O Leão e a Águia
Capitulo I: Para sempre sua
Naquele dia eu recebi um desafio. Uma velha amiga - ou seria inimiga? - me propôs um treino amigável. Aceitei. Afinal seria muito bom lutar com alguém como a Shina, eu poderia aprender, evoluir. Shina era muito obstinada e dedicada, como eu, só que parecia mais forte, já que era mestra em ocultar os seus sentimentos atrás daquela mascara de Amazona. Tornou-se temida no santuário e acabou formando uma legião de seguidores.
No início pude desviar dos seus golpes e lutávamos de igual para igual, mas logo percebi que aquilo não era um simples treino. China me atacava violentamente. Fui pega de surpresa, não consegui mais evitar seus golpes, principalmente quando seus capangas me seguraram. Shina divertia-se, era como se estivesse vingando seu pupilo Cássius, que fora derrotado pelo meu, Seiya, na luta pela armadura de Pegasus. Já não tinha mais forças, sentia o meu corpo doer e o sangue que cuspia encobria meu rosto sob a mascara. Foi quando ele chegou...
- Já chega – Disse, Imponente como um leão dourado. Todos o temiam, sabiam que ele era um dos mais fortes, talvez o mais poderoso dos cavaleiros. Os capangas estavam assustados e Shina parou imediatamente!
- Aioria! Você está do lado dessa gente de fora? - Disse Shina, empurrando- me para frente. Foi quando ele me amparou em seus braços.
- Shina! A Marin é uma companheira que jurou lealdade ao Mestre Ares. Ou você ainda se incomoda com o que aconteceu a Cassios ?– Disse, provocando-a – Não consegue esquecer como Seiya venceu o seu protegido Cássios?
- Você vai se arrepender! – Disse Shina retirando-se imediatamente junto com seus subordinados.
Nesse momento comecei a pensar no que Shina havia dito. Eu não era bem vista no santuário e Aioria acabara de me proteger! Poderia ter problemas com o Mestre Ares. Foi quando ele voltou-se para mim preocupado.
- Marin você esta bem?
- Estou Aioria– Na verdade acho que eu nunca estivera tão bem. Apesar da dor, da tontura e do sangue que encharcava meu rosto. Eu estava nos braços dele! Nos braços de Aioria, pela primeira vez nossos corpos se tocavam. Se eu tivesse forças teria me afastado naquele momento, mas eu não tinha e nem queria ter – Não me proteja se não quiser cair no desagrado do Mestre.
- É, e o antigo mestre era um homem tão bom... – Aioria já tinha sua cota de desconfiança, mesmo que pequena. Mas jurara lealdade a Athena e ao mestre que supostamente a servia. Já bastava um traidor na família, seu irmão Aioros, que, segundo lhe contaram, havia tentado matar Athena quando pequena e fora morto pelo seu crime de traição.
Naquele dia ele me carregou até em casa e usou seus poderes para me curar. Só foi embora depois que insisti exaustivamente e depois de constatar que eu estava realmente bem.
Assim que partiu pensei "essa não é a primeira vez que me salva Aioria", esqueci de dizer-lhe isso. Minha mente retornou ao passado, à anos atrás...
Eu tinha acabado de chegar na Grécia para treinar como amazona, assumi aquela vida e a mascara por falta de opção. Não tinha mais ninguém no mundo, toda minha família estava morta e meu irmão, o único sobrevivente, havia sumido. Decidi dedicar-me rigorosamente aos treinos e me tornar uma amazona poderosa para que ninguém mais me machucasse.
Era noite e eu estava a treinar dentro da mata fechada próxima ao santuário. Atravessando essa mata chegava-se ao local de treinamento das amazonas, onde não era permitida a entrada de homens, eu ainda estava em seus limites. Treinava sempre por ali, usando as arvores como minhas adversárias. Foi numa daquelas noites de treino que senti a presença dele a me observar na escuridão. Ameacei-o imediatamente.
- Seja quem for que esteja me espreitando, apareça agora, ou vai se arrepender. – Tinha medo, mas não podia demonstra-lo. Nunca! – Quem está aí? Apareça!
- Calma menina! – disse o homem sorrindo – eu não vim aqui te ameaçar. É que não é normal ver pessoas treinando essa hora da noite. Ainda mais sendo uma garota, é perigoso, sabia?
Estava escuro, mas pude ver que era um homem alto e forte que se aproximava de mim, logo vi que tinha os cabelos castanho-claros e os olhos eram... verdes? Talvez azuis.
