literal da fanfic original. Se caso queiram mais incrementação me avisem.

Espero que gostem.

Azami-San