Capítulo 1: Wingardium Leviosa...

O sol já havia se escondido no horizonte. Passavam-se das sete da noite e Harry esperava por Ron e Hermione, que iriam dar uma volta por Hogwarts com ele.

O grifinório estava em sua cama, lendo o livro de Defesa Contra as Artes das Trevas, enquanto tediosamente olhava os ponteiros do relógio que se moviam tão lentamente que Harry chegou a pensar que tinham parado.

Os olhos de Harry estavam se fechando, mas ele lutava para mantê-los aberto a todo custo.

Os ponteiros do relógio faziam um ângulo de 0º. Ao longe, o sino da torre de Hogwarts soou.

A essa altura, Harry dormia em sua cama como um anjo, e o livro de Defesa conta as Artes das Trevas havia sumido embaixo da cama do moreno.

Após a última badalada do sino do colégio, Harry acordou assustado, e sentiu uma presença maligna por perto.

Havia um bilhete na mesinha ao lado da cama de Harry. Era de Ron pedindo desculpas pelo atraso e dizendo que não imaginava que o "grupo" de estudos com Hermione demoraria tanto.

Harry ficou aliviado, suas experiências com bilhetes nunca foram muito agradáveis, e ao ver aquele, já havia pensado no pior.

Ele olhou pela janela e viu um enorme vulto se mexendo lá embaixo. Tinha altura de uma pessoa adulta e se movia lentamente, com a ajuda de outra pessoa.

"Voldemort".

Harry correu até o Saguão de Entrada o mais rápido que pôde. Seus joelhos imploravam por uma parada para poder ao menos acordar direito.

Potter nem deu ouvidos ao que seus joelhos diziam e continuou a andar, agora para fora da escola.

Foi chegando perto e pôde ver com clareza quem era. Sua suspeita estava certa. Era a encarnação do mal na sua frente.

Pôde sentir o frio do coração de Voldemort mesmo estando a cinqüenta metros dele. Seu fiel servo, Peter Pettigrew estava a seu lado. Sua aparência fétida não negava a podridão de uma pessoa que havia traído os amigos em troca de uma promessa incerta de vida eterna.

Assim como em sua forma animaga, Peter mexeu o nariz, farejando seu alvo. No caso, o moreno.

Os dois se viraram na direção de Harry. As fendas vermelhas de Voldemort penetraram as duas esmeraldas de Potter.

A cicatriz de Harry latejava violentamente. A dor era insuportável. Os neurônios do bruxo pediam socorro, sua mente não funcionava mais, suas ligações cerebrais estavam paralisadas e a única coisa que se passava na mente de Potter era a cena da morte de seus pais.

Um barulho interrompeu Voldemort e sua tortura na cabeça de Harry. Lupin saiu das sombras e impediu que o Lord das Trevas lançasse um Imperius em Harry.

Voldemort se irritara e fulminou Remus com o olhar. Antes que qualquer movimento do ex-professor pudesse ser feito, pode-se ouvir a frase: Avada Kedavra!

O corpo petrificado de Lupin caiu. O barulho ecoou por vários metros e na face do lobisomem ficou estampada toda a dor que ele sentiu no momento em que o feitiço foi lançado e aquele rosto ficaria eternizado na mente de Potter.

Uma lágrima saiu de olho do moreno, percorreu toda a sua face e morreu em sua boca.

As esmeraldas de Harry que antes estampavam o medo, agora eram como brasa. Harry nunca havia sentido tanto ódio e raiva percorrendo seu sangue.

Harry engatilhou a varinha e a frase "Petrificus Totalus" estava encaminhada em sua língua, quando foi surpreendido por um raio e uma voz dizendo "Expelliarmus".

O traidor mostrava porque estava lá. Enquanto o Lord se aproximava de Potter, e o corpo do bruxo era tomado pro um frio inexplicável outro grito foi ouvido.

Voldemort se virou e o traidor esta lá, caído, sofrendo com a sensação de mil facas incendiárias sendo penetradas em seu corpo. O antes "valente" rato, estava urrando de dor. Gritou até ser completamente devorado pelo fogo.

Enquanto Peter gritava e Voldemort assistia sua morte sem mover uma palha, Harry correu e recuperou sua varinha.

Os dois bruxos mais poderosos do mundo estavam com uma interrogação na face. Quem havia lançado o Crucio?

Quando Voldemort se virou novamente para Harry, este estava com a varinha apontada para ele. No meio da face do Lord das Trevas estava a irmã gêmea de sua varinha.

Quis o destino que a varinha que matou tantas vidas inocentes tivesse uma irmã boa, e por ironia, mataria o dono da "irmã-má".

Voldemort já via sua vida passar na sua frente, mas novamente Potter foi alvo de um "Expelliarmus". Dessa vez de ninguém menos que Lucius Malfoy.

O cabelo platinado de Lucius era inconfundível.

- Potter, Potter... Finalmente vou poder dizer tudo que sempre quis dizer a você, pequeno imprestável – sibilou Malfou maleficamente.

Infelizmente, Luicus não pôde continuar a falar, pois caiu no chão morto como uma pedra.

Harry se virou para Voldemort e pôde ouvi-lo dizer:

- Obrigado pela ajuda, Lucius, mas o Potter é meu.

A frieza de Voldemort chocara Potter. Como ele pôde matar seu companheiro de tantos anos de maldade? (N/A:Tudo bem que era o Lucius, mas nem ele merecia ser traído daquela forma).

O jogo havia virado contra Harry e agora a varinha estava apontada para ele. O fim do bruxo estava próximo.

- Wingardium Leviosa!

A varinha de Voldemort flutuou no ar e foi atirada a alguns metros dali.

Potter se virou e viu...

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Quem será que o Potter viu? ;OO

Fic com três capítulos. Esse é o primeiro (Não, jura? ¬¬)

Betada pela MaHhMarauder. Bgdão (LL)

Reviews são legais, e eu gosto :B