- Quem é você? Não me subestime por ser mulher. Posso me defender muito bem!
- Eu sou Aioria , um cavaleiro de Athena – notei que sentia muito orgulho em dize-lo, como bom leonino que era - e você deve estar treinando para se tornar amazona, certo?
- ...Sim
- Como se chama?
- Me chamo Marim...desculpe se fui rude cavaleiro, mas você não deveria estar aqui. Este local é restrito para amazonas.
- Sei que sim, mas você também não deveria, é perigoso. Existem muitos cavaleiros e aspirantes a cavaleiros neste santuário, não da para saber o que se passa na cabeça deles.
- Já disse que posso me defender!
- Não estou querendo te ofender, mas peço-te que não treine mais neste horário.
- Certo – disse-lhe somente para me livrar dele, não me importei com os seus conselhos, era uma garota tola e achava que ninguém poderia comigo, estava enganada...
A noite tantos pensamentos vinham a minha a cabeça....minha família que perdi, meu irmão, onde estaria? Esses pensamentos me torturavam! Por isso eu precisava ficar exausta para poder dormir, ou melhor, desmaiar, sem pensar em nada daquilo! Na noite seguinte voltei para treinar novamente.
Estava triunfante , tinha conseguido concentrar meu cosmo e destruir uma pequena rocha com uma das mãos. Me sentia a garota mais poderosa do mundo naquele momento! Foi quando percebi que não estava sozinha. Mas desta vez aqueles que me espreitavam não eram tão nobres quanto o cavaleiro da noite anterior.
- Quem está aí? É você Aioria?
Três homens se apresentaram, pelos trajes eram aprendizes de cavaleiros, ou talvez soldados rasos do santuário, nunca o soube. Eles sorriam maliciosamente em cima das arvores me observando.
- Aioria? É o seu namorado? Infelizmente ele não veio hoje – disse um deles saltando da arvore – Mas pode deixar que nós também podemos te fazer feliz minha princesa!
Os outros o acompanhavam e riam:
- Que sorte que nós tivemos Musse! Mulher é coisa rara neste santuário e as amazonas ficam sempre tão afastadas...você foi um presente para nós pequena amazona. Hehehe!
O outro emendou:
- Gordo, tira a mascara dela.
Um deles veio para cima de mim, então o ataquei ele voou longe batendo contra uma arvore. Os outros dois me segurararam imediatamente antes que eu pudesse desferir outro golpe. Logo o que eu atinge levantou-se.
- Menina! Você vai me pagar por isso! E vai pagar muito bem!
Eu estava realmente indefesa, não conseguia me soltar dos dois e o outro vinha em minha direção. Fechei os olhos já imaginava o que iria acontecer...de repente senti uma mão em minha face. Um deles retirou minha mascara.
- Nossa ! É mais bonita do que eu imaginava!
- Quem diria Mosses, saímos pra caçar e acabamos encontrando uma coelhinha indefesa. Hahahaha!
- Está enganado. Acho que não tiveram sorte nesta caçada, porque acabaram de encontrar um leão extremamente enfurecido!
Naquele momento o local iluminou-se pelo cosmo que emanava do homem que acabara de chegar.
- O que? quem é você? Olha cara é melhor você sair daqui e fingir que não viu nada porque se não vai sobrar pra você também.
Os outros dois riram. Eu olhava tudo assustada , estava aliviada ao ver Aioria, mas será que ele daria conta de três homens? É, eu era realmente tola naquela época.
- Soltem-na imediatamente e eu farei com que morram bem rápido, do contrário vão se arrepender!
- Ei, você é maluco? Hahaha! – eles riram.
Depois eu nem vi muito bem o que aconteceu, acho que nem eles, em um segundo, não, em um centésimo de segundo eles estavam caídos ao chão se retorcendo de dor, mas vivos. Aioria foi matando um por um lentamente, como havia prometido. Atingia-os apenas com um dedo. O gentil e nobre Cavaleiro de Leão também podia ser muito cruel se enfurecido. Tudo durou uns dois minutos.
Voltou-se para mim. E exatamente neste momento lembrei-me que estava sem a mascara! Virei-me de costas para ele, mas já era tarde a lua estava muita clara aquela noite e seu cosmo também iluminava o local. Ele havia visto meu rosto! E agora o que faria? Não poderia mata-lo! Teria que...?
- Marin! – Ele também conhecia o rigoroso código de honra das amazonas! Nenhum homem poderia ver o rosto de uma mulher guerreira. Se isso ocorresse ela teria que mata-lo ou...ama-lo. – Marin, eu não queria ...
Eu não podia deixar que concluísse a frase. Qualquer coisa que dissesse seria terrível para mim. Então o interrompi bruscamente.
- Cavaleiro, não toque neste assunto! Nunca mais fale nisso! Entendeu? Eu tenho certeza que já esqueceu o que viu! Estou muito grata por ter me salvo e muito envergonhada por não ter seguido seus conselhos. Me perdoe!
- Eu imaginei que voltaria – ele riu – percebi que era teimosa.
Aioria aceitou o meu pedido e como um cavalheiro fingiu que nada tinha acontecido. Mas ele jamais esqueceu e isso eu só pude saber bem mais tarde...por hora fizemos um pacto de silêncio sobre o assunto que durou muitos anos.
Não voltei a treinar na floresta nos meses que se seguiram. Tornei-me a mais a reclusa das amazonas durante aquele período. Não poderia ver aquele homem novamente. Nunca mais!
Continuei a treinar incansavelmente. Acabei tornando-me uma das amazonas mais poderosas e em pouco tempo pude conquistar a Armadura de Prata da Águia.
Mas Aioria não saía da minha cabeça.Seu cuidado e sua preocupação para comigo, foi algo que senti pela primeira vez em minha vida. Sabia que não ira esquece-lo, nem daquele momento. A maldição das Amazonas havia recaído sobre mim! Eu já o amava, profundamente e para todo o sempre!
Continua...
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Bem pessoal esse é o meu primeiro fanfic ( quer dizer, é o segundo, mas o primeiro eu não publiquei em canto nenhum, hehe). É com a Marin e o Aioria, que são o meu casal favorito de cdz.
Neste fanfic irei intercalar fatos do anime com outros da minha imaginação para tentar fazer algo bem romântico e dramático tb né? Pq tds sabem qual é o fim do Aioria, infelizmente...snif, snif.
Bem espero que estejam gostando.... logo saírão outros capítulos, acho que serão 3 ou 4.
Por favor escrevam reviews e me mandem e-mails. Estou começando, então preciso de estímulo. : )
Beijos para todos.
Capitulo I: Para sempre sua
Naquele dia eu recebi um desafio. Uma velha amiga - ou seria inimiga? - me propôs um treino amigável. Aceitei. Afinal seria muito bom lutar com alguém como a Shina, eu poderia aprender, evoluir. Shina era muito obstinada e dedicada, como eu, só que parecia mais forte, já que era mestra em ocultar os seus sentimentos atrás daquela mascara de Amazona. Tornou-se temida no santuário e acabou formando uma legião de seguidores.
No início pude desviar dos seus golpes e lutávamos de igual para igual, mas logo percebi que aquilo não era um simples treino. China me atacava violentamente. Fui pega de surpresa, não consegui mais evitar seus golpes, principalmente quando seus capangas me seguraram. Shina divertia-se, era como se estivesse vingando seu pupilo Cássius, que fora derrotado pelo meu, Seiya, na luta pela armadura de Pegasus. Já não tinha mais forças, sentia o meu corpo doer e o sangue que cuspia encobria meu rosto sob a mascara. Foi quando ele chegou...
- Já chega – Disse, Imponente como um leão dourado. Todos o temiam, sabiam que ele era um dos mais fortes, talvez o mais poderoso dos cavaleiros. Os capangas estavam assustados e Shina parou imediatamente!
- Aioria! Você está do lado dessa gente de fora? - Disse Shina, empurrando- me para frente. Foi quando ele me amparou em seus braços.
- Shina! A Marin é uma companheira que jurou lealdade ao Mestre Ares. Ou você ainda se incomoda com o que aconteceu a Cassios ?– Disse, provocando-a – Não consegue esquecer como Seiya venceu o seu protegido Cássios?
- Você vai se arrepender! – Disse Shina retirando-se imediatamente junto com seus subordinados.
Nesse momento comecei a pensar no que Shina havia dito. Eu não era bem vista no santuário e Aioria acabara de me proteger! Poderia ter problemas com o Mestre Ares. Foi quando ele voltou-se para mim preocupado.
- Marin você esta bem?
- Estou Aioria– Na verdade acho que eu nunca estivera tão bem. Apesar da dor, da tontura e do sangue que encharcava meu rosto. Eu estava nos braços dele! Nos braços de Aioria, pela primeira vez nossos corpos se tocavam. Se eu tivesse forças teria me afastado naquele momento, mas eu não tinha e nem queria ter – Não me proteja se não quiser cair no desagrado do Mestre.
- É, e o antigo mestre era um homem tão bom... – Aioria já tinha sua cota de desconfiança, mesmo que pequena. Mas jurara lealdade a Athena e ao mestre que supostamente a servia. Já bastava um traidor na família, seu irmão Aioros, que, segundo lhe contaram, havia tentado matar Athena quando pequena e fora morto pelo seu crime de traição.
Naquele dia ele me carregou até em casa e usou seus poderes para me curar. Só foi embora depois que insisti exaustivamente e depois de constatar que eu estava realmente bem.
Assim que partiu pensei "essa não é a primeira vez que me salva Aioria", esqueci de dizer-lhe isso. Minha mente retornou ao passado, à anos atrás...
Eu tinha acabado de chegar na Grécia para treinar como amazona, assumi aquela vida e a mascara por falta de opção. Não tinha mais ninguém no mundo, toda minha família estava morta e meu irmão, o único sobrevivente, havia sumido. Decidi dedicar-me rigorosamente aos treinos e me tornar uma amazona poderosa para que ninguém mais me machucasse.
Era noite e eu estava a treinar dentro da mata fechada próxima ao santuário. Atravessando essa mata chegava-se ao local de treinamento das amazonas, onde não era permitida a entrada de homens, eu ainda estava em seus limites. Treinava sempre por ali, usando as arvores como minhas adversárias. Foi numa daquelas noites de treino que senti a presença dele a me observar na escuridão. Ameacei-o imediatamente.
- Seja quem for que esteja me espreitando, apareça agora, ou vai se arrepender. – Tinha medo, mas não podia demonstra-lo. Nunca! – Quem está aí? Apareça!
- Calma menina! – disse o homem sorrindo – eu não vim aqui te ameaçar. É que não é normal ver pessoas treinando essa hora da noite. Ainda mais sendo uma garota, é perigoso, sabia?
Estava escuro, mas pude ver que era um homem alto e forte que se aproximava de mim, logo vi que tinha os cabelos castanho-claros e os olhos eram... verdes? Talvez azuis.
- Quem é você? Não me subestime por ser mulher. Posso me defender muito bem!
- Eu sou Aioria , um cavaleiro de Athena – notei que sentia muito orgulho em dize-lo, como bom leonino que era - e você deve estar treinando para se tornar amazona, certo?
- ...Sim
- Como se chama?
- Me chamo Marim...desculpe se fui rude cavaleiro, mas você não deveria estar aqui. Este local é restrito para amazonas.
- Sei que sim, mas você também não deveria, é perigoso. Existem muitos cavaleiros e aspirantes a cavaleiros neste santuário, não da para saber o que se passa na cabeça deles.
- Já disse que posso me defender!
- Não estou querendo te ofender, mas peço-te que não treine mais neste horário.
- Certo – disse-lhe somente para me livrar dele, não me importei com os seus conselhos, era uma garota tola e achava que ninguém poderia comigo, estava enganada...
A noite tantos pensamentos vinham a minha a cabeça....minha família que perdi, meu irmão, onde estaria? Esses pensamentos me torturavam! Por isso eu precisava ficar exausta para poder dormir, ou melhor, desmaiar, sem pensar em nada daquilo! Na noite seguinte voltei para treinar novamente.
Estava triunfante , tinha conseguido concentrar meu cosmo e destruir uma pequena rocha com uma das mãos. Me sentia a garota mais poderosa do mundo naquele momento! Foi quando percebi que não estava sozinha. Mas desta vez aqueles que me espreitavam não eram tão nobres quanto o cavaleiro da noite anterior.
- Quem está aí? É você Aioria?
Três homens se apresentaram, pelos trajes eram aprendizes de cavaleiros, ou talvez soldados rasos do santuário, nunca o soube. Eles sorriam maliciosamente em cima das arvores me observando.
- Aioria? É o seu namorado? Infelizmente ele não veio hoje – disse um deles saltando da arvore – Mas pode deixar que nós também podemos te fazer feliz minha princesa!
Os outros o acompanhavam e riam:
- Que sorte que nós tivemos Musse! Mulher é coisa rara neste santuário e as amazonas ficam sempre tão afastadas...você foi um presente para nós pequena amazona. Hehehe!
O outro emendou:
- Gordo, tira a mascara dela.
Um deles veio para cima de mim, então o ataquei ele voou longe batendo contra uma arvore. Os outros dois me segurararam imediatamente antes que eu pudesse desferir outro golpe. Logo o que eu atinge levantou-se.
- Menina! Você vai me pagar por isso! E vai pagar muito bem!
Eu estava realmente indefesa, não conseguia me soltar dos dois e o outro vinha em minha direção. Fechei os olhos já imaginava o que iria acontecer...de repente senti uma mão em minha face. Um deles retirou minha mascara.
- Nossa ! É mais bonita do que eu imaginava!
- Quem diria Mosses, saímos pra caçar e acabamos encontrando uma coelhinha indefesa. Hahahaha!
- Está enganado. Acho que não tiveram sorte nesta caçada, porque acabaram de encontrar um leão extremamente enfurecido!
Naquele momento o local iluminou-se pelo cosmo que emanava do homem que acabara de chegar.
- O que? quem é você? Olha cara é melhor você sair daqui e fingir que não viu nada porque se não vai sobrar pra você também.
Os outros dois riram. Eu olhava tudo assustada , estava aliviada ao ver Aioria, mas será que ele daria conta de três homens? É, eu era realmente tola naquela época.
- Soltem-na imediatamente e eu farei com que morram bem rápido, do contrário vão se arrepender!
- Ei, você é maluco? Hahaha! – eles riram.
Depois eu nem vi muito bem o que aconteceu, acho que nem eles, em um segundo, não, em um centésimo de segundo eles estavam caídos ao chão se retorcendo de dor, mas vivos. Aioria foi matando um por um lentamente, como havia prometido. Atingia-os apenas com um dedo. O gentil e nobre Cavaleiro de Leão também podia ser muito cruel se enfurecido. Tudo durou uns dois minutos.
Voltou-se para mim. E exatamente neste momento lembrei-me que estava sem a mascara! Virei-me de costas para ele, mas já era tarde a lua estava muita clara aquela noite e seu cosmo também iluminava o local. Ele havia visto meu rosto! E agora o que faria? Não poderia mata-lo! Teria que...?
- Marin! – Ele também conhecia o rigoroso código de honra das amazonas! Nenhum homem poderia ver o rosto de uma mulher guerreira. Se isso ocorresse ela teria que mata-lo ou...ama-lo. – Marin, eu não queria ...
Eu não podia deixar que concluísse a frase. Qualquer coisa que dissesse seria terrível para mim. Então o interrompi bruscamente.
- Cavaleiro, não toque neste assunto! Nunca mais fale nisso! Entendeu? Eu tenho certeza que já esqueceu o que viu! Estou muito grata por ter me salvo e muito envergonhada por não ter seguido seus conselhos. Me perdoe!
- Eu imaginei que voltaria – ele riu – percebi que era teimosa.
Aioria aceitou o meu pedido e como um cavalheiro fingiu que nada tinha acontecido. Mas ele jamais esqueceu e isso eu só pude saber bem mais tarde...por hora fizemos um pacto de silêncio sobre o assunto que durou muitos anos.
Não voltei a treinar na floresta nos meses que se seguiram. Tornei-me a mais a reclusa das amazonas durante aquele período. Não poderia ver aquele homem novamente. Nunca mais!
Continuei a treinar incansavelmente. Acabei tornando-me uma das amazonas mais poderosas e em pouco tempo pude conquistar a Armadura de Prata da Águia.
Mas Aioria não saía da minha cabeça.Seu cuidado e sua preocupação para comigo, foi algo que senti pela primeira vez em minha vida. Sabia que não ira esquece-lo, nem daquele momento. A maldição das Amazonas havia recaído sobre mim! Eu já o amava, profundamente e para todo o sempre!
Continua...
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Bem pessoal esse é o meu primeiro fanfic ( quer dizer, é o segundo, mas o primeiro eu não publiquei em canto nenhum, hehe). É com a Marin e o Aioria, que são o meu casal favorito de cdz.
Neste fanfic irei intercalar fatos do anime com outros da minha imaginação para tentar fazer algo bem romântico e dramático tb né? Pq tds sabem qual é o fim do Aioria, infelizmente...snif, snif.
Bem espero que estejam gostando.... logo saírão outros capítulos, acho que serão 3 ou 4.
Por favor escrevam reviews e me mandem e-mails. Estou começando, então preciso de estímulo. : )
Beijos para todos.